Equivalência Dinâmica

aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis

Equivalência Dinâmica

(http://www.wayoflife.org/database/dynamic_equivalency.html)


autor: David Cloud
tradutora: Mary Schultze, 2014



Conteúdo

EquivalênciaDinâmica.. 1

[0]A POPULARIDADE E INFLUÊNCIA DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA.. 4

[1]OS PRINCÍPIOS E ERROS DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA.. 6

EQUIVALÊNCIADINÂMICA TEM O OBJETIVO DE TRADUZIR PENSAMENTOS MUITO MAIS QUE PALAVRAS. 7

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA TEM COMO OBJETIVO O USO DE LINGUAGEM E ESTILO SIMPLES, DECAPA A CAPA.. 8

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA OBJETIVA TORNAR A BÍBLIA INTEIRAMENTE COMPREENSÍVEL AOSNÃO CRISTÃOS. 10

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA EVITA OS TERMOS ECLESIÁSTICOS TRADICIONAIS. 11

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA ADAPTA A TRADUÇÃO À CULTURA DO POVO RECEPTOR   14

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA ASSUME QUE A BÍBLIA FOI ESCRITA NUMA LÍNGUA FACILMENTECOMPREENSÍVEL ÀS PESSOAS QUE ENTÃO VIVIAM.. 18

[2]POR QUE REJEITAMOS A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA.. 22

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA FOI CRIADA POR UM FALSO MESTRE. 22

AEQUIVALENCIA DINÂMICA NEGA A NATUREZA DA BÍBLIA.. 24

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA SUBSTITUI A PALAVRA DE DEUS PELOS PENSAMENTOS DO HOMENS   25

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA IGNORA AS ADMOESTAÇÕES DE DEUS SOBRE ACRESCENTAR OUDIMINUIR A PALAVRA DE DEUS. 27

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA ROUBA DOS HOMENS AS PALAVRAS DE DEUS. 28

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA CONFUNDE A ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL COM O ENTENDIMENTONATURAL. 30

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA CONFUNDE TRADUÇÃO  COM EVANGELISMO E ENSINO    32

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA REBAIXA A BÍBLIA AO NÍVEL DAS PESSOAS, EM VEZ DE ELEVARAS PESSOAS AO NÍVEL DA BÍBLIA.. 33

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA CONFUNDE INSPIRAÇÂO COM TRADUÇÃO.. 34

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA TENTA O IMPOSSÍVEL. 35

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA ESTÁ EMBASADA EM MEIAS VERDADES. 38

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA É UMA RESPOSTA IMPRÓPRIA PARA CADA PROBLEMA REAL   42

AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA NÃO TEM UM FIRME CONTROLE SOBRE O PROCESSO DE TRADUÇÃO    44

[3]PARA ONDE A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA VAI LEVAR?. 45

NÃOMAIS [TEREMOS] BÍBLIAS EXATAS. 45

NÃOMAIS [TEREMOS] BÍBLIAS MAJESTOSAS. 48

NÃOMAIS [TEREMOS] CONFIANÇA NAS BÍBLIAS. 51

NÃOMAIS [TEREMOS] MEMORIZAÇÃO DA BÍBLIA.. 52

NÃOMAIS [TEREMOS] BÍBLIAS COMPLETAS. 53

[4] CONCLUSÃO.. 55

[5]A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA ESTÁ INFLUENCIANDO OS TRADUTORES FUNDAMENTALISTAS   55

[6]REVISÃO DE "A PALAVRA DE DEUS EM INGLÊS", DE LELAND RYKEN.. 61

 



“Quandoeu uso uma palavra”, disse Humpty Dumpty,em um tom de escárnio, “elasignifica exatamente o que eu quis dizer - nem mais, nem menos”

A questão é,” disse Alice, “se você pode fazer com que as palavrassignifiquem coisas diferentes”. “Aquestão é”, disse Humpty Dumpty, ”o que deve prevalecer – Isso é tudo” . (excerto de  Alice no País das Maravilhas).

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Existem duas coisas fundamentais exigidas numa sã tradução da Bíblia (Sem falarda qualificação do tradutor). A primeira é que ela deve ser traduzida dosexatos textos grego e hebraico. A segunda é que deve ser usado o correto método de tradução.  Exatamente por que existem hoje dois textosgregos competitivos  (o Texto Recebidocompondo as Bíblias da Reforma, tais como a Bíblia alemão de Lutero e a KingJames em inglês,  versus a linha detextos gregos de  Westcott-Hort,compondo a maioria das versões modernas da Bíblia, a partir da segunda metadedo Século 19), existem duas metodologias em competição.   Uma é o método literal, o tipo usado paracriar as Bíblias da Reforma, tais como a BKJ, e a outra é o método da equivalência dinâmica.  
As modernas Bíblias em inglês, tais como a NIV (New International Version) (emportuguês, NVI - Nova Versão Internacional), a TEV (Today's English Version) (em português, BLH - Bíblia na Linguagem deHoje),  A Mensagem, e a Versão Eminglês Contemporâneo fracassam em ambos os casos. Elas são traduçõesdeficientes, na equivalência dinâmica, do errôneo texto grego.
As modernas Bíblias em inglês, tais como  aNew American Standard Bible e a English Standard Version falham apenas noprimeiro caso. Elas são traduções literais do errôneo texto grego!

O métodode traduzir a Bíblia na equivalência dinâmica é relativamente novo.   Ele foi desenvolvido há algumas décadasatrás, tendo se espalhado rapidamente dentro dos círculos de tradução. Enquantoeu trabalhava no Sul da Ásia, nos anos 1980, estive envolvidos em estabelecerprincípios e diretrizes para uma tradução da Bíblia. Também tive contato com homenstrabalhando em traduções, em várias outras línguas.   Através destas experiências, tornei-mefamiliarizado  com a equivalência dinâmica e, quanto mais tenho aprendido sobre estemétodo e sua crescente influência, mais alarmado tenho ficado.

O novo métodode tradução da Bíblia é conhecido por vários nomes: Equivalência Dinâmica, significandoque a tradução é apenas “dinamicamente” (ativa, energeticamente) equivalente(menos autoritativa e precisa do que traduzir com exatidão) ao original esignificando que a equivalência literal não é o objetivo; Linguagem Comum, significando que o tradutor tem comoobjetivo  traduzir o texto ao nível daaptidão linguística comum do receptor, e se a língua do receptor é a de um povoamplamente iletrado, o “nível comum” deveria ser o do terceiro ou quarto grau[das crianças de 8 ou 9 anos de idade]; TraduçãoIdiomática, significando que otradutor é livre para mudar expressões idiomáticas [Nota da Tradutora: expressãoidiomática é uma expressão que não pode ser entendida a partir do significadode suas palavras isoladas: a expressão tem um significado diferente dacomposição das palavras que a compõem. Por exemplo, "um coração quebrantado",em Lc 4:18 (KJB), deve ser traduzido assim mesmo e todos maduros entenderão quesignifica "um coração humilde e submisso", mas não pode ser mudadopara a expressão idiomática "um coração sofredor e mole como purê debatatas"], para outras expressões idiomáticas que sejam facilmentecompreensíveis às pessoas, na língua do receptor (Se elas não entendemprontamente a palavra ”neve”, por exemplo,  estapode ser mudada para alguma outra substância de cor branca); Tradução de Impacto, significandoque o tradutor tenta produzir o mesmo impacto sobre os leitores modernos, que,em sua opinião, a versão original teria sobre os leitores do original; Tradução de Transferência Indireta, significando que o tradutor não precisatraduzir literal e diretamente na língua do receptor, sendo livre para serindireto; Equivalência Funcional, significandoque o tradutor não deve ter como objetivo a exata equivalência, mas umaequivalência geral, funcional;  Traduçãodo Pensamento, significando que otradutor deve traduzir os pensamentos globais, em vez de traduzir as palavras realmenteusadas [inspiradas por Deus].




[0] APOPULARIDADE E INFLUÊNCIA DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA  

Algunsficarão surpresos ao saber que o método da equivalênciadinâmica da tradução da Bíblia temtido total ascendência entre os grupos mais influentes do mundo em tradução.

A UNITEDBIBLE SOCIETIES (UBS), composta de 142 sociedades nacionais e locais paraimpressão da Bíblia, trabalhando em 200 países, distribui uma grandeporcentagem  de Bíblias no mundo.  Atualmente, elas estão envolvidas natradução em 600 idiomas. Em 2003, as sociedades membros da UBS distribuírammais de 430 milhões de Bíblias, Novos Testamentos e porções das Escriturasinclusive  21,4 milhões de Bíblias e14,4 milhões de Novos Testamentos. A UBS tem-se dedicado à equivalênciadinâmica, desde  os anos 1970. AAmerican Bible Society, a qual paga uma grande porcentagem da receita da UnitedBible Societies, possui os direitos autorais da Versão em inglês na Linguagemde Hoje  e da Versão Contemporânea

A United Bible Societies  tem seocupado em produzir traduções idênticas à Versãoem inglês da Linguagem de Hoje, nomundo inteiro.  Na publicaçãoda  United Bible Societies - Bible Translator, #23 para 1972, Paul Ellingworth observou,“Visto como as Sociedades Bíblicas nunca têm dinheiro suficiente para coisaalguma, isto significa que parece incerto que elas possam manter traduções nalinguagem ‘eclesiástica tradicional’”  (p.223). Em Agosto de 1987, recebi uma carta do líder da British and Foreigner BibleSociety [BFBS: Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira], Geoff Horner. Eleescreveu, “...virtualmente, todasas traduções que estão sendo executadas pela UBS são CLT’s [common languagetranslations].”

NaAssembleia Mundial de 1996, a United Bible Societies estabeleceu um objetivo deque em 2010 uma Bíblia na equivalência dinâmica deveria estar disponível emcada língua falada por mais de 500.000 pessoas, um Novo Testamento em linguagemdinâmica para cada língua falada por mais de 250.000pessoas, e uma porção da Bíblia na  equivalênciadinâmica para cada língua falada por mais de 100.000 pessoas.

A distribuição no mundo inteiro da BÍBLIA VIVA em inglês, e em outras línguas,ilustra também a influência da equivalência dinâmica.  Em 1997, mais de 40 milhões de cópias daBÍBLIA VIVA  haviam, sido vendidassomente nos Estados Unidos e no Canadá. Com os seus cofres repletos pela vendada Bíblias Vivas em inglês e da Living Bibles International, eles dedicaramseus vastos recursos à produção de Bíblias em línguas não em inglês. Em 1990, aLiving Bibles International havia produzido o equivalente da Bíblia Viva, naslínguas mais importantes do mundo.

Osgrandes recursos dos tradutores da BÍBLIA WYCLIFFE são também dedicados àprodução de versões na equivalência dinâmica. Este é o método que eles ensinamem suas escolas e os seus obreiros  estãousando-o nos campos. A Wycliffe mantém a  Versãona Linguagem de Hoje, com os métodos da equivalênciadinâmica em sua composição.  

Quão influente é a Wycliffe? No final de 2002, a Wycliffe  esteve envolvida em uns 1,500 projetos de tradução, em 70países. Isso representa uma maciça influência, mas a influência da Wycliffe émais difundida do que indica a sua própria obra de tradução. Ela é responsávelpor grande parte do treinamento de tradutores profissionais da Bíbliapertencentes a outros grupos,  inclusiveos da United Bible Society dos Estados Unidos, e com os projetos tradicionaisde tradução, até mesmo inclusive de alguns fundamentalistas.  Esta vasta influência é obtida através dasua escola de treinamento em o SummerInstitute of Linguistics, no Texas, e dos vários programas a eleassociados.

Alémdisso, algumas pessoas do Wycliffe têm escrito materiais de treinamento  usados amplamente pelos tradutoresprofissionais.  Por exemplo, JohnBeekman e John Callow, ambos da Wycliffe, têm sido autores de materiais,  que apresentam os métodos da equivalênciadinâmica, os quais têm sido amplamente usados pelos tradutores em todas aslinhas denominacionais e doutrinárias.

Atravésdestes materiais, o Summer Institute of Linguistics, e as obras de tradução dosseus obreiros, a influência da Wycliffe é maciça,   dedicada à promoção da equivalência dinâmica.

Em inglês,as versões mais populares usando equivalênciadinâmica incluem a NVI, a Versãona Linguagem de Hoje, e a Boas Novas Para o Homem Moderno, a Bíblia Viva, e a  Nova Bíblia Viva, a Bíblia Em InglêsSimples, a Versão em Inglês Contemporâneo, e A Mensagem.

Assim,desde a sua ascensão, nos anos 1960, a equivalênciadinâmica tem se tornado oprincipal método de tradução da Bíblia, no mundo inteiro.




[1] OSPRINCÍPIOS E ERROS DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA

Algunsdos principais erros da equivalênciadinâmica são os seguintes. Estesforam copiados diretamente dos escritos de alguns dos seus promotores.


EQUIVALÊNCIA DINÂMICA TEM OOBJETIVO DE TRADUZIR PENSAMENTOS MUITO MAIS QUE PALAVRAS

 


A pedrade esquina da equivalência dinâmica é o seu objetivo de traduzir ideias em vezde palavras. Eugene Nida disse que “aspalavras são apenas veículos de ideias” (Nida,BibleTranslation, 1947, p. 12).

KennethTaylor disse a mesma coisa, quando descreveu o seu método de tradução:

“PegamosO PENSAMENTO ORIGINAL  e o convertemosna linguagem de hoje. a. ... Podemos ser mais exatos do que a tradução verbal” (Entrevista com J.L. Fear, Evangelism Today,Dezembro, 1972).

Considerem esta descrição da Versãoem Inglês Contemporâneo:
“A Versão em Inglês Contemporâneo difere de outras traduções em que ela nãoé uma tradução palavra-por-palavra, nem de sequência-por-sequência, quereproduza os textos originais”, explicouo Dr. Burke. “Em vez disso, ela éUMA TRADUÇÃO DE IDEIA-POR-IDEIA no arranjo do texto bíblico de maneirascompreensíveis   ao leitor atual do inglês”  (American Bible Society Record,Junho-Julho 1991, pp. 3-6).

Os que usam a equivalência dinâmica afirmam objetivar uma transferência damesma SIGNIFICAÇÃO DO ORIGINAL à língua do receptor.  Eles dizem que as palavras originais sãoimportantes, mas somente como veículo  àsignificação; portanto, somente a significação é verdadeiramente importante natradução.

A verdadeé que a significação da Escritura original é importante, mas não é verdade quese possa traduzir apenas a “significação” sem a preocupação com as palavras e aforma do original.

Alémdisso, quando examinamos as versões em equivalênciadinâmica ou em linguagem comum,invariavelmente, vemos que a  significaçãofoi mudada, bem como a forma das palavras. É impossível traduzir a exatasignificação sem o esforço de traduzir as exatas palavras e forma.

Um estudodas versões nessa  tão popular equivalência dinâmica em inglês, como a Good News Bible e aBíblia Viva  o comprova. Os tradutoresdestas versões não apenas se afastaram das palavras e da forma dos textosoriginais,  como, também, se afastaramda exata significação. Por favor, guardem isto na mente, quando leremdeclarações desses tradutores. Em geral, eles professam continuar fieis à exatasignificação do texto original, na obra de tradução, mas é impossívelpermanecer verdadeiramente fiel à Palavra de Deus, quando se usa a equivalência dinâmica. [realce pela tradutora]


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA TEMCOMO OBJETIVO O USO DE LINGUAGEM E ESTILO SIMPLES, DE CAPA A CAPA


Em 1970, a Sociedade Bíblica da Índia(um membro da United Bible Societies) começou a produzir uma versão na equivalência dinâmica (também conhecida como “versão na linguagemcomum”) da Bíblia Punjabi. Este projeto foi completado em 1984. Uma listagemdos princípios de tradução foi dada no registro editado sobre a liberação daNova Bíblia, em 2 de Março de 1985. Um desses princípios era este: “Do ponto de vista da linguagem, NÃODEVERIA HAVER UM MODELO LITERÁRIO MUITO ELEVADO. A linguagem deveria ser usadaao alcance, tanto das pessoas mais letradas como das menos letradas”. (The North IndiaChurchman, The Church of North India, Junho 1985, p. 10).

By theWord é um registro da missionária Lynn A.Silvernale sobre a Bíblia na Língua Comum Bengali.Este foi um projeto da Association of Baptists for World Evangelism [metade dosmissionários Batistas Regulares do Brasil são da ABWE], e Silvernale foiencarregada da obra, iniciada em 1966. Em seu registro, Silvernale dá um dosprincípios seguidos nesta tradução:

“Vistocomo a taxa de alfabetizados em Bangladesh era de apenas  21%, iniciamos a tradução e visto como essenúmero incluía muitas pessoas escassamente alfabetizadas,  e muitos leitores novos,  NÓS ACHAMOS QUE O NOSSO NÍVEL DE LINGUAGEMDEVERIA SER AQUELE PRONTAMENTE ENTENDIDO POR ADULTOS QUE TIVESSEM CURSADO [apenasaté] O QUARTO OU QUINTO GRAU [das crianças de 9 ou 10 anos].  Este nível seria compreensível às pessoasiletradas, quando escutassem a leitura, bem como às pessoas que conseguem ler,mas com uma educação limitada.” (Lynn A. Silvernale, By the Word, pp. 25,26).

Uma olhada prática em como exatamente as versões na equivalência dinâmica são feitas ao estilo das pessoas podemostrar o que acontece com a Bíblia Viva Holandesa.

“Encontramo-noscom o nosso coordenador holandês, Berno Ramaker, e sua esposa Ruth. Atualmente,eles estão testando as porções da nossa Dutch Living Bible, a ser brevementeliberada.  Grupos escolares estãosendo indagados sobre quatro diferentes traduções da Bíblia, incluindo a BíbliaViva, para dar a certeza do que a nossa edição comunica efetivamente. ... OLivro de  Gênesis foi produzido numformato atraente, no ano passado,  comouma ferramenta de promoção  à Bíbliacompleta.  A aceitação foientusiástica. Antes mesmo de Gênesis ser liberado, um garoto de 13 anos de idade,filho de um revisor do projeto,   encontrouo manuscrito sobre a mesa de trabalho do pai. Depois de ler um pouco, ele foiaté o seu pai e disse:  “Oi, papai! Euli o Livro de Gênesis, do primeiro até o último verso!”(Thoughtfor Thought, Living Bibles International, Vol. 4, No. 1, 1985, p. 3).

Observemque os tradutores desta versão holandesa da equivalênciadinâmica testaram o seu valor pelaatitude de leitores jovens. Ela é objetivada ao nível de crianças de oito adoze anos e foi testada em grupos escolares. Nada é dito sobre se essas pessoasjovens [já] eram salvas ou se tinham algum discernimento espiritual. Quão semrazão é testar a confiabilidade de uma versão Bíblia pela reação de um jovemespiritualmente sem discernimento!

Deveriaser maravilhoso se um garoto de 13 anos de idade pudesse ler todo o Gênesis e oentendesse, mas considerem o que isto significa.  A Bíblia está repleta de coisas de difícilentendimento, até para o pastor mais amadurecido. Como, então,  é possível  que um garoto de 13 anos possa entendê-laperfeitamente? Só foi possível porque a Bíblia Viva holandesa foi simplificadaalém da forma e significação do texto original.



Sim, as versões na equivalênciadinâmica são fáceis de se ler, tãofáceis como o jornal da manhã. Mas, quantas vezes  um indivíduo lê o seu jornal da manhã? Quãointimamente ele pondera cada palavra do seu jornal da manhã?  O fato é que a Bíblia NÃO É um jornal! Asimplicidade é maravilhosa; porém não é este o objetivo da tradução da Bíblia.O primeiro e mais importante objetivo é a fidelidade às santas e eternasPalavras de Deus. O objetivo da missionária da ABWE [metade dos missionáriosBatistas regulares do Brasil são da ABWE], Lynn Silvernale, de produzir  uma Bíblia numa linguagem ao nível depessoas escassamente alfabetizadas, de Bangladesh, parece um objetivolouvável.   Visto como nós, também,fomos missionários no Sul da Ásia, entre pessoas até menos letradas do que asde  Bangladesh, simpatizamosprontamente com o desejo de Silvernale de produzir  uma Bíblia que a média dos leitores possaler e entender. O problema é que  aBíblia é a Palavra de Deus escrita em palavras escolhidas por Deus, numa formaliterária escolhida por Deus.   E, de longe,as palavras originais e a forma da Bíblia simplesmente não estão em um nível degrau 4 [da criança 9 anos de um grupoescolar]! No caso de um tradutor produzir tal Bíblia ele necessita,drasticamente, mudar a Palavra de Deus, distanciando-a do original.



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICAOBJETIVA TORNAR A BÍBLIA INTEIRAMENTE COMPREENSÍVEL AOS NÃO CRISTÃOS

Novamente,citamos os princípios  usados pelaBible Society da India na New Punjabi Bible: “Eladeveria ser tal que os leitores não cristãos também pudessem entende-la semdificuldade alguma”. (The NorthIndia Churchman, June 1985, p. 10).

Nossaresposta a isto é simples. Deus não nos deu autoridade para mudar a SuaPalavra, não importa a motivação. “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir aspalavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa,Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;   E, se alguém tirar quaisquer palavras dolivro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidadesanta, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18,19).

“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.  Nada acrescentes às suas palavras,para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” (Provérbios 30:5,6).

