1Agripa disse a Paulo:
— Você pode apresentar a sua defesa.
Então Paulo estendeu a mão e fez a sua defesa, dizendo o seguinte:
2— Rei Agripa, eu me sinto muito feliz em poder estar hoje diante do senhor para me defender de tudo o que os judeus me acusam.
3E especialmente feliz porque o senhor conhece muito bem todos os costumes e questões dos judeus. Portanto, peço que o senhor me escute com paciência.
4— Todos os judeus sabem como tenho vivido no meio do meu povo e também em Jerusalém, desde a minha juventude até hoje.
5Eles sempre souberam — e podem confirmar isso se quiserem — que desde o começo fui membro do partido dos fariseus, o mais rigoroso da nossa religião.Paulo conta a sua conversão Atos 9.1-19; 22.6-16
12E Paulo continuou:
— Foi por isso que viajei para a cidade de Damasco, levando autorização e ordens dos chefes dos sacerdotes.
13Mas aconteceu, ó rei, que na estrada, ao meio-dia, veio do céu uma luz mais brilhante do que o sol, a qual brilhou em volta de mim e dos homens que estavam viajando comigo.
14Todos nós caímos no chão, e eu ouvi uma voz me dizer em hebraico: “Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim.”
15— Então eu perguntei: “Quem é o senhor?”
— E o Senhor respondeu: “Eu sou Jesus, aquele que você persegue.
16Mas levante-se e fique de pé. Eu apareci a você para o escolher como meu servo, a fim de que você conte aos outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar depois.
17Vou livrar você dos judeus e também dos não judeus, a quem vou enviá-lo.
18Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus. Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de Deus.”
Paulo fala sobre o seu trabalho19E Paulo terminou, dizendo:
— Portanto, ó rei Agripa, eu não desobedeci à visão que veio do céu.
20Anunciei a mensagem primeiro em Damasco e depois em Jerusalém, em toda a região da Judeia e entre os não judeus. Eu dizia a todos que eles precisavam abandonar os seus pecados, voltar para Deus e fazer coisas que mostrassem que estavam, de fato, arrependidos.
24Quando Paulo estava se defendendo assim, Festo gritou:
— Paulo, você está louco! Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo!
25Paulo respondeu:
— Eu não estou louco, Excelência; estou em perfeito juízo e digo a verdade.
26Eu posso falar diante do rei Agripa com toda a coragem porque tenho a certeza de que ele conhece todas essas coisas muito bem, pois não aconteceram em nenhum lugar escondido.
27Então Paulo disse ao rei:
— Rei Agripa, o senhor crê nos profetas? Eu sei que crê!
28Agripa respondeu:
— Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar cristão?
29Paulo disse:
— Pois eu pediria a Deus que, em pouco ou muito tempo, não somente o senhor, mas todos os que estão me ouvindo hoje chegassem a ser como eu, mas sem estas correntes.
30Aí o rei Agripa, o Governador, Berenice e todos os que estavam com eles se levantaram
31e saíram, comentando:
— Este homem não fez nada para merecer a morte, nem para estar preso.
32Então Agripa disse a Festo:
— Ele já podia estar solto se não tivesse pedido para ser julgado pelo Imperador.
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