I.
O Livro de Daniel tem como autor o próprio Daniel, embora existam correntes que defendam a negação desse facto.
Alegam que o Livro de Daniel foi escrito em data posterior, por um outro autor.
Foi escrito por volta do século VI antes de Cristo. O Livro de Daniel é considerado o Livro do Apocalipse do Velho Testamento.
Foi escrito por Daniel durante o exílio, durante o período em que o povo judeu esteve cativo em Babilônia e abrange um período que vai de 606 .aC até por volta de 530. Foi escrito em Babilônia.
O Livro de Daniel foi escrito em parte na língua dos judeus, o Hebraico, e em parte na língua dos Caldeus, o Aramaico.
O trecho em Aramaico é do capítulo dois verso quatro até o capítulo sete verso vinte e oito.
Daniel foi um instrumento usado por Deus a fim de estabelecer de forma profética toda a história de Israel.
Como consequência, a história do mundo gentílico, especialmente as nações gentílicas que possuíam relações com Israel.
Daniel também foi usado para mostrar a extensão do poder e da onisciência de Deus em relação ao mundo gentio e que Deus é o excelso governador do universo.
E que os governantes assim como os governados estão submissos ao seu ilimitado domínio.
Daniel.4:25.serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Podemos estabelecer como objetivos contidos no Livro de Daniel:
Revelar o futuro de seu povo.
Revelar o futuro deste mundo e de toda a humanidade.
Daniel.2:22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
Revelar a soberania de Deus sobre todos os reinos e governos terrestres. Daniel.4:25.serás expulso do meio dos homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Revelar que Deus estabelecerá, no final desse período, um reinado eterno, sem auxílio e sem interferência de mãos humanas.
Lançar, desde então, as bases do Apocalipse, o qual seria mais detalhado após a ressurreição de Jesus.
Estabelecer de forma definitiva a extensão do período de governo humano, fixando na história porvir.
Quatro grandes impérios universais e como consequência, estabelecer quando e como será o final desse período.
Mostrar que Deus castiga o seu povo, mas não o desampara à mercê de si próprio.
Mostrar que Deus é zeloso no cumprimento de suas leis e profecias.
II.
Ao estudar o livro de Daniel pode-se estabelecer de maneira exata e inequívoca.
A época em que nasceria Jesus.
A época de sua morte.
O final dessa dispensação.
O estabelecimento do reino Milenar e quando isso ocorrerá.
Na sequência histórica dos acontecimentos narrados aqui, temos os relato de Esdras e Neemias, lembrando que os acontecimentos relacionados com Ester, se localizam,cronologicamente no tempo, entre os capítulos seis e sete de Esdras.
O Livro de Daniel é um livro do V. T. mais ou menos 600 .aC, e está ligado ao final dos tempos, sendo que já se passaram 2.600 anos e ainda não se cumpriu todo o seu roteiro profético.
Foi citado por Jesus em seu ministério e se constitui na base do Livro do Apocalipse, escrito por João na ilha de Patmos.
É também como o Apocalipse, um livro escrito à base de símbolos.
Os acontecimentos históricos registrados na história universal ilustram e demonstram os acontecimentos proféticos apresentados e esmiuçados aqui nesse livro, no tocante às profecias já realizadas.
Certamente deduzimos que as profecias ainda não cumpridas, ligadas ao final dos tempos.
70ª semana de Daniel, cumprir-se-ão com a mesma fidelidade e precisão com que aconteceram as já cumpridas.
O Livro do Apocalipse é quase na totalidade a 70ª semana de Daniel, apresentada com detalhes que Daniel não apresentou.
No final desse período, quando estiver cumprida toda a profecia de Daniel, não existirá mais governo humano.
Encerrar-se-á o governo dos gentios e será estabelecido o reinado eterno, cujo rei será Jesus.
O Livro de Daniel tem citações no Novo Testamento referidas por Jesus.
Mateus.24:15 .Quando, pois virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo, quem lê entenda.
Com essa citação de Jesus concluímos.
Jesus reconhece Daniel como profeta.
