A declaração bíblica “vaidade de vaidade, tudo é vaidade” significa o caráter transitório, e em certo aspecto, inútil e vão, das realizações humanas nesta terra. Foi o rei Salomão quem escreveu que tudo é vaidade em sua contemplação da vida humana (Eclesiastes 1:2; 12:8).
Salomão diz que, após se atentar para todas as obras dos homens debaixo do sol, ele percebeu que tudo era vaidade e os esforços dos homens eram tão vãos quanto correr atrás do vento (Eclesiastes 1:14). Inclusive, Salomão introduz o seu livro dizendo: “Vaidade de vaidade, diz o Pregador; vaidade de vaidade, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).
Na sequência do livro de Eclesiastes, o escritor bíblico desenvolve esse tema e fala da vaidade nos vários aspectos da vida humana. Ele fala sobre a vaidade das possessões terrenas (Eclesiastes 2:1-11), da sabedoria humana (Eclesiastes 2:12-17) do esforço e das realizações humanas (Eclesiastes 2:18-26), da própria vida humana (Eclesiastes 3:18-22), da inveja, do egoísmo e do poder humano (Eclesiastes 4:4,7,8,16), da cobiça e das riquezas humanas (Eclesiastes 5:8-20), e das acumulações humanas (Eclesiastes 6:1-12). No final, o sábio escritor mais uma vez destaca: “Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade” (Eclesiastes 12:8).
Mas quando o rei Salomão diz que tudo é vaidade, o que ele realmente quer dizer com isso? Por exemplo: ele diz que toda sabedoria e todo trabalho dos homens debaixo do sol são vaidades. Então isso significa que as pessoas devem abandonar suas responsabilidades e viver uma vida sem compromisso? Ou então que as pessoas devem adotar uma reclusão total da vida em sociedade e das coisas materiais e viver uma vida ascética?
De fato a palavra vaidade é muito freqüente no texto de Eclesiastes. Ela aparece mais de trinta vezes. Na maioria das vezes fica claro que no contexto do livro, vaidade quer dizer basicamente inutilidade. Por vezes o escritor bíblico conecta a ideia de vaidade com a tolice de “correr atrás do vento” (Eclesiastes 1:14,17; etc.).
Mas os intérpretes bíblicos destacam que o autor de Eclesiastes emprega essa palavra não apenas num único sentido. John MacArthur diz que Salomão usa essa palavra para denotar que a atividade humana sobre a face da terra é: 1) efêmera, isto é, tão transitória quanto à neblina; 2) fútil, no contexto da condição amaldiçoada do universo por causa do pecado; e 3) incompreensível, no que diz respeito às questões inexplicáveis da vida.
Assim, frequentemente Salomão fala da vaidade ao enfatizar a incompreensão humana diante dos propósitos soberanos de Deus. Ele observa a sabedoria e as obras dos homens e percebe como tudo isso é frágil, vazio e transitório diante do Deus que governa todas as coisas debaixo do sol de acordo com o seu plano eterno.
Outros autores bíblicos também falaram dessa fragilidade humana com todos os seus desejos, planos, esforços e realizações. Jó, por exemplo, argumenta com o Senhor dizendo: “Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são como um sopro” (Jó 7:16).
O salmista Davi também declara: “Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo o homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade” (Salmo 39:5). Entenda melhor o significado de vaidade na Bíblia.
Ao concluir que tudo é vaidade, definitivamente Salomão não ensina o desprezo pela vida, e muito menos incentiva a ociosidade. Na verdade seu objetivo é destacar que o homem só pode encontrar plena satisfação em Deus. Os prazeres, os méritos e os trabalhos terrenos, não podem dar verdadeiro significado à vida do homem, pois tudo isso é passageiro, tudo é vaidade.
Mas aquele que teme ao Senhor reconhece que tudo o que ele desfruta nesta terra é dom de Deus (Eclesiastes 3:13; 5:19). Então Salomão ordena que o crente trabalhe arduamente e desfrute da vida, apesar de sua futilidade (Eclesiastes 9:7-10). Além do mais, mesmo que a vida terrena seja passageira, suas obras têm implicações eternas.
É verdade que Salomão ensina claramente a doutrina da providência divina. Mas ele jamais diz que a soberania de Deus isenta o homem de sua responsabilidade. Muito pelo contrário! Ele diz que “Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:14).
Por isso o mesmo Salomão que diz que tudo é vaidade, também diz que de tudo o que se tem ouvido, o principal é: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13). A leal submissão a Deus é a única esperança para uma vida com significado, e a única resposta adequada diante da realidade do governo do Senhor.
É verdade que os crentes também vivem frustrações neste mundo. Eles também estão sujeitos à futilidade da vida em seu caráter passageiro. Mas se por um lado os crentes entendem que todo o seu esforço e trabalho terreno, em certo aspecto, são vãos, por outro lado eles são confortados com a promessa de que, colocando o Reino de Deus como prioridade em suas vidas passageiras, o seu trabalho jamais será vão no Senhor (1 Coríntios 15:58). Por isso sem temor a Deus, tudo é vaidade.
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......
Who We AreWhat We EelieveWhat We Do
2025 by iamachristian.org,Inc All rights reserved.