1As benignidades do Senhor cantarei perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração.
2Pois disse eu: a tua benignidade será edificada para sempre; tu confirmarás a tua fidelidade até nos céus, dizendo:
3Fiz poder.
18Porque o Senhor é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei.
19Então, em visão falaste do teu santo e disseste: Socorri um que é esforçado; exaltei a um eleito do povo.
20Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi;
21com ele, a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá.
22O inimigo não o importunará, nem o filho da perversidade o afligirá.
23E eu derribarei os seus inimigos perante a sua face e ferirei os que o aborrecem.
24E a minha fidelidade e a minha benignidade estarão com ele; e em meu nome será exaltado o seu poder.
25E porei a sua mão no mar e a sua direita, nos rios.
26Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação.
27Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra.
28A minha benignidade lhe guardarei para sempre, e o meu concerto lhe será firme.
29E conservarei para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu.
30Se os seus filhos deixarem a minha lei e não andarem nos meus juízos,
31se profanarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos,
32então, visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade, com açoites.
33Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.
34Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
35Uma vez jurei por minha santidade (não mentirei a Davi).
36A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim;
37será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel. (Selá)
38Mas tu rejeitaste e aborreceste; tu te indignaste contra o teu ungido.
39Abominaste o concerto do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra.
40Derribaste todos os seus muros; arruinaste as suas fortificações.
41Todos os que passam pelo caminho o despojam; tornou-se ele o opróbrio dos seus vizinhos.
42Exaltaste a destra dos seus adversários; fizeste com que todos os seus inimigos se regozijassem.
43Também embotaste o fio da sua espada e não o sustentaste na peleja.
44Fizeste cessar o seu esplendor e deitaste por terra o seu trono.
45Abreviaste os dias da sua mocidade; cobriste-o de vergonha. (Selá)
46Até quando, Senhor? Esconder-te-ás para sempre? Arderá a tua ira como fogo?
47Lembra-te de quão breves são os meus dias; por que criarias debalde todos os filhos dos homens?
48Que homem há, que viva e não veja a morte? Ou que livre a sua alma do poder do mundo invisível? (Selá)
49Senhor, onde estão as tuas antigas benignidades, que juraste a Davi pela tua verdade?
50Lembra-te, Senhor, do opróbrio dos teus servos; e de como trago no meu peito o escárnio de todos os povos poderosos,
51com o qual, Senhor, os teus inimigos têm difamado, com o qual têm difamado as pisadas do teu ungido.
52Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém!
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