Jesus conclama a fim de que acreditemos em suas profecias.
O livro pode ser dividido em duas partes distintas, a saber.
Histórica.
Abrange principalmente o povo judeu. Podemos observá-la dos capítulos iniciais até o sexto, com exceção do capítulo dois.
Profética.
Estabelece o roteiro do futuro de Israel e paralelamente mostra também o futuro de toda a humanidade.
O conteúdo profético desse livro sobre os impérios mundiais permanece atual e ainda se estenderá até o final dos tempos.
Os dedos da estátua de Nabucodonosor, como veremos mais adiante.
Bem sabemos que Nabucodonosor invadiu Israel e dominou o reinado de Judá, levando esse povo para o cativeiro de Babilônia, entre eles Daniel, autor do livro que nos propomos a estudar.
III.
Esses reis fizeram o que foi mal aos olhos do Senhor introduzindo pesada idolatria.
II.Reis 24:1-4 .Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia e Jeoiaquim ficou sendo seu servo por três anos; mas depois se rebelou contra ele.2 Então o Senhor enviou contra Jeoiaquim tropas dos caldeus, tropas dos sirios, tropas dos moabitas e tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruírem, conforme a palavra que o Senhor falara por intermédio de seus servos os profetas.3 Foi na verdade por ordem do Senhor que isto veio sobre Judá para removê-lo de diante da sua face, por causa de todos os pecados cometidos por Manassés.4 bem como por causa do sangue inocente que ele derramou; pois encheu Jerusalém de sangue inocente; e por isso o Senhor não quis perdoar.
O rei Josias declara que seus pais se desviaram dos caminhos do Senhor.
II.Cronicas.34:1-4 Tinha Josias oito anos quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém.2 Fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Davi, seu pai sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda.3 Pois no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar Judá e Jerusalém, dos altos, dos aserins e das imagens esculpidas e de fundição.4 Foram derribados na presença dele os altares dos baalins; e ele derribou os altares de incenso que estavam acima deles; os aserins e as imagens esculpidas e de fundição ele os quebrou e reduziu a pó, que espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.
Cronicas.34:21. Ide, consultai ao Senhor por mim e pelos que restam em Israel e em Judá, sobre as palavras deste livro que se achou; pois grande é o furor do Senhor que se tem derramado sobre nos por não terem os nossos pais guardado a palavra do Senhor, para fazerem conforme tudo quanto está escrito neste livro.
Regredindo ainda um pouco mais, em II.Cronicas.34, temos o rei Josias iniciando o seu reinado, com oito anos, reinado que durou trinta e um anos.
Antes do rei Josias a nação de Israel estava totalmente desviada dos caminhos do Senhor.
Principalmente sob o reinado de Manassés e Amom,filhos de Ezequias, porque fizeram o que era mal aos olhos do Senhor.
Introduziram uma fase de idolatria e profanação, levando o povo a se distanciarem mais e mais de Deus.
II Reis.21:9.Eles, porém não ouviram;e Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
Devido à obstinação desse povo, Deus determinou que também Judá seria tirado de sua presença.
II.Reis.21:13-15. Estenderei sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe; e limparei Jerusalém como quem limpa a escudela, limpando-a e virando-a sobre a sua face.14 Desampararei os restantes da minha herança, e os entregarei na mão de seus inimigos. tornar-se-ão presa e despojo para todos os seus inimigos.15 porquanto fizeram o que era mau aos meus olhos, e me provocaram à ira, desde o dia em que seus pais saíram do Egito até hoje.
IV.
Nesta altura o reino do norte já era cativo dos Assírios.
Quando da morte de Amom, Josias, seu filho, tinha apenas oito anos, mas não obstante tão tenra idade começou a reinar, e o fez de 639 a 609.Ac.
I.Cronicas.34:1 Tinha Josias oito anos quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém.
II.Reis.22:1 Josias tinha oito anos quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Jedida, filha de Adaías, de Bozcate.
Josias conduziu um governo de reconciliação levando o povo de volta à presença do Senhor.
