1Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos, disse a seus discípulos:
2Sabeis que, daqui a dois dias, celebrar-se-á a Páscoa; e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
3Então, os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás;
4e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo.
5Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.
Jesus ungido em Betânia Mc 14.3-9; Jo 12.1-86Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.
8Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício?
9Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres.
10Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo.
11Porque os pobres,
O pacto da traição Mc 14.10-11; Lc 22.3-614Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs:
15Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata.
16E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.
Os discípulos preparam a Páscoa Mc 14.12-16; Lc 22.7-1317No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos,A Ceia do Senhor Mc 14.22-26; Lc 22.14-20; 1Co 11.23-25
26Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
27A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos;
28porque isto é o meu sangue,
Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.
32 Mas, depois da minha ressurreição, Jesus é preso Mc 14.43-50; Lc 22.47-53; Jo 18.2-11
47Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
48Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o.
49E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.
50Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam.
51E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha.
52Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.
53Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
54Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?
55Naquele momento, disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo, eu me assentava ensinando,
Lc 19.47; 21.37 e não me prendestes.56Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.
Jesus perante o Sinédrio Mc 14.53-65; Lc 22.63-71; Jo 18.12-14,19-2457E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos.
58Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim.
59Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte.
60E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando:
61Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.Jo 2.19
62E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?
63Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
64Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens
Dn 7.13 do céu.65Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!
66Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.Lv 24.16
67Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo:
68Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!
Pedro nega a Jesus Mc 14.66-72; Lc 22.55-62; Jo 18.15-18,25-2769Ora, estava Pedro assentado fora no pátio; e, aproximando-se uma criada, lhe disse: Também tu estavas com Jesus, o galileu.
70Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
71E, saindo para o alpendre, foi ele visto por outra criada, a qual disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
72E ele negou outra vez, com juramento: Não conheço tal homem.
73Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia.
74Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.
75Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.
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