1 Lc 18:7 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
2Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor;
3Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura.
4Já estou contado com os que descem à cova: estou como homem sem forças,
5Posto entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, antes os exclui a tua mão.
6Puseste-me no mais profundo do abismo, em trevas e nas profundezas.
7Sobre mim pesa a tua cólera: tu me abateste com todas as tuas ondas (Selah).
8Alongaste de mim os meus conhecidos, fizeste-me em extremo abominável para eles: estou fechado e não posso sair.
9A minha vista desmaia por causa da aflição. Senhor, tenho clamado a ti todo o dia, tenho estendido para ti as minhas mãos.
10Mostrarás tu maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? (Selah).
11Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?
12Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento?
13Eu, porém, Senhor, clamo a ti, e de madrugada te envio a minha oração.
14Senhor, por que rejeitas a minha alma? por que escondes de mim a tua face?
15Estou aflito, e prestes a morrer desde a minha mocidade: quando sofro os teus terrores, fico perturbado.
16A tua ardente indignação sobre mim vai passando: os teus terrores fazem-me perecer.
17Como águas me rodeiam todo o dia; cercam-me todos juntos.
18Afastaste para longe de mim amigos e companheiros; os meus íntimos amigos, agora, são trevas.
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