Josias fez o que era reto aos olhos do Senhor, purificou a Judá e livrou-a da idolatria de seus pais ,especialmente Manassés e Amom .
Temos a descrição do seu trabalho.
II.Cronicas.34:1-7 Tinha Josias oito anos quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém.2 Fez o que era reto aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda.3 Pois no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e no duodécimo ano começou a purificar Judá e Jerusalém, dos altos, dos aserins e das imagens esculpidas e de fundição.4 Foram derribados na presença dele os altares dos baalins; e ele derribou os altares de incenso que estavam acima deles; os aserins e as imagens esculpidas e de fundição ele os quebrou e reduziu a pó, que espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado.5 E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares; e purificou Judá e Jerusalém.6 E nas cidades de Manassés, de Efraim, de Simeão e ainda até Naftali, em seus lugares assolados ao redor.7 derribou os altares, reduziu a pó os aserins e as imagens esculpidas, e cortou todos os altares de incenso por toda a terra de Israel. Então, voltou para Jerusalém.
Assim, dessa forma, Josias aplacou a ira de Deus, que já havia determinado a extradição de Judá, mas Josias achou graça diante de Deus.
Assim Josias desenvolveu um reinado de paz.
II.Cronicas.34:27-28. porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.28 Eis que te ajuntarei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E voltaram com esta resposta ao rei.
No panorama das demais nações, nessa mesma ocasião, temos o Egito conquistando extensas áreas de modo a se constituir num grande império mundial incipiente.
A Assíria já passava por seu apogeu e já se achava em decadência.
O Egito havia conquistado há pouco a capital dos assírios e havia constituído Carquemis como base avançada do Egito.
Em Babilônia, nessa época, era rei Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, que era chefe dos exércitos da Babilônia; jovem valente e audacioso guerreiro.
Nabucodonosor havia conquistado a Carquemis, às margens do Eufrates, e o rei do Egito, cujo nome era Faraó-Neco, subia do Egito para livrar Carquemis da mão dos inimigos.
V.
Mas para ir do Egito a Carquemis, é necessário passar pela Palestina.
Ao passar por Megido, que é um local estratégico na terra dos judeus, eis que o rei Josias, apesar de seu brilhante comportamento diante do governo em Judá, sai-lhe ao encontro; no fundo mesmo, para provocá-lo!.
Faraó-Neco se achava ali de passagem e seu destino era Carquemis.
Não tinha nenhum interesse contra Judá ou seu rei.
II.Cronicas.35:20-24. Depois de tudo isso, havendo Josias já preparado o templo, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear contra Carquêmis, junto ao Eufrates; e Josias lhe saiu ao encontro.21 Neco, porém, mandou-lhe mensageiros, dizendo: Que tenho eu que fazer contigo, rei de Judá? Não é contra ti que venho hoje, mas contra a casa à qual faço guerra; e Deus mandou que me apressasse. Deixa de te opores a Deus, que está comigo, para que ele não te destrua.22 Todavia Josias não quis virar dele o seu rosto, mas disfarçou-se para pelejar contra ele e, não querendo ouvir as palavras de Neco, que saíram da boca de Deus, veio pelejar no vale de Megido.23 E os flecheiros atiraram ao rei Josias. Então o rei disse a seus servos: Tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido.24 Seus servos o removeram do carro e pondo-o no seu segundo carro, o trouxeram a Jerusalém. Ele morreu, e foi sepultado nos sepulcros de seus pais. E todo o Judá e Jerusalém prantearam a Josias.
Dessa forma, Josias, fora da direção de Deus, acabou morrendo ali em Megido, e toda a Jerusalém chorou e lamentou a sua morte.
Josias morreu em 609aC. e Judá teve o seu trono vago e subiu para reinar Jeoacaz, filho de Josias, quando tinha vinte e três anos e começou a reinar em Jerusalém.
Mas o reinado de Jeoacaz, durou apenas três meses.