Aequivalência dinâmica confunde o trabalho do tradutor com o de um mestre. Otrabalho do tradutor é produzir a obra de tradução mais exata possível nalíngua receptora. Depois disso,  otrabalho do mestre é explicar as Escrituras. [realce pela tradutora]

Otrabalho do evangelista é explicar a Bíblia através da pregação, do testemunhopessoal, da literatura evangélica, etc., e não diluir a Escritura para ser lidacomo o jornal da manhã, uma novela popular ou um livro de estória infantil.



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA EVITAOS TERMOS ECLESIÁSTICOS TRADICIONAIS

Novamente,os princípios usados pela Bible Society da Índia ao produzir a New PunjabiBible: “Nesta tradução, a linguagem tradicional deveria ser evitada” (TheNorth India Churchman, Junho 1985, p. 10).
É este o princípio que tem resultado na obliteração [completo desaparecimento] determos, tais como “igreja”, “justificação,” “santificação,” “santo”,“redenção,” “propiciação,” “ancião,” “diácono” e “bispo”, na Today’s EnglishVersion. Estes termos têm sido mudados para os que pessoas não salvas possamentender,  mesmo quando isto signifique,seriamente, mudança ou enfraquecimento na significação.

A Versão emInglês Contemporâneo é uma das versões  maisrecentemente completadas na equivalência dinâmica e sua tradução das palavrasacima ilustra  esta tendência.Considerem o seguintes exemplos desta versão:

Rev.22:21—“ A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” -  Se torna em Oro para que o Senhor Jesus sejageneroso com todos vocês.”

O termo “graça” significa "gratuitose imerecidos favor e bênção”, e contém uma grande porção de significação teológica, quando é estudado em vários contextos. Mudaresta bendita Palavra da Bíblia  em “generosidade” é diluir a Palavra de Deus e mudara sua significação) Efésios. 2:8—“For by grace are ye saved through faith” (KJV) [“Porquepela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Ef2:8)] becomes “You were saved by faith in God’skindness” (CEV) [sois salvos pela fé na bondade deDeus]. (Novamente,“graça” é mudada para “bondade.” Os tradutores da equivalência dinâmica mudaram também quase tudo neste versoimportante).

Filipenses 1:1—“com os bispos e diáconos” (KJV)torna-se “a todos os oficiais e agentes da sua igreja” (CEV).(Os termos “bispo” e “diácono” são termos técnicos e importantes,consistentemente usados na Escritura. Diluir estes termos para um vago “oficiais eagentes da sua igreja” é inescusável.)

Filipenses 1:1—“os santos em Cristo Jesus (KJV) torna-se todoo povo de Deus que pertence a Cristo Jesus” (CEV). (O termo “santo” significa alguém separado para Deus, alguém que ésanto. Provém das palavras gregas  “santo”e ”santificar”.  O termo tem grandeprofundidade de significação, quando é estudado em vários contextos,  mas os tradutores da equivalência dinâmica escolheram tipicamente uma das mais fracasdefinições e substituíram a palavra teológica escolhida por essa definição).

 Rom. 3:10—“não há um justo” (KJV)torna-se ninguém é aceitávela Deus” (CEV). (Otermo “justo” significa vida reta, piedade; com a mudança para “aceitável”, asignificação é diluída e mudada. ´

A verdade é que os pecadores não são aceitáveis a Deus, mas não éisso que o verso diz.Os tradutores da equivalênciadinâmica  interpretaram o verso ederam aos leitores a sua interpretação, em vez de uma tradução exata.)[realce pela tradutora]

Romanos 3:24 – sendojustificados gratuitamente” (KJV) torna-se “ele nosaceita livremente” (CEV). (O termo  “justificação”significa declarado justo”).

1 Cor. 6:11 - E é o quealguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mashaveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nossoDeus. -” (KJV)torna-se “Mas agorao nome de nosso Senhor Jesus Cristo e o poder do Espírito de Deus o têm lavadoe tornado aceitável a Deus”.   (CEV). (Neste verso além de muitasoutras mudanças, os gloriosos termos bíblicos “santificado” e “justificado”foram diluídos para “feitosaceitáveis a Deus”.

Considerem alguns outros exemplos que são dados nas Traduções da Bíblia Para Uso Popular,por    William L. Wonderly. Este livrofoi publicado nos Estados Unidos pela United Bible Societies e é uma obrapadrão sobre os métodos da equivalência dinâmica.
Em João. 1:14 cheio degraça e de verdade”  torna-se cheio de amore verdade”, na versão CL espanhola.  (Vocêprecisa esclarecer que amor não é o mesmo que graça?

The superabundoua graça de  Romanos 5:20 torna-se “a bondadede Deus foi muito maior” , naversão espanhola CL. (Novamente, “graça” significa mais do que mera “bondade deDeus”.)

Em Romanos 1:5,  “pelo qualrecebemos a graça e o apostolado” torna-se “Deusnos deu o privilégio de ser santos” naversão espanhola CL. (Esta “tradução” é tão diferente do original  que se torna quase irreconhecível.)

Na 2 Cor. 8:6 “esta graça entre vós” torna-se “esta generosa oferta na versão espanhola CL.

 Em Gal. 2:9 “conhecendo … a graça que me havia sido dada ”torna-se  “reconhecidoque Deus me havia dado esta tarefa especialna TEV.

Em Atos 13:39 “por ele é justificado todo aquele que crê ” torna-se “por meiodele é que todos os que crêem são perdoados de tudo”  na versão espanhola CL. (O termo “justificado” significamuito mais do que meramente “sendo perdoados”)

Aqui o problema é duplo: Primeiro, os termos escolhidos parasubstituir as palavras originais da Bíblia não comunicam suficientemente aexata significação do original.  "E é o quealguns têm sido; mas “haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mashaveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nossoDeus.” - Santos significa mais do que aqueles que pertencem a Deus. Graça significa mais do que bondade ou favor, oprivilégio. Justificação significa mais do que perdão.

Segundo, a completa ideia de que estes termos são eclesiásticos,ou [deuso exclusivo dentro da] igreja, é errônea.  Sãotermos pelos quais Deus escolheu comunicar a Sua verdade. São termos celestiaise somente tornaram-se termos eclesiásticos, porque foram dados às igrejas e sãomantidos como preciosos pelo povo de Deus.  Mudá-lose diluí-los  é um grande mal.  



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICAADAPTA A TRADUÇÃO À CULTURA DO POVO RECEPTOR

Ao descrever as teorias da equivalênciadinâmica, de  Eugene Nida, Jakob Van Bruggen observa aênfase  em adaptar a mensagem daEscritura à cultura do povo:

“Conforme os defensores da equivalência dinâmica, a comunicaçãoreal é quebrada , quando a diferença entre a cultura bíblica e a culturamoderna  é considerada. Nida escreve,‘Igualmente, na narrativa bíblica, o beijo santo, o uso de véus, mulheresfalando na igreja e a luta com anjos têm todas significações diferentes danossa cultura’    (E. Nida, Messageand Missions, p. 41). Conforme Nida, a luta de Jacó com o anjo está sendointerpretada psicanalítica ou mitologicamente (E. Nida, Message and Mission, pp.41-42). “Ele considera a culturamodelo tão determinante que a tradução jamais deveria ser um mero transmissordas palavras da mensagem. Não existe equivalência formal entre a mensagemoriginal e a mensagem traduzida. Do que se precisa  não é da equivalência estática, mas de umaequivalência dinâmica”.  (JakobVan Bruggen, The Future of theBible, Thomas Nelson, 1978, p.70).

Este pensamento tem conduzido a toda sorte de mudanças na Palavrade Deus. Os que promovem a equivalênciadinâmica quase sempre enfatizam oseu objetivo de serem perfeitamente fieis à significação do texto original. Masisto simplesmente não pode ser feito quando a metodologia da equivalência dinâmica é usada.  MESMOQUE OS PROPONENTES DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA AFIRMEM HONRAR   ASIGNIFICAÇÃO DO TEXTO BÍBLICO, NA PRÁTICA ELES NÃO O FAZEM. NA PRÁTICA, ELESMUDAM, TORCEM E PERVERTEM A ESCRITURA.  Gente,eu sei que esta é uma linguagem áspera, mas é verdadeira e precisa ser dita. ABíblia é um assunto muito sério!
Um homem trabalhando na tradução de uma versão na equivalência dinâmica  da Bíblia numa língua tribal falada nonordeste da Índia assim arrazoou: Esta tribo nunca sacrificou cordeiros, mas  sacrificaram galos aos seus deuses, nopassado. Portanto, devemos traduzir o testemunho de João como segue: “Eis o galo de Deus,que tira os pecados do mundo”. O evangelista  Maken Sanglir, de Nagaland, nos deu estailustração da obra de tradução da Bíblia no nordeste da Índia.

Outro exemplo  deadaptação da linguagem da Bíblia naLinguagem de Hoje  a situaçõesculturais foi-me relatado  pelo líderda Bible Society no Nepal. Ele me contou que um dos projetos da United BibleSocieties que foi feito em uma parte do mundo, no qual as pessoas nunca tinhamvisto neve.   Os tradutores decidiramassim traduzir Isaías  1:18 -Ainda queos vossos pecados, sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve, eles setornarão brancos como sejam como o miolo do coco...” O miolo de um coco é igual à neve? Ambos são brancos, mas asemelhança termina aí. A neve é como perdão de Deus, não apenas na cor branca,mas também na maneira de cobrir  amorosamente e, provavelmente, emmuitos outros aspectos. Até mesmo pequenas mudanças na Palavra de Deus podemsignificar sérias consequências na perda da significação ou até mesmocompartilha uma errônea significação.

Numa tradução da United Bible Societies na língua  ulithiana do Sul do Pacífico, a “pomba” foimudada para um pássaro local chamado gigi (“Mog Mog and the Fig Tree,”Record,Nov. 1987, pp. 6-7).
Exemplos adicionais disto são dados em  Translatingthe Word of God de John Beekmanand John Callow, dos tradutores da Bíblia Wycliffe:
Em Mateus 8:20—“raposas” foi traduzido como “coiotes” na língua   Mazahuado  México.

Marcos 4:21 - no velador foi traduzido “sobre o alto silo de cereais” nalíngua kirku da Índia.

Lucas  9:62 - arado  foi traduzido como foice na língua caribenha da América Central.

Lucas 12:24 - celeiro foi traduzida como  cesta na língua zapoteca  daVilla Alta do México.

Mateus 20:22 - o cálice foi traduzido como  dor na língua Copainala Zoque do México.

Mateus  10:34 - uma espadafoi traduzida como haverá dissensão entreo povo, na língua Mazahua do México.

Na tradução Zapoteca do México mudou a criancinha saltou no seuventre”, de Lucas1:41 para  o bebêbrincou”.


Considerem alguns outros exemplos da maneira como estas versõesmudam a Palavra de Deus para ser conformada à sua cultura. As ilustraçõesseguintes nos foram dadas por Ross Hodsdon, da  Bibles International, antes com a Wycliffe:

Numa tradução para os esquimós do Alaska cordeiro  foi substituído por filhote defoca.”

Numa tradução na língua Makusi do Brasil, filho do homem foi substituído irmão maisvelho”.

Em outra tradução  Wycliffe, figueira  foi substituída por “bananeira.”

[Acréscimo por Hélio:
Na década de 80, prof. M., do Instituto Bíblico Macedônia, em Paudalho, PE,pessoalmente me disse, com orgulho, que um seu colega da Missão Novas Tribos,considerando que os índios mais velhos de uma tribo não sabiam muito bem o queera pão e como era feito, e considerando que a principal fonte de caloriasdeles era a mandioca, mudou "Eu sou o pão da vida"(Jo 6:35,48) para"Eu sou a mandioca davida." Isto me chocou, não porque eutenha nada contra aipim bem cozido, mas porque Deus não fez João escreveraipim, e eu comecei a argumentar e cheguei a perguntar-lhe se, para a triboonde a mais preferida fonte de proteínas era porco do mato, já tinham mudado "... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo"(Jo 1:29) para "... Óia ali u pôico du mato di Deus, e qui,si comermus, passa a fome e tira a urucubaca di nóis". Perguntei também "E se o prato preferido do diaa dia for fritada do besouro Rola-Bosta?" (O escaravelhorola-bosta alimenta-se de excrementos que encontra, rolando para a sua tocabolinhas de fezes do tamanho dele, e lá a comendo ou depositando ovos nela,para alimento das larvas que nascerem.) M. afastou-se muito irritado e fazendo-mesinal de desprezo e que eu era louco. O que me doeu mais foi, um ano depois, G.,um membro de minha igreja batista fundamentalista (o qual Deus havia convertidonuma noite em que preguei, e que depois tornou-se aluno de Macedônia) passar adefender as mesmas coisas de M., dizer que não via nada demais nas traduções deque falei, e passar a me atacar e também me desprezar. Que cega idolatria daspessoas pelos seus professores e seminários e organizações em que se abrigam!]

Acreditamos  que estetipo de coisa é errado. Quando o tradutor se afastado princípio de uma tradução literal, então a mente do tradutor, acultura e a compreensão do povo tornam-se a autoridade, em vez das verdadeiraspalavras das Escrituras. (realce pela tradutora)

Éimportante enfatizar que não estamos falando sobre uma literalidade esculpida em madeira[rígida como um computador, sem um bilionésimo de flexibilidade], mas sobre um firmecompromisso com o legítimo texto da Bíblia.

Destespoucos exemplos, vocês podem ver quanto a tradução por equivalência dinâmica ficalonge do texto original. A equivalênciadinâmica  permite aos tradutoresesta estranha liberdade de mudar, subtrair e acrescentar na Palavra de Deusa, a tal extensão que elanem mesmo pode ser chamada a Palavra de Deus. (realce pela tradutora)

É fácilver as não razoáveis finalidades deste princípio da equivalência dinâmica. Os que usam a equivalência dinâmica  não temem mudar as Palavras de Deus, a fimde se relacionarem com as culturas modernas. (realce pela tradutora)

Devemos nos lembrar que Deus é o Autor da História. “E de um sósangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra,determinando os termos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;(Atos 17:26). O profeta Danielsabia disso, quando testificou:  “Sejabendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoriae a força; E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabeleceos reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos”.  (Daniel 2:20-21).

Deus não foi apanhado de surpresa, quando as Escrituras foram dadas a um povo,  em um certo período da história, dentro deuma certa cultura.

Deushavia preordenado que Sua Palavra fosse traduzida em cada situação cultural ehistórica, na qual ela fosse dada.   Deuscriou as línguas hebraica e grega como veículos para a transmissão da SuaPalavra eterna ao homem.  Além disso,Deus criou a nação de Israel, para, através dela, Ele entregar as Escrituras doAntigo Testamento. E Deus criou o Império Romano, durante o qual Jesus Cristoveio, para ser a expiação e propiciação do pecado do homem,  e Deus criou a igreja para, através damesma, comunicar os mistérios das Escrituras do Novo Testamento.   Portanto, a terminologia cultural daBíblia não é incidental à comunicação da Palavra de Deus; ela é essencialpara essa comunicação. (realce pela tradutora)

A terminologia cultural da Bíblia, tal comoaquela relativaà agricultura e à escravidão, deve ser cuidadosamente  traduzida do original e, depois, serexplicada por evangelistas e pregadores. (realce pela tradutora) Não é obrado tradutor da Bíblia assumir a obra de um evangelista e pregador. Sem dúvida,o tradutor pode acrescentar notas explanatórias de rodapé, se ele assim odesejar, e, desse modo, dar definições das palavras usadas em uma nova versão.Ele também pode fazer dicionários e comentários a serem usados em conjunção coma tradução da Bíblia. Isto é, certamente, mais sábio do que tomar a liberdadede mudar a Palavra de Deus, e era este o método seguido pelos tradutorespiedosos da antiguidade. 



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA ASSUMEQUE A BÍBLIA FOI ESCRITA NUMA LÍNGUA FACILMENTE COMPREENSÍVEL ÀS PESSOAS QUEENTÃO VIVIAM

Esteprincípio é uma importante admissão básica compondoa teoria da equivalência dinâmica.  Eugene Nida diz:  “Os escritores dos livros da Bíbliaesperavam ser entendidos”  (Nida, Theory and Practice, p. 7).
Considerem o que foi declarado pela missionária da ABWE, Lynn Silvernale [missionáriaBatista Regular em Bangladesh, autora do horrível The NewTestament in Bengali Common Language]: 
:
“A verdade espiritual da Escritura foi originalmente escrita em língua clarae natural, inteligível a todos os leitores. Sua linguagem se conformava com ouso idiomático dos faladores nativos do tempo em que ela foi escrita.   Contudo, a obra iluminadora do EspíritoSanto  foi necessária, a fim decapacitar leitores originais a captar a verdade espiritual, porque a verdadeespiritual deve ser discernida espiritualmente. Quando, hoje em dia, as pessoasleem  uma tradução da Bíblia, a únicabarreira que devem encontrar é a espiritual, não é a linguística, que procededo uso de uma linguagem não natural e difícil” (Silvernale, pp. 36,37).

Silvernale está apenas declarando novamente o que ela aprendeu de um dosprincipais promotores da equivalênciadinâmica -  John Beekman, coordenador dos tradutores daBíblia Wycliffe. No livro AoTraduzir a Palavra de Deus, co-autoradopor Beekman e John Callow, lemos esta básica admissão: “A naturalidade datradução e a facilidade com a qual ela é entendida, deveria ser comparada   à naturalidade do original e à facilidadecom a qual os recebedores dos documentos originais os entendiam”  (p. 34).

Jakob VanBruggen nos conta que “Beekmane Callow simplesmente  pressupõem quea forma linguística do original era natural e não difícil. Eles escrevem quePaulo, Pedro, João, Tiago, Lucas e os outros [escritores da Bíblia] escreveramclaramente e eram entendidos, prontamente, pelos seus leitores do Século 1” (Jakob Van Bruggen - The Future of the Bible, p. 111).

Vamos lera declaração de Silvernale e, após íntima investigação, veremos que ela é umasutil mistura de verdade e erro. Não é totalmente verdade que  a “Escritura foi originalmente escritaem linguagem clara e natural, a qual era inteligível aos seus leitores”; nem que a “sua linguagem se conformava ao uso dosfaladores nativos do tempo em que ela foi escrita”.

Até ospróprios escritores da Bíblia nem sempre entendiam o que estavam falando,conforme a declaração da 1 Pedro 1:10-11. “10 ¶  Da qual salvação inquiriram etrataram diligentemente os profetas que  profetizaram da graça que vos foidada, 11  Indagandoque tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que  estava neles,indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que  a Cristo haviam devir, e a glória que se lhes havia de seguir.” (1Pe 1:10-11)

O Apóstolo Pedro reconhecia que alguns escritos de Paulo eram “difíceis deentender” (2 Pedro 3:16).

Até a suposição amplamente mantida de que Jesus falava emparábolas, a fim de tornar os seus ensinos mais simples e claros para osincrédulos, não é verdadeira. As parábolas do Senhor Jesus Cristo tinham umduplo propósito - revelar a verdade aos crentes e esconder as verdades dosincrédulos! “E,acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas porparábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer osmistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque àquele quetem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que temlhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, nãoveem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem”. (Mateus13:10-13).

Simplesmentenão é verdade que a Escritura original fosse [sempre e totalmente] clara aosfaladores nativos do seu tempo.

Tambémnão é verdade que todas as expressões idiomáticas dos escritos originais fossemas dos faladores nativos, no tempo da escrita. A Lei de Moisés (com o seutabernáculo, sacerdócio e sacrifícios) foi dada por revelação de Deus, no MonteSinai, e grande parte da mesma era totalmente estranha aos israelitas, no tempoda sua recepção. Estas eram figuras dascoisas que estão no Céu” (Hebreus 9:23). Os detalhesrelacionados à Lei, ao sacerdócio, ao tabernáculo e ao seu serviço NÃO foram adaptados à cultura de Israel. Acultura de Israel é que foi modelada e criada pela Revelação! (realce pela tradutora)

A mesmaverdade se aplica a outras partes da Escritura. O ensino sobre a igreja do NovoTestamento é descrito como “mistérios,” o que significa uma nova revelação doCéu. As pessoas do Século I não sabiam mais sobre salvação, propiciação,justificação, santificação, batismo e serviço do Novo Testamento ou qualqueroutro termo da igreja do que as pessoas do mundo, hoje em dia.  Elas precisaram aprender a significaçãodestas coisas  estranhas, as coisascelestiais, após terem sido salvas, exatamente como os homens fazem, agora.Até mesmo às palavras comuns usadas pelos apóstolos sob a inspiração doEspírito Santo são constantemente dadas novas significações na Escritura em vezdas que eles tinham, na sua vida diária. (realce pela tradutora)

Estascoisas bíblicas são estranhas às culturas terrenas, porque as culturas terrenasforam formadas por homens rebeldes, que se afastaram da Verdade e do Deus Vivo.A Verdade se perdeu desde o início das culturas humanas e só existeimperceptivelmente, na forma de sombras permanecendo nos escuros nevoeiros dasreligiões feitas pelo homem.  Não ésurpresa que grande parte da Bíblia permaneça obscura às pessoas deste mundo,pois “a nossa cidade está noscéus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. (Filipenses 3:20).
E, também, “Sabemosque somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”. (1 João 5:19). Novamente, Jesus disse aos cristãos, "Nãosão do mundo, como eu do mundo não sou "  (João 17:14, 16).

