1Estava Jesus orando em certo lugar e, quando acabou, disse-lhe um de seus discípulos: Lc 7.13Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos.
2Ele lhes respondeu: Lc 11.2-4; Mt 6.9-13Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;
3o pão nosso cp. At 17.11de cada dia dá-nos diariamente;
4e perdoa-nos os nossos pecados, porque nós também perdoamos a todo aquele cp. Lc 13.4que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.
A parábola do amigo importuno5Disse-lhe mais: Se um de vós tiver um amigo, e for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
6porque um amigo meu acaba de chegar à minha casa de uma viagem, e nada tenho para lhe oferecer;
7e, se do interior, o outro lhe responder: Não me incomodes; a porta já está fechada, e eu e meus filhos estamos deitados; não posso levantar-me para tos dar.
8Digo-vos: Embora não se levante para lhos dar por ser seu amigo, ao menos cp. Lc 18.1-6por causa da sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães precisar.
9Eu vos digo: Lc 11.9-13; Mt 7.7-11Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10Pois todo o que pede recebe; o que busca acha; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
11Qual de vós é o pai que, se o filho pedir peixe, lhe dará, em vez de peixe, uma serpente?
12Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13cp. Lc 18.7s.Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o cp. Mt 7.11Espírito Santo aos que lho pedirem.
A cura de um endemoninhado mudo. A blasfêmia dos fariseus14 Lc 11.14-15; Mt 12.22,24; cp. Mt 9.32-34 Estava Jesus expelindo um demônio, e era este mudo. Tendo saído o demônio, falou o mudo, e maravilhou-se a multidão.
15Mas alguns deles disseram: Mt 9.34É por Mt 10.25Belzebu, príncipe dos demônios, que ele expele os demônios;
16outros, para o experimentarem, Mt 12.38lhe pediam um sinal do céu.
17Lc 11.17-22; Mt 12.25-29; Mc 3.23-27Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será desolado, e cairá uma casa sobre outra.
18Também se Mt 4.10Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu.
19Se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expelem vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
20Mas, se pelo Êx 8.19dedo de Deus eu expulso os demônios, Mt 3.2logo, é chegado a vós o reino de Deus.
21Quando o homem valente, bem armado, guardar a sua casa, os seus bens estão seguros.
22Mas, quando sobrevier outro mais valente do que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.
23Mt 12.30Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
24Lc 11.24-26; Mt 12.43-45Quando o espírito imundo tiver saído do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí;
25e, ao chegar, acha-a varrida e adornada.
26Depois, vai, e leva consigo mais sete espíritos piores do que ele, e ali entram e habitam; o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro.
A exclamação de uma mulher27Enquanto assim falava, uma mulher, do meio da multidão, levantou a voz e disse-lhe: cp. Lc 23.29Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos a que foste criado!
28Mas ele respondeu: Antes, bem-aventurados aqueles Lc 8.21que ouvem a palavra de Deus e a observam!
O sinal de Jonas29Como afluíssem as multidões, começou a dizer: Lc 11.29-32; Mt 12.39-42Esta é uma geração perversa; Lc 11.16; Mt 12.38pede um sinal, e nenhum sinal se lhe dará, senão o de Jonas.
30Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também o Filho do Homem o será para esta geração.
31A rainha do Sul se levantará, no juízo, juntamente com os homens desta geração e os condenará; pois veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão.
32Os ninivitas se levantarão, no juízo, juntamente com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas.
A parábola da candeia33 Lc 8.16; Mt 5.15; Mc 4.21 Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em um lugar escondido nem debaixo do módio, mas sobre o velador, a fim de que os que entram vejam a luz.
34A Lc 11.34-35; Mt 6.22-23candeia do corpo são os teus olhos. Quando estes forem simples, todo o teu corpo é luminoso; mas, quando forem maus, todo o teu corpo fica às escuras.
35Vê, então, se a luz que há em ti não são trevas.
36Pois, se todo o teu corpo for luminoso, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente luminoso, como quando uma candeia te alumiar com a sua luz.
Jesus censura os fariseus37Tendo acabado de falar, um fariseu convidou-o para almoçar com ele; e Jesus, havendo entrado, pôs-se à mesa.
38Vendo isso o fariseu, estranhou não cp. Mt 15.2; Mc 7.3s.se ter ele lavado antes de almoçar.
39Lc 7.13O Senhor, porém, disse-lhe: Agora, Mt 23.25s.vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
40Lc 12.20; 1Co 15.36Insensatos, porventura, quem fez o exterior não fez também o interior?
41Lc 12.33; cp. 16.9Dai, porém, em esmolas o que está no copo e no prato, e eis que todas as coisas cp. Mc 7.19; Tt 1.15vos são limpas.
Ai dos fariseus!42 Mt 23.23 Mas ai de vós, fariseus! Porque Lc 18.12dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; essas coisas, porém, devíeis fazer sem omitirdes aquelas.
43Ai de vós, fariseus! Porque Mt 23.6s.; Mc 12.38s.; Lc 20.46; cp. 14.7gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas ruas.
44Mt 23.27Ai de vós! Porque sois semelhantes aos túmulos que não aparecem, sobre os quais andam os homens sem o saberem.
Ai dos doutores da lei!45Então, lhe disse um dos Lc 11.46,52; Mt 22.35doutores da lei: Mestre, falando tu assim, a nós também nos insultas.
46Respondeu Jesus: Ai de vós também, doutores da lei! Porque Mt 23.4carregais os homens com fardos difíceis de suportar e vós, nem com um dedo vosso, os tocais.
47Mt 23.29ss.Ai de vós! Porque erigis os túmulos dos profetas que vossos pais mataram.
48Assim dais testemunho e consentis nas obras de vossos pais, porque eles os mataram, e vós lhes erigis os túmulos.
49Por isso, também disse cp. 1Co 1.24,30; Cl 2.3a sabedoria de Deus: Lc 11.49-51; cp. Mt 23.34-36Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,
50para que a esta geração se peça contas do sangue de todos os profetas, derramado Mt 25.34desde a fundação do mundo,
51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário; sim, eu vos digo que se pedirá contas a esta geração.
52Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave da ciência; Mt 23.13vós mesmos não entrastes e impedistes aos que entravam.
O plano para tirar a vida a Jesus53Ao sair ele dali, os escribas e fariseus começaram a apertá-lo fortemente e a importuná-lo com perguntas sobre muitos assuntos,
54At 23.21; Lc 20.20; cp. Mc 3.2armando-lhe ciladas, a fim Mc 12.13de o apanhar em algumas das suas respostas.
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