Daniel 4 - Almeida Revista e Corrigida(ARC)

O edito do rei. O seu sonho de uma árvore grande. A sua loucura

1Nabucodonosor, rei, a todos os povos, grama da terra.

16Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal; esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes Dn 2.21; 4.25,32; 5.21que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.

18Isso em sonho eu, rei Nabucodonosor, vi; tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação; Gn 41.8,15; Dn 5.8,15todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

19Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, 2Sm 18.32o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos.

20A árvore Dn 4.11-12que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;

21cujas folhas eram formosas, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia mantimento; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu,

22és Dn 2.38tu, ó rei, que cresceste e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu e chegou Jr 27.6-8até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.

23E, quanto Dn 4.13ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, Dn 5.21e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos,

24esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:

25Dn 4.32; 5.21serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.

26E, quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, Mt 21.25depois que tiveres conhecido que o céu reina.

27Portanto, ó rei, aceita o meu conselho 1Pe 4.8e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, 1Rs 21.29e talvez se prolongue a tua tranquilidade.

28Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.

29Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia,

30falou Dn 5.20o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?

31Ainda estava a Lc 12.20palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.

32E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.

33Na mesma hora, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.

34Mas, ao fim daqueles dias, Dn 4.26eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, Ap 4.10; Mq 4.7; Lc 1.33e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.

35E todos Is 40.15,17os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão Jó 9.12; 34.29; Is 45.9; Rm 9.20e lhe diga: Que fazes?

36No mesmo tempo, me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino Dn 4.26tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, Mt 6.33e a minha glória foi aumentada.

37Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; Ap 15.3; 16.7e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.

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