A Bíblia tem grande variedade de estilo e doutrina - alguns bastante simplespara até uma criança entender, e alguns tão difíceis até para o adulto maisletrado; alguns bastante simples para um não salvo captar e alguns difíceis atépara o santo mais amadurecido. Os alunos do primeiro ano de Grego logo aprendemque o estilo da linguagem do Novo Testamento apresenta grande variedade.  Muitos alunos do primeiro ano de Gregopodem traduzir porções do Evangelho de João com uma considerável exatidão,enquanto aos mesmos alunos as epístolas de Paulo permanecem, na maioria,obscuras por causa da grande dificuldade na linguagem, no estilo e no conteúdo. 

O homem não é livre para simplificar o que Deus não simplificou! O tradutor que produzuma versão da Bíblia, na qual as epístolas paulinas se tornam tão fáceis deler, como o Evangelho de João, corrompeu a Palavra de Deus. Sei que esta ideiapode parecer uma heresia para um seguidor da equivalênciadinâmica. Muitos perguntam: “Não é sempre bom tornar a Bíbliabastante simples para as pessoas entenderem?” Respondo: “Não, se,fazendo isso, tivermos mudado a Santa Palavra de Deus!”.  Quem é o homem para tornar simples oque Deus não fez simples?  A Bíblia é o Livro de Deus. Será que ohomem decaído sabe melhor do que Deus o que o homem precisa ouvir? (realce pelatradutora)

Contrastemo pensamento dos tradutores de hoje com o do fiel William Tyndale, daantiguidade, o primeiro a traduzir a Bíblia Em inglês a partir do Grego e Hebraico: “Apelo a Deus para registrar, para o diaem que aparecermos diante de nosso Senhor Jesus para dar conta do registro  de nossos feitos, de como eu jamais altereiuma sílaba da Palavra de Deus contra a minha consciência, nem [a alterei] atéeste dia, mesmo que tudo que existe na terra, quer seja prazer, honra ouriquezas  possam me ser dados”.     




[2] PORQUE REJEITAMOS A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA


Alémdo que já vimos, os erros principais do método da equivalência dinâmica nas traduções da Bíblia são os seguintes:


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA FOICRIADA POR UM FALSO MESTRE

Seriaimpossível as teorias da equivalênciadinâmica serem corretas eescriturais,  pelo simples fato de queforam criadas por um falso mestre. Seu nome é Eugene Nida. Ray Van Leeuwenobserva:  “... Se você ler a Bíbliatraduzida na segunda metade do último século [o XX], provavelmente vai ler umaBíblia influenciada por Nida”  (“WeReally Do Need Another Bible Translation,” ChristianityToday, Outubro 22, 2001, p. 29). Em 1947, ele [Nida] publicou o devastador livro“Bible Translating: An Analysis of Principles and Procedures, with SpecialReference to Aboriginal Languages “(Londres: United Bible Societies). Desdeentão, ele tem publicado muitos outros livros influentes, promovendo aequivalênciadinâmica, tais como:  
Customs and Cultures: Anthropology for Christian Missions (New York: Harper & Row, 1954);
God’s Word in Man’s Language (NewYork: Harper & Row, 1952);
Message and Mission: The Communication of the Christian Faith (New York: Harper & Brothers, 1960);
Religion Across Cultures: A Study in the Communication of the ChristianFaith (Passadena, CA: WilliamCarey Library, 1979);
Nida with William Reyburn -- MeaningAcross Cultures: a Study on Bible Translating (Maryknoll, NY: Orbis, c.1981);
Nida with Charles Taber -- TheTheory and Practice of Translation (Leiden:Published for the United Bible Societies by E.J. Brill, 1974);
Nida with Jan de Waard -- From OneLanguage to Another: Functional Equivalence in Bible Translating (Nashville: Thomas Nelson, 1986).

Nida foio Secretário Executivo do Departamento de Traduções da American Bible Society,de 1946 até 1980. Desde a sua aposentadoria, ele é mantido como um Consultor Especial  Para Traduções. Ele viajou por mais de 85 países e conferiua obra de tradução em mais de 200 línguas diferentes. Ele tem influenciadoincontáveis tradutores da Bíblia com os seus escritos. Nida acredita que asEscrituras eram imperfeitas e que a revelação de Deus não  foi a verdade absoluta, nem mesmo nosoriginais  (Nida, Message and Mission, 1960 pp.221-222, 224-228). Ele diz que as palavras da Escritura “são, em certo sentido, nada em e de simesmas”  (Nida, Message and Mission, p. 225). Elenega a visão de que as Escrituras foram escritas “numa espécie de linguagem do EspíritoSanto” . (Nida, Language Structure and Translation,1975, p. 259). Nida afirma que  “ABíblia é limitada e relativa”  (Nida, Customs and Cultures, 1954, p. 282,f. 22). Nida concorda em que os modernistas, os quais afirmam que o sanguede Cristo não é a verdadeira oferta pelo pecado, mas uma mera “figura do custo”  (Nida, Theory and Practice, 1969, p. 53, n.19). Nida afirma também que o sangue de Cristo foi meramente simbólico da“morte violenta” e que ele não foi uma oferta propiciatória a Deus pelo pecado(Nida and Newman, A Translator’sHandbook on Paul’s Letter to Romans, on Rom. 3:25). Nida tem trabalhadointimamente com Robert Bratcher, o qual mudou, malignamente a palavra ”sangue”para “morte”,  na Versão na Linguagem de Hoje. (realce pelatradutora)

Alémdisso, os maiores promotores da equivalênciadinâmica são a apóstata UnitedBible Societies, a qual está repleta de modernistas teológicos e tambémtrabalha intimamente com a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). (Para aevidência da apostasia da UBS, peça o livro do autor  “Unholy Hands on God’s Holy Book: AReport on the United Bible Societies”, disponível na Way of Life Literature.)

Deus nosdeu claramente mandamentos sobre o relacionamento com a heresia.  Vejam, por exemplo, Romanos 16:17; Tito3:9-10; 2 Timóteo 2:16-21; e 2 Timóteo 3:5.

   “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândaloscontra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Rm 16:17)
    “9 ... 10  Ao homem herege, depois de uma e outraadmoestação, evita-o,” (Tt 3:9-10)
    “... 19 ¶  Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendoeste selo: O Senhor conhece  os que são seus, e qualquer que profere o nomede Cristo aparte-se da  iniqüidade. ....” (2Tm 2:16-21)
    “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.”(2Tm 3:5)



Amigos,Deus não nos daria a verdade importante através de hereges! Se vocês desejamsaber como se traduz a Bíblia, apropriadamente,  não vão aos escritos de homens tais comoEugene Nida e Robert Bratcher! Deus ordena que o Seu povo marque e evite aheresia da equivalência dinâmica e dos que a promovem!


A EQUIVALENCIA DINÂMICA NEGAA NATUREZA DA BÍBLIA

Primeiro,a Bíblia é a revelação do céu! Ver  Gálatas 1:11-12; 2Pedro 1:21. Exemplos: Moisés (Números 16:28), Davi (2 Samuel 23:2), Neemias  9:30), e os profetas (Jeremias 1:9; 30:2;36:2; Ezequiel 1:3; Atos 3:21). Deus entregou à Bíblia a mensagem do céu e eladeve ser tratada assim. Ela é o Livro de Deus, não menos.  Até em cada cultura à qual a Bíblia foidada, ela foi a escolhida Palavra de Deus e uma parte integral da Suarevelação.

Segundo,a Bíblia é verbalmente inspirada.   Ver a 1 Coríntios 2:12-13; Mateus 5:18; Atos 1:16. Isto significa que aspalavras e detalhes da Escritura são  tãoimportantes como a sua significação. (realce pela tradutora)

Aosescritores da Bíblia não foram dadas simplesmente ideias gerais e, em seguida,recursos para a sua composição. As palavras e formas pelas quaisa mensagem foi comunicada foram estabelecidas no Céu, desde toda aeternidade, e purificadas sete vezes. Embora ninguém possa negar que ao setraduzir a Bíblia deva haver alguma liberdade de mudar a forma do original, afim de comunicar apropriadamente a mensagem do original,  essa liberdade definitivamente não seestende às liberdades tomadas pelas traduções na equivalência dinâmica. (realce pelatradutora)

Terceiro,a Bíblia contém as profundas coisas  deDeus.A linguagem bíblica é suficiente para comunicar   aVerdade eterna e divina. “Mas Deusno-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas,ainda as profundezas de Deus.” (1 Cor. 2:10). A linguagem da Bíblia não pode ser comparada comnenhum dos escritos inspirados do homem. Esta é a Revelação Divina e contém aexata Verdade, sem mistura alguma.
Há os que usam a equivalênciadinâmica e, mesmo assim,  professam crer na doutrina das Escrituras,conforme descrevemos, resumidamente, no estudo  acima.  Achoisso estranho.  A teoria da equivalência dinâmica foi construída por homens que não mantinhamuma elevada visão da Escritura. Quando se considera a exata natureza daEscritura,  é impossível fazer o tipode mudanças exigidas pela equivalênciadinâmica. (realce pelatradutora)

“Quando a Bíblia está sendo traduzida, sua própria doutrina quantoà sua inspiração verbal  impõe limitesà função do tradutor. A Escritura nos ensina que, sendo a Palavra de Deusescrita, sua forma, bem como o seu pensamento são inspirados. Portanto, otradutor da Escritura deve, acima de tudo,  seguiro exato texto: Não é sua tarefa interpretá-lo ou explicá-lo” (IanMurray, “Which Version? A Continuing Debate,” in The New Testament Student and BibleTranslation, ed. John H. Skilton, 1978,p. 132). (realcepela tradutora)



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICASUBSTITUI A PALAVRA DE DEUS PELOS PENSAMENTOS DO HOMENS

Otradutor da equivalência dinâmica faz muitas mudanças nas Escrituras.   Ele simplifica as palavras, remove a“terminologia teológica”,  transformaimagens concretas em abstrações, remove e interpreta imagens e figuras da linguagem,acrescenta material explanatório    mudaos verbos, abrevia sentenças, etc.

Vamosrepetir alguns dos exemplos  disto:

Romanos 3:25 - “sangue” (KJV) torna-se “morte” (TEV).
Isaías 1:18—“neve” (KJV) torna-se ”miolo de coco” (UnitedBible Societies translation).

Tiago 1:17 – “o Pai das luzes” (KJV) torna-se “Deus, oCriador das luzes celestiais” (TEV).

Efésios 1:17- “o Pai da Glória” (KJV) torna-se “o gloriosoPai”  (TEV).

“Cordeiro” torna-se “filhote de foca”(tradução da Wycliffe em Esquimó).

“Figueira” torna-se “bananeira” (tradução da Wycliffe).

Este tipode coisa é errado. Quando alguém se afasta do princípio da tradução literal, amente do tradutor e a cultura e compreensão das pessoas tornam-se a autoridade,em vez das palavras das Escrituras.

É importante enfatizar que não estamos argumentando em favor de umaliteralidade esculpida em madeira [rígida como um computador, sem umbilionésimo de flexibilidade], mas por um firme compromisso  com o  legitimotexto da Palavra de Deus.

Destespoucos exemplos vemos quão distanciada a tradução por equivalência dinâmica  tem ficado do texto original.

Emterceiro lugar, a Bíblia contém as profundas coisas de Deus. A linguagem daBíblia é suficiente para comunicar a Verdade divina.Mas Deus no-lasrevelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezasde Deus. (1 Coríntios 2:10). Alinguagem da Bíblia não pode ser comparada com a de nenhum outro dos outrosescritos não inspirados do homem. Ela é a revelação divina e contém a exataVerdade, sem mistura alguma.

Existem aqueles que usam a equivalência dinâmica e, contudo, professamcrer na doutrina das Escrituras, conforme temos descrito resumidamente noestudo acima. Acho isso muito estranho. A teoria da equivalência dinâmica foiconstruída  por homens que não mantêm uma elevada visão da Escritura.  Quandose considera a verdadeira natureza da Escritura, torna-se impossível fazer otipo de mudanças que a equivalência dinâmica exige. 

“Quando a Bíblia está sendo traduzida, a sua própria doutrina sobre ainspiração verbal impõe limitações à função dos tradutores.  A Escritura nosensina que, na Palavra de Deus escrita,  sua forma, tanto quanto o seupensamento, são inspirados. Portanto, o tradutor da Escritura, acima detudo, deve seguir o texto: não é o seu negócio interpretá-lo ou explicá-lo.(IanMurray, “Which Version? A Continuing Debate,” in TheNew Testament Student and Bible Translation, ed. John H. Skilton, 1978,p. 132). [realcepela tradutora]


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICAIGNORA AS ADMOESTAÇÕES DE DEUS SOBRE ACRESCENTAR OU DIMINUIR A PALAVRA DE DEUS

Aequivalência dinâmica  ignora as admoestações de Deus sobre acrescentarou diminuir algo da Palavra de Deus sendo esta admoestação repetida na Lei(Deuteronômio 4:2), nos livros poéticos (Provérbios 30:5-6), nos profetas(Jeremias 26:2), e no final da Bíblia, (Apocalipse 22:18-19).

    “Não acrescentareis à palavra quevos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHORvosso Deus, que eu vos mando.” (Dt 4:2)
    “5  Toda aPalavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. 6  Nada acrescentes às suaspalavras, para que não te repreenda e sejas  achado mentiroso.” (Pv 30:5-6)
    “Assim diz o SENHOR: Põe-te no átrio da casa do SENHOR e dize a todas ascidades de Judá, que vêm adorar na casa do SENHOR, todas as palavras que temandei que lhes dissesses; não omitas nenhuma palavra.” (Jr 26:2)
    “18  Porqueeu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste  livro que,se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre  ele as pragas queestão escritas neste livro; 19  E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia,Deus tirará  a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas queestão  escritas neste livro.” (Ap 22:18-19)


Os que seguem a equivalência dinâmica  reconhecem estas admoestações e,muitas vezes, arranjam espertas maneiras de explicar como as desobedecem, emsuas paráfrases. Mas, ao final [das contas], é claro que as advertências sãosimplesmente ignoradas. [realce pela tradutora]



A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA ROUBADOS HOMENS AS PALAVRAS DE DEUS

Consideremas seguintes Escrituras, as quais mostram a importância de cada palavra daBíblia Deuteronômio 8:3; Mateus 4:4; Lucas 4:4; Gálatas 3:16; João 10:35.

“E te humilhou, e te deixou terfome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais oconheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudoo que sai da boca do SENHOR viverá o homem.” (Dt 8:3)
    “Ele, porém,respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de todaa palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4)
    “E Jesus lherespondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de todaa palavra de Deus.” (Lc 4:4)
    “Ora, aspromessas foram feitas a Abraão e à sua descendênciA. Não diz: EàS descendênciaS, como falando de muitas, mas comode uma só: E à tua descendênciA, que é Cristo.” (Gl 3:16)
    “Pois, se a leichamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura nãopode ser anulada),” (Jo 10:35)


Mesmo assim, os proponentes da equivalência dinâmica deixam o leitor semacesso às exatas palavras de Deus. Eles têm os pensamentosgerais do original, em alguns casos,  mas as exatas palavrase a exata e total significação foram roubadas! O leitor das versões na equivalênciadinâmica não pode meditar em cada palavra e detalhe da Escritura, porquenão tem uma tradução exata.

Temos visto muitos exemplos de como as traduções da equivalência dinâmicaroubam das pessoas a Palavra de Deus.  Considerem mais um. A Bíblia contémambiguidade, significando frases e expressões que podem ter mais de umasignificação. A equivalência dinâmica  geralmente interpreta estasfrases ou figuras de linguagem, de modo que ao leitor seja dada somente umapossível significação [das duas possíveis]. Considerem uma porção de exemplos:

A Bíblia fala do “evangelho de Jesus Cristo” (Marcos 1:1). No mesmoinstante, "o evangelho de Jesus Cristo" pode significar que oevangelho é de propriedade de Jesus Cristo, como que é proveniente-deJesus Cristo, como que é sobre Jesus Cristo.  AsBíblias de equivalência dinâmica, como a  NIV e a  TEV e a  NLT mudamisso, dando uma [só] possível interpretação  -  “o evangelho sobre JesusCristo” e, assim, substituindo a ampla interpretação original por umaestreita interpretação.

Jesus prometeu  bênção a todos os que são ”pobres de espírito”! (Mateus5:3). Esta expressão tem uma riqueza de interpretação. Ela se refere àhumildade, um reconhecimento e aceitação da pecaminosidade e indignidade dealguém, sob a completa dependência de Deus, e outras coisas. A equivalênciadinâmica enfraquece isto, escolhendo uma estreita significação esubstituindo a Palavra de Deus pela interpretação do tradutor. A NLT lê, “Deusabençoa os que verificam a sua necessidade dele”.  A CEV escolhe outrasignificação estreita:“Deus abençoa os que dependem somente dele.” AMensagem a enfraquece, ainda mais, com “você é abençoado, no final dasua corda”. Uma pessoa pode estar no “final da corda”, sem depender  deDeus, ou sem reconhecer a sua verdadeira destituição espiritual, etc.

O termo “Senhor das hostes” é rico em significação.  Ele descreve Deus,o Senhor das multidões, referindo-se ao Seu poder, Sua soberania, Sua realeza,Sua grandeza, Sua riqueza, Seu conhecimento, Seu zelo contra os inimigos, emuitas outras coisas.  A NVI  muda isto para “Senhor Todo-Poderoso”, o quelimita a sua significação.

 O autor do livro Cânticos de Salomão compara os olhos de sua amada com“olhos de ‘pombas’” (Cântico de Salomão 4:1). Esta metáfora é rica emsignificação. As pombas são belas, gentis, pacíficas, macias e ternas. Elasandam em pares; batem as asas como uma mulher mexendo as sobrancelhas, etc. ANLT escolhe apenas uma destas significações, a da maciez, e substitui ooriginal com esta significação  - “teus olhos são macios como os das pombas”.A  TEV acaba com toda a metáfora e a substitui por  uma significação totalmentediferente: “Como os teus olhos brilham com amor”.

Isto se torna mais assustador, quando consideramos o fato de que   a equivalênciadinâmica não é apenas uma técnica usada em traduções de porções da Bíblia,para distribuição entre os não salvos, na obra evangelística. Este método decorrupção está realmente  (e com rapidez) substituindo o conceito mais antigoda tradução literal,  com  as novas versões na equivalência dinâmicasendo produzidas  pelas United Bible Societies e outras sendo geralmentedestinadas a SUBSTITUIR as antigas versões literais.

Muitos dos que usam a equivalência dinâmica imaginam estar ajudando aspessoas, ao trazer a Palavra de Deus ao seu nível.  Realmente, estes sãoladrões, que estão condenando as pessoas a nunca possuírem as verdadeirasPalavras de Deus. [realcepela tradutora]

“Os leitores de uma Bíblia em inglês não deveriam ficar à mercê dainterpretação de uma passagem feita pelo comitê de tradução. Eles têm o direitode tomarem [eles mesmos] a responsabilidade de entender o que a passagemsignifica. Além disso, uma tradução deveria preservar todo o potencialenergético do texto original....   As Bíblias da equivalência dinâmica nos dãorepetidamente,  uma Bíblia unidimensional,  quando  o original émultidimensional. O resultado é uma perda da riqueza de significação que ooriginal incorpora,   e de um movimento organizado que mantém os leitores (defala inglesa) longe do que o original realmente diz.” (Ryken, The Wordof God in English, pp. 194, 195, 209).


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICACONFUNDE A ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL COM O ENTENDIMENTO NATURAL

Considerem as seguintes Escrituras, as quais ensinam que o homem não é capaz de entender a Palavra de Deus à parte da assistência divina: 1Coríntios 2:14-16; João16:8-13; Mateus 13:9-16; Lucas 24:44-45; Atos 11:21; 16:14; Provérbios 1:23.

    “14  Ora, o homem naturalnão compreende as coisas do Espírito de Deus, porque  lhe parecem loucura; enão pode entendê-las, porque elas se discernem  espiritualmente. 15  Mas o que é espiritual discernebem tudo, e ele de ninguém é discernido. 16  Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possainstruí-lo? Mas  nós temos a mente de Cristo.” (1Co 2:14-16)
    “8  E,quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. 9  Do pecado, porque não crêem emmim; 10  Dajustiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; 11  E do juízo, porque já o príncipedeste mundo está julgado. 12  Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportaragora. 13  Mas, quandovier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a  verdade; porquenão falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido,  e vos anunciará oque há de vir.” (Jo 16:8-13)
    “9  Quem tem ouvidos para ouvir,ouça. 10  E,acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? 11  Ele,respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios  do reinodos céus, mas a eles não lhes é dado; 12  Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 13  Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e,ouvindo,  não ouvem nem compreendem. 14  E nelesse cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas  nãocompreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. 15  Porque o coraçãodeste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com  seus ouvidos, Efecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos,  E ouçam com os ouvidos,E compreendam com o coração, E se convertam, E  eu os cure. 16  Mas, bem-aventurados os vossosolhos, porque vêem, e os vossos ouvidos,  porque ouvem.” (Mt 13:9-16)
    “44  E disse-lhes: São estas aspalavras que vos disse estando ainda convosco:  Que convinha que se cumprisse tudoo que de mim estava escrito na lei  de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. 45  Então abriu-lhes oentendimento para compreenderem as Escrituras.” (Lc 24:44-45)
    “E a mão doSenhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.” (At 11:21)
    “E uma certamulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que serviaa Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulodizia.” (At 16:14)
    “Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramareiabundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.” (Pv 1:23)  


A equivalência dinâmica falha em reconhecer a raiz do problemarelativo à incapacidade do homem de entender a Palavra de Deus, o que écegueira espiritual e não ignorância cultural ou falta de escolaridade. [realce pelatradutora]
Vemos um exemplo disso em Atos 13:44-48.

