por Gregory A. Wills
http://www.baptist2baptist.net/b2barticle.asp?ID=46
Da revistaSouthern Seminary ,
Novembro de 2000 (Volume 68, Número 4), páginas 13-15
[traduzido por Hélio de Menezes Silva, abr.2018]
Batistas têm adotado credos [ou Confissões/Artigos de Fé],ao longo de sua história. Eles provavelmente adotaram credos maisdo que qualquer outra denominação. Igrejasbatistas às dezenas de milhares adotaram uma confissão de fé quandoconstituíram uma igreja. Alguns milhares de associações batistas adotaramsimilarmente suas próprias confissões.
Quando os críticos dos credos levantaram suas objeções,os líderes batistas em épocas anteriores responderam que os batistas geralmenteadotavam credos em suas igrejas e associações porque eram necessários paralevar a cabo a missão da igreja. John Taylor, ogrande Batista Separado pregador da fronteira de Kentucky, disse que "em todas asigrejas em sua constituição [organização inicial]" os membros deveriamconcordar em algum credo. Ele estimou que nove em cada dezigrejas batistas na Virgínia e Kentucky haviam adotado "o que pode serchamado apropriadamente de credo". Thomas Meredith,editor de longa data do Biblical Recorder (Registrador Bíblico) daCarolina do Norte, acreditava que "os artigos de fé formam um elementoindispensável da constituição [organização inicial]" de umaigreja. Ele não conhecianenhuma igreja ou associação que "não tivesse seu resumo de fé, como parteessencial de sua constituição". Joseph S. Baker, que foi pregadormissionário na Virgínia e editou vários artigos batistas em sua longa carreira,observou que a maioria dos batistas do Sul rejeitou os argumentos de oposição acredos e [afirmou que] "toda associação com a qual estamosfamiliarizados" tinha uma confissão de fé. .
Os seminários da Convenção Batista do Sul (SouthernBaptist Convention) adotaram cada um uma confissão após seu estabelecimento.Os comitês de missão, convenções estaduais e aConvenção Batista do Sul, porém, não adotaram confissões até o século XX,quando a disseminação do modernismo entre os missionários, professores epregadores Batistas do Sul levou essas instituições a tomar medidas adicionaispara evitar que os modernistas fossem indicados [para missionários, professorese pregadores]. Uma das primeiras convenções a adotar uma confissão foi aConvenção Batista Geral do Texas, que, em 1913, adotou um relatório contendouma extensa confissão de fé. A Convenção Batistado Sul seguiu o exemplo em 1914, quando adotou o relatório da Comissão deEficiência, que consistia em grande parte de uma confissão de fé composta porE.Y. Mullins. Ambas as convenções adotaram essas confissões para justificar suaalegação de que a unidade denominacional derivava de concordância sobre adoutrina.
Líderes progressistas [isto é, líderes advogando eimplementando ideias novas e liberais, visando reforma religiosa, política esocial] como R.H. Pitt, editor do Religious Herald [Arauto Religioso]da Virgínia, se opuseram tenazmente à criação de credos dessas duas convenções[acima citadas]. Alguns líderes batistas no passado também protestaram contra aprática batista de adotar confissões de fé. JohnLeland, o famoso evangelista da Virgínia da era da Revolução, falava duramentecontra confissões. William B. Johnson, primeiro presidente da Convenção Batistado Sul, opôs-se a muitas das práticas tradicionais das igrejas batistas,incluindo o uso de confissões de fé. Ocompromisso americano do século XX com um individualismo robusto deu a Pitt, ea outros opositores de credos, algumas novas vantagens, mas, assim como nasgerações passadas, a maioria dos batistas do sul rejeitou os argumentos contrárioa [a existência de] credos. A Convenção Batistado Sul (Southern Baptist Convention), em 1925, adotou uma nova versão (chamadade a Fé e a Mensagem Batista) da Confissão de New Hampshire [de 1833], ea revisou-a em 1963, 1998 e 2000.
