INTRODUÇÃO
Um conflito ruge nesta era, o qual tem sido chamado “a batalha pela Bíblia”.Esta batalha (mais parecida com uma guerra) está sendo travada em váriosníveis. Alguns negam que a Bíblia seja, de fato, a Palavra de Deus. Outrosnegam que a Bíblia seja a completa Palavra de Deus revelada. Enquanto algunseruditos batalham sobre [qual foi] a inspiração original e alguns debatem sobreos textos gregos, outros estão lutando a batalha das traduções inglesas [daBíblia].
Enquanto ruge a batalha da confusão teológica da palavra e das vendetaspessoais, muitos estão clamando por respostas. À medida em que examinamos ocampo de batalha, vários pontos devem ficar claros. O primeiro ponto é que estaé uma batalha. Em cada nível, ela é travada sobre se você e eu temos ou podemoster a Palavra de Deus.
Se a Bíblia apenas contém a Palavra de Deus, mas ninguém sabe quais as partesque são a Sua Palavra, e as que não são, o que adianta isso? E por que debatersobre a perfeita inspiração, se Deus não preservou a Sua Palavra? E o que dizersobre todas aquelas traduções? Todo o problema se resume a isto: Você e eupodemos possuir [segurar nas nossas mãos e ler com os nossos olhos] a puraPalavra de Deus? E, se podemos, onde encontrá-la?
Outro ponto a ser examinado é que esta batalha pela Bíblia é muito importante.Nada é mais importante do que saber se podemos ou não conseguir a verdade deDeus. Se a Palavra de Deus não é a fonte da verdade absoluta, então o que o é?Somos deixados carregando uma mala vazia. Contudo, os que afirmam fidelidade àBíblia não parecem fazer o bastante, para enfraquecer o seu poder. Eruditosdiluem o texto bíblico. Publicadores sempre aparecem com bíblias melhores doque nunca, todos os meses. Pregadores corrigem livremente as palavras do Deusvivo. E homens jovens se arrebanham em seminários (melhor seria chamá-los decemitérios), para serem ensinados sobre as falhas na Palavra de Deus.
Ninguém precisa levantar a voz para defender que tem uma pintura que seja obrade Rembrandt. Eles têm ou não têm uma pintura de Rembrandt. Até mesmo umacuidadosa imitação é sem valor, comparada à obra original. Do mesmo modo, nóstemos ou não temos a Palavra de Deus. Visto que a Palavra de Deus, por causa doSeu próprio caráter, deve ser absolutamente pura, então uma palavracontendo impurezas não pode ser a Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é incorruptível. (1 Pedro. 1:23). “Toda a Palavra de Deusé pura; escudo é para os que confiam nele.” (Provérbios 30:5). Outrasformas de material impresso (sermões, folhetos, “bíblias” corrompidas, etc.)podem conter porções da Palavra de Deus, mas não podem ser chamadas a Palavrade Deus.
Sim, esta é uma batalha de todos. E esta batalha é importante. Mas, um terceiroponto precisa ser mostrado. Esta batalha não é nova. A partir do Jardim doÉden, quando Satanás negou a Palavra de Deus e Eva mudou-a, a correção daBíblia tem sido um dos hobbies favoritos do homem.
Tomem, por exemplo, o texto do Novo Testamento. Sua alteração não tem sidoapenas a obra recente de homenzinhos com óculos grossos, voejando sobremanuscritos antigos. Não, as maiores corrupções do Novo Testamento aconteceramdurante os primeiros dois ou três séculos depois que ele foi escrito. No finaldeste período, a vasta maioria das leituras discordantes já havia sido escritae os diferentes textos gregos de hoje já podiam ter sido compostos. Estesséculos, durante o qual as linhas de batalha foram traçadas, estabelecem amoldura de “O Conto de Três Cidades”.
Um contode três cidades é um conto de intrigas e engodo - o qual precipita asforças de Deus e de Satanás numa batalha sobre a integridade da Bíblia. Estaguerra sobre a Palavra, a qual começou no belo jardim do Éden, continua rugindohoje, com fúria maior. As igrejas de Deus, os homens de Deus e o povo de Deusnão podem se contentar em permanecer neutros, quando o assunto é tão grave.Contudo, muitos continuam determinados a viver suas vidas espirituais comodesertores. [N.T. -O pior é que a maioria dos desertores são os que pregam a Bíblia nos púlpitoscristãos].