44  E no sábado seguinte ajuntou-sequase toda a cidade para ouvir a palavra  de Deus. 45  Então os judeus, vendo amultidão, encheram-se de inveja e, blasfemando,  contradiziam o que Paulofalava. 46  MasPaulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós  se vospregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais,  e não vos julgais dignos davida eterna, eis que nos voltamos para os  gentios; 47  Porque o Senhor assim no-lomandou: Eu te pus para luz dos gentios, A  fim de que sejas para salvação atéos confins da terra. 48  E os gentios,ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do  Senhor; e creram todosquantos estavam ordenados para a vida eterna.” (At 13:44-48)


Aqui, os judeus, em cujo estabelecimento cultural a Bíblia foi primeiramenteescrita,  rejeitaram as Escrituras, que os idólatras gentios aceitaram. Culturae língua não eram o problema e isto continua sendo verdade, ainda hoje. 


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICACONFUNDE TRADUÇÃO  COM EVANGELISMO E ENSINO

Otradutor precisa traduzir fielmente  as palavras e a mensagem do original àlíngua do receptor, tão literalmente como possível. Ao fazer assim,obviamente ele deveria tentar fazer a tradução tão clara COMO POSSÍVEL aosleitores, sem causar dano às palavras originais e à forma. O tradutor não élivre para simplificar o que Deus não simplificou. Uma absolutafidelidade ao original deveria ser a preocupação maior do tradutor da Bíblia.[realcepela tradutora]

Portanto, é  trabalho do mestre e do evangelista explicar essa mensagem àspessoas. O tradutor da Bíblia, cujo objetivo predominante mudar para sertornar a Bíblia clara aos não salvos, torna-se um corruptor da Bíblia. [realce pelatradutora]

O eunuco etíope estava lendo as Escrituras  e não conseguia entender o que lia.O trabalho do evangelista Felipe foi explicar as Escrituras a este homem  (Atos8:26-33). Se Felipe tivesse acreditado nas teorias da equivalência dinâmica,ele poderia ter voltado para casa após esta experiência, e reescrito esimplificado o Livro de Isaías, que o eunuco etíope estava lendo! Não é óbvioque o etíope sincero, mas não salvo, não fora capaz de entender a Bíblia? Não éóbvio que muitos outros homens devem estar na mesma condição deste etíope?  Nãoé óbvio que não existe um número suficiente de evangelistas para falarempessoalmente a cada pessoa perdida, a fim de explicar-lhes a Bíblia?  Então,devemos reescrever a Bíblia e mudar as suas palavras difíceis e antiquadas (oLivro de Isaías tinha já uns 800 anos de idade, quando o eunuco o estavalendo), a fim de que os não cristãos possam captá-la e “entende-la semdificuldade?”   “Certamente isso iria agradar a Deus”. É este opensamento mantido comumente entre os que promovem a equivalência dinâmica.

Mas, Felipe e os antigos líderes cristãos teriam preferido cortar as mãos,em vez de rasurar as santas Palavras de Deus.  Este Livro é Sagrado!  Serámesmo?  É correto escrever “Bíblia Sagrada”, na capa deste livro?   Sim, o nomede Deus é santo e reverendo, conforme nos ensinam as Escrituras  (Salmo 111:9),mas também lemos “engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome“ (Salmo 138:2)! Se onome de Deus é santo e reverendo e Ele tem reverenciado a Sua Palavra acima doSeu nome, então a Sua Palavra é até mais santa e reverenda do que o Seunome! Admirável, mas verdadeiro! Lamentamos sobre os que estão mudando esteLivro absolutamente santo! [realce pela tradutora]


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICAREBAIXA A BÍBLIA AO NÍVEL DAS PESSOAS, EM VEZ DE ELEVAR AS PESSOAS AO NÍVEL DABÍBLIA

Aequivalência dinâmica é uma metodologia de cabeça para baixo [invertida,ao contrário da vontade de Deus]. Em vez de elevar as pessoas ao nível daBíblia, através da educação, ela procura rebaixar a Bíblia ao nível natural daignorância espiritual das pessoas.   “Em vez de rebaixar a Bíblia ao maisbaixo denominador comum,    por que não educar as pessoas, a fim de que elasalcancem o nível exigido para experimentarem a Bíblia em toda a sua riqueza  eexaltação? Em vez de esperar o mínimo dos leitores da Bíblia, deveríamosesperar deles o máximo!  A grandeza da Bíblia exige o máximo, não o mínimo. ...A Bíblia mais difícil nas modernas traduções em inglês - a King James - é usadana maior parte por segmentos  da nossa sociedade, os quais têm uma culturarelativamente baixa, conforme definido pela educação formal. ... a pesquisa temmostrado, repetidamente, que as pessoas são capazes de se surpreenderem e até deatingir admiráveis habilidades no sentido de ler e dominar um assunto que émuito importante para elas. ... Se os leitores modernos são menos adeptos dateologia do que deveriam ser,  a tarefa da igreja é educá-los, em vez deentregar-lhes traduções da Bíblia, as quais os privem, permanentemente,  doconteúdo teológico   que, de fato, está presente na Bíblia. (LelandRyken, The Word of God in English, pp. 107, 109). [realce pelatradutora]

Isso é exatamente o que dizemos aos que criticam a BKJ,  como sendo difícildemais para os modernos leitores ingleses.  A BKJ contém um certo número de palavras[e construções] "fora de moda", mas o problema não é difícil de secontornar. O seu vocabulário é até muito menor do que o das versões modernas. Amaior parte das palavras consta de uma ou duas sílabas. Suas frases são curtase pequenas. Não é difícil aprender o que “thee, thou, and thine” [tu, ti, eteu] significam. Não é difícil aprender o que umas 100 palavras antiquadassignificam, que  “quick” significa “vivo,” etc. O que se exige? Estudo!  E éexatamente isso que Deus exige dos que “manejam bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15).

Em vez de traduzir a Bíblia, de modo que ela pareça dirigida a um leitor dosexto ano escolar [11 anos de idade], ou ao nível do jornal da manhã,precisamos traduzi-la exata e majestosamente, e, depois educar as pessoas, afim de que elas possam entende-la. [N.T. – Dificilmente, uma pessoa que lê,regularmente, uma BKJ continua falando errado!]

Nósfazemos isso promovendo ferramentas de estudos bíblicos, tais como dicionários,comentários e  concordâncias.   Nada existe de novo neste processo. É umprocesso que ainda funciona bem, e falo com a minha experiência de missionário.

“E quanto aos não salvos?”, você pergunta.  A Bíblia, como um todo, nãofoi escrita para os não salvos.  O seu evangelho é que foi escrito para os nãosalvos (Romanos 1:16: “Porquenão me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro dojudeu, e também do grego.”)e podemos tornar o evangelho tão simples como for necessário aos perdidos(através do evangelismo pessoal, de folhetos, de áudios e vídeos evangelísticos,de programas de rádio,  etc.), sem tentar rebaixar o nível da Bíblia.  Conforme foi visto,traduzir a Bíblia de modo que os não salvos possam entende-la sem ajuda, ésempre uma impossibilidade, porque eles não podem entende-la, se não tiveremnascido de novo. Ora, ohomem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecemloucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.(1 Coríntios 2:14).


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICACONFUNDE INSPIRAÇÂO COM TRADUÇÃO

Ateoria da equivalência dinâmica é que o tradutor deveria indagar:  “ComoMoisés e Paulo iriam escrever, se vivessem hoje? Beekman and Callow desenvolvemeste pensamento ao traduzir a Palavra de Deus.  Os escritos originais era tantonaturais na estrutura como significativos no conteúdo. Quando dizemos que asEscrituras são naturais na forma,  estamos dizendo apenas que, tendo sidoescritas por narradores nativos,  elas ficaram entre as fronteiras do natural,no Hebraico, Aramaico, ou Grego Koiné. O uso de palavras e suas combinações; asintaxe; a morfologia – tudo foi natural.  Esta característica do originaldeveria ser também encontrada em uma tradução”  (Beekman and Callow, Translatingthe Word of God, p. 40).

A equivalência dinâmica ensina que os tradutores devem fazer estapergunta:  “O que diriam os escritores da Bíblia, se estivessem falandohoje?”Este pensamento é falho. Ele confunde inspiração e autoria comtradução.  Um autor tem autoridade para escrever o que lhe agrada. No caso daBíblia, o Autor foi Deus e os secretários foram os vários escritores humanos.Os escritores humanos da Bíblia receberam as palavras através do processo deinspiração. O tradutor não é outro autor, nem está um tradutor recebendo aEscritura através da inspiração divina; ele está apenas traduzindo algo parauma outra línguaO trabalho do tradutor da Bíblia  é traduzirexatamente o que Deus escreveu. Seu trabalho não é adaptar as imagens da Bíbliaà cultura moderna. [realcepela tradutora]

Além disso, o tradutor, além de não ter autoridade para modificar aEscritura, não tem a menor possibilidade de saber o que os escritores da Bíbliairiam dizer, hoje em dia.  A exata ideia de que poderíamos executar estatarefa é pura ficção. [realcepela tradutora]

Os escritores bíblicos não estão escrevendo hoje. Eles escreveram hámilênios! Imaginá-los como escrevendo numa era em que não o estão fazendo, éengajar-se numa ficção, o que distorce  os fatos da situação.... Nãoqueremos uma Bíblia especulativa. Precisamos de uma Bíblia embasada nacerteza. O que é certo é o que os escritores bíblicos realmente disseram eescreveram. (Leland Ryken, The Word of God in English,pp. 98, 99). [realcepela tradutora]


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA TENTAO IMPOSSÍVEL

Temosvisto que a equivalência dinâmica  tenta reescrever a Bíblia para hoje,o que é uma tarefa impossível. De várias maneiras, a equivalência dinâmicatenta coisas impossíveis. Consideremos algumas destas:

A primeira coisa é que a equivalência dinâmica tenta reter a exatasignificação do original, conquanto permitindo grandes mudanças ao adaptar amensagem bíblica à linguagem e cultura do povo receptor. Considerem aseguinte declaração feita pelo tradutor da United Bible Societies, ThomasHeadland:

“O objetivo na tradução da Bíblia é fazer uma tradução comunicar-se com acultura em vista, sem que ela precise aprender sobre a cultura greco-judaica,embora, ao mesmo tempo, permanecendo fiel à exclusividade do conteúdo históricoe teológico das Escrituras.    Tarefa não simples!” (Thomas N.Headland, “Some Communication Problems in Translation,” Notes on Translation,No. 88, April 1982, p. 28).

Headlanddiz que isso não é uma tarefa simples. Ele está errado, pois é uma tarefaimpossível! Deus escolheu revelar a Sua Palavra dentro de um contexto dacultura judaico-grega, e quem muda a Bíblia a tal ponto que os leitores possamentende-la, sem nada conhecer a respeito dessa cultura, corrompe a Escritura.

Neste ponto, precisamos observar que os proponentes da equivalência dinâmicainevitavelmente afirmam que suas traduções são fieis  ao texto original. Todosos gurus da equivalência dinâmica afirmam isto. Na publicação da UnitedBible Societies -  Bible Translations for Popular Use, William Wonderlyafirma que as versões na equivalência dinâmica são fieis ao original:

“Nas traduções supra mencionadas, [a TEV, Living Bible, Spanish PopularVersion, French Common Version, e a Today’s Dutch Version, etc.] váriastécnicas têm sido usadas, a fim de produzir uma versão mais significativa  paraos leitores a quem são destinadas, PERMANCEDNDO DENTRO DOS LIMITES DAFIDELIDADADE  AO ORIGINAL, DE UM LADO,  e com o uso de um estilo aceitável, dooutro.” (p. 75).

A publicação do tradutor da Wycliffe - Translating the Word of God deJohn Beekman e John Callow – também afirma que o objetivo da equivalênciadinâmica é sempre a fidelidade ao texto original:

“O objetivo seria uma tradução que fosse tão rica no vocabulário, tãoidiomática no fraseado, tão correta na construção, tão fluente no pensamento,tão clara na significação e tão elegante no estilo e que não pareça, de modoalgum,  com uma tradução e, contudo, AO MESMO TEMPO, TRANSMITA FIELMENTE AMENSAGEM DO  ORIGINAL”(p. 32).

A Versão no Inglês de Hoje [TEV] afirma o seguinte: 

“A Bíblia na Versão no Inglês de Hoje é uma nova tradução  QUEESTABELECE CLARA E EXATAMENTE A SIGNIFICAÇÃO DOS TEXTOS ORIGINAIS, em palavrase formas amplamente aceitas por todas as pessoas que usam  o inglês  como meiode comunicação” (Foreword, Holy Bible Today’s English Version withDeuterocanonicals/Apocrypha, American Bible Society, 1978).

A Contemporary English Version [Versão em Inglês Contemporâneo] afirma oseguinte:

“Toda tentativa foi feita para produzir um texto QUE SEJA FIEL ÀSIGNIFICAÇÃO DO ORIGINAL e que possa ser lido e entendido com facilidade pelosleitores de todas as idades”.(“Translating the Contemporary EnglishVersion,”Bible for Today’s Family New Testament, American Bible Society,1991).

“Apanhamos o pensamento original e o convertemos à linguagem de hoje. NESTECASO, PODEMOS SER MAIS EXATOS DO QUE A TRADUÇÃO VERBAL” (EvangelismToday, Dec. 1972).

Deveria ser óbvio que tais afirmações nada significam! Temos visto exemplosdestas versões, mostrando que elas são tudo, menos fieis.  Até a significaçãogeral do original é mudada.  Não me importo com o que o tradutor diz. Se a suatradução é uma perversão da Palavra de Deus, não permito que ele se esconda portrás de sua afirmação de ser fiel à Bíblia!

Vamos considerar uma segunda impossibilidade  da equivalência dinâmica. Eladiz que os tradutores podem saber o que impressionou os ouvintes da Bíblia,séculos atrás. Um dos objetivos da equivalência dinâmica é tentarreproduzir a mesma reação nos modernos leitores de suas versões. Isto se chama traduçãoimpactante.

Quanto isto é absolutamente impossível! Não podemos saber como os homens,séculos atrás, ficaram impressionados com a Palavra de Deus, quando esta lhesfoi falada.

Além disso, tem havido reações diferentes à mesma Palavra em ouvintesdiferentes. Um lampejo disto é visto em Atos 17, conforme a mensagem de Pauloaos atenienses. Todos escutaram a mesma mensagem de Deus, naquele dia, masalguns zombaram, alguns resolveram protelar a decisão e alguns creram.  (Atos17:32-33).
   “32 ¶  E, como ouviram falar daressurreição dos mortos, uns escarneciam, e  outros diziam: Acerca disso teouviremos outra vez. 33  E assimPaulo saiu do meio deles.” (At 17:32-33)

O trabalho dos tradutores da Bíblia não é tentar criar uma certa reação no ouvinte,mas concentrar-se numa tradução fiel das sagradas e eternas Palavras de Deus. Amente do tradutor  deve estar mais especialmente conectada à fidelidade dalinguagem e não aos indivíduos que irão recebê-la. Quando a tradução écompletada e a pregação tem início, os homens vão corresponder de váriasmaneiras, como têm sempre correspondido  à Palavra de Deus -  alguns zombando,alguns ignorando, alguns protelando a sua decisão e outros crendo.


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA ESTÁEMBASADA EM MEIAS VERDADES

Comotodo erro, a equivalência dinâmica está embasada em muitas meiasverdades. Os escritos dos proponentes da equivalência dinâmica contêmmuitas coisas com as quais concordamos; contudo, eles ultrapassam a verdade.Considerem algumas das meias verdades da  equivalência dinâmica:


Primeira, a equivalência dinâmica diz que uma tradução totalmente literalnão é correta.

Os que promovem a equivalência dinâmica começam, inevitavelmente, dandoexemplos de traduções amplamente impróprias e usando estas como justificativasà sua metodologia da paráfrase.  Eugene Nida faz isso na obra - Every Man inHis Own Language:

“Traduções literais – as mais fáceis e mais perigosas -  são a fonte demuitos erros. ... Uma coisa é falar de ‘brasas vivas sobre a cabeça’ de alguém,quando nos encontramos  numa reunião da congregação, e outra é dizer isso numaparte da África, onde as pessoas poderão entender erroneamente como sendo um‘método de tortura e morte’”. (Eugene A. Nida, God’s Word in Man’sLanguage, Harper and Brothers, 1952, p. 17).

[N.T. -Em um bairro de Duque de Caxias (RJ), uma mulher escutou isso numa igrejapentecostal. Quando o marido chegou em casa, embriagado, e quis agredi-la, elafoi até a cozinha, apanhou brasas no fogão à lenha e as entornou sobre a cabeçado marido].

Este é umtipo de argumentação conhecida como "argumento por degolar umespantalho." [Nota da Tradutora: seu adversário defende uma afirmativa ouposição correta, X, mas você a distorce para Y, depois destrói Y a golpes deespada, por fim canta vitória com se tivesse destruído X.] Vamos chamar aatenção para as impróprias liberdades da equivalência dinâmica, que osproponentes usam com relação à Palavra de Deus.  A solução para uma traduçãocom literalidadeesculpida em madeira [rígida como um computador, sem um bilionésimo deflexibilidade]não se encontra na equivalência dinâmica, mas numa razoável e espiritualtradução, que se esforce ao máximo para ser fiel às palavras e formasoriginais; sem tomar as liberdades da equivalência dinâmica, antes permitindoque a Palavra de Deus diga  o que ela realmente diz, em vez de mudá-la -  mesmoque seja por amor à simplificação.  A metodologia apropriada à tradução daBíblia tem sido chamada  “uma tradução essencialmente literal” e “umatradução na equivalência formal”, como opostas à tradução na equivalênciadinâmica.


Segunda,  a equivalência dinâmica  diz que o tradutor deve interpretar.

É verdade! Um exemplo se encontra em Isaías 7:14, onde é possível traduzir apalavra hebraica  “almah” tanto como “mulher jovem” ou como  “virgem.” Otradutor crente na Bíblia, que honra Cristo,  sempre vai escolher “virgem”,porque sabe que o verso é uma profecia messiânica sobre o nascimento virginalde Cristo. Este é o resultado da interpretação. 

Temos aqui outro exemplo.  Na língua do Nepal, não existe qualquer termogenérico para “vinho”, como existe no Grego e no Hebraico [Nota da Tradutora:no inglês antigo, a palavra "wine" aplicava-se mais frequentemente aolíquido fermentado, mas também se aplicava ao não fermentado: BenjaminMarin’s Lingua BritannicaReformata or A New English Dictionary, publicadoem 1748, define "wine" como "1. the juice of the grape. 2. a liquor extracted from other fruits besides the grape. 3. thevapours of wine, as wine disturbs his reason." Noteque o primeiro significado aqui dado a "wine" é "o suco dauva," sem qualquer referência a fermentação.] Portanto, o tradutordeve interpretar a mensagem de João 2, quando está selecionando uma palavra nalíngua do Nepal para “vinho”. Ele deve traduzir como “suco de uva” ou “bebidaforte”, etc., dependendo do contexto.

Todos os tradutores encaram isso, mas o fato de que o tradutor tem que interpretar[entender o significado de] as coisas na Escritura, antes de que elas sejamtraduzidas, não justifica as liberdades extremas que estão sendo tomadas pelasversões na equivalência dinâmica.

Além disso, existe uma vasta diferença entre a necessidade de interpretar palavrase a de interpretar passagens. Considerem o seguinte, deLeland Ryken, professor de inglês, no Wheaton College: [realce pela tradutora]

“Sempre que um tradutor decidir que uma determinada palavra inglesa captamelhor a significação de uma palavra, no texto original, a decisão implica numainterpretação. Mas, existe uma crucial diferença entre a interpretaçãolinguística (decisões sobre qual a palavra em inglês que melhor expressem aspalavras gregas e hebraicas) e a interpretação temática da significação de umtexto. Deixar de distinguir entre estes dois tipos  de interpretação podeconduzir,  tanto à confusão como ao abuso,  numa tradução.... Chegou a hora deconvocar uma moratória  sobre a mal dirigida e principalmente falsa afirmaçãode que toda tradução é interpretação.  [realce pela tradutora]

Para as traduções essencialmente literais, tradução é tradução, e a tarefado tradutor é expressar o que diz o original.  Somente para as traduções emequivalência dinâmica, toda tradução é, potencialmente, interpretação – algoacrescentado ou mudado no original, a fim de produzir o que os tradutores achamque a passagem significa.”
(Ryken, The Word of God in English: Criteriafor Excellence in Bible Translation, 2002, pp. 85, 89). [realce pelatradutora]


Terceira, a equivalência dinâmica  diz que as pessoas para quem a traduçãoestá sendo feita devem ser consideradas.

