1Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
2Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
3As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração; e a pura ciência, dos meus lábios.
4O Espírito mensageiro, um intérprete, um entre milhares para declarar ao homem a sua retidão,
24então, terá misericórdia dele e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate.
25Sua carne se reverdecerá mais do que na sua infância e tornará aos dias da sua juventude.
26Deveras, orará a Deus, que se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
27Olhará para os homens e dirá: Pequei 2Sm 12.13; Pv 28.13; Lc 15.21; 1Jo 1.9e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
28Mas Deus livrou Is 38.17a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.
29Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
30para desviar Jó 33.28; Sl 56.13a sua alma da perdição e o alumiar com a luz dos viventes.
31Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
32Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
33Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.
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