3º Estudo do Livro de Daniel.

Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo . Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos

XXII.

Daniel agora está na presença do rei, e vê um rei que:

Acha-se extremamente ansioso, verdadeiramente perturbado a fim de saber o que sonhou e seu significado.

Estava descrente quanto a alguém conseguir alcançar tal objetivo, pois já se convencera de que era humanamente impossível e eles não tinham acesso aos deuses.

Estava agoniado em saber sobre o futuro de seu trono, de seu reinado, se estava ou não comprometido.

Por isso sua primeira atitude foi perguntar a Daniel:

V/26 Podes tu fazer-me saber o que vi no sonho e sua interpretação?

Mas Daniel, ciente do papel de seu Deus, antes de atender a ansiedade do rei, faz-lhe uma breve apresentação do Senhor, Deus de seus ancestrais, o Deus revelador de mistérios e disse-lhe:

Vs/27,28.O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos, nem antropólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus nos céus que revela os mistérios, pois fez saber ao rei, o que há de ser nos últimos dias. 

E assim Daniel tranqüilizou a Nabucodonosor, e não aproveitou a oportunidade para auto promoção e nem roubou a glória de Deus.

Dn.2:30 E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei.

O crente temente a Deus, não é oportunista, com relação a benefícios próprios, mas o é para exaltar a Deus, enaltecer o seu santo nome e render-lhe glórias.

Agora, Daniel se posiciona para:

Primeiro, passar o sonho ao rei. Segundo, interpretá-lo ali na presença do rei.

A revelação do sonho

Dn.2: 31-35 Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.32  A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze.33 as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro.34 Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu à estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.35 Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios.  Mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou em grande montanha que encheu toda a terra.

A visão aqui descrita corresponde ao sonho de Nabucodonosor, do qual tinha se esquecido. 

É uma visão dada a um gentio, envolvendo o mundo todo, desde Nabucodonosor, até a segunda volta de Jesus, ali representados por Nabucodonosor com seu sonho e Daniel.

Trata-se de uma visão que se estende até o tempo do fim. 

Essa expressão tempo do fim, se refere ao final da dispensação da graça.  Coincide com os tempos dos gentios, relatado em Lucas .

Luc.21:24  E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

É uma visão que resume os quatro grandes impérios mundiais, que abrangeriam todo o período, até a segunda volta de Jesus.

Aqui os quatro metais representam os governos nos quatro impérios universais. No verso trinta e um, Daniel informa ao rei que ele se achava ,vendo. 

Podemos entender que Nabucodonosor olhava  como quem observa o horizonte, beleza natural em seu reino, imaginando quão extenso era seu domínio, suas idéias,  vê uma grande imagem de extraordinário esplendor que estava diante dele.

XXIII.

Essa visão foi decorrente de dois fatos, a saber:

Nabucodonosor estava sem sono em seu leito e refletia sobre sua soberania e a soberania de seu reino V/29 e sentiu um temor profundo quanto ao futuro do seu reinado.

Deus tinha uma revelação profética para todo o mundo, através de Daniel.

Daniel  descreve a estátua com aparência terrível, provavelmente quis enfatizar a intensidade de seu esplendor, portanto a capacidade da imagem em impressionar quem a via.

A visão era de uma emoção impressionante, era difícil descrevê-la.  Era, como símbolo do poder gentio.

Os versos 32 e 33 descrevem essa imagem:

Cabeça era de ouro fino

O peito e os braços eram de prata

O ventre e os quadris eram bronze

E as pernas eram de ferro e os pés de ferro e barro.

O rei contemplava, como  que estupefato, aquele esplendor, que significa e representa o esplendor, a imponência, a grandeza dos governos humanos, especialmente os impérios mundiais.

Mas de repente, surgiu como que do nada, uma pedra sem auxílio de mãos, que veio e feriu a estátua nos pés. 

Atentar para o detalhe; nos pés!

Não foi na cabeça; não foi no coração, não foi no peito, mas nos pés.  E com o choque dessa pedra, que esmiuçou inicialmente os pés, esmiuçou a seguir toda a estátua: pernas, quadril, ventre, até a cabeça.

Esmiuçou-a.   

Isso quer dizer: quebrou-a em pedaços tão pequenos de  modo que o vento levou.  Então a extraordinária estátua virou pó.

A pedra não apresentava violência, mas o impacto do choque foi de efeito extraordinário.

Note que a pedra atingiu a estátua nos pés mas esmiuçou toda a estátua, sem sobrar nada, nem vestígio. 