Novamente, é verdade! Cada tradutor deve ter em mente as pessoas para quemele está traduzindo,  mas isto não significa que ele deva mudar ”figueira”por “bananeira”, “sangue” por “morte” ou “graça” por “bondade”, ou “santos” por“povo de Deus”, ou ”pastores” por “oficiais da igreja”!


Quarta, a equivalência dinâmica diz que algumas coisas implícitas devem sertransformadas em explícitas

Isso é verdade!  Por exemplo, algumas vezes, palavras devem seracrescentadas à tradução, a fim de tornar a passagem mais inteligível   e/oupara trazer as palavras implícitas no original. Um exemplo disto é o daspalavras que aparecem em itálico, na Versão BKJ. Estas palavras foramacrescentadas pelos tradutores, mas não se encontram explicitamente nos textosoriginais.  Esse tipo de coisa é essencial numa obra de tradução da Bíblia etem sido feita.  Mas, ao contrário deste importante princípio de tradução,temos a perversão da  equivalência dinâmica no seguinte exemplo deIsaías 53:1, na Versão  na Linguagem de Hoje, em inglês:

BKJ - Quem deu crédito à nossa pregação?E a quem se manifestou o braço do SENHOR?[realce pelatradutora]

TEV –“O povo replicou, ‘Quem teria acreditado em nosso relatório?Quem poderia ter visto a mão de Deus nisto?’” [realce pelatradutora]

[NTLH, em português:
<<O povo diz: “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir?Quem diria que o SENHOR estava agindo?>> [realce pelatradutora]
]
As coisas acrescentadas e mudadas nesta passagem ilustram que a equivalênciadinâmica ultrapassa quaisquer limites de uma tradução fiel. Contra aautoridade da Palavra, os tradutores da TEV acrescentaram “povo replicou” aesta  passagem. Com que autoridades eles mudaram os tempos dos verbos?  Com queautoridade eles mudaram “o braço do Senhor” para “mão do Senhor”? Tradutoresque fazem este tipo de coisa querem afirmar que estão apenas  tornando explícitoo que já está implícito [no texto original]. Mas, na realidade, eles estão corrompendoa Palavra de Deus. Nenhuma destas mudanças está realmente implícita nesteverso. [realce pela tradutora]

Considerem outro exemplo. Agora, vamos comparar Efésios 3:-2-4 na BKJ, com a Versãoem Inglês Contemporâneo CEV):

BKJ -Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que paraconvosco me foi dada; Como me foi este mistério manifestado pela revelação,como antes um pouco vos escrevi; Por isso, quando ledes, podeis perceber aminha compreensão do mistério de Cristo.”

CEV - " Vocêcertamente ouviu falar sobre a bondade de Deus em escolher-me para ajudá-lo. Naverdade, esta carta diz-lhe um pouco sobre como Deus me mostrou os Seuscaminhos misteriosos. Ao ler a carta, você também vai descobrir o quão bem eurealmente compreendo o mistério a respeito de Cristo."
“Youhave surely heard about God’s kindness in choosing me to help you. In fact,this letter tells you a little about how God has shown me his mysterious ways.As you read the letter, you will also find out how well I really do understandthe mystery about Christ.”

Vemos queas liberdades tomadas pelos tradutores da equivalência dinâmica ultrapassamquaisquer fronteiras da tradução bíblica. Isso acontece compraticamente qualquer exemplo que poderia ser dado  destas versões. Simplesmenteelas não são fieis. Os proponentes da equivalência dinâmica não oadmitiriam; mas, amigos,  é a pura verdade!  A equivalência dinâmica(sob qualquer nome) é uma arrogante metodologia, que os homens de Deus daantiguidade, como  William Tyndale e  Adoniram Judson iriam rejeitar, comtremendo desgosto.

A equivalência dinâmica  é especialmente perigosa por ser uma sutilmistura de  verdade e erro. Muitos dos que estão seguindo este método detradução têm aceitado um bolo amargo  da equivalência dinâmica, porcausa da mistura adocicada nele colocada. Seus princípios podem soar tãorazoáveis!  Mas a verdade é que a equivalência dinâmica é uma perversãoda Escritura.


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA É UMARESPOSTA IMPRÓPRIA PARA CADA PROBLEMA REAL

Ospromotores da equivalência dinâmica  usam exemplos da obra de traduçãonas nações em desenvolvimento entre povos iletrados, para justificar a suametodologia. Vejam o que diz a tradutora Lynn Silvernale [missionária BatistaRegular (ABWE) em Bangladesh, autora do horrível The NewTestament in Bengali Common Language]:

“Como falar de ovelha para um povo que nunca escutou uma palavra sobre esteanimal?  O que usar para ‘vinho’ numa linguagem de um povo que só conhece ‘sucode uva’ e bebida forte?  Como expressar termos e conceitos teológicos, como‘justiça’,‘justificação’, ‘propiciação,’ que são um grande desafio para amaioria dos tradutores? Em muitos povos tribais,  tais conceitos são estranhose não existem termos disponíveis para expressá-los. É preciso gastar meses eanos, a fim de encontrar um termo adaptável à sua língua, para ideiasabstratas, como ‘amor’ e ‘santidade’. Para se ter uma ideia do que estáenvolvido, tente expressar “propiciação” da maneira mais breve e com a maiorclareza possível para um tradutor colocar na língua que não tenha estes termos”
(Silvernale, By the Word).

Assim declarado, o problema pode fazer com que a equivalência dinâmicapareça correta e razoável. São estes os problemas que os tradutores emissionários têm encarado [através de todos os séculos, mas sempre traduzindocom máxima literalidade e fidelidade, e superando as dificuldades com notas derodapé, comentários, explicações, etc.]; mas, somente nos últimos anos, oarrogante conceito da equivalência dinâmica, com a sua forma de mudar aPalavra de Deus, tem sido apresentado  por homens sem Deus, como uma soluçãopara adaptar a Palavra de Deus à cultura moderna. Culturas estranhas nãorepresentam o único problema usado para ilustrar a suposta necessidade datradução em equivalência dinâmica. As publicações da  United BibleSocieties estão repletas de problemas sobre crianças abandonadas e os sem teto,para entenderem as Escrituras.

É verdade que existem tremendos problemas envolvidos na tradução da Bíblia,para culturas estranhas e pessoas iletradas. Mas, nunca é correto mudar aPalavra de Deus, a fim de adaptá-la a uma cultura.   A solução correta étraduzir literalmente a Bíblia, e explicá-la em notas de rodapé, dicionários ecomentários.  [realcepela tradutora]

E quando a língua for primitiva demais [estamos falando hipoteticamente. Nãoacreditamos que haja língua tão primitiva] para comportar as Escrituras? Eudigo: então, não se traduza a Bíblia nessa língua! Posso escutar agora osgemidos dos que têm a [louvável] atitude mental de Wycliffe. Mas, quem deu aohomem permissão para mudar a Palavra de Deus? Deus diz: Toda aPalavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes àssuas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso. (Provérbios 30:5-6). Éisso que Deus diz e  eu admito que seja esta a Sua palavra final neste assunto!

À luz da admoestação  de Deus para não se modificar [em nada] a Sua Palavra, eupoderia sugerir que o método apropriado para traduzí-la seria este: Primeiro,simples porções das Escrituras podem ser traduzidas e usadas na evangelização. À medida em que o número de convertidos aumentar, dentro de um grupo da mesmalíngua, porções da Escritura podem ser traduzidas e usadas para ensinar osnovos cristãos a respeito das coisas de Deus.  Em seguida, uma novatradução das Escrituras, na linguagem simplificada 'pidgin' local que usam parafazer negócio [com os "civilizados"], para treinar os líderes datribo, os quais, por sua vez,  podem ensinar ao seu próprio povo e melhorar oprocesso.  Através destes meios, depois de um certo tempo, a língua de um grupopode ser desenvolvida, de modo que, eventualmente, ela possa ser usada paraensinar toda a Palavra de Deus. Devemos nos lembrar que a Bíblia precisou de230 anos para ser aperfeiçoada no inglês, desde a primeira tradução deWycliffe, do Latim, em 1380, até a BKJ, em 1611.   Durante esse período, a próprialíngua inglesa estava sendo aperfeiçoada e amadurecida, a partir das suasraízes: anglo-saxônica, latina, francesa e outras línguas.

O método acima é o que tem sido usado, sucessivamente,  durante séculos, pelosfieis missionários, que jamais usariam a equivalência dinâmica. ABíblia deveria elevar as pessoas em direção ao céu e não abaixar o céu emdireção às pessoas. A equivalência dinâmica é um retrocesso, um mododistorcido de pensamento. A Bíblia não diz que as Escrituras devem sertraduzidas  em cada língua. Ela diz que o Evangelho deve ser pregado a todacriatura (Marcos 16:15). Embora o Evangelho possa ser traduzido em cadalíngua, o mesmo não tem que necessariamente ser verdade com relação a toda aBíblia.

Muitos fazem pouco da ideia de se tomar uma linguagem simplificada 'pidgin'local nascida para as tribos primitivas poderem fazer negócio [com os"civilizados"] para ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus.  Eles falam da necessidade de usar uma “linguagem do coração.” [aquela que o evangelizadomais conhece e usa mais frequentemente e quando está a sós com as pessoas quemais ama.] Eles dizem que a língua simplificada para negócios jamais podealcançar o coração.  Acho isso errado. Os que entendem uma língua, mesmo nãosendo a língua materna, podem entender as verdades de Deus nessa língua. Sim,seguramente é sempre melhor se ouvir ensinamentos na nossa língua materna [eque mais dominamos]. Isto vai bem e é bom. Mas digo: se necessário, seriamelhor ensinar todas as pessoas  numa língua simplificada para negócios, a fimde que elas possam ter uma Palavra de Deus não corrompida, em vez de umaPalavra de Deus corrompida pela equivalência dinâmica.


A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA NÃOTEM UM FIRME CONTROLE SOBRE O PROCESSO DE TRADUÇÃO

Vistocomo a equivalência dinâmica permite que o tradutor tome tantasliberdades com as palavras   e a forma da Escritura, não existe um firme controle noprocesso de tradução. Considerem o seguinte exemplo da primeira parte da  1 Tessalonicense 1:3. Vamos dar a tradução pela fiel BKJ  e mais duas traduçõesliterais e, em seguida, de três versões na equivalência dinâmica.Veremos que as traduções literais concordam palavra por palavra, visto como nãohá nesta passagem nenhum conflito entre  T. Receptus e T. Crítico; mas a[tradução] das equivalências dinâmicas são dramaticamente diferentes nãoapenas das versões literais como também uma da outra:

BKJ “...da obra da vossa fé, do trabalho doamor...”
NASV(New American Standard Version) “... your work of faithand labor of love...”

ESV (English Standard Version) “... your work of faithand labor of love...”
NLB (New Living Bible) “... your work produced byfaith, your labor prompted by love...”
TEV (Today’s English Version) “... how you put yourfaith into practice, how your love made you work so hard...”
CEV(Contemporary English Version) “... your faith andloving work...”
AMPLIFIED: “your work energized by faith andservice motivated by love”

“A enorme faixa  de variabilidade nas traduções deste verso na equivalênciadinâmica  mostra que uma vez que a fidelidade à língua original é abandonada,não existe um controle firme sobre a interpretação. O resultado é um texto desestabilizado.

Encarando a faixa de traduções por equivalência dinâmica,  como um leitorpode confiar numa tradução deste verso para o inglês?  E se é possíveltraduzir mais exatamente abandonando as palavras do original em favor de suas ideias,por que as traduções por equivalência dinâmica sempre terminam em tantadiscordância uma com a outra? Em vez de fortalecer a exatidão, a equivalênciadinâmica subverte a nossa confiança na exatidão da tradução.”(LelandRyken, The Word of God in English, 2002, p. 82).




[3] PARAONDE A EQUIVALÊNCIA DINÂMICA VAI LEVAR?

Seriabom considerar, exatamente, para onde se encaminham as coisas, agora, quando ométodo da equivalência dinâmica tem ganhado tal ascendência.


NÃO MAIS [TEREMOS] BÍBLIASEXATAS

Primeiro,onde prevalece a equivalência dinâmica, já não serão produzidas Bíbliasexatas.  Haverá somente paráfrases corrompidas e independentes.

O fato de que a United Bible Societies está incentivando, agressivamente, asubstituição das versões (em equivalência formal)  pelas novas versões na equivalênciadinâmica(“linguagem comum”)  é amplamente admitido, pelos menos em suaspublicações mais técnicas. Um artigo apareceu no The Bible Distributor,Número 27, Outubro-Novembro de 1986, intitulado “Promoting a Common LanguageTranslation” por Daniel C. Arichea, Consultor de Tradução da UBS para a região Ásia Pacifico, e M.K. Sembiring, Oficial de Informação da Sociedade Bíblica daIndonésia. Prestem muita atenção a este registro:

Como uma Sociedade Bíblica promove uma linguagem comum (c.l.) , também chamadatradução em equivalência dinâmica? (d.e.) -- Quais são as maneiras  de vencer aresistência do povo das igrejas, tanto dos líderes como dos membros, àstraduções dinâmicas?

Em 1985, a Indonesian Bible Society embarcou em um programa para promover nalinguagem comum -- a Bíblia da Indonésia, que saiu do prelo em maio daqueleano.   Vários meses antes disso, o pessoal da  IBS começou a considerar umviável programa, A FIM DE GARANTIR  QUE ESTA NOVA TRADUÇÃO FOSSE USADA PELASIGREJAS, EM TODO O ARQUIPÉLAGO INDONÉSIO.  Nas sessões de planejamento, paraeste programa promocional,  os seguintes assuntos vieram à tona:

A maioria dos cristãos indonésios gosta muito das tradução standard de 1974, nacorrespondência formal (f.c.), semelhante em sua natureza à English RevisedStandard Version. A atitude positiva em relação a esta tradução, em  geralresulta numa possível suspeita e atitude negativa a qualquer outra tradução....

Uma proposta básica  empregada foi promover a tradução  c.l. não em lugar de, masem adição à tradução  standard, que já é amada e usada,  A FIM DE CONSEGUIRACEITAÇÃO PARA A MESMA.
A tendência do pessoal da tradução é propalar as traduções dinâmicas, às vezesao extremo, ridicularizando as traduções  em correspondência formal. EXISTE, ÉCLARO, UMA JUSTIFICATIVA  PARA ESSE ENTUSIÁSMO. A IDEIA DE QUE AS TRADUÇÕES EM EQUIVALÊNCIA DINÂMICA OU FUNCIONAL SÃO COMO A PÉROLA DE GRANDE PREÇO DA BÍBLIA:QUANDO UMA PESSOA A ENCONTRA, ELA É TÃO PRECIOSA QUE A PESSOA TENDE A ABANDONARTODAS AS OUTRAS TRADUÇÕES, EM FAVOR DO NOVO TESOURO ENCONTRADO.

Contudo, esta proposta cria problemas para as pessoas que já usavam outrastraduções.   Muitas pessoas têm a ideia de que  as traduções que elasacalentam, já não mais serão publicadas e, por causa disso, começam a resistirà nova tradução, mesmo antes de lerem a mesma.

POR CAUSA DISSO, NOS DECIDIMOS POR UMA NOVA PROPOSTA: promovemos todos os tiposde tradução. [Passamos a dizer que] Tanto as traduções f.c. como as traduçõesd.e. são traduções válidas. O problema é que uma seja melhor do que a outra,mas que ela nem sempre é reconhecida como sendo traduzida na base de princípiosdiferentes. ... Ambas as traduções são válidas e ambas se esforçam em ser fieisao texto bíblico. Mas, conquanto a  tradução f.c.  retenha as várias formas e termos bíblicos,  a  tradução d.e. traduz estes termos à luz do contexto; alémdisso,  ela usa uma linguagem que expressa  a  significação do texto bíblico,tão naturalmente como possível,   e a um nível próprio para ser entendido pelosleitores”.

ESTA PROPOSTA DE PROMOVER AMBAS AS TRADUÇÕES  TEM DIMINUÍDO A RESISTÊNCIA ÀNOVA TRADUÇÃO CL. MUITOS AGORA A LEEM JUNTO COM A TRADUÇÃO F.C. MUITOS TÊM SEADAPTADO Á TRADUÇÃO C.L., ESPECIALMENTE  APÓS TEREM VERIFICADO QUE A  C.L ÉMAIS FÁCIL DE SE LER E ENTENDEER.



A partir deste registro de como a versão na linguagem comum estásendo promovida, na Indonésia, o plano de metodologia da United Bible Societiesse torna claro. Seu objetivo principal é substituir a mais antiga “equivalênciaformal”  pelas versões em paráfrase da “equivalência dinâmica”. Eles comparam este novo método à “pérola de grande preço”  e reconhecem quequando um indivíduo  reconhece o suposto valor deste método,  ele “tende aabandonar todas as outras traduções pelo novo tesouro encontrado”.  Masisto apenas demonstra que grande número de cristãos ainda ama as versões maisantigas e literais e que eles tendem a se tornar cépticos em relação  àsversões em linguagem comum. Portanto, a fim de  “vencer a resistência dopovo eclesiástico, às traduções em equivalência dinâmica,” eles concebem várias propostas, pelas quais, durante um período de tempo,  a resistência daspessoas às novas paráfrases seja espertamente quebrada.   Primeiro eles elevamtanto as versões antigas como as novas, como sendo válidas e boas, mas o seuobjetivo principal é  substituir as versões formais [pelas versões daequivalência dinâmica]. Assim, os autores do registro acima proclamam com muitoentusiasmo:  “Esta proposta de promover ambas as traduções tem quebrado aresistência à nova tradução c.l.  Muitos agora a leem junto com a traduçãof.c.  Muitos têm escorregado, totalmente,  para a tradução c.l.”

Em vista disso, recordamos a  seguinte citação do livro de Jakob VanBruggen - The Future of the Bible:

“As traduções em linguagem coloquial-e-gíria (equivalência dinâmica)  têm amaior prioridade. Seu custo total está pago e este pagamento tem prioridade. No nível mais baixo da lista estão as traduções numa tradicional linguagemeclesiástica;  fundos nenhuns têm sido formados para estas, exceto os que sãoalimentados em campanhas especiais. Ver ‘Table of Priorities,’ Bible Translator23 (1972): p. 220. Paul Ellingworth escreveu na mesma edição  (p. 223): ‘Vistocomo a Bible Societies nunca  tem dinheiro suficiente para tudo, isto significaser improvável que ela dê apoio futuro para traduções na língua eclesiásticatradicional “ (Jakob Van Bruggen, The Future of the Bible, p. 67).

Vemos que não haverá novos fundos para as versões “eclesiásticas tradicionais”pela United Bible Societies. Esta é uma situação já existente durante umaporção de anos. Em Agosto de 1987, recebi uma carta de  Geoff Horner, daBritish and Foreign Bible Society, o qual reconhecia que “virtualmente,todas as traduções em execução, atual, feitas diretamente pela UBS são da CLT [traduções em linguagem comum].”  Esta mesma mentalidade existe nostradutores da Bíblia Wycliffe, TODAS as suas traduções sendo versões em equivalênciadinâmica  O mundo está sendo inundado  com “Bíblias” que são, na melhor dashipóteses, paráfrases.

Além disso, o prevalecimento das versões em equivalência dinâmicarebaixa o modelo da leitura bíblica nas igrejas e conduz a um progressivo analfabetismobíblico. [N.T.– Naigreja batista que eu frequento, a esposa do pastor e algumas mulheres jovensjá andam de colo e costas seminus, o que posso atribuir ao uso da Bíblia NVI eda Contemporânea, no púlpito].

“Finalmente,após um quarto de século de traduções da Bíblia de fácil leitura, com o objetivode tornar a Bíblia acessível às massas, a  ignorância bíblica continua emespiral.  Em vez de resolver o problema, as traduções modernas, com a suposiçãode uma leitura teologicamente inepta,  pode se tornar numa auto-profeciacumprida” (Ryken,The Word of God in English, p. 110).


NÃO MAIS [TEREMOS] BÍBLIASMAJESTOSAS

ABíblia é mais do que uma coleção de palavras que devem ser corretamenteentendidas. Ela é a majestosa e poderosa Palavra do Deus Vivo. De todos oslivros do mundo, somente a Bíblia tem autoria divina. Então, uma boa traduçãoda Bíblia deve ser absolutamente exata  e será mais do que isso. Ela serámajestosa.  Ela não deve ser lida como um jornal ou novela ou discursopolítico, mas como a eterna Palavra de Deus!

Considerem as seguintes declarações, ao longo desta linha,  feitas por umprofessor de literatura em uma faculdade cristã (seminário):

“O que se perde, enquanto nos movemos descendo, continuamente, do exaltadopara o coloquial-e-gíria? A primeira coisa que se perde é a dignidade  daPalavra de Deus. Quando descemos na escala das linhas estabelecidas [de belezae elegância/, e quando apropriadas, a eloquência, da Bíblia em favor de umformato simplório e prosaico, a Bíblia deixa  de ser algo especial. Um críticodas modernas traduções coloquiais-e-gíria disse, acertadamente, que estaespécie de ‘gentil familiaridade, também pode alimentar desprezo’  ... Umsegundo efeito do rebaixamento da linguagem é a perda   do poder ativo, do quala BKJ  já foi a pedra de toque. O revisor de uma tradução moderna comenta umapassagem, usando esta declaração:  ‘Quase tudo se perdeu [da BKJ]: não apenas oritmo, mas o senso de autoridade que o acompanha – aquele senso de abraçamento,que não estamos apelando às ideias ou vagas esperanças para nós mesmos, mas afirmes promessas e fatos. Ela [linguagem] tornou-se fraca.’” (LelandRyken, The Word of God in English, pp. 205, 206).