A Convenção foi justificada [tinha razão], porque os credossão legítimos. Oscredos não desalojam a autoridade da Bíblia, são apenas resumos do que aBíblia ensina. Sermões não precisam serinspirados ou inerrantes para serem úteis, e nem credos [o precisam]. Nossosgovernos estaduais publicam "códigos" [sumariando dezenas de volumes]em um só volume ou [publicam] resumos das leis do estado, organizados portópicos. Em muitos estados, o "código" não é lei e não tem autoridadelegal, mas é fundamental para o funcionamento eficiente da lei. [Usualmente,parágrafos de ½ página de códigos resumem 5 a 10 páginas de leis, com estilomais ou menos assim "em resumo, deve funcionar assim e assim, sob pena tale tal, veja as leis e decretos X (modificada por Y) e V (modificada porW)."]
Todo mundo tem um credo - escrito ou não escrito.Um credo é o que se acredita que a Bíblia ensina.A única questão é se é um bom credo ou um mau [credo].É bom, na medida em que concorda com as Escrituras.Um credo tem autoridade apenas na medida em que éverdade, o que é meramente dizer que a Escritura é nossa autoridade. Bons credos efetivamente resumem a verdade das Escrituras.Se é bom conhecer a verdade das Escrituras e falar nopúlpito e na sala de aula da escola dominical, então não há mal algum emescrevê-la. Credos que prejudicam são aquelesque incluem erro.
Aqueles que se recusam a explicitar suas crenças deforma escrita não podem ser [tidos e] confiados como [se fossem] saudáveisprofessores. A política de nossas igrejas econvenções garante que os batistas elejam em conjunto seus professores [de seusseminários]. Eles têm o direito de saber no queseus professores acreditam, pois eles ensinam de acordo com suas crenças.Batistas têm o dever de nomear [como professores,missionários, etc.] somente aqueles que ensinam de acordo com a verdade dasEscrituras.
Requerer assentimento à sã doutrina (tal como expressaem um credo) como condição para um [homem] servir como pastor, missionário ouprofessor de seminário não impõe dificuldades [crueldades] sobre nenhumcandidato. Os administradores de todas asagências humanas têm o dever de examinar as qualificações de um candidato[antes de o contratar um] para serviço. Umaqualificação essencial daqueles que ensinam a Palavra e pregam o evangelho é asolidez da fé. "9) Apegando-[se] (conforme a (sã)doutrinação) à fiel Palavra , a fim de que poderoso seja ele, tanto paraexortar dentro de a sã doutrina, como para, àqueles [que estão] contradizendo,convencer (do erro)- reprovar." (Tito 1:9).
Exigir a ortodoxia como uma condição de serviçodenominacional não limita a liberdade de ninguém. A doutrina da liberdade religiosa deriva diretamente danatureza espiritual e pessoal da fé salvadora. Essaé uma liberdade que temos no estado - o estado não tem o direito de impor,estabelecer ou restringir a religião. Comosociedade, Deus nos ordena a manter a liberdade de cada um de adorar de acordocom a consciência, não porque toda a adoração seja pura e boa aos olhos deDeus, mas porque o culto que agrada a Deus provém apenas da convicção pessoal.[Adoração] deve ser com um coração sincero.
Todas as pessoas são livres em nossa sociedade paracrer e praticar a religião como bem entenderem. Masas igrejas e suas agências são igualmente livres para exigir concordância nadoutrina e na prática, como condição de serviço. Exigir que as igrejas contratem pessoas que discordam de suascrenças fundamentais é o mesmo que pedir a elas que dissolvam suas constituiçõese sejam absorvidas pela sociedade civil. Asigrejas são constituídas sobre fé e prática bíblica. Se elas [as igrejas] não estiverem livres para fazer da plenaconcordância com sua fé e prática uma condição para admitir [pregadores,missionários e professores] para as servir, elas [as igrejas] cometemsuicídio eclesiástico. Batistas que creem na Bíblia têm repetidamenteargumentado contra os agitadores libertários e opositores a credos.
Aqueles que apelam para [o princípio de] liberdadereligiosa e de liberdade da alma para [, com isso,] proibir a concordância comcredos como [sendo uma] condições para prestar serviço [a uma igreja,seminário, missão ou convenção], de fato reduzem as igrejas e suas convenções àservidão, a uma tirania do indivíduo. Elesargumentam que as instituições batistas devem acolher como membro e oficiais eaté mesmo professores, pessoas cujas opiniões são hostis ao âmago delas [asinstituições]. [respondemos que] Igrejas econvenções, no entanto, não são menos livres do que os indivíduos. Se eles decidirem que não terão comunhão com certas crenças,estarão livres para fazê-lo [mas fora do nosso meio, pois não estamos obrigadosa acolher homens-bomba bem no nosso meio]. Seelas [as igrejas] exigem concordância com a sã doutrina como condição deserviço, elas são livres para fazê-lo.
