Quem É 'O Israel De Deus?'

aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis

Quem É 'O Israel De Deus?'


Mal Couch

http://www.chamada.com.br/mensagens/israel_de_deus.html



O aumento do antissemitismo: os primeirossinais de alerta

Pode-sedizer que o outono está se aproximando quando as folhas começam a fazer barulhoao vento frio. Há um vento teológico gelado que está soprando na forma de uma atitudeque nega o direito de Israel à Terra Santa, conforme estabelece a Aliança deDeus com Abraão.

Essa negaçãoestá, aos poucos, tornando-se bem visível entre os dispensacionalistas progressistas(DP). Embora rejeitem essa acusação, os fatos indicam que eles estão cada vezmais desinteressados em apoiar o direito dos atuais judeus de viverem em suaantiga terra. Por um lado, eles afirmam ter sempre sustentado o cumprimentoprofético da volta física de Cristo e da conversão e restauração do povo judeua suas raízes territoriais. Na melhor das hipóteses, essa crença parece fraca.Por outro lado, a voz de apoio dos DPs está agora mudando de posição. Essamudança vem na forma de críticas contra o povo israelense e sua atual defesa desua própria existência.

Essas críticasprocedem atualmente de alguns líderes evangélicos de grandes seminários, quecostumavam ser firmemente dispensacionalistas, mas que estão perdendo seu amore diminuindo seu apoio tácito ao povo judeu!

A outra fontede negação não é nova. Os amilenistas sempre negaram ou ignoraram asreivindicações literais da Aliança Abraâmica a uma volta histórica literal dopovo judeu à sua terra. Recentemente, porém, parece que essa voz está encontrandooportunidades de se fortalecer.

Um exemplo é apublicação de O Israel de Deus, escrito por O. Palmer Robertson. Olivro apresenta o amilenismo requentado com seus costumeiros argumentos fracos,mas com uma estratégia nova de censurar a atual geração de judeus por suareivindicação à terra [de Israel]. Essa crítica é logo seguida por [uma espéciede] apoio à reivindicação do povo palestino à Terra Santa. Em sua análise,Robertson frequentemente faz uso de artimanhas ilusórias! No mesmo parágrafo(1), ele parece confundir propositalmente sua discussão da Antiga Aliança (aLei) e as promessas proféticas da Aliança Abraâmica, que dá a terra perpetuamenteaos descendentes de Abraão (é da Aliança Abraâmica que vem a expressão “terraprometida”.) Além disso (2), ele parece não dar atenção ao fato de que foi umDeus soberano que fez promessas firmes e literais de restaurar Seu povo terrenoà terra. Na maior parte, ele simplesmente argumenta contra a reivindicação dosjudeus à terra a partir da atual crise política.

Abaixo está umexemplo claro de como Robertson mistura os pactos bíblicos do Antigo Testamento.Ele faz isso de propósito ou por ignorância. Robertson escreve que há aqueles

que hoje reivindicamum relacionamento de aliança com Deus com base na administração da antigaaliança. Eles ainda consideram válida a aliança que Deus fez comAbraão na forma pela qual foi originariamente administrada. Teriam eles o direitolegítimo sobre a terra da Bíblia? (p. 55, destaque meu).

 

Enquanto umgrande número de árabes está tentando matar todos os judeus ou expulsá-loscompletamente, milhares de árabes vivem pacificamente, sem sofrer nenhumperigo, sob o governo israelense. Na foto: Mercado Árabe em Jerusalém.

Eis comoRobertson responde a sua própria pergunta:

Um grande problemadessa posição é que há outros povos nesse território que também o reivindicam,especialmente porque ele pertencia às suas famílias havia váriasgerações (p.55, destaque meu).