“Oritmo de Deus para a Bíblia é como um exame de qualificação:  “Se uma traduçãonão pode ser medida neste assunto,  ela não vai se tornar uma Bíblia superiorpara uso público  e leitura oral, na maior parte das situações particulares.... O melhor teste do ritmo é simplesmente ler a passagem em voz alta. ... Seuma leitura oral da passagem flui naturalmente  ela evita paradas abruptasentre as palavras e as frases, onde é possível,   e provê  um senso decontinuidade, ritmicamente excelente. Se uma tradução interrompe a fluência dalinguagem e é, consistentemente,  abreviada no efeito, ela é ritmicamenteinferior. ... Todas estas considerações fazem do ritmo um item essencial natradução, não  algo periférico. Para um livro que é lido em voz alta, comosempre acontece com a Bíblia,   e para um livro cujas leituras são tãofrequentemente  acrescidas de fortes sentimentos e ideias sublimes um ritmoexcelente deveria ser observado como um dom” (Ryken, pp. 257, 259).

“‘Tornar a Bíblia legível, no sentido moderno, significa nivelar o tom  econvertê-lo em uma tépida prosa explanatória, aquilo que, na BKJ, é indomável,repleto de exclamações, poético e apaixonado. Isto significa diminuir avoltagem da BKJ , de modo que ela não sopre qualquer centelha de ignição’” (Ryken, citando Dwight Macdonald, “The Bible in Modern Undress,”  em LiteraryStyle of the Old Bible and the New, ed. D.G. Kehl, 1970, p. 40).

“‘Corremos sério  perigo de perder, numa era de prosa nivelada [em tom debate-papo informal], uma capacidade essencial e sem preço da linguagem,totalmente verificada na Bíblia Em inglês..., a capacidade de expressar em tome sobretom, pelo ritmo e pela beleza e força do vocabulário, os desejosespirituais religiosos e éticos do homem’”
(Ryken, quoting Henry Canby, “ASermon on Style,” in Literary Style of the Old Bible and the New, ed. D.G.Kehl, 1970, p. 427).

“Tom é o termo literário que se refere a tais coisas como a atitude doescritor em relação ao (dele ou dela) assunto em pauta, a adequação do estilo aoconteúdo,  e correição [ou corretude] do efeito sobre um leitor.. ... De temposem tempos,  descubro os sentimentos dos defensores da equivalência dinâmica deque a  Bíblia ”não deveria parecer como sendo a Bíblia’.  Billy Grahamendossou The Living Letters, ao dizer que  ‘é emocionante ler a Palavra ...[em] um estilo que mais parece o jornal de hojeDiscordodeste veredicto. Um livro sagrado deveria parecer como um livro sagrado, nãocom [o tolo cronista social ou policial] do jornal diário. Eledeveria ordenar atenção e respeito,  e fazer com que não seja expressado noidioma de uma parada de caminhoneiros [quando conversando bobagens, o que seaplica a qualquer grupo de profissionais conversando bobagens para passar otempo]. O fracasso das modernas traduções coloquiais-e-gíria é, frequentemente,um fracasso no tom”  (Ryken, The Word of God in English, pp. 278, 279,280).

“O que um erudito literário disse sobre uma tradução moderna é geralmenteverdade no que se refere a toda a tradução dinâmica equivalente e coloquial-e-gíria:‘ela desliza mais suavemente para dentro do ouvido moderno‘, mas também deslizamais suavemente para fora;  a cerimônia diferente e antiga das formas antigasfazia com que elas permanecessem por mais tempo na mente’. Não é somente aproliferação das traduções que tem tornado difícil a memorização da Bíblia,quando não, uma causa perdida. Estas traduções são inerentemente deficientesnas qualidades que facilitam a memorização (Ryken, The Word of God inEnglish, p. 284). [realcepela tradutora]

... [N.T. Nos três primeiros anosapós a sua conversão, a  tradutora memorizou a Bíblia e até hoje isso tem-lheajudado, quando precisa encontrar, às pressas, uma citação bíblica”.

“‘Creio que a igreja cristã tem uma profunda responsabilidade  em relação a[o nível de] a linguagem do povo ... Em vez de  usar, ou explorar a flácida evazia linguagem do nosso tempo, a Bíblia deveria ser constantemente mostradalançando uma luz sobre a mesma, cauterizando suas impurezas.’” (Ryken,citando Martin Jarrett-Kerr, “Old Wine: New Bottles,” in The New EnglishBible Reviewed, p. 128).

AsEscrituras em Hebraico e Grego são belas, majestosas e dignificadas; quandoelas são traduzidas,  exata e literalmente,  por pessoas qualificadas literáriae espiritualmente, sua inerente majestade vai brilhar através da tradução.  Aequivalência dinâmica não pode produzir uma tradução verdadeiramentemajestosa   porque toma excesso de liberdades com a Palavra de Deus; De fato, aequivalência dinâmica desdenha a  majestade e grandeza  da Bíblia erebaixa, voluntariamente, o mais nobre dos livros  ao nível de um jornalinferior, o qual tem  valor tão baixo que é lido hoje e jogado fora, amanhã.[realcepela tradutora]


NÃO MAIS [TEREMOS] CONFIANÇANAS BÍBLIAS

Nãohá mais confiança porque as equivalências dinâmicas  estão em conflito,umas com as outras, e não existe um modelo estabelecido.   Já demos exemplosdisto.

Nãohaverá confiança por causa da multiplicidade das traduções. O método detradução da  equivalência dinâmica exige que a Bíblia seja continuamenteretraduzida, porque a linguagem está sempre mudando ao nível comum de cada dia.A “linguagem de hoje” é sempre nova, de modo que uma Bíblia que supõe estar na “linguagem de hoje” deve ser sempre nova. Uma multiplicidade de Bíblias  criaconfusão, porque  o indivíduo é confrontado com uma feroz variedade deversões,  cada uma delas afirmando ser melhor do que as outras. Será que todasestas Bíblias podem ser, realmente, a Palavra de Deus?

“O efeito [da proliferação de traduções da Bíblia]  tem sido desestabilizaro texto bíblico  -- para torná-lo sempre em mudança, em vez de permanente. Comesta sucessão de novas traduções  (e de sua constante revisão),  as pessoas têmperdido  a certeza na confiabilidade das traduções em inglês.  Se cada umatraz uma nova tradução, aparentemente as existentes não devem sersuficientemente boas. E se as prévias eram inadequadas, que razão existe parase acreditar que as atuais sejam melhores?(Leland Ryken, TheWord of God in English, p. 187). [realce pela tradutora]


NÃO MAIS [TEREMOS]MEMORIZAÇÃO DA BÍBLIA

Amultiplicação de Bíblias em inglês tem diminuído seriamente  o hábito dememorização da Bíblia. E as deturpadas versões na  equivalência dinâmicatêm desencorajado quase totalmente esta prática. 

Perdemos uma Bíblia comum aos cristãos de língua inglesa.  A comunidadecristã já não fala a ‘língua’ universal.  E com a perda de uma Bíblia comum,temos perdido  a facilidade na memorização da Bíblia. Além disso, quando existeuma Bíblia comum, as pessoas a escutam, sempre e sempre, e a memorizam,virtualmente, sem perceber, isso, conscientemente; mas esta facilidade tem-seperdido, depois das múltiplas traduções. Também, com a proliferação dastraduções, as igrejas e organizações encontram dificuldade em saber qualtradução deve ser escolhida para o propósito da memorização; e mesmo depois quea escolhem, existe uma variedade, de forma que uma pessoa encara a perspectivade precisar memorizar traduções de conteúdo diferentes” (Ryken, The Word ofGod in English, p. 62). [realcepela tradutora]

Tenho visto muitos exemplos disto.

Em agosto de 2003, visitei a Saddleback Community Church, no sul da Califórnia,pastoreada pelo por Rick Warren, o homem famoso da Igreja com Propósito. Observeique, no auditório, poucas pessoas carregavam Bíblias, e a razão ficou clara,quando vi a multiplicidade de versões  ali usadas na pregação. Um resumo dosermão foi entregue no boletim, no qual foram citadas seis ou sete versões, amaior parte delas parafraseada, como a Bíblia Viva,  a Nova Bíblia Viva, aMensagem,  e a Versão na Linguagem de Hoje. Teria sido impossível seguir aleitura em uma Bíblia, sem considerar a que você teria levado. O resultado éque muitas pessoas não trazem as suas próprias Bíblias e, portanto, nãopodem conferir, cuidadosamente [as heresias] da pregação.

Acontece que já não existe a mínima chance de memorização dentro dessecontexto, como existe quando as pessoas usam uma [única] versão [quenunca muda durante décadas e séculos, e ela está] na equivalência formal.[realcepela tradutora]


NÃO MAIS [TEREMOS] BÍBLIASCOMPLETAS

Ondeprevalece a equivalência dinâmica, pode não haver mais Bíbliascompletas. Existe um estranho movimento da United Bible Societies no sentido deproduzir seleções da Bíblia, ou até mesmo do Novo Testamento, emvez de Bíblias completas. Jacob Van Bruggen escreve sobre este desenvolvimento:

“Até mesmo uma tradução na linguagem comum, como a TEV, ainda é um livrovolumoso.  Ele não ‘é fácil de ler’  para todas as pessoas.  Portanto, oobjetivo da Bible Societies, é prover traduções para concretos grupos visados, tais como os  ‘Leitores Principiantes; Crianças e Jovens; Estudantes eJuventude; Mulheres; Os Cegos e de Deficientes Visuais; Grupos Especiais(exemplo,  pessoas em férias); vítimas de desastres naturais;  trabalhadoresmigrantes; prisioneiros; pessoas hospitalizadas; membros de serviços armados;Audiências da Mídia de Massa; Pessoas que escutam as Escrituras [“Libere aPalavra para o Homem Moderno”! O Programa de Avanço para os anos 70 adotadopelo UBS Council at Addis Ababa,” Sec. I: Main Target Groups,Bulletin of the UBS 93, 1973, p. 5ff.].

Traduçõesseparadas da Bíblia, para todos esses grupos e situações, não seriam possíveis.Para alcançar tal variedade de grupos e situações, passagens selecionadas daBíblia devem ser usadas.  A tabela abaixo indica que a produção de seleçõesestá crescendo mais rapidamente  do que a de Bíblias completas:


Proporção de Bíblia [completas] para Seleções [somente partes] distribuídas emescala mundial pela UBS:

1962: 1 Bíblia [completa] para cada 3,5 seleções [somente partes da Bíblia]
1969 1 Bíblia [completa] para cada 18.5 seleções [somente partes da Bíblia]
1974 1 Bíblia [completa] para cada 33 seleções [somente partes da Bíblia] (VanBruggen, The Future of the Bible, p. 30).


Os que se encontram por trás do desenvolvimento deste fenômeno argumentam queestão de volta às condições que existiam antes da invenção da imprensa terfeito possível a disseminação da Bíblia.    De fato, eles professam que estamovimentação de já não se produzirem Bíblias completas,  em favor da publicaçãode seleções da Bíblia, eles estão voltando às puras condições da igrejaprimitiva.

Conforme Eugene Nida, uma Bíblia completa não alcança um efeito nem de longe equivalenteao de apenas uma seleção:

“Algumas pessoas ainda têm medo das consequências desses desenvolvimentos[focalizando a produção de porções da Bíblia em vez de Bíblias completas], masem um sentido a Bible Societies está reproduzindo hoje o equivalente culturalque aconteceu na primeira geração da igreja cristã, quando as palavras deJesus  e as narrativas do Seus maravilhosos feitos foram amplamente circulados,quer em panfletos ou, evidentemente, conforme muitos eruditos acreditam, comoséries de amarradinhos de seleções” (E. Nida, “A New Epoch in the BibleSocieties,” Bulletin of the UBS, #96, 1974, pp. 7-8).

Temos aqui um erro sério.  A tentativa de voltar ao primeiro século, nesteassunto em particular, é um regresso, não um progresso.  As igrejas primitivasainda não possuíam todo o Novo Testamento compilado em um volume, emborareconhecessem, pela direção do Espírito Santo, quais epístolas e escritos eramEscritura Sagrada   e quais os que eram espúrios. Se aos cristãos do primeiroséculo tivesse sido dada a oportunidade  de ter toda a Bíblia lindamentereunida em um volume, conforme temos hoje, podemos ter certeza de que eles apossuiriam  e tê-la-iam adquirido e guardado como um tesouro [sem preço],guardando-o com as suas próprias vidas.  Não foi essa a vontade de Deus; elesestavam vivendo num período de transição, durante o qual a Bíblia Sagradaestava sendo completada,  com os seus capítulos finais ainda sendo escritos.Devemos louvar a Deus que esse tempo tenha passado.  O Livro está completo  e oDeus da História tem dado ao homem a imprensa, a fim de que o bendito Livro possa ser impresso e disseminado, economicamente,  no mundo inteiro,  de modoque a pessoa mais humilde possa ter a sua própria cópia  da exata Palavra deDeus...  Um desejo de voltar a um período mais antigo da história, durante oqual esta bênção não era possível, é uma estranha tolice. Mas é exatamente issoque está sendo proposto – e seriamente proposto – pelos desorientados gurus queestão dirigindo as influentes United Bible Societies.

“Então, o que vai ser do futuro da Bíblia?  Ela vai continuar sendo um livrocompleto, ou vai se tornar em um molho de seleções?  A Bíblia vai continuarsendo um livro [isto é, um texto] para todos, ou cada indivíduo no futuroescolherá suas seleções e montará o seu próprio molho de seleções?” (VanBruggen, pp. 30-32).




[4]  CONCLUSÃO

Porfalta de espaço não podemos continuar [a mostrar] os exatos princípios ou errosda equivalência dinâmica.    Nosso objetivo tem sido informar o povo deDeus como ela tem se tornado popular, nos últimos anos, e admoestá-lo,sucintamente, sobre o seu perigo.  Estamos lidando com algo que tem uma enorme e crescente influência em todo o mundo  - e não apenas entre os modernistas enovos evangélicos, mas agora, também, entre alguns fundamentalistas.

É crucial entender que a "mentalidade da linguagem comum" tem abertoenormes portões de corrupção.  É impossível produzir uma Bíblia pura, seguindotais princípios.  Tendo eles e os seus seguidores  se perdido dos princípios datradução literal, os gurus da equivalência dinâmica  estão fazendo comque o mundo fique repleto de paráfrases. Essas pessoas não têm uma âncora.  Elas se perderam da indobrável autoridade do texto original.  Então,  nãoexistirá um limite nem fim para o pensamento herético que este movimento vaimostrar. [realcepela tradutora]

Caros irmãos, fiquem em alerta e permaneçam firmes.




[5] AEQUIVALÊNCIA DINÂMICA ESTÁ INFLUENCIANDO OS TRADUTORES FUNDAMENTALISTAS

Tendovisto algo  sobre a imensa influência que a equivalência dinâmica exercena obra de tradução da Bíblia, hoje em dia, vamos voltar a um triste assuntofinal. Quando estávamos estudando os livros sobre os princípios da equivalênciadinâmica, com o objetivo de expor os seus erros, ficamos chocados ao saberque uma organização fundamentalista  - Association of Baptists for WorldEvangelism (ABWE) [metadedos missionários Batistas Regulares do Brasil são da ABWE] - tem adotado estesprincípios para a tradução na língua bengalense  de Bangladesh e da  Índia. Porcausa da difundida promoção da equivalência dinâmica, acreditamos que ela será amplamente adotada pelos missionários fundamentalistas,  e desejamospropagar uma nota de admoestação.

O envolvimento da ABWE com a equivalência dinâmica está documentado emum livrete escrito pela missionária [Batista Regular] Lynn Silvernale epublicado pela ABWE em 1983.  O livrete - By the Word  - é uma revisãoda tradução do projeto e princípios usados pela AB Bengalense.   Silvernale foi encarregada do projeto, o qual teve início em 1966, e, conforme ela explicaatravés do livro os princípios a tradução que seguiu, continuamente e semreserva ela cita tradutores modernistas, tais como Eugene Nida, da United BibleSocieties  e tradutores neo-evangélicos, como John Beekman and John Callow,  daWycliffe.

Como já vimos, Nida é o principal guru da equivalência dinâmica  e é umliberal. Ele nega a reparação pelo sangue e a perfeita inspiração e preservaçãoda Escritura.

Quando Silvernale estabeleceu os princípios do projeto da tradução bengalense, ela se voltou para os escritos de homens como esses,  apesar da Bíblia exigirque nos afastemos de tais homens e dos seus ensinos. De fato, isso é estranho,num suposto projeto  missionário fundamentalista; porém,  ainda mais estranho éo fato de que esses princípios não escriturais tenham sido submetidos à ABWE noconselho do campo em  Bangladesh, E APROVADOS. (Silvernale, By the Word,p. 34).

As citações seguintes do livro de Silvernale mostram a razão porque estamos tãopreocupados  a respeito disso. O livrete inicia com uma cena da vida damissionária  Silvernale, anos atrás, na qual ela tenta ler uma Bíblia para osmoradores de uma vila bengalense e fica frustrada diante da incapacidade delesentenderem. A solução proposta para este problema é uma tradução em equivalênciadinâmica.

“Que oportunidade para um novo missionário.   Ela havia preparado bem a sualição e os seus ouvintes balançavam suas cabeças concordando com interesse.Para enfatizar a sua estória e atingir o ponto, ela abriu a sua grande Bíbliavermelha bengalense  e disse: “Escutem o que Deus diz: ‘Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus ... Somos todostrapos de imundícia.’”

“Gradualmente o desinteresse cresceu novamente e o interesse se desfez. Olhares evasivos a saudaram, enquanto ela lia verso após verso da Bíblia. Emseguida, uma senhora levantou-se e falou:   ‘O que a senhora está tentando nosdizer? Não entendemos essas palavras’”.
“Esta foi exatamente a situação em que eu me encontrei, in 1963, na remotapequena vila do Paquistão oriental (agora  Bangladesh). Alguns dos meusconfrades missionários  na cidade estavam tendo  a mesma experiência, ao mesmotempo. Os ouvintes eram bengalenses - alguns budistas, alguns hindus, algunsmuçulmanos e alguns cristãos [católicos]. Sua língua era a rica e expressiva -língua bengalense do ganhador do Prêmio Nobel, Rabindranath Tagore. A Bíbliausada foi a versão bengalense,  muitas vezes referida como a Bíblia  Carey [WilliamCarey (17 de agosto de 1761 - 9 de Junho de 1834), conhecido como o "paidas missões modernas", foi um ministro evangelista batista missionárioinglês para a Índia,  e traduziu a Bíblia para o Bengalense, o Sânscrito evários idiomas e dialetos da Índia.] .

“Parecia que nada poderia ser feito, mas apenas dar uma espúria paráfrase deverso, no momento em que desejávamos ensinar, mas, de algum modo, isso não é amesma coisa,     ‘escutem, isto é o que Deus diz. Estas são palavras de Deus’.Lembrei-me de uma repetida questão que li, certa vez, em algum material detradução da Bíblia: ‘Se Deus tinha uma mensagem para mim, não seria esta emminha língua?’

“Foi isto que fez o East Pakistan Field Council of the Association of Baptists forWorld Evangelism embarcar em um projeto de tradução do Novo Testamento, em1966, e prosseguir,  com o projeto do Antigo Testamento, em 1978”
(LynnSilvernale, By the Word).

O que Silvernale descreve é um problema comum. A cena poderia ser vista nos EstadosUnidos, tão facilmente como em Bangladesh.Tenho visto os mesmos olharesevasivos durante estudos bíblicos de homens,  numa prisão do  Condado, emCoupeville, Washington, do mesmo modo como Silvernale os viu, na  vila, emBangladesh. Uma tradução fiel da Bíblia não é um livro fácil de ser entendido.Para entendê-la [com suficiente profundidade] são necessários uma considerável [atenção,abertura de coração,] diligência e estudo [antes de tudo a ação do EspíritoSanto no ouvinte e em quem prega]; isso exige um mestre. Isto é especialmenteverdade para os que não são salvos. Quando Felipe indagou ao eunuco se eleestava entendendo o que estava lendo, o eunuco respondeu: “Como podereientender, se alguém não me ensinar?” (Atos 8:26-31). Podemos argumentar, àvontade, a respeito disso, mas o fato é que é esta a maneira  pela qual Deusordenou essas coisas. A Bíblia NÃO foi escrita de modo a ser entendida comfacilidade pelos não salvos, nem mesmo pelos salvos, a não ser que estes seapliquem, diligentemente,  ao estudo,ou tenham mestres apropriados. É anatureza da sabedoria que deve ser buscada “como a tesouros escondidos”(Provérbios 2:1-5).
Contudo,Silvernale e outros proponentes da equivalência dinâmica, não estãosatisfeitos com isso. Sua resposta ao problema do entendimento da Bíblia éproduzir uma paráfrase. Vocês podem imaginar Felipe,o evangelista, propondotal coisa a Pedro e a Tiago, em seu regresso a Jerusalém? “Companheiros,encontrei um homem [Etíope] no deserto que estava lendo Isaías, mas não podiaentendê-lo. Era obscuro para ele. Creio que precisamos fazer uma versão naequivalência dinâmica, a fim de que este pessoal  possa entender as Escrituras,eles mesmos [sozinhos e sem precisar de nenhuma ajuda]”. Tal pensamentojamais penetrou nas mentes dos homens de Deus da antiguidade. Contudo, hojeexiste uma nova geração que não teme fazer mudanças na Palavra de Deus, a fimde que esta se conforme, “dinamicamente” à situação do homem. [realce pelatradutora]

Infelizmente,Silvernale e a ABWE de Bangladesh se encontram entre esses [da geração que nãoteme torcer a Bíblia poder ser facilmente entendida por todo homem natural, semnenhuma ajuda]. Podemos ver isso nas declarações, no livro de Silvernale. Emboraela afirma acreditar na necessidade de iluminação dos mestres e do EspíritoSanto, não está satisfeita com uma tradução literal.