Veio Faraó Neco e depôs a Jeoacaz, tomou o trono e colocou como rei a Eliaquim, cujo nome foi mudado para a Jeoaquim, subjugando agora o povo de Judá ao Egito.
Faraó Neco obrigou Judá a pagar tributos ao Egito, e os judeus passaram então a pertencer ao império Egípcio.
Quanto a Jeoacaz, foi levado para o Egito onde morreu.
II.Reis.23:31-37. Jeoacaz tinha vinte e três anos quando começou a reinar, e reinou três meses em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna.32 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seus pais haviam feito.33 Ora, Faraó Neco mandou prendê-lo em Ribla, na terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs o tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro.34 Também Faraó Neco constituiu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoiaquim; porém levou consigo a Jeoacaz, que conduzido ao Egito, ali morreu.35 E Jeoiaquim deu a Faraó a prata e o ouro; porém impôs à terra uma taxa, para fornecer esse dinheiro conforme o mandado de Faraó. Exigiu do povo da terra, de cada um segundo a sua avaliação, prata e ouro, para o dar a Faraó Neco.36 Jeoiaquim tinha vinte e cinco ano quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Zebida, filha de Pedaías, de Ruma.37 Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seus pais haviam feito.
Esse rei Jeoaquim, que estava submisso ao Egito, foi o rei em cujo terceiro ano de reinado se deu a invasão de Nabucodonosor sobre Jerusalém, dando início ao cativeiro de Babilônia em 606 aC.
Jeoaquim tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e seu reinado durou onze anos, tendo feito um mal governo aos olhos do Senhor.
Devido ao mau procedimento de Jeoaquim, Deus providenciou a Babilônia para promover o castigo sobre Judá.
II.Reis.23:37. Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seus pais haviam feito.
No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e conquistou a Jerusalém das mãos de Faraó Neco e subjugou a nação e a Jeoaquim, deixando-o no trono.
VI.
Jeoaquim continuou rei; mas agora submisso a Babilônia.
II.Reis.24:1 Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim ficou sendo seu servo por três anos; mas depois se rebelou contra ele.
Daniel.1:1. No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.
Judá ficou três anos sob o domínio do Egito e passou em seguida para o domínio da Babilônia, sendo essa data o marco inicial do cativeiro de Judá.
Jeoaquim era inimigo de Jeremias e Jeremias foi o profeta do cativeiro, tendo permanecido em Judá após a invasão de Nabucodonosor.
Jeremias.26:21.E quando o rei Jeoiaquim, e todos os seus valentes, e todos os príncipes, ouviram as palavras dele, procurou o rei matá-lo; mas quando Urias o ouviu, temeu, e fugiu, e foi para o Egito.
Jeremias.36:26. Antes deu ordem o rei a Jerameel, filho do rei, e a Seraías, filho de Azriel, e a Selemias, filho de Abdeel, que prendessem a Baruque, o escrivão, e a Jeremias, o profeta; mas o Senhor os escondera.
A razão dessa inimizade era o mau governo de Jeoaquim e as profecias de reprovação de Jeremias contra o seu procedimento.
O rei Jeoaquim inicialmente aceitou bem a submissão à Babilônia, mas após certo tempo, se rebelou contra Babilônia.
Nabucodonosor foi o instrumento que Deus usou para reprimir e reeducar o seu povo. Se lermos II Reis 24:2 nós podemos observar:
II.Reis.24: 2. Enviou o Senhor contra Jeoaquim bandos de caldeus, e bandos de síros, e de moabitas e dos filhos de Amom; enviou-os contra Judá para o destruir, segundo a palavra que o Senhor falara pelos profetas, seus servos.
Nabucodonosor veio contra Jeoaquim, e encerrou o seu reinado colocando rei em seu lugar a Joaquim que era filho de Jeoaquim.
II.Reis.24:6 Jeoiaquim dormiu com seus pais. E Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
Assim Joaquim foi rei de Judá sob o domínio de Nabucodonosor cujo império já era desde o Eufrates até o rio do Egito.
Joaquim também reinou mal, também não agradou a Deus e no oitavo ano de seu reinado.
