1Fiz concerto com os meus olhos; Mt 5.28como, pois, os fixaria numa virgem?
2Porque qual seria a parte Jó 20.29; 27.13de Deus vinda de cima, ou a herança do Todo-Poderoso desde as alturas?
3Porventura, não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniquidade?
4Ou não vê 2Cr 16.9; Jó 34.21; Pv 5.21; 15.3; Jr 32.19ele os meus caminhos e não conta todos os meus passos?
5Se andei com vaidade, e se o meu pé se apressou para o engano
6(pese-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade);
7se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração Nm 15.39; Ec 11.9; Ez 6.9; Mt 5.29segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou alguma coisa,
8então, semeie eu, Lv 26.16; Dt 28.30,38e outro coma, e seja a minha descendência arrancada até à raiz.
9Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu andei rondando à porta do meu próximo,
10então, moa minha mulher para 2Sm 12.11; Jr 8.10outro, e outros se encurvem sobre ela.
11Porque isso seria uma Gn 38.24; Lv 20.10; Dt 22.22; Jó 31.28infâmia e delito, pertencente aos juízes.
12Porque é fogo que consome até à perdição e desarraigaria toda a minha renda.
13Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,
14então, que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?
15Aquele Jó 34.19; Pv 14.31; 22.2; Ml 3.10que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre?
16Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
17ou sozinho comi o meu bocado, e o órfão não comeu dele
18(porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e o guiei desde o ventre da minha mãe);
19se a alguém vi perecer por falta de veste e, ao necessitado, por não ter coberta;
20se os seus lombos me não Dt 24.13abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus cordeiros;
21se eu levantei a mão contra Jó 22.9o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
22então, caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso.
23Porque o castigo de Deus era para mim um Is 13.7; Jl 1.15assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza.
24Se Mc 10.24; 1Tm 6.17no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
25se Pv 11.28me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito;
26se olhei Dt 4.19; 11.16; 17.3; Ez 3.16para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa;
27e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,
28também isto seria Jó 31.11delito pertencente ao juiz; pois assim negaria a Deus, que está em cima.
29Se me alegrei Pv 17.5da desgraça do que me tem ódio, e se eu exultei quando o mal o achou
30(também não deixei Mt 5.44; Rm 12.14pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldição);
31se a gente da minha tenda não disse: Ah! Quem se não terá saciado com a sua carne!
32O estrangeiro Gn 19.2-3não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
33Se, como Adão, encobri as minhas Gn 3.8,12; Pv 28.13transgressões, ocultando o meu delito no meu seio,
34trema eu perante uma Êx 23.2grande multidão, e o desprezo das famílias me apavore, e eu me cale, e não saia da porta.
35Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento é que o Todo-Poderoso Jó 13.22me responda e que o meu adversário escreva um livro.
36Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria como coroa.
37O número dos meus passos lhe mostraria; como 1Rs 21.19; Tg 5.4príncipe me chegaria a ele.
38Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
39se comi a sua novidade sem dinheiro e sufoquei a alma dos seus donos,
40por trigo me produza cardos, Gn 3.18e por cevada, joio. Acabaram-se as palavras de Jó.
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