Devemos entender que a Bíblia bengalense padrão [traduzida por William Carey noséculo 19] bem segue a metodologia de tradução que prevaleceu na obra daBíblia, até alguns anos atrás. É o mesmo tipo de tradução da Bíblia Alemã e daBKJ.   Contudo,  Silvernale e a  ABWE em Bangladesh estão seguindo a multidãode hoje, a qual está dizendo que esse tipo de Bíblia é aborrecida e literaldemais e não pode fazer o serviço.

Deixem-me esclarecer que não estou colocando um selo de aprovação na Bíblia Bengalensede Carey. Não sei se ela é ou não é uma boa tradução. Ela poderia necessitar deuma atualização e revisão. Não sei.  Mas, se ela é literal e exata, é melhor doque qualquer tipo de equivalência dinâmica.

Mas, considerem como a solução da ABWE para o “problema” da  literal BíbliaCarey Bible é uma equivalência dinâmica.

“Apesar de algum treinamento linguístico e de uma breve exposição à obra detradução, antes de vir para  Bangladesh, fui muito ingênua sobre o que estavaenvolvido na tradução da Bíblia e como é feita.Se eu tivesse verificado o queestava nisso envolvido, jamais teria embarcado no projeto de tradução do NovoTestamento Bengalense! ...
“Comecei a ler tudo que encontrava sobre tradução e aprendi que existem trêstipos de tradução. Vários autores os classificam diferentemente, mas aclassificação de Beekman ao traduzir a Palavra de Deus  [uma publicação daWycliffe Bible Translators] fez bastante sentido.

Ele se refere a duas propostas básicas de tradução:  a literal e aidiomática. Estas conduzem a quatro tipos de traduções: a altamente literal, literal modificada, a idiomática, e a indevidamente livre.  “... PARA OSCRENTES AMPLAMENTE SEMI-ILETRADOSOU NOVOS LEITORES, COMO EM BANGLADESH, E PARAO USO NO EVANGELISMO COM PESSOAS NÃO CRISTÃS, QUE TENHAM TIDO UMA BREVEEXPOSIÇÃO PRÉVIA AO ENSINO CRISTÃO,  O TIPO IDIOMÁTICO DE TRADUÇÃO ÉDEFINITIVAMENTE PREFERÍVEL. OBVIAMENTE, FOI ESTE O CASO  EM BANGLADESH, ONDE JÁHOUVE UMA MUITO AMADA, MAS POUCO ENTENDIDA, TRADUÇÃO LITERAL BENGALENSE.... [realce pelatradutora]

Aqui,nada existe de especial ou ‘sagrado’ sobre a linguagem da Bíblia. O Grego e oHebraico estão sujeitos às mesmas limitações de todas as línguas naturais. ...

“A forma linguística do original é importante, porque devemos estudá-la cuidadosamentea fim de encontrar a significação da Escritura. MAS, NÃO EXISTE BASE PARACRER QUE O PROPÓSITO DA INSPIRAÇÃO FOI TAMBÉM DAR UMA ESTRUTURA BÁSICA DESUPERFÍCIE A SER SEGUIDA POR TODAS AS TRADUÇÕES”.(Silvernale, By theWord). [realcepela tradutora]

É óbvio que Silvernale e a ABWE em Bangladesh adotaram a moderna metodologia daequivalência dinâmica como solução ao problema de que os bengalenses nãopodiam entender facilmente as Escrituras. Os bengalenses já possuíam o que  elachamou “uma tradução literal modificada“, com a qual não estavam satisfeitos.

Este, acreditamos, é o grande erro. A Bíblia deve ser traduzida exata eliteralmente. Este-e-somente-este é o papel do tradutor da Bíblia. Emseguida, o papel do evangelista e do mestre é explicá-la e produzir ferramentase comentários, para ajudar as pessoas a entendê-la. A ABWE em Bangladeshconfundiu o papel do tradutor com o do mestre. Ela nega que isso tenha sidofeito, mas creio que os fatos se explicam por si mesmos.  Isso é exatamente oque eles [os da ABWE]  fizeram.
E observem esta perigosa declaração de Lynn Silvernale, Nada existe deespecial ou ‘sagrado’ sobre a linguagem da Bíblia. O Greco e o  Hebraico estãosujeitos às mesmas limitações de todas as línguas naturais”. [realce pelatradutora]
Éóbvio que esta missionária fundamentalista foi profundamente influenciada pelosgurus da equivalência dinâmica, tais como  Eugene Nida. Dizer que nadaexiste de especial na língua da Bíblia é negar a soberania de Deus e ainspiração divina da Escritura. As próprias línguas - o Grego e o Hebraico-são sujeitas a limitações na vida diária, quando usadas por homens falíveis,mas não quando usadas na Escritura, sob inspiração divina! [realce pelatradutora]

Para melhor ilustrar como  Silvernale se enamorou   da equivalência dinâmicae dos seus promotores, observamos a sua desqualificada recomendação dostradutores a Bíblia  Wycliffe: “...nada que se compare com os cursosoferecidos pelo Summer Institute of Linguistics durante o verão ... ou duranteo normal ano escolar, no International Linguistics Center in Dallas, Texas”(Silvernale, p. 44).

Nada que se compare, de fato! Conquanto fosse possível ver o SIL como uma fonteauxiliar da linguística,  ela está errada de tal modo a falhar em dar uma claraadmoestação sobre as teorias de tradução radicalmente ecumênicas e apóstataspromovidas pela Wycliffe. Para mais informações sobre Wycliffe, chamaríamos asua atenção para o nosso artigo “Wycliffe Bible Translators: WhitherBound?”. Este se encontra na Fundamental Baptist CD-ROM Library, oqual está disponível na Way of Life Literature.

Seríamos cuidadosos ao ponto de mostrar que Silvernale  e a ABWE, sem dúvida,não iriam tomar o exato tipo de liberdades na tradução que liberais como EugeneNida e Robert Bratcher têm tomado. Contudo, não é possível produzir numatradução verdadeiramente pura das Escrituras, usando os princípios da equivalênciadinâmica, os quais compõem a tradução bengalense da ABWE, na versão emlinguagem comum. Existem liberdades tomadas que ultrapassam a licença que nosfoi dada por Deus. Acreditamos que alguém não esteja contente com uma versão“literal modificada”, a qual se afastou  da apropriada obra de tradução daBíblia. Nós mencionaríamos mais uma coisa, a versão em linguagem comumbengalense publicada pela United Bible Societies (UBS). Esta seria umaadmoestação suficiente para os que estão cientes do ecumenismo e apostasia daUBS. Os fundamentalistas absolutamente nada deveriam ter com estescorruptores da Bíblia. Existem publicadores fieis à Bíblia, tais como a Trinitarian Bible Society e a  Bearing Precious Seed. Não há desculpa paracomunhão alguma com os que têm produzido tais perversões como a Versão naLinguagem de Hoje e a Nova Bíblia Em inglês. Novamente, eu chamaria aatenção para o nosso livro  -Unholy Hands on God’s Holy Book: A Report onthe United Bible Societies. Este se encontra disponível na Way of LifeLiterature. Veja o catálogo online, em http://www.wayoflife.org  ou chame866-291-4143.




[6] REVISÃODE "A PALAVRA DE DEUS EM INGLÊS", DE LELAND RYKEN



The Word of God in English: Criteria for Excellence in Bible Translation foipublicada em  2002 (Wheaton: Crossway books). O autor, Dr. Leland Ryken, um professorde inglês no  Wheaton College, escreve em defesa da tradução literal ou formalda Bíblia, oposta à  equivalência dinâmica.

Embora Ryken não defenda a BKJ, como sendo embasada no Texto MassoréticoHebraico e no Texto Recebido em Grego, ele defende o seu estilo literal  detradução e elevado estilo de tradução. Ele aplaude continuamente a BKJ, louvando a sua beleza, dignidade e poder. Ele a usa, repetidamente, comoexemplo de tudo que seja  uma boa tradução da Bíblia. Ele sugere que a obra detradução seja feita conforme “a tradução da BKJ” (pp. 282, 284). O livro contémmuitas citações exaltando a BKJ. Ela é “inigualável entre as obras primasliterárias” (p. 270), “inquestionavelmente, o livro  mais bonito domundo” (p. 267), “o monumento mais nobre da prosa inglesa”  (p.258), “incomparavelmente, a melhor tradução em inglês, quanto ao ritmo”(p. 259), “quando se chega ao ramo estilístico e à flexibilidade, a BKJ éincomparável” (p. 227), “a pedra de toque do poder afetivo” (p.206), “sem igual nas suas qualidades literárias entre todas as traduções eminglês” (p. 188), “a tradução em inglês supremamente literária” (p.163), “imensuravelmente superior” (p. 163), “a pedra de toque daexcelência literária”(p. 62), “estilisticamente, a maior tradução eminglês da Bíblia já produzida” (p. 51). [N.T. A tradução exata daBKJ em Português é a Bíblia Corrigida e Revisada Fiel da Trinitariana, a qualrecomendamos aos nossos leitores].

Rykenserviu como estilista literário para a English Standard Version, de modoque ele não se opõe às versões modernas per se, mas somente às versões na equivalênciadinâmica. Ele também defende as versões modernas produzidas conforme otexto grego de Westcott-Hort. Não sei até que ponto ele realmente conhece o assuntotextual, pois ele toma a posição standard, que rejeitamos, a de que a BKJ “nãoé embasada  nos melhores manuscritos”.(p. 284). Poderíamos desafiar  oprofessor a ler a obra do Dr. Edward F. Hills -The King James Bible Defended,uma edição preliminar do que foi escrito nos anos 1950, depois que o Dr. Hillsobteve o doutorado em crítica textual, em Harvard. Também recomendaríamos queele lesse  - The Revision Revised, do grande erudito textual, o DeãoJohn Burgon, a fim de ver o outro lado da história do Novo Testamento Grego deWestcott-Hort.

O Dr. Ryken é um evangélico, no que se refere a crer que a Bíblia é a infalívelPalavra de Deus, mas é um neo-evangélico (como se pode assumir, pela suaassociação com a  Wheaton). Isso é ilustrado pela sua citação crítica deliberais como  Bruce Metzger e Krister Stendahl, os que mantêm doutrinas emétodos que ele rotula como sendo não escriturais. Por exemplo, após condenar aequivalência dinâmica, porque esta contraria a elevada visão sobre ainspiração e autoridade da Bíblia, o que é verdade,  Ryken se apressa emamaciar o sopro, dizendo:“Quero registrar em público o meu respeito pelostradutores e publicadores, cuja teoria e prática da tradução creio serteológica e eticamente deficiente” (Ryken, The Word of God in English,p. 123).

O neo-evangélico se esforça em ser “tanto isto como aquilo” em vez de ser“ou isto ou aquilo, mas não ambos”. Ele deseja manter a verdade, mas nãocondena, nem se separa dos que laboram em erro. Isto é contrário à Palavra deDeus, conforme o Salmo 119:128: Por isso estimo todos os teuspreceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.O salmista recusa afilosofia neo-evangélica, contrária ao que se refere a amar somente a verdade eodiar o erro; esses homens estão corrompendo a Palavra de Deus, através demétodos não escriturais,  como a equivalência dinâmica, - e eles estão!- deveriam ser clara e inequivocamente condenados e não respeitados outolerados! Deus admoestou que  os que acrescentam ou subtraem a SuaRevelação vão perecer (Apocalipse  22:18-19). Estas são palavras duras.  Quemsomos nós para abençoar aqueles que o Senhor amaldiçoou?
Mesmo assim, os argumentos Dr. Ryken contra a equivalência dinâmica sãopoderosos e dignos de estudo pelos defensores da BKJ.  Recomendamos que vocêsobtenham uma cópia deste livro para a sua biblioteca.

A seguir, temos alguns excertos deste livro de 336 páginas:

“As palavras do próprio autor do livro têm importância. Aos publicadores eeditores não é normalmente permitido mudar as palavras dos textos literários.Os leitores esperam receber as legítimas palavras do autor. As mudanças nalinguagem tornam os textos das eras passadas difíceis, arcaicos e até obsoletosaos leitores que são educados nas significações das palavras. ... Não deveríamostratar as palavras e textos da Bíblia  com o mesmo respeito que demonstramospor Shakespeare e Milton?  As exatas palavras dos autores bíblicos  não merecema mesma proteção contra a alteração que os autores comuns recebem? Nãodeveríamos esperar que os leitores usassem o mesmo nível de rigor para aBíblia  que eles esperam aprender na escola secundária e nos colégios de cursosliterários?  ... Minha resposta é que isso não acontece.  A tradução nãopoderia ser uma ocasião de licenciosidade. As regras comuns da exatidão,integridade e confiabilidade  textuais ainda prevalecem. De fato, deveríamosachar que a Bíblia seria o último livro com o qual as pessoas tomassemliberdades.”(Leland Ryken, TheWord of God in English, pp. 30,31). [realcepela tradutora]

As traduções modernas têm participado no espírito dos tempos  - umespírito incansável de mudança, iconoclástico em sua desrespeitosa atitude emdireção contrária ao que foi venerado no passado, permitindo automáticapreferência ao que é novo e original” (Ryken, TheWord of God inEnglish, p. 62). [realcepela tradutora]

“Perdemos a Bíblia comum aos cristãos de língua inglesa. A comunidade cristajá não fala a ‘linguagem’  bíblica universal. E com a perda de uma Bíbliacomum, perdemos a facilidade de uma fácil memorização da Bíblia. Além de tudo,quando existe uma Bíblia comum, as pessoas a escutam, sempre e sempre, e amemorizam virtualmente sem se conscientizar do que estão fazendo; mas estafacilidade se perdeu   com as múltiplas traduções. Além disso, com aproliferação de traduções, as igrejas e organizações, acham difícil  saber quala tradução mais adequada à memorização; e mesmo depois que escolhem, existe umatal variedade que uma pessoa encara, que a perspectiva de precisar memorizar astraduções diferentes, em diferentes escritas” (Ryken, TheWord of God inEnglish, p. 62). [realcepela tradutora]

A tarefa dos tradutores é simplesmente reproduzir em inglês tudo queencontram no original” (Ryken, TheWord of God in English,p. 71)
“O simples fato do assunto é que a Bíblia é um livro antigo, não um livromoderno.  Traduzi-la para o inglês, de modo que ela pareça um livro moderno, édistorce-la”  (Ryken, The Word of God in English, p. 74) [realce pelatradutora]
Os mesmíssimos tradutores que se esforçam tanto pela necessidade detraduzir a Bíblia em termos imediatamente compreensíveis, com todos osproblemas de interpretação removidos dos leitores, têm se tornadocoparticipantes dos padres católicos romanos. Por meios de vaziosvislumbres interpretativos, estes tradutores se acham no poder de  fabricarleitores para eles, escolhendo os ‘leitores ignorantes’,  aos quais o textointeressa, e, em seguida, liberando somente as interpretações que eles achamcorretas. O leitor é exata e certamente privado das palavras do textooriginal, do mesmo modo como foi o cristão medieval.(Ryken, TheWordof God in English, p. 78). [realce pela tradutora]

Quando mudamos as palavras, mudamos a significação. ... Todo o projetoda equivalência dinâmica está embasado numa impossibilidade  e falsa concepçãosobre o relacionamento entre as palavras e a significação. [realce pelatradutora]

Alguém disse, acertadamente, que ‘a palavra pode ser observada como ocorpo do pensamento’ acrescentando que ‘se as palavras nos são tiradas, aexata significação é por si mesma perdida.’  ... Quando as palavras diferem, asignificação difere.  Afirmar que podemos traduzir ideias em vez de palavrasé uma impossibilidade.” (Ryken, TheWord of God in English, pp.80, 81). [realcepela tradutora]

“Algo mais que precisa ser dito é que as traduções na equivalênciadinâmica   ordinariamente mostram uma maior quantidade de variabilidade do queas traduções essencialmente literais mostram. Este é um modo de dizer que àequivalência dinâmica falta um interno estabelecimento dos controles sobre oprocesso de tradução(Ryken, TheWord of God in English, p. 81).[realcepela tradutora]

“E se é possível traduzir mais exatamente abandonando as palavras dooriginal pelas suas ideias, por que as traduções em equivalência dinâmica terminam em tal discordância umas com as outras?  Em vez de fortalecer aexatidão, a equivalência dinâmica subverte a nossa confiança na exatidão dastraduções.” (Ryken, TheWord of God in English, p. 82). [realce pelatradutora]

“Os que endossam a equivalência dinâmica como uma teoria precisam ‘possuir’a tradição que tem fluído da teoria.... A NVI se ergueu do princípio daexperiência da equivalência dinâmica e foi uma tenra versão da teoria da equivalênciadinâmica. A trajetória desse antigo ponto tem sido na direção de uma maior emaior remoção do texto original.... Se é a própria teoria que osproponentes desejam endossar, eles precisam oferecer uma defesa davariabilidade da qual provém a sua teoria, ou formular controles sobre astraduções da ampla variabilidade, que caracterizam a tradição da equivalênciadinâmica”  (Ryken, TheWord of God in English, p. 84). [realce pelatradutora]

“Sempre que um tradutor decide que uma determinada palavra inglesa  captamelhor a significação de uma palavra, no texto original, a decisão implica numainterpretação.  Mas existe uma crucial diferença entre a interpretaçãolinguística  (decisões relativas a quais palavras inglesas expressam melhor aspalavras hebraicas e gregas) e a interpretação temática da significação dotexto. Deixar de distinguir entre estes dois tipos de interpretação temconduzido tanto à confusão como a licenciosidade,  na tradução. ... É tempo deconvocar uma moratória sobre a má condução e principalmente falsa afirmação deque toda tradução é interpretação.  Para os tradutores  essencialmenteliterais, tradução é tradução,  e sua tarefa é expressar o que diz o original.Somente nas traduções equivalentes-dinâmicas a tradução é potencialmenteinterpretação - algo acrescentado ao original ou mudado do original, a fim deproduzir o que os tradutores pensam que a passagem significa.
(Ryken, The Wordof God in English, pp. 85, 89). [realce pela tradutora]

“Para os tradutores essencialmente literais, o tradutor é um mensageiroque se mantém dentro da mensagem, e ‘um entregador da obra de outro’, cujafunção é ‘ser fiel ao que está diante dele’ e ‘não mudar o texto”’. (Ryken,TheWord of God in English, p. 91). [realce pela tradutora]

Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos,e odeio toda falsa vereda. (Ryken, TheWord of God in English, pp. 91, 92, 93).

Os escritores bíblicos não estão escrevendo hoje. Eles escreverammilênios atrás. Retratá-los como escrevendo numa era em que eles não escreveramé se engajar em ficção, a qual distorce os fatos da situação. ... Não queremosuma Bíblia especulativa.  Precisamos de uma Bíblia embasada na certeza. O que écerto é  o que os escritores bíblicos realmente disseram e escreveram.”  (Ryken,The Word of God in English, pp. 98, 99). [realce pela tradutora]

“Conforme Tony Naden observou corretamente, o uso do processo detradução, como ocasião [pretexto, desculpa] para traduzir o texto bíblico daforma [mais] facilmente compreensível, realmente viola o princípio defidelidade na tradução do original. ... Em outras palavras, existempartes da Bíblia para as quais podemos dizer, inequivocamente, que a traduçãomais fácil de ler é a que mais inexatamente tenha traduzido do texto original.”(Ryken, TheWord of God in English, p. 100). [realce pelatradutora]

“Uma tradução da Bíblia em inglês deveria se esforçar por uma literalidademáxima, apenas dentro dos parâmetros da exatidão expressando fielmente o que ooriginal realmente diz, incluindo a dificuldade inerente ao texto original. Aquestão crucial que deveria governar a tradução é o que os autores do originalrealmente escreveram, não as nossas especulações sobre como deveriam eles seexpressar hoje, ou como nós expressaríamos o conteúdo da Bíblia. O fato deque o Novo Testamento foi escrito em Grego  koiné  não deveria levar ostradutores a traduzir a Bíblia num estilo uniformemente coloquial-e-gíria. Finalmente, uma boa tradução não tenta tornar a Bíblia mais simples do que ela foi paraa audiência original.(Ryken, TheWord of God in English, pp.100, 101). [realcepela tradutora]

Em vez de rebaixar a Bíblia a um nível de denominador comum,  por que nãoeducar as pessoas a alcançarem o nível exigido, a fim de experimentarem  aBíblia em toda a sua riqueza e exatidão? Em vez de esperar o mínimo dosleitores da Bíblia, por que não esperar deles o máximo?  A grandeza daBíblia exige o melhor, não o mínimo. ... A mais difícil das modernas traduçõesem inglês -- a King James – é usada, na maioria, por segmentos da sociedaderelativamente não escolarizados, conforme definido pela educação formal.. ... apesquisa tem mostrado, repetidamente, que as pessoas são capazes  de crescerpara surpreender e até de possuir habilidades admiráveis para ler e dominar umassunto  que seja importante  para elas.
” (Ryken, (The Word of God inEnglish, p. 107)

“As gerações anteriores não achavam que a Bíblia  King James fosseteologicamente pesada, além da sua compreensão.  Nem os leitores e acongregação que continuam a usar a tradução King James acham-na incompreensível. Meus pais concluíram a escola secundária e aprenderam aentender a Bíblia King James, lendo-a e escutando a pregação embasada na mesma.Não precisamos admitir uma leitura teologicamente inepta para a Bíblia. Além domais, se os leitores modernos são menos adeptos da teologia do que deveriamser, a tarefa de uma igreja é educá-los, não dar a eles traduções da Bíblia queos prive, permanentemente,  do conteúdo teológico que realmente se encontra naBíblia. (Ryken, TheWord of God in English, p. 109).