Antesde revelar o início desta estória, alguns princípios devem ser compreendidos. Oprimeiro princípio é que Deus prometeu, sem exceção, preservar não apenas aPalavra [no sentido global] que Ele deu ao homem, mas também as palavras [nosentido individual, toda e cada uma delas]. Esta promessa é confirmada sempreque Deus nos ordena a ler, memorizar, meditar, aprender e obedecer, as palavrasque Ele nos deu. Em parte nenhuma da Bíblia Deus sugere a possibilidade de nãotermos [alguma de todas as] Suas palavras. A promessa da preservação édeclarada, conforme o Salmo 12:6, 7: "As palavras do SENHOR sãopalavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada setevezes. Tu as guardarás, SENHOR; desta geração as livrarás parasempre” [tradução da King James Bible]. Esta passagem exigeresponsabilidade dos cristãos do tempo de hoje. De acordo com Deus, Suas palavrassão preservadas [perfeitamente] puras. Se elas são preservadas, então é melhorque as encontremos e nelas creiamos sem "corrigi-las".
O segundo princípio a ser compreendido é que muitos “corromperão a Palavra deDeus”, conforme declarado por Paulo, na 2 Coríntios 2:17. Paulo também advertiucontra "falsificar a Palavra de Deus” (2 Coríntios 4:2). Estamaligna prática da corrupção nos garante o fato de que muitas cópiascorrompidas da Palavra de Deus têm sido e continuarão sendo feitas. O homem queafirma que todas as bíblias são as palavra de Deus não conhece o princípio dacorrupção escritural ou então o nega. Corromper as palavras de Deus não é umaexceção ou apenas um acidente, é uma indústria.
Estes dois princípios [da preservação e da corrupção] tomados em conjuntodemonstram outra verdade importante. Visto como Deus em Seu poder estápreservando a Palavra e visto como o diabo e suas forças estão corrompendo-a, aBíblia não pode ser considerada como qualquer outro livro antigo. A críticatextual suficiente para a Ilíada de Homero não funcionará com a Palavra deDeus! E conquanto os erros em Homero não importem realmente, erros na Palavrade Deus podem enviar uma geração inteira para o inferno. A não ser que o poderpreservador de Deus e a influência corruptora de Satanás sejam considerados, aevidência manuscrita não é mais honesta do que os políticos dos últimos anos.
Bíblias modernas existem numa miríade de formas, porque mudanças intencionaisforam feitas nas cópias [manuscritas] da Palavra de Deus, pelos que nãoacreditam no seu ensino. Sem dúvida, os eruditos modernos afirmam que nenhumadas leituras discordantes, na multidão de versões, afeta qualquer doutrinaprincipal. Esta afirmação demonstra uma baixa opinião do valor da Escritura.Cada mudança feita na Palavra pura afeta a doutrina, porque “Toda aEscritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir,para corrigir, para instruir em justiça;” (2 Timóteo 3:16). Quando qualquerpassagem perde este proveito, então ela deixa de ser pura.
Com estes princípios estabelecidos e explicados, a estória pode ser agorainiciada.Um Conto de Três Cidades começa no Império Romano, durante otempo de Cristo. As três cidades (Roma, Alexandria, e Antioquia) eram as trêsmaiores e mais influentes cidades no Império Romano. Contudo, para os cristãos,sua influência referente à corrupção e preservação da Bíblia é de importânciamuito maior.
Como capital do Império Romano e a maior cidade do império, Roma governava omundo antigo. Roma enfatizava a forma, o legalismo e a tradição, tendo setornado o centro das adições à Bíblia. Os apócrifos são um exemplo decomo Roma acrescentava à Escritura. Da Itália, Roma dominava a teologia e avida espiritual do sul da Europa e do norte da África.
Alexandria no Egito, a segunda maior cidade, era a capital mundial da ciência,educação e erudição. Grandes mentes gravitavam e eram atraídas para Alexandria.Esta cidade de nascimento de Filo e de Orígenes dominava a teologia das cidadesao redor do Egito e da Palestina. Tal como é a prática da erudição moderna,Alexandria fez subtrações na Palavra de Deus. O texto alexandrino aindaé a base das modernas corrupções da Bíblia [N.T. - Com a falsa alegação deusarem melhores e mais antigos textos].