Não sobrou nada, não se viu mais nada dela.

Mas a pedra que feriu a estátua começou a crescer, crescer e ficou muito grande, ao ponto de encher a terra.

Esse é o sonho.

Essa é a visão que Daniel relatou ao rei, sem que o rei lhe tivesse dito coisa alguma, mesmo porque houvera se esquecido do sonho. 

Nabucodonosor concordou com Daniel.  Sem dúvida era realmente esse o sonho. 

A interpretação do sonho.

Daniel 2:36-45 Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei.37 Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória.

 38 a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves dos céus, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro.39 Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.40 O quarto reino será forte como ferro; pois, o ferro a tudo quebra e esmiuça; como o ferro quebra todas as cousas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará.41 Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido; contudo haverá nele alguma cousa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.42 Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.44 Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre.45 como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou  o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.  O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente.  Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.

Vemos aqui que aquela estátua do sonho de Nabucodonosor, traz a representação de todos os diferentes governos mundiais,desde Nabucodonosor ,no presente até o final dos tempos. 

Por governos mundiais podemos entender um governante cujo domínio se estenda sobre todos os países que de alguma forma eram independentes.

Ser  submisso  a outro país implica em pagar-lhe algum tributo ou imposto ou algum recolhimento na forma de bem ou serviço. 

Então reinado mundial ou império mundial seria um governo que domina outras grandes potências.

O sonho de Nabucodonosor nos informa que haverá quatro desses reinos contando com o de Nabucodonosor. 

Esses quatro reinos seriam representados pela cabeça, peito e braços, ventre e quadris, e finalmente, pernas e pés. 

A nobreza decrescente dos metais tem significado em cada reino.

Vamos enfocar cada um desses reinos, que também serão estudados nos capítulos posteriores deste livro.

XXIV.

A  Cabeça de Ouro.

A cabeça de ouro representa o governo de Babilônia.

Daniel.2:37 Tu ó rei, rei de reis a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória.38 e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.

Esse ouro representa a nobreza do rei de Babilónia e a glória de seu reinado, representado aqui por Nabucodonosor em cujas mãos o Deus dos céus entregou o poder, a força e a glória. 

Foi esse império que iniciou a contagem do tempo dos gentios.

Nabucodonosor foi o governador mundial de maior poder e glória em todos os tempos. 

O facto da decrescente nobreza dos metais, está relacionado com a diminuição da nobreza e do poder dos governos  sucessivos.

Nabucodonosor  era absolutista e tinha em suas mãos:

A vida dos filhos dos homens.

A vida dos animais do campo.

As aves do céu.

Para que dominasse sobre eles como se pode ler no verso 38. 

Os impérios posteriores, Persa e Egito, já não teriam tanta glória e esplendor. 

Daniel.2:39 e em cuja mão ele entregou os filhos dos homens, onde quer que habitem, os animais do campo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.

Esse reino depois de ti, se refere ao governo persa que teve a duração de mais ou menos 200 anos,  que vai ter início com Dario e Ciro.

O Império Persa.

O império persa iniciou com a conquista de Babilonia por Ciro, o persa, quando dominou a Beltessazar naquela noite no banquete em Babilonia.

É representado pela prata do peito e dos braços na estátua,durou na faixa de duzentos anos e deu lugar ao terceiro reinado.

O verso 39 fala de um terceiro reinado associado ao bronze, representados , pelo ventre e quadris da estátua. 

É o reinado desenvolvido pelos gregos, iniciado por Alexandre o Grande, aqui ainda temos um metal de certa nobreza: o bronze.

Mas a nobreza do bronze é inferior ao ouro, e também é inferior à prata; isso aponta para uma demonstração de nobreza decadente ou que vai diminuindo de um  reinado para outro.

Esse reinado durou por volta de 250 anos e deu lugar ao quarto e último reinado mundial, que nesta imagem é representado pelas pernas de ferro e pés de ferro e barro.

Trata-se do reinado romano, dentro do qual nasceu Jesus.

Verso 40 Esse quarto reino será forte como o ferro e a tudo quebra e esmiúça, como o ferro quebra todas as coisas. 

Esse reinado teve início em 63.aC. E foi o reinado que recebeu o Messias e o crucificou.

A estátua de Nabucodonosor tinha duas pernas de ferro, o que  significa que esse reinado teria dois ramos, o que realmente ocorreu. 