“Finalmente, após um quarto de século das traduções da  Bíblia de fácilleitura, destinadas a torná-la mais acessível às massas, a falta de leitura damesma continua em espiral.  Em vez de resolver o problema, as traduçõesmodernas, com a pressuposição  de uma leitura teologicamente inepta, podem ter-setornado uma profecia auto-cumprida.” (Ryken, TheWord of God in English,p. 110).

“Quando os tradutores fixam um nível de tradução dentro dos parâmetros acimaobservados [nível escolar secundário, vocabulário limitado, etc.],aparentemente eles acreditam que os leitores da Bíblia vão permanecer, parasempre, em seu atual nível inferior de capacidade.  Aparentemente, mesmo que osleitores possam ir além de um nível inferior de capacidade, o seu novo domínionão lhes fará  bem, quando forem ler a Bíblia, porque a tradução foi fixada no mais baixo nível do denominador comum.” (Ryken, TheWord of God inEnglish, p. 113).

“A exata proliferação de traduções inglesas alimenta a síndrome de leitores como sendo os que determinam o tipo de tradução. O resultado é que a multidãode traduções tem sido uma proposta negativa,no sentido de se escolher umatradução da Bíblia. A pressuposição é que já não existe um objetivo ou modelosconfiáveis para se escolher uma tradução da Bíblia;desse modo, os leitores podem,simplesmente ficar confusos. Levada ao extremo, esta mentalidade produz aBíblia Amplificada, que multiplica sinônimos ingleses por palavras, no textobíblico, deixando os leitores apanhar, apenas, a palavra que mais os agrade, natentativa de conseguirem uma preferência à qual o texto original realmente serefira.” (Ryken, TheWord of God in English, p. 117).

“De fato, eu não me sentiria confortável fazendo os tipos de mudanças dastraduções que a equivalência dinâmica faz no texto original, em qualquer livropelo qual eu tivesse uma alta estima.  Por exemplo, se distribuíssem excertosde uma obra de literatura,  do  Gettysburg Address, ou mesmo um artigo da Newsweekde uma classe de estudantes,  eu nunca pensaria em mudar uma palavra. Tenhoconsideração muito elevada pela autoria, até mesmo de textos seculares, parafazer isso.  O mesmo princípio é ainda mais importante na tradução da Bíblia,na qual as palavras são exatamente as de Deus. Cada nuance possível designificação que reside nas palavras do original deve ser executada dentro daspalavras de uma tradução. E imaginem os tradutores da equivalência dinâmicadizendo que eles não se consideram como mudando o texto. Minha resposta é queeles precisam começar a ver isso naqueles termos.  Se isto parece uma amplificação,eles precisam ponderar nas implicações do fato de que eles mesmos objetariam seum editor ou tradutor ou narrador os citando fizessem com a suas declarações oque eles fazem com a Bíblia, durante o processo de tradução. Eu me refiro atais costumes como os de usar metáforas, mudar palavras, acrescentarcomentários explanatórios e mudar as referências, de modo a concordar com o queo editor ou tradutor ou narrador prefere. Certamente, eu acharia que isto seconstitui em desrespeito pela nossa autoridade como autor.” (Ryken, TheWordof God in English, p. 128).

“Os escritores da Bíblia expressaram a verdade nas exatas formas que Deusdesejava que nós as recebêssemos? E se uma doutrina bíblica da inspiração daEscritura pelo Espírito Santo   prontifica a resposta ‘sim’, a conclusão lógicaé que as exatas imagens e metáforas em termos técnicos que encontramos naBíblia são inspirados. Não somos livres para corrigir ou adaptar o texto àsreceptíveis capacidades ou aos gostos de uma leitura contemporânea.” (Ryken,TheWord of God in English, p. 130).

Nós mesmos não gostamos de ter  o que temos dito e escrito, amaciado poralguém que presume saber o que nós ‘pretendíamos dizer’. O que pretendemosdizer é o que dizemos.  Se isto é verdade na comunicação ordinária verbal,quanto mais deveríamos admitir que os escritores da Bíblia, conduzidos peloEspírito Santo (2 Peter 1:21), disseram o que pretendiam dizer. ... O que osautores bíblicos principalmente pretendiam dizer, eles disseram, isto é, em suaspalavras. Pular destas palavras  para uma inferida  significação, durante o processode tradução, é mudar a certeza pela inferência. Como leitores da Bíblia eminglês, precisamos de um texto verdadeiro, não de um texto inferido ouhipotético.  Numa tradução da Bíblia precisamos de realidade, não de algo quese aproxime da  ‘realidade virtual.’” (Ryken, TheWord of God in English,p. 147)

“Se, como alguns afirmam, a forma e estilo literário não têm importância naBíblia, por que Deus nos deu uma Bíblia literária? E se a Bíblia é,predominantemente, um livro literário,  por que  fazem algumas traduções eteorias de tradução tão negligentes, no sentido de  negligenciar os aspectosliterários da Bíblia? ... Um notório não cristão do século XX [H. L.Mencken]chamoua BKJ de ‘inquestionavelmente o mais belo livro do mundo’. É lamentável quetenhamos muitas vezes concluído que a beleza da Bíblia significa mais para estepagão do que para os modernos tradutores da Bíblia.” (Ryken, TheWord ofGod in English, pp. 159, 161).

“Autores e eruditos literários consideram eminentemente a BKJ como sendo atradução em inglês supremamente literária, e outros como sendo superior em suatradução das Bíblias da equivalência dinâmica. Allen Tate chamou as traduçõesmodernas de ‘ásperas e vulgares’;  W.H. Auden considerou a BKJ‘imensuravelmente superior’ ; Thornton Wilder disse que nunca foi capaz de ler...  até o final qualquer uma outra versão, além da BKJ; e   T.S. Eliotconsiderava as traduções modernas  como sendo ‘um ativo agente de decadência’... O veredicto de eruditos literários não cobre tudo que é importante numatradução da Bíblia; por exemplo, ele não fala diretamente à exatidão e fidelidade ao original. Por outro lado, autores e críticos literários  sãopessoas cujas instituições literárias são confiáveis e, quando eles jádesgostam, uniformemente, das modernas traduções coloquiais-e-gírias, isto é,certamente, um índice de uma deficiência literária destas traduções.”(Ryken, TheWord of God in English, p. 163)

“Uma boa tradução do Novo Testamento preservará um senso de distânciahistórica e cultural. Ela levará o leitor de volta ao ambiente do Judaísmo doprimeiro século, vivendo entre estrangeiros, onde começou o movimento cristão.”(Ryken, TheWord of God in English, p. 175).

“Creio ser correto que uma tradução em inglês preserve um apropriado saborarcaico, como meio de preservar a distância entre  nós  e o mundo bíblico.Joseph Wood Krutch usou uma fórmula  evocativa em conexão com a BKJ,quandofalou de um ‘apropriado sabor de um tempo passado.’” (Ryken, The Word ofGod in English, p. 182).

O efeito [da proliferação das traduções da Bíblia]  tem sidodesestabilizar o texto bíblico – traduzir o que é eternamente permanente demodo não permanente. Com esta sucessão de novas traduções  (e de suasconstantes revisões), as pessoas perderam a certeza da confiabilidade dastraduções em inglês. Se cada ano traz uma nova tradução, aparentemente asexistentes não devem ser suficientemente confiáveis. E se as anteriores eraminadequadas,  que razão existe para se acreditar que as atuais sejam melhores?Podemos contrastar isso com a situação que prevaleceu durante mais de trêsséculos, quando a versão King James foi a predominante Bíblia em inglês. ...Durante esses séculos, o povo de língua inglesa podia falar exatamente  sobre‘a Bíblia’. A Versão King James  era a Bíblia – a propriedade comum dosleitores da Bíblia na Inglaterra e na América.... Não existe, obviamente,maneira alguma de atrasar o relógio, mas deveríamos reconhecer, francamente, adecadência causada pelo declínio da BKJ e a perda da Bíblia em inglês comum.”(Ryken,TheWord of God in English, pp. 187, 188).

“Como todos nós sabemos, os intérpretes do texto bíblico não concordam entreeles. Introduzir a resultante ampla faixa de variabilidade na própria traduçãotem produzido um  texto bíblico sucessivamente instável. As pessoas  certamentetêm se tornado cépticas na confiabilidade  da Bíblia em inglês. A equivalênciadinâmica objetivada à clareza  tem produzido confusão.” (p. 195).

“Um dos mais óbvios desenvolvimentos na tradução da Bíblia, nos últimos 50anos,  refere-se às reduzidas expectativas assumidas pelos leitores.  A versãoBKJ, que dominou a cena durante mais de três séculos e meio, recusou-seenfaticamente a padronizar os seus leitores. Embora o prefácio da BKJ afirmeque a tradução ‘possa ser entendida até pela pessoa mais vulgar [pessoacomum],’ é obvio, a partir do livro que os tradutores produziram, que as suasestimativas de capacidades ‘do vulgar’ era, de fato, ‘muito elevada’.  A BKJ é,nas palavras de um erudito literário, uma obra de “elevada arte, a qual sempreexigirá mais do  leitor, pois ela faz o seu apelo sobre tantos planos.’”(p.200).

“Claro que é irônico  que o leitor comum através dos séculos sejaconsiderado capaz de se elevar até atingir às exigências da versão BKJ,enquanto os leitores modernos com uma educação mais formal do que a dos antepassados, sejam admitidos como tendo uma capacidade de leitura sempre decrescente”(p.200).

“‘Creio que a igreja cristã tenha uma profunda responsabilidade comrelação à linguagem das pessoas. ... Longe de canonizar ou explorar a flácida evazia linguagem do nosso tempo, a Bíblia deveria, constantemente, estarprojetando uma arqui-luz sobre a mesma,  cauterizando as suas impurezas.’(Ryken, citando Martin Jarrett-Kerr, “Old Wine: New Bottles,” in The NewEnglish Bible Reviewed, p. 128)

“Uma vez que a tradução da Bíblia foi colocada na direção de abandonar asexatas palavras bíblicas em favor do que [os tradutores imaginarem que foram] ospensamentos dela,   um espírito de licenciosidade foi colocado numa ação, quetem-se acentuado progressivamente.”(p. 205).

“A poesia não tem-se adaptado bem às modernas traduções da equivalênciadinâmica. A razão é simples: Os princípios que sublinham a poesia estão emcurso de colisão com a teoria da equivalência dinâmica. A poesia não éimediatamente compreensível. Ela atinge o seu efeito ao desviar-se, do discursodiário.   Pela sua exata natureza, a poesia exige que um leitor pondere umaexpressão. Além disso, pela sua exata natureza, a poesia  delicia em múltiplassignificações, e as traduções em equivalência dinâmica desejam se equiparar auma única significação.”

“O bom ritmo para uma Bíblia se assemelha a um exame de qualificação: se umatradução não pode ser medida conforme este assunto, ela não tende a ser umaBíblia superior para uso púbico e leitura oral, nas situações maisparticulares. ... O melhor teste de ritmo é simplesmente ler a passagem em vozalta. ... Se numa leitura oral a passagem flui suavemente, evitando, quandopossível,  paradas abruptas entre palavras e frases, e provê um senso decontinuidade , ela é ritmicamente excelente. Se uma tradução interrompe afluência da linguagem e é, consistentemente, interrompida no efeito, ela éritmicamente inferior. ... Todas essas considerações tornam o ritmo um item essencial da tradução, não um item periférico.  Para um livro que  é lidoem alta voz, como a Bíblia geralmente é, e em um livro, cujas declarações sãofrequentemente carregadas de fortes sentimentos e ideias, um ritmo excelentedeveria ser tanto observado como um dom.”
(Ryken, pp. 257, 259). [realce pelatradutora]

“‘Tornar a Bíblia legível no sentido moderno significa nivelar, baixar o tome converte-la em tépida  prosa  explanatória, aquilo que,  na BKJ,  é selvagem, repleto de admiração e maravilhamento, poético e apaixonado.  Istosignifica baixar a voltagem da BKJ, a fim de que ela não sopre quaisquerfaíscas.’” (Ryken, p. 270, quoting Dwight Macdonald, “The Bible inModern Undress,” in Literary Style of the Old Bible and the New, ed. D.G. Kehl, 1970, p.40).

“‘Corremosum perigo real de perder, numa era de prosa em tom monótono, uma capacidadeessencial e valiosa da linguagem, totalmente verificada na Bíblia em inglês.... a capacidade de se expressar, em tons e sobretons,  pelo ritmo e pelabeleza e força do vocabulário, os anseios religiosos, espirituais e éticos dohomem’”(Ryken, p. 270, citando Henry Canby, “A Sermon on Style,” in Literary Styleof the Old Bible and the New, ed. D.G. Kehl, 1970, p. 427).

“Tom éo termo literário que se refere a tais coisas como a atitude do escritor emrelação ao (dele ou dela) assunto em pauta, a adequação do estilo ao conteúdo, e correição [ou corretude] do efeito sobre um leitor.. ... De tempos emtempos,  descubro os sentimentos dos defensores da equivalência dinâmica de quea  Bíblia ”não deveria parecer como sendo a Bíblia’.  Billy Grahamendossou The Living Letters, ao dizer que  ‘é emocionante ler a Palavra ...[em] um estilo que mais parece o jornal de hojeDiscordodeste veredicto. Um livro sagrado deveria parecer como um livro sagrado, nãocom [o tolo cronista social ou policial] do jornal diário. Eledeveria ordenar atenção e respeito,  e fazer com que não seja expressado noidioma de uma parada de caminhoneiros [quando conversando bobagens, o que seaplica a qualquer grupo de profissionais conversando bobagens para passar otempo]. O fracasso das modernas traduções coloquiais-e-gíria é, frequentemente,um fracasso no tom”  (Ryken, The Word of God in English, pp. 278, 279,280).

“Oque um erudito literário disse sobre uma tradução moderna é geralmente verdadeno que se refere a toda a tradução dinâmica equivalente e coloquial-e-gíria:‘ela desliza mais suavemente para dentro do ouvido moderno‘, mas também deslizamais suavemente para fora;  a cerimônia diferente e antiga das formas antigasfazia com que elas permanecessem por mais tempo na mente’. Não é somente aproliferação das traduções que tem tornado difícil a memorização da Bíblia,quando não, uma causa perdida. Estas traduções são inerentemente deficientesnas qualidades que facilitam a memorização (Ryken, The Word ofGod in English, p. 284). [realcepela tradutora]

“Os tradutores não têm o direito de assumir o papel de sacerdotes, negando odireito de interpretação às massas. Aos leitores que conhecem as línguasoriginais da Bíblia devem ser dados materiais, com os quais possam fazer a obrade interpretação que eles fazem em outras situações verbais da vida.” (p.288).

“Creio ser desonesto passar à frente, como sendo uma exata versão do quea Bíblia diz, algo que sabemos não ser o que a Bíblia diz”.  [realce pelatradutora]

[
Nota final da Tradutora: estou convicta de que a igreja e o crente que começama escorregar descendo no primeiro metro, o primeiro centímetro no tobogãensaboado da Equivalência Dinâmica, descobrirão que é muito difícil se parar nomeio dele, sendo quase impossível retroceder, subir de volta e sair dele.Arriscam-se a ter seus filhos ou netos chegando bem mais em baixo nessafilosofia e objetivos, já a meio caminho do extremo final que, neste ano de2014, me parece ser representado pela Bíblia Freestyle. Comparem o TextusReceptus grego, contra duas traduções literais por equivalência formal, asaber, a King James Bible e a ACF - Almeida Corrigida Fiel, e contra duastraduções por equivalência dinâmica, a saber, O Livro, e a Free Style. Para nãoser extensa demais, reduzo a comparação a apenas os 2 versos iniciais docapítulo mais conhecido do Novo Testamento, João 3:


Textus Receptus

King James

ACF

O Livro

Freestyle

1  ην <2258> (5713) δε <1161> {MAS HAVIA } ανθρωπος <444> {UM HOMEM} εκ <1537> {DE } των <3588> {OS } φαρισαιων <5330> {FARISEUS, } νικοδημος <3530> {NICODEMUS } ονομα <3686> {NOME } αυτω <846> {SEU, } αρχων <758> {UM PRÍNCIPE } των <3588> {DOS } ιουδαιων <2453> {JUDEUS; }

 

1 ¶  There was a man of the Pharisees, named Nicodemus, a ruler of the Jews:

 

1 ¶ E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

1 Certa noite, um chefe religioso chamado Nicodemos, um fariseu, procurou Jesus:

1 Numa noite, na espreita, um entendido de teologia (Nicodemos) que era conhecido na parada como o “cara” do conhecimento de Antigo Testamento foi fazer uma visita pra Jesus.

2  ουτος <3778> {ELE } ηλθεν <2064> (5627) {VEIO } προς <4314> τον <3588> {A } ιησουν <2424> {JESUS } νυκτος <3571> {PELA NOITE, } και <2532> {E } ειπεν <2036> (5627) {DISSE } αυτω <846> {A ELE, } ραββι <4461> {RABÍ, } οιδαμεν <1492> (5758) {SABEMOS οτι <3754> {QUE } απο <575> {DESDE } θεου <2316> {DEUS } εληλυθας <2064> (5754) {TENS VINDO } διδασκαλος <1320> {UM MESTRE, } ουδεις <3762> γαρ <1063> {PORQUE NENHUM } ταυτα <5023> τα <3588> {DESSES } σημεια <4592> {SINAIS } δυναται <1410> (5736) {PODE } ποιειν <4160> (5721) {FAZER } α <3739> {QUE } συ <4771> {TU } ποιεις <4160> (5719) εαν <1437> {FAZES } μη <3361> {A NÃO SER QUE } η <5600> (5753) ο <3588> {SEJA } θεος <2316> {DEUS } μετ <3326> {COM } αυτου <846> {ELE. }

2  The same came to Jesus by night, and said unto him, Rabbi, we know that thou art a teacher come from God: for no man can do these miracles that thou doest, except God be with him.

2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

1 “Mestre, todos sabemos que Deus te enviou para nos ensinares, e bastam os teus milagres para o provar.”

2 Ele disse: “Aí Nazareno, tô manjando a sua, segundo os meu entendimento o Senhor foi enviado pelo Pai para ensinar a galera e o que prova são os seus milagres”

[realcespela tradutora]
]



ByDavid W. Cloud – DINAMIC EQUIVALENCE

Traduzidopor Mary Schultze, em 04/07/2014.


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Pr. Claymilton Malaquias escreveu:
Não deveria haver nem debates sobre esse assunto, por ser notório que aequivalência dinâmica é um tremendo equívoco dos que a praticam. 




Hélio respondeu:
Tem toda razão, irmão Claymilton!
Não consigo nem nunca conseguirei entender como é que as denominações que maisse vangloriam de erudição e estudo, que mais têm Mestres e Doutores e PhD's ePós-Phd's, são justamente as mais cegas na questão da Bíblia (questão do textohebraico e grego, e questão do método de tradução). Nem tenho palavras paradescrever o impacto que isto me tem feito desde a década de 80. Eu poderiadizer que fico perplexo, boquiaberto, atônito, indignado, tristíssimo, mas tudoisso é pouco. Não sei como um multi-pós-graduado fica tão engabolado com seustítulos, tem tanto amor à sua denominação, tanta idolatria pelos seus antigosmestres, que não vê o absurdo de escolher Bíblias baseadas em manuscritos quediminuem a divindade de Cristo, diminuem o valor e preciosidade do sangue deCristo, diminuem tantas e tantas doutrinas essenciais. Além disso, cada décadatrocam de bíblia para uma que traduz ainda mais por Equivalência Dinâmica. Mas,quando vão comprar um alimento, de jeito nenhum querem um que tenha 0,001% decontaminação bacteriana; quando vão comprar um remédio, de modo nenhum aceitamum que só tenha 95% do teor necessário. Quando vão ler um livro (deShakespeare, Cervantes, Camões, etc.) de modo nenhum aceitam um que tenha sido1% mudado por outra pessoa. Quando vão ouvir uma música, de modo nenhum aceitamque alguém tenha mudado 1% das notas; etc. Exigir tudo isso e tolerar (e atédefender) adulterações da Palavra de Deus me parece a mais louca das maisloucas atitudes no mundo inteiro.



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