A terceira e maior cidade do império era Antioquia da Síria. Localizada aoleste, Antioquia dominava as regiões da Síria e Ásia Menor, as terras daprimitiva obra apostólica. Antioquia era conhecida pelo seu luxo e saborcosmopolitanos, mas também por uma interpretação literal da Escritura. Emboraminimizado pela erudição de hoje, o texto sírio foi a base da Versão King Jamesde 1611.
Estas três cidades ficavam localizadas em três países importantes, em trêscontinentes diferentes. Elas representavam as três raças principais. Por queelas são tão importantes? Porque estas três cidades se tornaram tão influentesna história da transmissão do texto bíblico? Estas perguntas e mais devem serrespondidas no texto que se segue. Mas, nunca esqueçam que Deus prometeupreservar a Sua Palavra. Nossa maior preocupação deveria ser nunca julgar oucriticar a Palavra, mas encontrá-la, lê-la, estudá-la, memorizá-la, obedecê-la,pregá-la e, se for necessário, morrer por ela.
Localizada no Mar Mediterrâneo, no pais do Egito, no continente da África,Alexandria é uma cidade ativa, ainda hoje. Este grande porto marítimo fica numaárea conhecida como a “Terra de Cão” (Salmo 105:23). Alexandre o Grande fundoua cidade em 332 a.C., durante a sua conquista do mundo. Ela se desenvolveurapidamente, tornando-se a maior metrópole do mundo antigo, alcançando umapopulação estimada em um milhão, no primeiro século d.C., sendo superada apenaspor Roma.
Sob o governo dos Ptolomeus egípcios, Alexandria tornou-se o centro literário ecientífico do mundo. Sua universidade moldava muito do pensamento filosófico dotempo. A famosa biblioteca de Alexandria continha meio milhão ou mais de livrose pergaminhos. Vigorosamente buscados eram os estudos de Matemática,Astronomia, Poesia e Medicina. Alexandria era uma cidade grega quanto à suafundação e seu pensamento; mas, por causa da mente aberta da cidade, ela setornou conhecida pela sua coleção [salada misturada] cosmopolitana de religiõese filosofias, no mundo então conhecido. Foi neste ambiente que o teólogo judeuFilo primeiro combinou o Judaísmo com o Platonismo, a fim de estabelecer umaenfoque alegórico [de interpretação] do Antigo Testamento.
Naprática, Filo (nascido em 20 a.C.) foi mais um filósofo grego do que um teólogojudeu; por isso, a sua maior influência não aconteceu no reino judaico. Eledeterminou-se usar o Antigo Testamento a fim de apoiar a sua filosofia grega.Por isso, ele estabeleceu um sistema de interpretação alegórica(espiritualização da Escritura), a fim de transformar a Escritura em qualquercoisa que lhe aprouvesse. Ele ensinava que a significação mais oculta e maisprofunda de uma passagem da Escritura era muito superior à significação clara eliteral da passagem. Sua interpretação alegórica tornou-se uma riqueza deideias para a escola alexandrina de ensino do pensamento cristão, no segundo eterceiro séculos. Tal escola teológica foi estabelecida em Alexandria, noséculo 2 d.C., por um homem chamado Pantenus, tendo sido continuada porClemente de Alexandria. A escola enaltecia a filosofia grega e enfatizava ainterpretação alegórica da Escritura. A escola tornou-se conhecida pela suaerudição e filosofia e, mais tarde, ela seria iria alcançar uma grandeproeminência através de um homem chamado Orígenes (o qual viveu em 185-254d.C).
Namaioria dos livros sobre a história da igreja, Orígenes é louvado como um dosmaiores eruditos bíblicos do seu tempo. Nesses livros, o gênio mental e fervorreligioso de Orígenes não são questionados, mas apenas o seu conhecimento daverdade bíblica e a sua relação espiritual com Deus. Orígenes possuía apenasuma capa e nenhum par de calçados; ele era despojado, nunca bebia vinho edevotava a maior parte do seu tempo ao estudo, à oração e dormia no puro chão.