Na primeiracitação, Robertson parece confuso. A “administração da antiga aliança” seriauma referência à Aliança Mosaica – a Lei – não à Aliança Abraâmica. Os judeusreceberam a promessa da terra através da Aliança Abraâmica, não da Mosaica,embora fossem inicialmente expulsos da terra por não obedecerem à Lei deMoisés, à qual ninguém jamais pôde obedecer! Na segunda citação, Robertson nãoparece estar ciente da história do Oriente Médio. Nunca houve uma nação “palestina”naquela terra. Durante séculos aquele território ficou sob o controle degovernantes muçulmanos e, depois, dos turcos, que governaram a região com mãode ferro. Os povos árabes viveram ali em pequenas vilas, como invasores enômades. Pelo fato dos turcos cobrarem impostos das pessoas com base no númerode árvores em sua propriedade, os árabes as cortaram totalmente e deixaram aterra nua, tornando-a árida, com pântanos e terrenos secos e poeirentos.

Repito: Nuncahouve uma nação “palestina” na Terra Santa.

Robertson prossegue:

Uma segunda atitudedaqueles que declaram que a terra pertence eternamente aos judeus, em relaçãoao povo que já habitava o território, simplesmente defende que as pessoas jápresentes devem ser deslocadas. A terra deve ser desocupada, a qualquercusto, para que os judeus possam tomar posse dela (p. 56, destaquemeu).

Os pré-milenistasjamais propuseram que os árabes que vivem naquela terra sofressem atos decrueldade. Muito pelo contrário. Enquanto um grande número de árabes está tentandomatar todos os judeus ou expulsá-los completamente, milhares de árabes vivempacificamente, sem sofrer nenhum perigo, sob o governo israelense. Robertsonvai além com seu amilenismo e mostra como está confuso com as questões. Eleescreve:

se a terra daBíblia pertence aos participantes da nova aliança, como alguns afirmariam, deveriapertencer a todos os que são descendentes de Abraão pela fé, judeus ou gentios,israelitas ou palestinos (Gl 3.26-29) (p. 57).

Na AliançaAbraâmica (Gênesis 12.1-3), Deus prometeu a terra exclusivamente à descendênciade Abraão. Ele prometeu que através de Abraão “serão benditas todas asfamílias da terra” (v. 3). Essa “bênção” viria mediante a NovaAliança. Os cristãos estão hoje recebendo os benefícios da salvação através deCristo, que a ratificou por Seu sangue e Sua morte (Lucas 22.20). Algum dia, nofuturo, os judeus reconhecerão e aceitarão Jesus como Messias e Salvador,quando Ele voltar triunfante. Eles O aceitarão baseados na Nova Aliança. Tambémnaquele tempo eles herdarão as promessas relativas à terra e habitarão ali noreinado de mil anos do Senhor.

A dispensaçãoatual da Igreja é, realmente, composta de judeus e gentios, que aceitaram Jesuscomo Salvador. Juntos, no tempo presente, os crentes judeus e gentios sãoabençoados pela Nova Aliança, que é uma extensão do aspecto da “bênção” daAliança Abraâmica!

Com umainterpretação inteiramente errada das alianças, e das Escrituras em geral, Robertsondeclara ainda:

Reconhecer a validadeda reivindicação à “promessa da terra” redentora (seja como for que essapromessa seja entendida) por um grupo de pessoas identificado de alguma formaque não seja pela fé em Jesus como o Cristo inevitavelmente implica um retornoao plano de sombras (ou tipos) das provisões de redenção da antiga aliança. Aaceitação desse tipo de reivindicação significaria uma regressão às antigasformas tipológicas da obra redentora de Deus (p. 57).

Continuando, eleescreve:

O reconhecimentode um povo distinto que é recebedor das bênçãos redentoras de Deus e, noentanto, tem uma existência à parte separada da igreja de Jesus Cristo criaproblemas teológicos insuperáveis. Jesus Cristo tem somente um corpo e umaúnica noiva, um povo que ele chama como seu, que é o verdadeiro Israelde Deus. Esse povo é composto de judeus e gentios que acreditam que Jesus éo Messias prometido (p. 57, destaque meu).

Essas declaraçõesmostram uma profunda ignorância das diferentes questões proféticas eescatológicas na Escritura. O problema de Robertson é que ele não conhece a Bíbliatão bem quanto afirma!