Nabucodonosor e seus súditos militares cercaram a cidade e levaram o seu rei preso, assim como sua família e os tesouros do templo do Senhor.
II.Reis.24:13 E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; e despedaçou todos os vasos de ouro que Salomão, rei de Israel, fizera no templo do Senhor, como o Senhor havia dito.
Foi nessa data que tivemos a segunda leva dos cativos de Judá para a Babilônia. A primeira leva de cativos se deu em 606.aC., quando Nabucodonosor conquistou a Jeoaquim no terceiro ano de seu reinado.
Na primeira leva de cativos Daniel e seus companheiros foram levados para a Babilônia. Falaremos ainda sobre isso.
Nessa segunda leva de cativos de Jerusalém para a Caldéia, Nabucodonosor levou por volta de dez mil cativos principalmente os artesãos e os artífices.
Aquelas pessoas que tinham alguma habilitação profissional, como carpinteiros e ferreiros, e não deixou nenhum, a não ser o povo da terra, o lavrador.
Foi nessa leva de cativos que foi levado Ezequiel para a Babilônia. Enquanto Jeremias permaneceu em Jerusalém. II.Reis.25:1-22.
Destituído Joaquim do trono de Judá, o rei de Babilônia colocou em seu lugar a Matanias, cujo nome foi trocado para Zedequias que se constituiu no último rei de Judá.
Zedequias reinou durante onze anos e também se rebelou contra Babilônia e mais uma vez, já no undécimo ano de seu reinado, novamente Nabucodonosor investe contra o rei de Judá e contra Jerusalém.
Desta vez Nabucodonosor cercou a cidade de Jerusalém por mais ou menos um ano, até que se esgotaram todos os seus recursos dentro dos seus muros.
Obrigando os judeus a se renderem e destruiu totalmente a cidade de Jerusalém, seus muros, seus palácios e o Templo Sagrado.
Foi nessa última invasão que se alguém escapou da espada então foi levado cativo para Babilônia.
Quanto à família do rei Zedequias, foram degolados os seus filhos, na presença do próprio rei e, quanto ao próprio, vazaram-lhe os olhos e o levaram vivo para Babilônia.
Em Jerusalém não ficou nada que não estivesse queimado ou derrubado. Pode-se ler sobre isso em .II.Reis.25; II.Crônicas.36.
Essa última invasão ocorreu no ano de 586.aC., portanto vinte anos depois do início do cativeiro em 606.aC.
VII.
Essa invasão determina o marco inicial dos tempos dos gentios.
Lc 21:24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem.
Hoje, já são passados mais de dois mil e quinhentos anos e Jerusalém ainda continua pisada pelos gentios.
Não confundir.
Tempos dos gentios
Plenitude dos gentios.
Lc.21:24 até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.
Essa expressão foi do próprio jesus relatada por lucas, onde vemos que o tempo dos gentios está relacionado com jerusalém e o povo não judeu.
Se refere ao período que iniciou com a invasão de Nabucodonosor a Jerusalém, quando a destruiu totalmente na terceira invasão, por volta de 586.aC.
E terminará na segunda vinda de Jesus, quando Jerusalém retornará ao povo Judeu.
Tempo dos Gentios corresponde então ao período no qual os gentios têm domínio sobre Jerusalém; daí a expressão: será pisada por eles.
O período dos gentios iniciou com uma profanação do templo e sua destruição e terminará também com uma profanação, que será desenvolvida pelas bestas do Apocalipse.
Esse período, portanto, não faz nenhuma alusão à Igreja, nem tem nenhuma relação com ela.
Plenitude dos gentios.
Esse período se refere ao espaço de tempo no qual Israel se acha desviado dos caminhos do Senhor, período no qual não reconhecem a Jesus como o Messias e corresponde ao período da existência da Igreja aqui nesta terra.
Teve início no dia do Pentecostes e terminará no dia do Arrebatamento da Igreja.
Nesse período, Israel não deixou de ser o povo escolhido e tão pouco deixou de ser a videira plantada pelo Senhor, usando a melhor semente.