Isto certamente demonstra fervor e devoção religiosos. Por outro lado, em razãoda sua doutrina, Orígenes certamente não merece a reputação de grande eruditoda Bíblia. Ele ensinava que o Pai é a causa original do Filho e que o EspíritoSanto era subordinado e criado pelo Filho. Ele cria na necessidade do batismopara a remissão de pecados e aprovava o batismo infantil. Ele ensinava que,mesmo os [homens] condenados e os demônios seriam levados à sujeição voluntáriaa Cristo, após terem sido suficientemente castigados. [N.T. E que as estrelas podiamse converter ao Evangelho]. Orígenes desenvolveu um método formal de interpretaçãodas escrituras do Novo Testamento, aplicando a interpretação alegórica de Filo.Desse modo, ele pôde apoiar todas as doutrinas supracitadas e muito mais.
Os teólogos e eruditos que rejeitam o método de interpretação alegórica deOrígenes e suas conclusões doutrinárias, em geral afirmam que o seu mérito estána sua obra de crítica textual. Ele é famoso pela sua obra em produzir umcorreto texto grego da Bíblia. Contudo, é possível que as falsas doutrinas deOrígenes afetem a sua crítica da Bíblia? Dois exemplos deveriam bastar.Enquanto editava o texto do Novo Testamento, Orígenes removeu a palavra”carpinteiro” em Marcos 6:3, [simplesmente] porque ELE [Orígenes] achou que elaali não devia ficar. Ele removeu também o mandamento “Amarás ao teu próximocomo a ti mesmo” de Mateus 19:16-22, [simplesmente] porque, ELE [Orígenes]não podia explicar sua presença ali, e ELE [Orígenes] decidiu que, desse modo,ela deveria ter sido acrescentada. Quantas vezes Orígenes aplicou este métodode correção da Bíblia só o próprio Deus sabe.
O texto grego formado em Alexandria durante o tempo de Orígenes tornou-seconhecido como Texto Alexandrino. Este texto é principalmente representado pordois manuscritos gregos: o Sinaiticus (encontrado por Tischendorf, em 1844 emum mosteiro ortodoxo grego, ao sopé do Monte Sinai) e o Vaticanus (descobertona Biblioteca do Vaticano, em 1481). Estes manuscritos são a base da maioriadas subtrações feitas nas bíblias inglesas, desde 1611. Uma vez que Orígenesapoiou as leituras discordantes que compuseram o texto alexandrino, os eruditoso consideram como uma das testemunhas mais importantes ao texto corrompido, oqual é usado nas modernas traduções da Bíblia. Depois da morte de Orígenes,Alexandria continuou a ter grande influência sobre o texto do Novo Testamento.Até mesmo hoje, o texto alexandrino é aceito pela maioria dos eruditos comosendo o mais próximo dos originais.
Alexandria é muito raramente mencionada na Bíblia, mas estas referências dizemao estudante da Bíblia muito sobre a direção que a cidade iria tomar. Seucomércio e negócios de navegação são evidentes no fato de que os navios quelevaram Paulo, de Cesaréia a Roma para o julgamento, eram navios de Alexandria (Atos27:6; 28:11). A oposição de Alexandria à sã doutrina é demonstrada pelos judeusalexandrinos, que se encontravam no templo disputando com Estêvão (Atos 6:9).Porém, a passagem mais reveladora sobre Alexandria é encontrada em Atos 18:24onde, "E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural deAlexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras." Temos aqui umhomem que era eloquente no discurso e muito versado nas Escrituras, mas “conhecendosomente o batismo de João” (v.25). Por esta razão, Áquila e Priscilla,convertidos do apóstolo Paulo, "o levaram consigo e lhe declararam maisprecisamente o caminho de Deus." (v.26). O elevado grau de treinamentoe conhecimento superior de Apolo confirma a ênfase sobre a erudição em suacidade natal. Contudo, as falhas no conhecimento e nos erros na doutrinabíblica também mostram os problemas característicos de Alexandria. Estesproblemas iriam continuar em Alexandria, durante o período histórico da igrejaprimitiva. As cópias antigas dos manuscritos do Novo Testamento que foraminfluenciadas pelos eruditos alexandrinos são caracterizadas pela sua omissãode importantes frases e versos doutrinários.
