1Como se determinou da África e do Coro, e invernar ali.
13E, soprando o vento sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam, e, fazendo-se de vela, foram de muito perto costeando Creta.
14Mas, não muito depois, deu nela um pé de vento, chamado Euroaquilão.
15E, sendo o navio arrebatado e não podendo navegar contra o vento, dando de mão a tudo, nos deixamos ir à toa.
16E, correndo abaixo de uma pequena ilha chamada Cauda, apenas pudemos ganhar o batel.
17E, levado este para cima, usaram de todos os meios, cingindo o navio; e, temendo darem à costa na Sirte, amainadas as velas, assim foram à toa.
18Andando nós agitados por uma veemente tempestade, no dia seguinte, aliviaram o navio.
19E, ao terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, Jn 1.5lançamos ao mar a armação do navio.
20E, não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos.
21Havendo já muito que se não comia, então, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perdição.
22Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
23Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, At 23.11; Dn 6.16; Rm 1.9; 2Tm 1.3de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo,
24dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.
25Portanto, ó varões, tende bom ânimo! Lc 1.45; Rm 4.20-21; 2Tm 1.12Porque creio em Deus que há de acontecer assim como a mim me foi dito.
26É, contudo, necessário At 28.1irmos dar numa ilha.
27Quando chegou a décima quarta noite, sendo impelidos de uma e outra banda no mar Adriático, lá pela meia-noite, suspeitaram os marinheiros que estavam próximos de alguma terra.
28E, lançando o prumo, acharam vinte braças; passando um pouco mais adiante, tornando a lançar o prumo, acharam quinze braças.
29E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.
30Procurando, porém, os marinheiros fugir do navio e tendo já deitado o batel ao mar, como que querendo lançar as âncoras pela proa,
31disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos.
32Então, os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair.
33E, enquanto o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis sem comer, não havendo provado nada.
34Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; 1Rs 1.52; Mt 10.30; Lc 12.7; 21.18porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
35E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças 1Sm 9.13; Mt 15.36; Mc 8.6; Jo 6.11; 1Tm 4.3-4a Deus na presença de todos e, partindo-o, começou a comer.
36E, tendo já todos bom ânimo, puseram-se também a comer.
37E éramos ao todo no navio duzentas At 2.41; 7.14; Rm 13.1; 1Pe 3.20e setenta e seis almas.
38Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
39E, sendo já dia, não reconheceram a terra; enxergaram, porém, uma enseada que tinha praia e consultaram-se sobre se deveriam encalhar nela o navio.
40Levantando as âncoras, deixaram-no ir ao mar, largando também as amarras do leme; e, alçando a vela maior ao vento, dirigiram-se para a praia.
41Dando, porém, num lugar de dois mares, encalharam ali o navio; 2Co 11.25e, fixa a proa, ficou imóvel, mas a popa abria-se com a força das ondas.
42Então, a ideia dos soldados foi que matassem os presos para que nenhum fugisse, escapando a nado.
43Mas o centurião, querendo salvar a Paulo, lhes estorvou este intento; e mandou que os que pudessem nadar se lançassem primeiro ao mar e se salvassem em terra;
44e os demais, uns em tábuas e outros em coisas do navio. E assim aconteceu At 27.22que todos chegaram à terra, a salvo.
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