Israel continua sendo a nação santa e escolhida, mas a Igreja se constitui o povo de Deus nesse período, tendo sido comprada pelo sangue de Jesus, no sacrifício vicário da cruz, no Calvário.
Assim sendo terminará no Arrebatamento da Igreja e corresponde ao período da graça, onde para ser salvo é necessário aceitar a Jesus como Salvador, inclusive o povo judeu.
O período chamado plenitude dos gentios coincide com o intervalo da 69ª semana e 70ª de Daniel, cujo tempo está parado no relógio de Deus com relação a Israel.
Invasões e ataques a jerusalém
Vamos enfocar de forma mais minuciosa os ataques de Nabucodonosor a Jerusalém.
Foram três esses ataques e correspondem às três levas de cativos levados de Judá para a Babilônia.
invasão inicial.606.a.C
Tem início o cativeiro de Judá e corresponde à primeira invasão de Nabucodonosor quando Jerusalém estava ainda sob o domínio do Faraó-Neco, no terceiro ano de Jeoaquim.
Aqui termina o jugo Egípcio iniciado com a morte de Josias.
Aqui inicia o jugo da Babilônia e tem início o cativeiro de Judá.
Aqui é levado Daniel e seus companheiros para o cativeiro Babilônico.
VIII.
Segunda invasão.597.ac.
Já sobre domínio Babilônico.
Foi a invasão que derrotou a Joaquim e o levou cativeiro para Babilônia, aqui ocorreu a segunda leva dos cativos.
Que levaram Ezequiel para Babilônia e deixaram Jeremias em Judá.
II.Cronicas.36:9-10 Tinha Joaquim oito anos quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.10 Na primavera seguinte o rei Nabucodonosor mandou que o levassem para Babilônia, juntamente com os vasos preciosos da casa do Senhor; e constituiu a Zedequias, irmão de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém.
II.Reis.24:10-17. Naquele tempo os servos de Nabucodonosor, rei de Babilônia, subiram contra Jerusalém, e a cidade foi sitiada.11 E Nabucodonosor, rei de Babilônia, chegou diante da cidade quando já os seus servos a estavam sitiando.12 Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei da Babilônia, ele, e sua mãe, e seus servos, e seus príncipes, e seus oficiais; e, no ano oitavo do seu reinado, o rei de Babilônia o levou preso.13 E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; e despedaçou todos os vasos de ouro que Salomão, rei de Israel, fizera no templo do Senhor, como o Senhor havia dito.14 E transportou toda a Jerusalém, como também todos os príncipes e todos os homens valentes, deu mil cativos, e todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra.15 Assim transportou Joaquim para Babilônia; como também a mãe do rei, as mulheres do rei, os seus oficiais, e os poderosos da terra, ele os levou cativos de Jerusalém para Babilônia.16 Todos os homens valentes, em número de sete mil, e artífices e ferreiros em número de mil, todos eles robustos e destros na guerra, a estes o rei de Babilônia levou cativos para Babilônia.17 E o rei de Babilônia constituiu rei em lugar de Joaquim a Matanias, seu tio paterno, e lhe mudou o nome em Zedequias.
Levaram por volta de dez mil judeus para o cativeiro.
Especialmente os profissionais.
Levaram os tesouros do templo.
Terceiro e último ataque. 586.a.C
Foi o último ataque de Nabucodonosor e nesse também ocorreu a última leva de judeus para o cativeiro. Foi contra Zedequias, o último rei de Judá.
Cerco de Jerusalém durou mais de um ano.
Ninguém escapou: quem não morreu a espada foi levado cativo
Destruição total de Jerusalém e do Templo.
Atearam fogo em tudo aquilo que foi possível.
Podemos observar então que:
Houve três levas de cativos.
Passaram-se vinte anos entre o início do cativeiro e a destruição do templo e de Jerusalém.
Jeremias foi profeta em Jerusalém durante o cativeiro.
Ezequias foi levado cativo para Babilônia.
IX.
Porquê o cativeiro.