Estas omissões não são erros [não propositais, aleatórios] – os eruditos sempresubtraem à Palavra de Deus. Como exemplo de suas subtrações, examinemosa passagem de Marcos 16:9-20. Esta passagem [12 versículos completos] estáfaltando tanto nos manuscritos do Sinaíticus como nos do Vaticanus. Portanto,em versões mais recentes, ela é omitida, ou uma nota marginal questiona o seulugar no texto divino. Contudo, estes versos são encontrados em [todos] os[1800] manuscritos gregos [do Evangelho de Marcos], exceto nos doissupracitados e são encontrados em todos os manuscritos latinos, com exceção deum. Os manuscritos Vaticanus e Sinaiticus foram escritos entre 325-350 d.C.Mas, aproximadamente 150 anos antes de Marcos 16:9-20 ter sido deletada, apassagem foi citada como escritura por vários escritores: Justino Mártir (c.150), Taciano (c. 175), Irineu (c. 180) and Hipólito (c. 200). Desse modo, aevidência da maioria das testemunhas e da maior antiguidade, ambas apoiamextraordinariamente a passagem. Por que, então, os eruditos ainda preferemomitir os versos? Evidentemente, porque ainda desejam seguir a erudição alexandrina.
Alexandriatornou-se o centro mundial da educação e erudição. Aqui, tanto o Judaísmo comoo Cristianismo tentaram misturar o seu pensamento com o platonismo grego. Depressa,a sabedoria humana sobrepujou as palavras da Bíblia e os eruditos apoiaram-seem interpretações alegóricas para derivar da Bíblia aquilo que eles de antemãoestabeleceram com sendo a verdade. Contudo, isso não foi suficiente. A ciênciada crítica textual precisava ser desenvolvida, a fim de remover frases dasEscrituras que eram ofensivas à sua própria doutrina. A partir daí, Alexandriatornou-se o lugar conhecido pela sua subtração da Palavra de Deus.
Romaestá localizada no país da Itália, no continente europeu. A data da fundação dacidade de Roma é desconhecida. No mundo antigo e no mundo cristão, a maiorinfluência de Roma era nas áreas de forma e organização. Esta influência foicrescendo, oito séculos antes do tempo de Cristo. Roma obteve o controle dapenínsula italiana em cerca de 275 a.C. Em 133 a.C, Roma governava um impériomundial, estendendo-se da Síria até a Espanha. No tempo de Cristo, Roma era amaior cidade do mundo (população: 1,2 milhões) e era a capital do ImpérioRomano. Evidentemente, ela se tornou o centro da Igreja Católica Romana e,desde 1871, tem sido a capital do país da Itália.
Acidade de Roma é mencionada nove vezes na Bíblia pelo nome. Destas nove referênciasdevemos dar especial atenção à 2 Timóteo 1:16-17. O Apóstolo Paulo escreveu a 2Timóteo, enquanto estava na prisão romana, e, nesta epístola, ele enaltece umhomem chamado Onesíforo, porque ele o ajudou: “O SENHOR conceda misericórdiaà casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se envergonhou dasminhas cadeias.”Roma era,portanto, conhecida como um lugar que perseguia os cristãos. Quando Constantinodeclarou o Cristianismo como a religião estatal, a perseguição [aosV-E-R-D-A-D-E-I-R-O-S crentes] não cessou. Os que se punham de pé [paradefender, lutar] por suas crenças ainda sofriam nas mãos da igreja-estado queestava se desenvolvendo.
Também precisamos dar atenção a uma referência indireta à cidade de Roma, nolivro profético do Apocalipse. O capítulo 17 do Apocalipse fala sobre a mãedas prostituições, a qual se embriagará com o sangue dos santos. Ela é,claramente, a religião mundial, que enganará multidões, durante a GrandeTribulação. Sobre a mulher, ela é descrita como sendo “a grande cidade quereina sobre os reis da terra”. (Apocalipse 17:18). A identificação dacidade é feita no verso 9, o qual declara os “sete montes, sobre os quais amulher está assentada”. Sempre e sempre, Roma é identificada peloshistoriadores antigos como a cidade das sete colinas ou sete montanhas.Portanto, Roma será o centro da futura religião mundial.
Odesenvolvimento doutrinário de Roma pode ser facilmente compreendido peloestudo de três homens. Embora estes três homens não tenham nascido em Roma,eles influenciaram grandemente a posição de supremacia da cidade, quandotraduziram a bíblia católica romana, estabelecendo o método alegórico deinterpretação.