Aqueles que são excluídos do [nosso] serviço por causade sua recusa em assinar um resumo da verdade da Escritura também mantêm sualiberdade. As igrejas e convenções não procuramimpor suas crenças a elas. Eles não procuramcoagi-los ou prejudicá-los quanto suas pessoas, propriedades ou livremovimentação. Na sociedade humana, as pessoasdevem ser livres para acreditar naquilo [que julgamos ser] erro; [e] as igrejas devem ser livres para se recusarem a eleger taispessoas para ensinar e pregar o evangelho.
Os credos não são apenas legítimos, mas são necessáriosà unidade, eficiência, cooperação e ortodoxia da denominação. Credos expressame promovem a unidade de fé e prática. Nãobuscamos uniformidade em todas as coisas, apenas concordância nas questões dedoutrina e política que nossas igrejas acreditam ser essenciais para [apureza de] o evangelho e para a integridade [sanidade doutrinária] dasigrejas de Jesus Cristo.
Os credos promovem a eficiência e o progresso dadenominação, promovendo a unidade. A unidadede fé e prática é a única base sólida para a cooperação. Cristo deu às igrejas uma missão de proclamar as boas novas -notícias que incluem doutrinas tais como a natureza de Deus, a condição dahumanidade, o meio de Deus para resgatar os pecadores através da pessoa e obrade seu Filho, e assim por diante. Sequisermos cooperar em nossa missão comum, devemos concordar nos aspectosessenciais de nossa missão e mensagem. Estána natureza das coisas. "3) [Porventura] andarão doisjuntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3: 3).
Cristo também ordenou às igrejas que se opusessem afalsas doutrinas. As epístolas do NovoTestamento lembram esse dever em muitos lugares. Em Apocalipse, Cristo coloca diretamente sobre ascongregações a responsabilidade de manter a doutrina pura. Ele repreendeu as igrejas em Pérgamo e Tiatira por toleraremfalsos mestres. Ele elogiou a igreja em Éfesopor cortarem comunhão [e porem para fora] os falsos mestres: "2) Tenho conhecido [as] tuas obras, e [o] teu fatigante-laborar, e [a] tua paciência, e que não podes tolerar [os] maus; e puseste àprova aqueles [que estão] dizendo ser apóstolos e [o] não são, e tu osencontraste [serem] mentirosos;" (Ap 2: 2).
As igrejas não podem se opor a falsas doutrinas a menosque tenham um claro entendimento da verdade das Escrituras. Colocar em formaescrita [detalhado sumário] das crenças da igreja ajuda a clareza e acompreensão. Os credos promovem as unidade efortaleza de convicção, à medida que os crentes testam tais [credos] diante dotribunal das escrituras.
A adoção de credos escriturísticos não garantirá nossafidelidade a Cristo. Precisamos nos convencerpessoalmente da verdade das Escrituras por meio do estudo cuidadoso da Bíblia eter um coração para amar e obedecer a Cristo. Oscredos não são um substituto para a convicção - mas [credos] são notavelmenteúteis quando tiverem resultado de convicção. Opositores a [todas as formas] decredos alegam, corretamente, que eles também têm convicções firmes sobre adoutrina. Mas dizer que é certo acreditar emuma doutrina, mas errado escrevê-la, não é nem mesmo um absurdo respeitável [épior que isso].
Gregory A. Wills é professor associado de "história da igreja", ébibliotecário responsável pelos arquivos e coleções especiais, e é diretor doCentro para o Estudo da Convenção Batista do Sul no Seminário Teológico Batistado Sul (Southern Baptist Theological Seminary).
Este artigo foireimpresso com permissão da SouthernSeminary Magazine, novembro de 2000 (Volume 68, Número 4)
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[Notas do Tradutor:
- O fato de termos traduzido este artigo não necessariamente significa que, em outrasáreas, concordamos com o autor e com a SBC.
- A igreja de que sou membro, a IBBF-Soledade, PB, é independente, não vemos noNT nada semelhante às atuais, dominadoras convenções e associações.
- Não gostamos de algumas partes da Confissão de Fé de New Hampshire. Igrejasbatistas independentes, como a nossa, cada uma escreve sua própria declaraçãode fé.
Hélio.]
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
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