1Naquele mesmo dia Jesus saiu de casa, foi para a beira do lago da Galileia, sentou-se ali e começou a ensinar.
2A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou num barco e sentou-se; e o povo ficou em pé na praia.
9E Jesus terminou, dizendo:
— Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Por que Jesus usava parábolas Marcos 4.10-12; Lucas 8.9-1010Então os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
— Por que é que o senhor usa parábolas para falar com essas pessoas?
11Jesus respondeu:
— A vocês Deus mostra os segredos do Reino do Céu, mas, a elas, não.
12Pois quem tem receberá mais, para que tenha mais ainda. Mas quem não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
“Vocês ouvirão, mas não entenderão;
olharão, mas não enxergarão nada.
15 Pois a mente deste povo está fechada:
Eles taparam os ouvidos
e fecharam os olhos.
Se eles não tivessem feito isso,
os seus olhos poderiam ver,
e os seus ouvidos poderiam ouvir;
a sua mente poderia entender,
e eles voltariam para mim,
e eu os curaria! — disse Deus.”
16Jesus continuou, dizendo:
— Mas vocês, como são felizes! Pois os seus olhos veem, e os seus ouvidos ouvem.
17Eu afirmo a vocês que isto é verdade: muitos profetas e muitas outras pessoas do povo de Deus gostariam de ver o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
Jesus explica a parábola do semeador Marcos 4.13-20; Lucas 8.11-1518 — Então escutem e aprendam o que a parábola do semeador quer dizer.
19As pessoas que ouvem a mensagem do Reino, mas não a entendem, são como as sementes que foram semeadas na beira do caminho. O Maligno
O joio24Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
— O Reino do Céu é como um homem que semeou sementes boas nas suas terras.
25Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim, chamada joio, e depois foi embora.
26Quando as plantas cresceram, e se formaram as espigas, o joio apareceu.
27Aí os empregados do dono das terras chegaram e disseram: “Patrão, o senhor semeou sementes boas nas suas terras. De onde será que veio este joio?”
28 — “Foi algum inimigo que fez isso!”, respondeu ele.
— E eles perguntaram: “O senhor quer que a gente arranque o joio?”
29 — “Não”, respondeu ele, “porque, quando vocês forem tirar o joio, poderão arrancar também o trigo.
30Deixem o trigo e o joio crescerem juntos até o tempo da colheita. Então eu direi aos trabalhadores que vão fazer a colheita: ‘Arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu depósito.’ ”
A semente de mostarda Marcos 4.30-32; Lucas 13.18-1931Jesus contou outra parábola. Ele disse ao povo:
— O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na sua terra.
32Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos.
O fermento Lucas 13.20-2133Jesus contou mais esta parábola para o povo:
— O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
O uso das parábolas Marcos 4.33-3434Jesus usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser por meio de parábolas.
35Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha dito:
“Usarei parábolas
quando falar com esse povo
e explicarei coisas desconhecidas
desde a criação do mundo.”Jesus explica a parábola do joio
36Então Jesus deixou a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram:
— Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
37Jesus respondeu:
— Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem.
38O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno
O tesouro escondido44 — O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
A pérola45 — O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas.
46Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.
A rede47 — O Reino do Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os tipos.
48E, quando está cheia, os pescadores a arrastam para a praia e sentam para separar os peixes: os que prestam são postos dentro dos cestos, e os que não prestam são jogados fora.
49No fim dos tempos também será assim: os anjos sairão, e separarão as pessoas más das boas,
50e jogarão as pessoas más na fornalha de fogo. E ali elas vão chorar e ranger os dentes de desespero.
Verdades novas e verdades velhas51Então Jesus perguntou aos discípulos:
— Vocês entenderam essas coisas?
— Sim! — responderam eles.
52Jesus disse:
— Pois isso quer dizer que todo mestre da Lei que se torna discípulo no Reino do Céu é como um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
Jesus em Nazaré Marcos 6.1-6; Lucas 4.16-3053Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali
54e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
— De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres?
55Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas?
56Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
57Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
— Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
58Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé.
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