O primeiro homem, Cipriano, (195-258 d.C.), muito fez no sentido de desenvolvera supremacia romana. Durante os primeiros séculos depois de Cristo, as igrejasde várias cidades grandes foram elevadas a altas posições de respeito eautoridade. Roma foi apenas uma destas cidades importantes. Contudo, Cypriano ensinoua doutrina da supremacia da Igreja de Roma sobre as outras igrejas. Ele tambémafirmou que alguém fora da Igreja Católica estaria perdido, criando, assim, omonopólio da salvação católica romana. Os ensinos de Cipriano foram usados maistarde pelo Catolicismo Romano, a fim de estabelecer a sua tremenda forçapolítica sobre a maioria dos [assim chamados] "cristãos", durante aIdade Média.
O segundo homem, Jerônimo (340-420 d.C.), é importante por causa da suainfluência sobre a Bíblia. Ele viveu como um eremita, durante vários anos. (coma ajuda de várias senhoras benfeitoras) e fundou um mosteiro em Belém. Elepromoveu grandemente a autonegação, o celibato do clero e a adoração a Maria.Em cerca de 382 d.C., o papa Damásio o comissionou a traduzir, novamente, oNovo Testamento para o Latim [desde o ano 157 d.C. ou pouco antes, já havia umatradução para o Latim, feita pelos perseguidos Waldenses, mas sua purezadesagradava Roma]. Jerônimo usou a obra de Orígenes para ajudar na suatradução, a qual foi aceita, mais tarde, como a Bíblia Católica Romana oficial.Cópias da já existente Antiga Vulgata Latina, a qual concordava maisaproximadamente com o verdadeiro texto, foram descartadas e, oportunamentedestruídas. A Vulgata Latina de Jerônimo triunfou, para prejuízo das purascópias da Palavra.
O terceiro homem, Agostinho (354-430 d.C.), foi o bispo de Hipona, no Norte daÁfrica, durante muitos anos. Embora não haja espaço para discutir sua doutrina,o seu método de interpretação precisa ser considerado. Ele estabeleceu o queveio a ser conhecido como o tipo ocidental de interpretação, o qual ensina quea Escritura deve conformar-se à interpretação da igreja. Assim, ele deu margemà exigência de Roma de que a interpretação da Bíblia deve adaptar-se à tradiçãoda igreja. De alguns modos, Roma poderia ser comparada aos fariseus sobre quemCristo disse: "Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honracom os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram,ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mateus 15:8-9).
Algumas das ideias não escriturais da ICAR (tais como o monasticismo e obatismo de infantes) podem ter sido desenvolvidas em Alexandria, mas foramestabelecidas por Roma como perenes tradições.
Enquanto a erudição alexandrina subtraiu da Palavra, a tradição romana acrescentou à Palavra. Não importa quão opostas estes dois enfoques possam parecer, os dois movimentos se juntaram no desenvolvimento das bíblias católicas romanas. Roma pegou as bíblias diluídas de Alexandria e nelas fez acréscimos, conforme suas tradições. Isso resultou em bíblias corrompidas, as quais ainda temos hoje. A imutável prática do Catolicismo Romano tem sido colocar a tradição acima da Palavra. Ora, esta prática foi transformada em dogma no Concílio de Trento, em 1546. Este concílio declarou que os livros apócrifos, junto com a tradição não escrita, devem ser recebidos como a venerada Palavra de Deus. Ao elevar a tradição, a Palavra de Deus foi rebaixada. Em verdade, isso deixa a Palavra de Deus sem qualquer efeito.
A tendência a acrescentar a Palavra de Deus pode ser vista nos manuscritos mais influentes do último século, o Vaticanus e o Sinaiticus. O manuscrito Vaticanus foi descoberto na Biblioteca do Vaticano, em 1481. Ele foi desconsiderado pelos eruditos gregos, mas elevado por Westcott e Hort, na tradução da Versão Revisada, em 1881, quatrocentos anos após sua descoberta. Este manuscrito acrescenta a Epístola de Barnabé, bem como os livros apócrifos, ao texto do Novo Testamento. O manuscrito Sinaiticus foi encontrado no Mosteiro de Santa Catarina, ao pé do Monte Sinai, em 1844. Ele contém O Pastor de Hermas e A Epístola de Barnabé , no texto do seu Novo Testamento. Esta tendência a acrescentar à Palavra de Deus também pode ser encontrada na versão da bíblia inglesa da New American Standard Version. Localizada no final de Marcos, em letras capitais, está a palavra ADIÇÃO, após a qual vem um pequeno parágrafo. Uma nota marginal explica que alguns dos manuscritos mais recentes e das versões [mais antigas] contêm este parágrafo. Absolutamente nenhuma indicação é dada quanto se isto é ou não é a Palavra de Deus.