Por volta do ano de 476.dC, ocorreu  a cisão do império romano que se dividiu em dois ramos, uma com sede em Constantinopla e outra com sede em Roma.

Descendo mais para os pés nós temos aí uma mistura de ferro com barro, e temos dez dedos.

O pé ou dez dedos se refere a uma época que ainda não chegou, ainda é futuro para nós, mas que acontecerá no desenvolver  da Septuagésima Semana de Daniel. 

Isso implica na existência de um intervalo na vigência desse império.

Após a queda de Constantinopla em 1453 os romanos perderam a hegemonia e deixaram de ter autoridade sobre outros países.

Esse reinado terá de se restabelecer e voltar a atuar como reino universal, onde teremos os dez reinos que representam os dedos dos pés da estátua. 

Esses dez reinos terão uma relação direta com o Anticristo.  

Esse assunto é mais bem detalhado no Livro de Apocalipse que apresenta mais pormenores dessa época.

Daniel em nenhum momento apresentou ou se referiu à Igreja em suas profecias. 

Também não houve nenhum profeta que profetizasse sobre a Igreja.

XXV.

Na verdade a Igreja vive um período especial, chamado período da graça

Esse período não é contado, nem considerado nas profecias que falam  do futuro, porque não tem relação com Israel. 

Nesse período Israel está desligado da figueira verdadeira e se comporta  como desviado do caminho do Senhor. 

Ainda não aceitaram  a Jesus como Messias, e nem o admitiram  como Filho de Deus.

Verso 41 e 42 falam sobre esse reinado, no final, que se refere a esses dez dedos. 

Será um reinado forte, pois tem também o ferro além do barro, mas como o ferro não se une ao barro, também  a união desse governo será frágil e efêmera, devendo predominar o ferro que é o governo romano ressurgido.

O verso 43 fala da união superficial desse reino mundial ressurgido, que terá lugar no futuro, pois ainda não aconteceram fatos na história que possam se identificar com esta passagem.

No verso 44  temos o final desse período; o final desse reinado, que será o último. 

Então o Deus do céu suscitará um reino que jamais será destruído,  se refere à vinda de Jesus com poder e grande glória. 

Aqui entendemos que o reino milenar de Cristo será implantado por Deus e será Ele quem esmiuçará e consumirá todos os reinos.

Também observamos aqui no verso 44 que uma vez iniciado o reinado de Jesus, que aqui na terra será o Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus nunca mais deixará de ser Rei. 

O reinado eterno de Jesus iniciará no Milênio e se estenderá  para a eternidade sem fim.

Ao final do Milênio Jesus entregará o reinado ao Pai e Deus será o gerenciador Eterno, já no estado eterno. 

Ao final do Milênio Jesus entregará o reinado ao Pai

I.Co.15: 24 Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder

Jesus não receberá o reino de mãos humanas, pois é Ele quem dá os reinos e quem os estabelece, mas o seu reinado  Ele o tomará pela força de seu poder. 

Jesus receberá do Pai a autoridade de Rei.

Dn.7:13-14 Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como filho de homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele.14 E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.

Jesus será Rei e nós a Igreja, reinaremos com Ele.

Mas ao final do Milênio, após ser exterminada a existência humana natural, Jesus devolverá o reino ao Pai.

Aquela pedra, que sem auxílio de mãos humanas fere o pé da estátua e a destrói toda, é Jesus, manifesto em sua segunda vinda, que será cheia de poder e grande glória.

Nessa vinda, aniquilará a besta que saiu do mar, a besta que saiu da terra e o dragão. 

At.4:11Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular.

I.Co.10:4 e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os acompanhava; e a pedra era Cristo.

Mt.25:31-32 Quando, pois vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória.32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

II.PEdro.2:4-7 Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo.5 se não poupou ao mundo antigo, embora preservasse a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios.6 se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente.7 e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos

Lucas.19:14  Mas os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem reine sobre nós.

Lamentções.4:6  Pois maior é a iniquidade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mão alguma lhe tocasse.

Daniel.2:45 Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.

A estátua foi toda destruída da cabeça aos pés, num só instante.

Essa estátua representa o governo humano neste mundo, desde Nabucodonosor. 

A interpretação não foi entendida por Nabucodonosor,a interpretação diz respeito ao futuro próximo e futuro distante, envolvendo a judeus e gentios.

Nabucodonosor ficou contente com a parte que lhe coube. 

Estava ansioso para saber sobre seu reino e seu futuro, e agora sabia.