O povo de Judá iniciou o cativeiro na Babilônia no ano de 606.aC., quando da invasão de Nabucodonosor sobre Jerusalém, no ano terceiro de Jeoaquim, rei de Judá e terminou em 536.aC. no reinado de Ciro, o Persa.
A duração do cativeiro foi de setenta anos, profetizado por Jeremias.
Jeremias.25:11. E toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.
Na verdade, Nabucodonosor não venceu o povo de Deus, mas Deus entregou-os nas suas mãos, de modo que a Babilônia foi um instrumento nas mãos do Senhor, um executor dos planos corretivos de Deus.
O cativeiro dos setenta anos está muito relacionado:
Aos quatrocentos e noventa anos de uso da terra sem se respeitar o ano sabático, que seria o ano de descanso da terra.
Para cada sete anos deveria existir um ano de repouso da terra, mas Israel já tinha vivido quatrocentos e noventa anos sem cumprir esta determinação de Deus.
II.Cronicas.36:21. Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia da sua morte; e, por ser leproso, morou numa casa separada, pois foi excluído da casa do Senhor. E Jotão, seu filho, tinha o cargo da casa do rei, julgando o povo da terra.
Isso é uma demonstração de que Deus vela e zela pela sua palavra e suas profecias.
Com isso devemos estar atentos a fim de ouvirmos e atendermos as diretrizes de Deus. Jr.25: 9-11; II.Cr.36:14-21.
Prostituição religiosa e rebeldia contra Deus.
II.Cronicas.36:16.Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus, e mofavam dos seus profetas até que subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum.17. Por isso fez subir contra ele o rei dos caldeus, o qual matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário; e não teve piedade nem dos jovens nem das donzelas, nem dos velhos nem dos mais avançados em idade; a todos os deu nas suas mãos.
Consequências do cativeiro
Foi abolida de uma vez por todas a idolatria entre os judeus.
Os judeus passaram a respeitar a Lei de Moisés com difusão e estudo
Dessa lei nas reuniões que começaram a ser periódicas nas Sinagogas.
Surgiram as Sinagogas a partir do cativeiro.
Ocorreu o avivamento da promessa Messiânica, porque o povo se voltou para Deus e se voltou para o estudo de sua Palavra.
Ocorreu o aperfeiçoamento do sentimento de patriotismo.
Sl.137:1-9 Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Sião.2 Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas.3 pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções; e os que nos atormentavam, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.4 Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza.6 Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.7 Lembra-te, Senhor, contra os edomitas, do dia de Jerusalém, porque eles diziam: Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces.
Sl 137.8 Ah! filha de Babilônia, devastadora; feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós.9 feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedra.
X.
Um pouco da biografia de Daniel
Daniel é um nome Hebraico que quer dizer ,Deus é meu juiz, ele foi considerado, e ainda o é um dos gigantes na fé.
Daniel procedia de uma família que, segundo Flávio Josefo, era de nobreza real. Foi o maior intérprete de sonhos e visões entre os homens de Deus.
O seu livro foi escrito na Babilônia e provavelmente foi concluído em 534aC, constituindo-se em integrante do cânon hebraico.
Sua profecia sobre as setenta semanas, conhecidas como as Setenta Semanas de Daniel, ainda é muito atual e moderna, apesar dos dois mil e quinhentos anos que já se passaram.
Dessas setenta semanas, sessenta e nove já são passadas, como veremos oportunamente, mas a última delas ainda não se cumpriu.
A respeito do cumprimento das sessenta e nove semanas, a profecia se cumpriu detalhe por detalhe na data profetizada, exatamente, de forma precisa, e na data profetizada.
O cumprimento das sessenta e nove semanas foi tão fiel que existem incrédulos colocando em dúvida a autoria do livro, dizendo que foi escrito depois dos acontecimentos dos fatos.
A refinada Teologia do Livro, no Velho Testamento, representa um grande avanço profético e doutrinário.
Onde temos desde a hierarquia angelical, onde os anjos são chamados pelos seus nomes, até o ensino sobre a ressurreição dos mortos.