O Novo Testamento está sendo corrompido por homens que afirmavam o estar corrigindo, mesmo antes de todos os livros do Novo Testamento terem sido escritos (2 Coríntios 2:17). Sempre houve e sempre haverá os que manejam “a Palavra de Deus com astúcia" (2 Coríntios 4:2). Os dois motivos principais para mudar a Palavra de Deus são a erudição e a tradição. A erudição encontrada em Alexandria geralmente subtrai da Palavra, enquanto a tradição, conforme encontrada em Roma, geralmente acrescenta à Palavra. Estas duas influências explicam as corrompidas bíblias de hoje.
Desse modo, o estudo da Bíblia se torna um processo de múltipla escolha. Se você gosta de uma palavra ou sentença, deixa ficar [na Bíblia]. Se não gosta, descarta [da Bíblia]. Se você gostaria que uma palavra ou sentença estivesse na Bíblia, mas lá não está, você a acrescenta [como se fosse palavra de Deus]. Por que permitir que a Bíblia nos mude, se podemos, facilmente, mudar a Bíblia? Mas, onde fica a pura Palavra de Deus?
Será que não existe uma Bíblia preservada em existência? A resposta é sim! Deus não ficou sem uma absoluta testemunha da verdade. Ele tem preservado a Sua Palavra! No próximo capítulo, consideraremos o poder de preservação e o uso que Deus fez da Antioquia (da Síria) bem como das áreas ao redor da Síria e na Ásia Menor, a fim de conservar a Sua Palavra isenta da corruptora influência do homem.
Antioquia ficava localizada na Síria, no continente asiático. Os habitantes nativos de Antioquia descendiam de Sem, um dos filhos de Noé, através de Arão. (Gênesis 10:22). Por favor, observem que Deus não usou os jafetitas da Europa, nem os camitas da África, a fim de preservar a Sua Palavra. Ele usou os semitas da Ásia, sobre os quais Noé profetizou: “Bendito seja o Deus de Sem” (Gênesis 9:26). Esta escritura mostra que Deus iria usar os semitas de um modo especial, através da história. Ele estabeleceu Sua nação escolhida, a nação de Israel, através de Abraão, que era um descendente de Sem. Ele ofereceu salvação à humanidade através dos judeus, pois Jesus Cristo declarou: “A salvação vem dos judeus” (João 4:22). Ele também revelou-Se à humanidade, na Bíblia que foi escrita por judeus e entregue aos judeus (Romanos 3:1-2). Se o povo escolhido de Deus, Sua oferta de salvação e Sua Palavra escrita vieram através de Sem, conforme a profecia de Noé, por que não iria Deus usar os filhos de Sem, a fim de preservar o Seu livro? Os sírios de Antioquia eram os semitas que Deus usou para preservar o Novo Testamento, durante os primeiros séculos após ter sido ele escrito. Antioquia tem uma grande influência na área da Ásia Menor, bem como na Síria. Estas áreas foram as primeiras localizações dos maiores reavivamentos e mais amplo evangelismo. A maioria dos livros do Novo Testamento, foi escrita ou recebida nesta parte do mundo. Pela Sua maravilhosa providência, Deus colocou Antioquia em um especial lugar de importância. Antioquia tornou-se o antigo centro dos cristãos crentes na Bíblia e na preservação da Bíblia.
Muito é revelado sobre um mestre da Bíblia ou grupo cristão, quando se examina a sua proposta na interpretação da Escritura. O mesmo se aplica ao estudo de Roma, Alexandria e Antioquia. Roma optou pela proposta da interpretação eclesiástica. Em outras palavras, as antigas tradições e os teólogos da ICAR determinam a significação da passagem. A proposta de Alexandria foi a da interpretação alegórica. A Escritura deveria ser espiritualizada por eruditos, a fim de conformar-se às suas crenças filosóficas. Somente Antioquia tomou a interpretação literal. Conforme esta proposta, a Bíblia significa o que ela diz e diz o que ela significa. Não há necessidade de mudar ou manipular a Escritura, porque a Palavra de Deus já é perfeita. Então, quem é que você deseja para copiar o seu próximo manuscrito da Bíblia: os tradicionalistas de Roma, ou os eruditos de Alexandria, ou os literalistas de Antioquia?