Assim Daniel salvou-se a si e a seus companheiros, também a todos os sábios,  caldeus, magos e astrólogos, contemporâneos seus, pois estavam todos condenados sem o sonho e sua interpretação.

XXVI.

Nabucodonosor reconheceu a soberania de Deus, chamando-o :Deus dos deuses e o Senhor dos reis, e revelador dos mistérios.

Daniel.2:47. Respondeu o rei a Daniel, e disse: Verdadeiramente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos mistérios, pois pudeste revelar este mistério.

A Recompensa.

Daniel.2:46-49 Então o rei Nabucodonosor se inclinou e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes.47 Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.48 Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios de Babilônia.49 A pedido de Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da província de Babilônia; Daniel, porém, permaneceu na corte do rei.

Vemos pela primeira vez Nabucodonosor se inclinando e prostrando seu rosto em terra, perante um homem, seu súdito.

Daniel.2:46.Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves.

Deus foi longanimo para Daniel, e fez honrar a Daniel com oferta de manjares e suaves perfumes.

Nabucodonosor reconheceu o Deus dos judeus, o Deus para ele  desconhecido até então. V/46.

Daniel.2:27 .Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.

Nabucodonosor não reconheceu apenas que o Deus  dos judeus fosse um Deus vivo, mas um Deus também ativo e revelador de mistérios.

Nabucodonosor, fez de Daniel chefe supremo de todos os sábios na Babilônia e o colocou como governador de todas as províncias de Babilônia. V/48.

Aqui inicia a glória de Daniel, que foi maior que a de José.

José foi governador do Egito, mas Daniel o foi de todas as províncias de Babilônia e chefe supremo de toda sabedoria.

Mas Daniel não se esqueceu de seus companheiros. 

Na hora da aflição Daniel se lembrou seus companheiros a fim de que intercedessem a Deus em oração. 

Daniel.2:17-18.Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros.18 para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia.

Agora Daniel é glorificado e poderia ter se esquecido de Misael, Azarias e Ananias, mas não foi assim.

A pedido de Daniel constituiu o rei, a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios de Babilônia. V/48.

Poucos homens, nesse mundo tiveram a glória de Daniel, cuja glória se estendeu até o reinado de Dario e de Ciro

XXVII.

Daniel capítulo três.

A estátua de Nabucodonosor

Esse capítulo é o capítulo da colossal estátua de Nabucodonosor, que não se deve confundir com a estátua do sonho do capítulo dois. 

É o capítulo da fornalha de fogo,se divide em quatro partes.

A imagem de ouro de Nabucodonosor: Versos 1-7.

A grande recusa.                   Versos 8-18.

A fornalha de fogo.              Versos 19-25.

A exaltação ao Deus de Daniel.     Versos 26-29.

A imagem  de ouro de Nabucodonosor

Daniel.3:1-7. O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de alto e seis de largo; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilónia.2 Então o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos e governadores, os juizes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado.3 Então se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos e governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante  da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.4 Nisto, o arauto apregoava em alta voz:  Ordena-se a vós outros, ó povos, nações e homens de todas as línguas: 5 No momento em que ouvirdes o som de trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda sorte de música, vos prostrareis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou.6 Qualquer que se não prostrar e não a adorar, será no mesmo instante lançado na fornalha de fogo ardente.7 Portanto quando todos os povos ouviram o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, e de toda sorte de música, se prostraram e os povos, nações e homens de todas as línguas, e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.

Nabucodonosor se esquecera do Deus revelador dos mistérios, o Deus que ele havia reconhecido como Deus dos deuses. 

Movido em seu egoísmo, embriagado em seu poder, e na glória de sua majestade, construiu uma imagem que tencionava instituir como Deus.  Era uma colossal imagem, cuja altura era de sessenta côvados e cuja largura era de seis côvados, e escolheu a província de Dura como sede de sua mais recente inovação.

Para se ter uma idéia melhor sobre essas dimensões, elas equivalem às dimensões da estátua da Liberdade em Nova York.

E corresponde a um prédio de dez andares, próximo de trinta metros de altura e três metros de largura, e tudo de ouro.

Assim podemos avaliar de forma grosseira, de quanto ouro dispunha o rei.

Não se sabe sobre quem a imagem representava.

Se Bel, Nebo ou se o próprio Nabucodonosor, sendo os dois primeiros, deuses babilônicos. 

Há quem diga que a imagem era a figura do rei, mas não há bases para tal afirmação.

