1.
Mulheres que ungiram Jesus.
O Apóstolo João escreve que Jesus, seis dias antes da festa da Páscoa, foi à cidade de Betânia.
Á cidade de Lázaro, o que ficou morto por quatro dias e a quem Jesus ressuscitou dentre os mortos.
João.12:1.Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos.
Foi oferecido um jantar e, como de costume, Marta serviu a mesa, na qual estavam Jesus e Lázaro, entre outros.
Lucas.10:40.Marta porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude.
João.12:2.Fizeram-lhe, pois ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Em determinado momento, durante a ceia, na presença dos discípulos, Maria pegou um arrátel de unguento de nardo puro, de grande valor, e ungiu os pés de Jesus.
João.12:3. Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.
Em seguida, passou a enxugar os pés de Jesus com os seus cabelos, de modo que a casa ficou perfumada com o cheiro do unguento.
João.12:3. Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.
Essa é a mesma Maria que permanecia aos pés de Jesus, para ouvir os seus ensinos, enquanto Marta cuidava dos afazeres domésticos.
João.11:2.E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
Lucas.10:42.E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
2.
Os Apóstolos Mateus e Marcos escrevem: um evento semelhante, que trata de uma mulher que derramou um perfume.
Ato semelhante ao realizado por Maria, irmã de Lázaro, porém, essa mulher derramou o nardo puro sobre a cabeça de Jesus e não utilizou o seu cabelo para secá-lo.
O Apóstolo Marcos situa o evento no tempo, como sendo dois dias antes da páscoa e, ambos Mateus e Marcos falam o local como sendo a casa de Simão, o leproso.
Marcos.14:1-3.E dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo. E estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
Mateus.26:6-7.E estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
Diferente do Apóstolo João, Mateus e Marcos não registraram o nome da mulher.
O que demonstra que ela era uma desconhecida do círculo dos apóstolos, todos conheciam Lázaro e as suas duas irmãs, Marta e Maria.
Conhecer a identidade da pessoa ou, a relação dela com outra, que é muito conhecida, faz com que os narradores não se esqueçam de registrar o nome da pessoa.
O Apóstolo João não cita o nome da mulher samaritana, pois ela pertencia a um povo que não se comunicava com os judeus.
Era mulher e estrangeira, portanto os discípulos não tinham nenhuma proximidade com ela.
O que marcou a mulher foi sua origem, Samaria, e a desavença entre samaritanos e judeus, questões, suficientemente, importante para a narrativa.
João.4:7.Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Narrativa do Apóstolo Lucas.
Lucas narra o evento, envolvendo Jesus euma mulher, quando um fariseu o convidou para comer.
Quando Jesus estava assentado à mesa, aproximou-se uma mulher que, chorando, lavava os pés de Jesus com lágrimas e enxugava os seus pés com os cabelos.
E em seguida, beijava e ungia os pés de Jesus com o unguento que estava no vaso.
Lucas.7:37-38. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento. E estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
O fariseu, ao ver essa cena, murmurou, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
Lucas.7:39.Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
O fariseu conhecia a mulher e rotulou-a como pecadora.
Mas Lucas não a conhecia e nem o seu nome seria relevante, por não ter relação alguma com outros personagens do Novo Testamento.
3.
Evangelhos sinóticos.
O que se percebe da leitura dos evangelhos sinóticos é que, seis dias antes da festa da Páscoa:
Maria, irmã de Lázaro, na cidade de Betânia, durante um jantar, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com os seus cabelos.
Posteriormente, outra mulher, cujo nome não é revelado, na casa de Simão, derramou do mesmo perfume sobre a cabeça de Jesus, ungindo, assim, o seu corpo.
Mateus.26:7. Aproximou-se dele uma mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a cabeça de Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa.
Mateus.26:12. Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento.
Marcos.14:3.E estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
Marcos.14:8.Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Nas narrativas dos Apóstolos Mateus e Marcos, Jesus estava em Betânia, na casa do leproso Simão, quando uma mulher derramou sobre a cabeça dele um frasco de perfume caro.
