1Como fosse determinado que , Paulo avisava-os,
10dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem vai ser com At 27.21avaria e muita perda, não somente da carga e do navio, mas também das nossas vidas.
11Mas o centurião dava mais crédito ao Ap 18.17piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia.
12Não sendo o porto próprio para invernar, os mais deles foram de parecer que se fizessem dali ao mar, a ver se, de algum modo, podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, o qual olha para o nordeste e para o sudoeste.
13Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, depois de levantarem âncora, iam muito de perto At 27.8 (Gr.)costeando Creta.
14Mas, pouco tempo depois, cp. Mc 4.37desencadeou-se do lado da ilha um tufão de vento que é chamado Euroaquilão;
15e sendo arrebatado o navio e não podendo resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar.
16Passando a sotavento duma ilhota chamada Cauda, mal pudemos recolher o bote;
17e, tendo-o içado, valiam-se de todos os meios, cingindo com cabos o navio; e, temendo que At 27.26,29dessem na Sirte, arrearam todos os aparelhos, e assim íamos sendo levados pelo vento.
18Como fôssemos agitados por uma violenta tempestade, no dia seguinte começaram a cp. At 27.38; Jn 1.5alijar a carga ao mar;
19e, ao terceiro dia, nós mesmos lançamos fora os aparelhos do navio.
20Não aparecendo por muitos dias nem o sol, nem as estrelas, e batidos por uma grande tempestade, tínhamos afinal perdido toda a esperança de sermos salvos.
21Tendo eles estado muito tempo sem comer, levantando-se Paulo no meio deles, disse: At 27.10Senhores, devíeis, na verdade, ter-me atendido e não ter partido de At 27.7,12s.; Tt 1.5; cp. At 2.11; Tt 1.12Creta e sofrido esta avaria e perda.
22Agora, vos exorto que At 27.25,36tenhais coragem; pois nenhuma vida se perderá entre vós, mas somente o navio.
23cp. At 23.11; 18.9; 2Tm 4.17Pois esta noite me apareceu cp. At 5.19o anjo do Deus Rm 1.9a quem pertenço e a quem também sirvo,
24dizendo: Não temas, Paulo; cp. 23.11é necessário que compareças perante César, e Deus te há dado At 27.44; cp. At 27.31,42todos os que navegavam contigo.
25Tende coragem, varões, porque creio em Deus que assim sucederá, como me foi dito.
26Porém é necessário que vamos dar a uma At 28.1ilha.
O naufrágio27Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós impelidos de uma banda para outra no mar Adriático, pela meia-noite suspeitaram os marinheiros que se avizinhavam da terra.
28Lançando a sonda, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante e lançando a sonda outra vez, acharam quinze;
29e, temendo que talvez fôssemos dar em praias pedregosas, lançaram da popa quatro âncoras e estavam ansiosos que amanhecesse.
30Procurando os marinheiros fugir do navio e tendo arreado At 27.16o bote no mar, com o pretexto de irem largar âncoras da proa,
31disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
32Então, os soldados cortaram Jo 2.15 (Gr.)as cordas do bote e deixaram-no ir.
33Enquanto amanhecia, rogava Paulo a todos que tomassem alimento, dizendo: Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, estais em jejum, sem nada comer.
34Eu vos rogo que comais alguma coisa; porque disso depende a vossa segurança; pois Mt 10.30nenhum de vós perderá um só cabelo da cabeça.
35Tendo dito isso e tomando pão, Mt 14.19deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer.
36Todos At 27.22,25cobraram ânimo e se puseram também a comer.
37Estavam no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.
38Saciados com a comida, começaram a aliviar o navio, cp. At 27.18; Jn 1.5lançando o trigo ao mar.
39Quando amanheceu, cp. At 28.1não conheciam a terra, mas avistavam uma enseada com uma praia e consultavam se poderiam encalhar ali o navio.
40Desprendendo as At 27.29âncoras, abandonaram-nas no mar, soltando ao mesmo tempo os cabos dos lemes; e, içando ao vento o traquete, foram-se dirigindo para a praia.
41Porém, indo ter a um lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam o navio; a proa, arrastada sobre a terra, ficou imóvel, mas a popa desfazia-se com a violência das ondas.
42O parecer dos soldados era que cp. At 12.19se matassem os presos, para que nenhum deles se lançasse a nado e fugisse;
43mas o centurião, cp. At 27.3querendo salvar a Paulo, impediu-lhes que fizessem isso e mandou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a se lançar ao mar e alcançar a terra;
44e, aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. Assim, cp. At 27.22,31todos escaparam à terra salvos,
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