Job 6 - Translation of João Ferreira de Almeida, Revised and corrected (Portugal)(ARC)

Job justifica as suas queixas

1ENTÃO Job respondeu, e disse:

2Oh! se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!

3Pv 27:3Porque na verdade mais pesada seria do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido inconsideradas.

4Porque as frechas do Todo-Poderoso estão em mim, e o seu ardente veneno o bebe o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.

5Porventura zurrará o jumento montês junto à relva? Ou berrará o boi junto ao seu pasto?

6Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?

7A minha alma recusa tocar em vossas palavras, pois são como a minha comida fastienta.

8Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!

91 Rs 19:4E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e acabasse comigo!

10Lv 19:2; Is 57:15; Os 11:9; At 20:20

Isto ainda seria a minha consolação, e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele; porque não repulsei as palavras do Santo.

11Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que prolongue a minha vida?

12É, porventura, a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?

13Está em mim a minha ajuda? Não me desamparou todo o auxílio eficaz?

14Pv 17:17Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.

15Jr 15:18Meus irmãos aleivosamente me trataram, como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,

16Que estão encobertos com a geada, e neles se esconde a neve,

17No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem, e em se aquentando, desaparecem do seu lugar.

18Desviam-se as veredas dos seus caminhos: sobem ao vácuo, e perecem.

19Gn 25:15; 1 Rs 10:1; Ez 27:22-23Os caminhantes de Tema os veem: os passageiros de Sheba olham para eles.

20Jr 14:3Foram envergonhados por terem confiado; e, chegando ali, se confundem.

21Jb 13:3Agora sois semelhantes a eles; vistes o terror, e temestes.

22Disse-vos eu: Dai-me ou oferecei-me, da vossa fazenda, presentes?

23Ou livrai-me das mãos do opressor? Ou redimi-me das mãos dos tiranos?

24Ensinai-me, e eu me calarei; e dai-me a entender em que errei.

25Oh! quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa arguição?

26Porventura buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são como vento?

27Mas antes lançais sortes sobre o órfão; e especulais com o vosso amigo.

28Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim; e vede se minto em vossa presença.

29Pv 17:10Voltai, pois, não haja iniquidade, voltai, sim, que a minha causa é justa.

30Há, porventura, iniquidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar dar a entender as minhas misérias?

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