Plenitude dos tempos significa basicamente o momento apropriado de acordo com o decreto de Deus para que Sua vontade seja cumprida. Isso quer dizer que a plenitude dos tempos é quando as estações precedentes estabelecidas por Deus se completam, ou seja, é o “tempo certo”. Então a plenitude dos tempos marca o cumprimento de um período.
Há dois textos bíblicos no Novo Testamento que trazem a expressão “plenitude dos tempos”. O primeiro está na Epístola aos Gálatas: “Assim também nós, quando éramos menores, estávamos escravizados aos princípios elementares do mundo. Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei; para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4:3-5).
Já o segundo está na Carta aos Efésios: “Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento. E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo; isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:7-10).
No original, a expressão “plenitude dos tempos” não é idêntica nas duas passagens, mas é semelhante. Nas duas passagens a palavra “plenitude” traduz o grego pleroma que significa “aquilo que é preenchido”. No sentido de tempo, essa palavra denota “consumação”, “cumprimento”, “realização”.
Então a diferença entre as duas passagens está no termo traduzido pela palavra “tempo”. No texto de Gálatas a palavra “tempo” traduz o grego chronos que é usado geralmente para indicar o sentido quantitativo e sequencial do tempo, isto é, o tempo “cronológico”. Já no texto de Efésios a palavra “tempo” traduz o termo grego kairos que geralmente é aplicado para indicar o sentido qualitativo do tempo enfatizando “o momento”.
Mas apesar dessa diferença nas palavras gregas, os significados de ambas as expressões, à luz de seus contextos, são semelhantes.
Tanto na Carta aos Gálatas quanto na Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo fala da plenitude dos tempos em conexão com o plano de redenção. No texto de Gálatas a “plenitude do tempo” significa o momento exato predeterminado pelo Pai em seu plano eterno no qual Cristo entrou no cenário da história humana.
O Verbo encarnou quando todos os eventos preparatórios foram cumpridos, significando que o longo período de tempo – chronos – havia chegado ao seu final. Isso quer dizer que embora o plano de Deus tenha sido estabelecido na eternidade, esse plano se concretiza no tempo quando tudo o que foi estabelecido se completa.
Daí é possível entender também a correlação dos textos de Gálatas e Efésios; pois aos crentes efésios Paulo fala da plenitude dos tempos como sendo o momento no tempo em que se concretiza o plano eterno do Pai, segundo o seu beneplácito, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as do céu como as da terra.
Embora evidentemente no texto de Efésios haja uma ênfase escatológica quando a história da redenção alcançar seu cumprimento pleno, a expressão “plenitude dos tempos” não se limita simplesmente a esse aspecto futuro.
Como bem explica W. Hendriksen, a expressão “plenitude dos tempos” tem a ver com toda a Era do Novo Testamento; particularmente com o período que teve início com a ressurreição e coroação de Cristo.
Em harmonia com o texto de Gálatas, o Senhor Jesus Cristo veio na plenitude dos tempos trazendo redenção ao povo eleito de Deus, e hoje, exaltado, Ele governa o universo. Isso quer dizer que já na presente Era, tudo o que há nos céus e na terra, seja material ou espiritual, está sob o domínio de Cristo.
Mas isso, no entanto, é um mistério. Em outras palavras, num certo sentido o governo de Cristo ainda possui um caráter oculto; de modo que só sabemos a seu respeito porque nos foi revelado na Escritura; bem como só podemos contemplar o Cristo coroado no trono do universo pela fé (Hebreus 2:8,9). Mas a história da redenção caminha para o seu desfecho final, quando Cristo regressará gloriosamente e pronunciará o seu juízo (1 Coríntios 15:24,25).
Então quando a medida de tempo estiver completa em seu aspecto final, ou seja, na plenitude dos tempos em seu sentido mais específico, o governo de Cristo sobre todas as coisas será manifestado de forma visível, cumprindo assim de forma plena e final todo o plano eterno divino.
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Emmanuel
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