A ação da mulher provocou indignação nos discípulos, que alegaram que o perfume era caríssimo e que podia ser dado aos pobres.
Jesus por sua vez, repreendeu os discípulos, destacando a lei.
Deuteronómio.15:11. Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
Como o ato daquela mulher era o prenúncio de sua morte e sepultura, e que aquele evento seria relatado onde quer que o evangelho fosse anunciado.
Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
Mateus.26:10-13. Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.
Marcos.14:6-9.Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
João, no seu Evangelho, conta que o facto aconteceu em Betânia, seis dias antes da Páscoa, e que Lázaro se fazia presente.
Ele destaca que Maria pega o perfume e unge os pés de Jesus, enxugando-os com seus cabelos, enquanto Marta servia a mesa, o que sugere que o jantar se deu na casa de Lázaro.
Maria, chamada Madalena, não é a irmã de Lázaro.
A única informação que temos acerca de Maria Madalena, é que ela foi liberta de espíritos malignos e que estava presente na hora da crucificação e da ressurreição de Jesus, acompanhando sua mãe, Maria.
4.
As Marias.
Maria, chamada Madalena, não é a irmã de Lázaro.
A única informação que temos acerca de Maria Madalena, é que ela foi liberta de espíritos malignos e que estava presente na hora da crucificação e da ressurreição de Jesus, acompanhando sua mãe, Maria.
O Apóstolo João deixa claro que a mulher que ungiu os pés de Cristo, em Betânia, durante um jantar, tratava-se de Maria, a irmã de Lázaro.
João.11:2. E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com unguento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
É improvável que o Apóstolo se tenha equivocado quanto à identidade da pessoa que ungiu os pés de Cristo e secou com os seus cabelos, pois ele conhecia as duas:
Maria, irmã de Lázaro e Maria Madalena, portanto, conclui-se que a mulher que ungiu os pés de Jesus não se trata de Maria Madalena.
Lucas conhecia Maria Madalena, e não há razão para que ele tenha omitido o nome dela, se a mulher que lavou os pés de Jesus com lágrimas fosse, realmente, Maria Madalena.
Vale destacar que o evento narrado pelo médico amado se deu pelas cercanias da Galileia e, em época diversa da Páscoa dos Judeus, especificamente a Páscoa que antecedeu a morte de Cristo.
A última Páscoa só é relatada no capítulo 22, enquanto a história da mulher que regou os pés de Jesus foi relatada no capítulo 7 do evangelho de Lucas.
Apesar das semelhanças que há entre as histórias narradas pelos evangelistas, as narrativas de Mateus e de Marcos, referem-se à mesma mulher que, por vez, não se trata de Maria, a irmã de Lázaro, e nem da pecadora relatada por Lucas.
As diferenças entre a história narrada por Mateus e por Marcos, da narrada por Lucas e por João, sugerem que a história escrita por Mateus e por Marcos trata de uma mulher desconhecida pelos apóstolos.
Ela derramou o precioso bálsamo sobre a cabeça de Cristo, enquanto as outras duas mulheres, Maria, irmã de Lázaro e a pecadora, ungiram os pés de Cristo.
Mateus e Marcos não fazem referência à pessoa de Lázaro, apesar da sua importância histórica, bem como não fazem referência à Maria, irmã de Lazaro, uma mulher bem conhecida dos discípulos.
Embora Jesus estivesse em Betânia, povoado de Maria e de sua irmã Marta, Jesus estava jantando na casa de Simão, o leproso, a dois dias da Páscoa, e não a seis dias, como narra o evangelista João.
A mulher que faz parte da narrativa de Mateus e de Marcos não utilizou os cabelos para secar os pés de Jesus.
Somente derramou o perfume, do que se conclui que não se tratava de Maria, irmã de Lázaro, e nem mesmo de Maria Madalena, que era conhecidíssima dos discípulos.
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Emmanuel
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