A oração deDavi, de validade permanente, é: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” (Salmo 122.6).

As promessasrelativas à terra para Israel vêm através das promessas proféticas da AliançaAbraâmica, e são eternas. Essas promessas não mudam, nem foram revogadas! Aescritura da terra pertence ao povo judeu para sempre mediante Jacó. Emboraseus olhos estejam cegos no tempo presente, algum dia os judeus serão redimidos,e realmente têm uma existência separada da Igreja. Esses eventos ocorrerão paraIsrael quando a Igreja tiver sido arrebatada!

Nesta atualdispensação, há apenas um corpo, e esse corpo é a Igreja! Entretanto, foramfeitas promessas ao povo judeu, isto é, promessas nacionais. É claro que aredenção dos judeus inclui promessas relativas à terra e o reconhecimento do SenhorJesus como seu rei terreno e Messias!

A Bíblia nosdiz:

“...toda esta terra que vês,eu ta darei, a ti [a Abraão] e à tua descendência, para sempre”(Gênesis 13.15).

“Estabelecerei a minhaaliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações,aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. Dar-te-ei e à tuadescendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, empossessão perpétua, e serei o seu Deus” (Gênesis 17.7-8).

“Se falharem estas leis físicas [da lua e das estrelas] diante demim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma naçãodiante de mim para sempre” (Jeremias 31.36).

O resto dolivro de Robertson continua a rejeitar o direito atual dos judeus de estaremnaquela terra. Os dispensacionalistas nunca apoiaram Israel quando Israelesteve errado, e sabem que judeus se converterão antes e enquantoestiverem entrando na terra. O Espírito Santo os persuadirá: “Porei em vós o meu Espírito, evivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra” (Ezequiel 37.14), e eles “olharão para aquele a quemtraspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito” (Zacarias12.10).

Mas o apoio aIsrael em nossos dias não deve ser abalado! A oração de Davi, de validadepermanente, é: “Oraipela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” (Salmo 122.6). E mesmo hoje,enquanto os judeus se opõem ao Evangelho, Deus ainda os ama. Paulo escreve: “Quanto ao evangelho, sãoeles [os judeus] inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição,amados por causa dos patriarcas [judeus]; porque os dons e a vocação deDeus são irrevogáveis” (Romanos 11.28-29).


As promessas irrevogáveis de Deus


O Senhor atualmente ama o povo judeu porque Ele lhe fez promessas irreversíveisde bênçãos.


Em outraspalavras, o Senhor atualmente ama o povo judeu porque Ele lhe fez promessasirreversíveis de bênçãos. Portanto, temos um mandato de também cuidar deleatualmente, apesar do fato dos judeus não conhecerem Jesus como seu Salvador eMessias!

Poucos diasantes de escrever este artigo, ficamos chocados quando o presidente de um grandee famoso seminário voltou atrás em seu apoio ao Israel moderno. Embora reconhecesseque os judeus têm promessas futuras sobre aquela terra e que estas secumprirão, ele argumentou que o povo judeu precisa tratar “os estrangeiros” [ospalestinos] como se fossem israelitas. Ele citou Ezequiel 47.21-22: “Repartireis, pois, estaterra entre vós, segundo as tribos de Israel. Será, porém, que a sorteareispara vossa herança e para a dos estrangeiros que moram no meio de vós, quegeraram filhos no meio de vós; e vos serão como naturais entre os filhos deIsrael; convosco entrarão em herança, no meio das tribos de Israel” (Ezequiel47.21-22).

Embora esseprofessor tenha comentado, com razão, que essa é uma passagem sobre o reino(Milênio), ainda assim ele a aplicou à atual situação de “guerra” na TerraSanta entre Israel e os maus palestinos que desejam destruir a nação judaica.Ele disse, supostamente citando Cristo: “‘Tratem os outros como vocês quiseremser tratados’. Isso soa como o que disse Jesus, não é mesmo? De acordo com Ele,se tratarmos os outros como quisermos ser tratados, cumpriremos a lei e osprofetas”.