Porque será que Nabucodonosor fizera tal proeza? Seria apenas por vaidade?  Seria por que tinha muito ouro e não sabia o que fazer com ele ?

Embora isso tenha sido factor relevante; mas Nabucodonosor tinha um interesse político. 

Nabucodonosor sabia a importância da religião na vida do ser humano e procurou uma forma de achar um único Deus para todo o seu reino.

Procurava um Deus que lhe fosse confortável e que pudesse unir todos os povos ao seu redor. 

Seria uma religião universal em seu reino. 

Criou então uma estátua e apresentou-a  como Deus e determinou pela força de seu poder que seria a divindade oficial a ser adorada.

Estabelecer um paralelo entre esse primeiro reinado e o último.

Notemos que o reinado universal humano inicia com uma grande imagem e também termina com uma grande imagem. 

Ver capítulo treze de Apocalipse.

No início  foi imposta uma religião universal e quem não adorasse a imagem seria morto.

No final temos também a obrigatoriedade de adoração à imagem e também a condenação aos que não a adorarem.

Neste início um rei de grande soberba e grande poderio; no final também um governador mundial de grande poder e grande soberba, ao ponto de ocupar o lugar de Deus.

Mas voltando à imagem de Nabucodonosor, temos no V/2 há um dispositivo, toda uma ação desenvolvida a fim da universalização da nova divindade. 

Para que tivesse extensão universal, Nabucodonosor convocou e reuniu a todos os grandes em  seu governo:

Sátrapas, prefeitos, tesoureiros, governadores, juízes, magistrados,todas as autoridades em seu governo, a fim de que ali estivessem. 

A finalidade era dupla:

Para que tomassem ciência das novas idéias do rei e adorassem a estátua.

Para que exercessem sua autoridade e ajudassem o rei a conseguir o seu intento.

V/3, uma vez reunidos, todos na praça pública, especialmente preparada para o evento, e estando a estátua já em  posição de ser adorada, o culto deveria ter início com ordem e decência.

O local estava tomado por gente muito importante além do rei, e através de música convencionou-se organizar o evento. 

Haveria um arauto, como se fosse um locutor de um serviço de auto falantes em nossos dias. 

Esse seria o anunciador e organizador das ações ritmadas e ordenadas durante o processo da consagração da estátua.

XXVIII.

V/4 apresenta o arauto anunciando as regras e a quem essas regras são dirigidas:

todos os povos, nações e homens de todas as línguas.  Todos deveriam adorar a estátua ao som da música dos diversos instrumentos.

V/6 temos a advertência aos insubordinados à ordem do rei: 

Quem não se prostrar, nem adorar a estátua do rei; quem recusar a nova divindade, será lançado na fornalha de fogo ardente.

A fornalha de fogo ardente aqui era o veículo de execução da pena capital em Babilônia. 

Quando um indivíduo era condenado à morte era lançado na fornalha.  

A Pérsia adotou em sua época a cova dos leões, que também era usado como veículo da pena capital. 

Existiram países que adotaram a cruz, outros a guilhotina, outros a cadeira elétrica, outros a forca, e assim a história humana tem variado o instrumento de pena capital..

Establecendo um paralelo entre Daniel e Apocalipse.

Em Daniel.

O primeiro imperador foi absolutista, despótico, totalitário, e de muito poder.

A imposição de uma religião universal pela força centralizada no imperador

Quem não estiver de acordo é condenado à morte.

Em Apocalipse.      

Apocalipse. 20:4. E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

Apocalipse.19:20. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.

Apocalipse.13:14-15.E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

O último imperador universal será absolutista, despótico, totalitário e de muito poder em suas mãos.

A imposição de uma religião universal que será imposta pelo Falso Profeta.

Aqui temos a imagem do Anticristo que será apresentada como Deus, e portanto deverá ser adorada.

Quem recusar a nova filosofia também é condenado.

Assim o período dos gentios iniciou com imposição de deuses estranhos e terminará da mesma forma.

Excepto que neste final a vitória será do Verdadeiro Deus, cujo reinado será universal e eterno.

Nesse culto, organizado em praça pública e convocado pelo rei, não havia judeus e Daniel não estava ali, mas os três companheiros de Daniel estavam presentes. 

Ananias, Misael e Azarias, não adoraram a imagem do rei, se comportaram como verdadeiros crentes e ainda desafiaram a Nabucodonosor em relação à fidelidade que tinham para com Deus. 

Daniel.3:8-18.Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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