Não interessa o que sabemos, historicamente, sobre um lugar. O importante ainda é: "O que diz a Escritura?” A cidade de Roma é mencionada nove vezes no Novo Testamento e é caracterizada como um lugar de perseguição (2 Timóteo 1:15-17). Embora mencionada apenas três vezes pelo nome, Alexandria é claramente um lugar de falsa doutrina, conforme a Escritura (Atos 6:9; 18:24-26). Mas a nossa grande quantidade de informação bíblica é reservada à cidade de Antioquia. Ela é mencionada, pelo nome, 19 vezes e tem grande influência para nós, hoje. De fato, a igreja de Antioquia é o maior exemplo de Cristianismo bíblico em todo o Novo Testamento. A fundação e o primitivo ministério da igreja de Antioquia são considerados em Atos 11:19-30. Atos 13:1-4 narra a chamada e envio dos primeiros missionários para fora de Antioquia, Paulo e Barnabé. Conforme estas duas passagens, aprendemos sete características da igreja de Antioquia. Primeira, a igreja em Antioquia era uma igreja de pregação. (Atos 11:20, 23). Segunda, ela era uma igreja de testemunho (Atos 11:21, 24). Terceira, era uma igreja de ensino. (Atos 11:26; 13:1). Quarta, era uma igreja serviçal. Em Antioquia, "Os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos” (Atos 11:26). Quinta, ela era uma igreja doadora (Atos 11:29-10). Sexta, ela era igreja igreja de oração. (Atos 13:2-3). E sétima, era uma igreja missionária. (Atos 13:3-4). Fundada sobre estes princípios, a igreja em Antioquia continuou em seu ministério bíblico, durante vários séculos. Por que, então, deveria alguém estranhar que Deus tivesse usado a influência de Antioquia na preservação da Escritura? Pois, foi exatamente o que Ele fez.
Existem cerca de 4.000 ou 5.000 manuscritos do Novo Testamento. Eles foram classificados conforme suas leituras discordantes características, feitas pelos vários eruditos e divididos em famílias. Embora todas as divisões dos manuscritos sejam obra do homem e, portanto, sujeitas à disputa, uma das divisões mais aceitas separa os manuscritos em três famílias: Estas famílias são chamadas: a ocidental, a alexandrina e a síria. O texto ocidental está relacionado a Roma, o texto alexandrino está relacionado a Alexandria e o texto sírio está relacionado a Antioquia. Os textos ocidental e alexandrino são representados por uma minoria de manuscritos e corrompem a sã Palavra de Deus. O texto sírio representa a grande maioria dos manuscritos e, como um todo, preservam a sã Palavra de Deus. Este texto puro ainda é preservado para nós, hoje, na Bíblia inglesa King James, Versão de 1611 (No Brasil conhecida como a versão "Revisada Fiel, da Trinitariana", ou como a "ACF, Almeida Corrigida Fiel".).
Livro após livro tem sido escrito, nos últimos cem anos, de ambos os lados, sobre o assunto das diferenças textuais. Mas a verdadeira questão é se Deus preservou ou não a Sua Palavra. Se Ele o fez, poderia ter usado qualquer um, de qualquer modo, embora a história aponte, definitivamente, para Antioquia. Se Ele não o fez, então a Bíblia está corrompida além da possibilidade de ser consertada, e fomos deixados sem qualquer autoridade final da verdade. Ficamos cegos em um mundo entenebrecido pelo pecado, em rebelião contra Deus [Conforme se comportam os que não conhecem a Sua Palavra]. Mas temos as puras e preservadas palavras de Deus. Abra a sua Versão King James de 1611 e leia, estude, e pregue a mesma. Suas palavras não contêm erro e engano. Então, podemos proclamar a sua mensagem sem apologia!
David F. Reagen
(Reproduzido de E- mail, por Herb Evans, e traduzido por Mary Schultze, em 25/10/2014.)
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......
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