A seguir, eleteve a ousadia de perguntar: “Vocês sabem o que está faltando em Israel? Apenaso cumprimento de um pequeno item no programa de Deus: trate os outros como vocêquiser ser tratado”.

O povo judeuvem reivindicando a terra que o Senhor lhe prometeu. Sim, ele retornou emestado de incredulidade, porém Deus, em Seu próprio tempo e pelo Seu EspíritoSanto, corrigirá isso. Sabemos que os judeus ainda sofrerão na Tribulação, masdevemos nos lembrar de que, no tempo presente, o Senhor os chama “amados” porcausa de Suas promessas no passado. Os cristãos evangélicos devem ter a mesmaatitude neste tempo.

Esse professorda Bíblia que escreveu as palavras acima sugere que Israel está tratando ospalestinos com crueldade. Quero testificar que, tendo feito vinte e trêsviagens a Israel, nunca os vi sendo tratados de modo cruel. Muitos palestinosvivem com os israelenses e são profundamente abençoados. Israel é a únicademocracia no Oriente Médio e a justiça faz parte de suas políticas, mesmo soba horrível pressão dos que desejam matar os judeus.

Esse mesmoprofessor deixa de mostrar que os noticiários sobre o Oriente Médio e Israelparecem ter um só lado – contra o povo judeu. Quase todos os árabes desejam veros judeus entregando parte da “terra prometida” ou sendo expulsos completamentepela violência. São a teologia e o ódio dos árabes que mantêm a feridasangrando.


O Israel de Deus

Voltemosàs declarações de Robertson. Ele comete o mesmo erro horrendo a respeito da afirmaçãode Paulo, “o Israel de Deus” (Gl 6.15-16). Nessa passagem,Paulo escreve: 15) Porque,em Cristo Jesus, nem circuncisão virtude alguma tem, nem incircuncisão (a tem), mas,[sim, o ser] uma nova criatura.   16) E, a tantos quantos conforme esta régua- de- medir andarão , paz emisericórdia [sejam] sobre eles e (também) sobreoIsrael [que é] propriedade- de Deus.
.

Embora nemtodos os estudiosos concordem, alguns dos gramáticos mais respeitados creem quePaulo está se referindo a israelitas salvos e não aplicando “o Israelde Deus” como uma nova designação para a Igreja, conforme dizem osamilenistas.

Dunn escreve:

A referência...seria ao povo judeu como um todo... em outras passagens Paulo jamais chama os“cristãos” de Israel. Mas, à luz de seu argumento inicial, a expressão devesignificar o povo judeu precisamente em sua identidade na Aliança [Abraâmica],como “Israel” em vez de “os judeus”.[1]

Bruce acrescenta:

Mas a referênciaao Israel de Deus não precisa ser uma mudança de ideia. [Paulo] teria sesentido à vontade com uma oração que pedisse a Deus “paz e misericórdia sobrenós e sobre todo o Israel, teu povo”. Sendo assim, as palavras “e sobre oIsrael de Deus” teriam saído prontamente de seus lábios. Paulo tinha muitaesperança na bênção final sobre Israel... o fato de que alguns israelitasestavam fazendo isso [aceitando Cristo] era, aos seus olhos, uma garantia de queesse remanescente aumentaria até que, com a reunião de todos os gentios[plenitude], “todo oIsrael será salvo” (veja Romanos 11.25-26 – N.R.). Essa invocação de bênção sobreo Israel de Deus provavelmente tem uma perspectiva escatológica.[2]

O Israel deDeus é Israel! Não é a Igreja. Paulo nunca rotula a Igreja, na qual realmentehá judeus e gentios crentes, como o “Israel de Deus”.


Conclusão

Os evangélicosdevem apoiar os judeus que agora se reuniram na Terra Santa vindo de todos oslugares do mundo. Embora alguns demonstrem resistência para confessar queessa volta que está ocorrendo hoje é parte das profecias, nãopode haver dúvida de que, no mínimo, é o começo do começo. 


(Mal Couch - www.scofieldprophecystudies.org - http://www.beth-shalom.com.br)

 

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