Daniel foi levado cativo para Babilônia já na primeira leva dos cativos em 606.aC. Nessa época tinha entre quinze e dezesseis anos; um verdadeiro adolescente.
Era um moço sábio, perfeito, douto em ciência e no saber, de refinada competência,.
A ponto de ser escolhido junto com outros três, também pertencentes à nobreza, para permanecerem na corte Babilônica, junto ao rei.
Daniel desenvolveu sua vida no exílio e permaneceu em Babilônia até por volta de 530.aC., quando já tinha por volta de noventa anos.
Na corte, suas primeiras atividades proféticas foram interpretar sonhos e visões dos outros.
Daniel passou a ter suas próprias visões num estádio posterior, sendo a profecia das setenta semanas uma das mais importantes, atual até o dia de hoje.
Também ainda é de relevante importância as profecias dos capítulos dez, onze, e doze do seu livro, onde apresenta em detalhes profecias que se referiam ao futuro próximo e distante dos seus dias.
No Livro de Daniel achamos as bases do Livro de Apocalipse, escrito por João, cujo autor é Jesus.
Daniel ao chegar à corte Babilônica, junto com os seus três companheiros, foram fazer uma espécie de curso, estágio ou faculdade, com duração de aproximadamente três anos.
Deveriam estudar a língua, os hábitos, a cultura e as tradições do povo caldeu, na companhia de jovens selecionados em todo o império, oriundos de toda parte do mundo conhecido.
Foi durante esse estágio que Daniel e seus companheiros recusaram o manjar e iguarias da mesa do rei, cuja atitude achou graça e aprovação da parte de Deus.
Daniel se manteve sempre numa conduta impecável, reto diante de Deus e dos homens, de modo a não se achar nele, nunca, nenhuma falta.
A Bíblia não fala da vida particular de Daniel e por isso nada se sabe sobre a sua família.
XI.
Ezequiel dá testemunho da vida irrepreensível de Daniel.
Ezquiel.14:14-20. Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça livrariam apenas as suas almas, diz o Senhor Deus.Se eu fizer passar pela terra as feras selvagens, e elas a desfilharem
de modo que fique desolada, e ninguém possa passar por ela por causa das feras.E estes três homens estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nem a filhos nem a filhas livrariam; eles só ficariam livres, e a terra seria assolada.Ou, se eu trouxer a espada sobre aquela terra, e disser: Espada, passa pela terra; e eu cortar dela homens e animais.Ainda que aqueles três homens estivessem nela, vivo eu, diz o Senhor Deus, que nem filhos nem filhas livrariam, mas somente eles ficariam livres.Ou, se eu enviar a peste sobre aquela terra, e derramar o meu furor sobre ela com sangue, para cortar dela homens e animais.Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor Deus, que nem um filho nem uma filha eles livrariam, mas somente eles livrariam as suas próprias almas pela sua justiça.
Ezequiel.28:3. Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti.
Estudando livro de Daniel em duas partes.
histórica.
Daniel na corte Babilónica.
Visão de Nabucodonosor.
A fornalha de fogo ardente.
A humilhação do grande rei.
A queda do império babilônico.
Daniel e o império Medo-Persa.
Profética
A visão dos quatro animais.
A visão do carneiro e o bode
As Setenta Sema
Os reis vindouros.
A profecia final.
Daniel capítulos .1- 6
Capitulo um,Daniel na corte Babilónica.
Daniel.1:1-7. No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia a Jerusalém, e a sitiou. 2 O Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da casa de Deus; a estes levou-os para a terra de Sinear, para a casa do seu deus e os pôr na casa do tesouro do seu deus. 3 Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, assim da linhagem real como dos nobres. 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, e versados no conhecimento, e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei; e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus. 5 Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da mesa real, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, ao cabo dos quais assistiram diante do rei. 6 Entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. 7 O chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel o de Beltessazar; a Hananias o de Sadraque, a Misael o de Mesaque, e a Azarias o de Abede-Nego.
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He will be sent to your Side.
Emmanuel
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