1º Tabernáculo e o livro aos hebreus.

Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo . Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos

I.

O autor da Epístola aos Hebreus é o autor do Novo Testamento que nos dá toda a base bíblica espiritual do Tabernáculo.

É ele quem nos faz entender o significado do Tabernáculo e as coisas a este concernente.

O Tabernáculo foi a instituição de Deus como sendo um local escolhido para Ele habitar entre os homens, particularmente seu povo, Israel. 

Tabernáculo acompanhou o povo de Deus durante toda a peregrinação no deserto e foi substituído pelo Templo de Salomão.

Somente o Tabernáculo de Moisés contém a linguagem de Deus, revelando o plano divino da redenção.

Todo o simbolismo do Tabernáculo está ligado ao Tabernáculo de Moisés, e que acompanhou o povo na peregrinação do deserto.

Que é sobre o qual estava a nuvem da glória de Deus e tinha relacionamento direto com Arão, seus filhos e com Moisés.

A sua substituição pelo templo, se transforma apenas em lembrança, ou memorial do verdadeiro, do original, o qual realmente representa o propósito de Deus no plano da redenção. 

Assim, toda a simbologia do Tabernáculo está ligada ao Tabernáculo de Moisés, no deserto.

A forma do Tabernáculo, suas dimensões, seus utensílios, em todos os detalhes, foram ditados por Deus e mostrados a Moisés no Sinai.

Foi construído ao pé do monte Sinai, tendo os seus artistas sidos escolhidose capacitados por Deus.

A construção do Tabernáculo no deserto já é uma demonstração inequívoca da presença da mão de Deus nesse negócio.  

A tecnologia desenvolvida e necessária a essa construção é o indicativo na presença de Deus, alterando as leis naturais para a sua realização. 

A capacitação dos artífices na realização de sua construção é indicativa da presença de Deus.

Êx. 25:8-9 E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. 9  Segundo a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.

Assim o Tabernáculo foi dado por Deus a Moisés, e foi mostrado a Moisés como deveria ser feito, e foi construído ali no deserto do Sinai, assim como todos os seus móveis e seus utensílios.

O Tabernáculo era, portanto, um local para a habitação de Deus no meio do seu povo.

O Tabernáculo foi utilizado por Deus para guiar o povo através do deserto, sendo desmontado todas as vezes que levantavam acampamento e sendo montado novamente sempre que assentavam o acampamento.  

Eram guiados através de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite, a qual acompanhavam conforme orientação de Moisés.

Êx.40:36-38 Quando a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante, em todas as suas jornadas. 37 Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela se levantava. 38 De dia a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo nele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Dessa forma o Tabernáculo servia como habitação de Deus e servia para guiar o povo através da nuvem ou da coluna de fogo.

Os utensílios do Tabernáculo tinham o cuidado de serem práticos para o transporte, e o Tabernáculo em si tinha de ser prático para montar e desmontar.

II.

Dessa maneira Deus guiou o seu povo em todo o tempo da peregrinação no deserto.

Nm. 9:17-18 Quando a nuvem se erguia sobre a tenda, os filhos de Israel se punham em marcha; e no lugar onde a nuvem parava, aí os filhos de Israel se acampavam. 18 Segundo o mandado do Senhor os filhos de Israel partiam, e segundo o mandado do Senhor acampavam; por todo o tempo em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados.

 Baseado no comportamento da nuvem, os filhos de Israel se dirigiam através do deserto, de modo que tinham a orientação de Deus nessa peregrinação. 

O povo de Israel não tinha a preocupação para onde ir, porque eram, literalmente, guiados pela nuvem.

É bom salientar aqui as grandes dificuldades, os grandes problemas que eram decorrentes dessas mudanças do acampamento. 

O número de pessoas era muito grande, seiscentos mil homens, fora mulheres e crianças,  quando saíram do Egito.

Fora os animais cujo número também era muito grande; e ainda os objetos materiais que eram propriedades das famílias. 

Êxodo.12: 37-38. Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças.38 Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras.

A mudança do acampamento além de muito complicada, trabalhosa, tomava também muito tempo, e demorava muito para se fazer percursos pequenos.

Entretanto o povo de Israel mudava constantemente através do deserto, onde peregrinou durante trinta e oito anos.

É muito importante pensar no porque dessas mudanças!

Antes da chegada em Cades-Barnéia, Números 14, as mudanças tinham o objetivo de atingir a terra de Canaã que era o destino quando foram libertos da escravidão do Egito. 

Após o evento dos espias, Números 13, Deus castigou o povo, condenando-o a peregrinar no deserto, o que ocorreu durante mais trinta e oito anos. 

 Após esse advento, qual foi o motivo das mudanças do acampamento?

Não havia mais objetivos a ser atingido! A determinação era peregrinar pelo deserto. 

Então porque tantas mudanças? 

Não seria muito mais prático permanecerem quietos num só lugar e evitarem todo o transtorno da mudança no acampamento?

Quando Israel foi condenado a peregrinar pelo deserto, e todos os maiores de vinte anos, impedidos de entrarem na terra prometida, exceto Josué e Calebe.

Já existia a instituição do Tabernáculo com todo o seu ritual simbólico, porque esse foi instituído quando ainda estavam no Sinai, quando receberam, também, as Tábuas da Lei, e já estavam sendo alimentados pelo Maná através do deserto.

 Ex.16:35 E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram aos termos da terra de Canaã.

A fixação do acampamento traria vários problemas, entre eles:

O acúmulo de lixo e excreto passaria a ser um grande problema.

A necessidade de existência de um local externo para enterrar os mortos.

Em decorrência dos sacrifícios, o local onde estava o Tabernáculo se tornaria fonte de contaminação e doença, devido à abundância de sangue dos animais sacrificados diariamente. 

O povo se tornaria sedentário no local, devido a adaptação humana no local, e perderiam o interesse na conquista da nova terra prometida.

Ocorreria lentamente o distanciamento de Deus, e uma independência do povo, com formação de uma nação no deserto.

III.

Então se fazia necessário as constantes mudanças; a fim de que:

Se preservasse o Espírito da saída do Egito.

Se preservasse a saúde e a higiene do povo, ainda que precárias.

Se mantivesse o povo unido e dependente de Moisés.

Educar o povo na obediência ao Senhor e mostrar-lhes a sua dependência de Deus.

Manter o povo em comunhão com Deus, através dos problemas decorrentes da peregrinação.

A simbologia e a riqueza espiritual do Tabernáculo em relação a nossos dias extrapola o Tabernáculo em si e atravessa as atividades nele desenvolvidas, desde o sacerdócio até o sacrifício. 

Estudaremos por parte esse significado que ele representa, iniciaremos pela descrição do Tabernáculo e dos seus utensílios, seguido do significado de cada coisa, e finalmente estudaremos o sacerdócio e os sacrifícios.

O Tabernáculo foi um escrito na linguagem de Deus, com a finalidade de expor Jesus como Salvador do mundo. 

Tudo no Tabernáculo aponta para Jesus e para o plano de Deus para a redenção humana.

Precisamos saber como ler essa mensagem de Deus, escrita no Tabernáculo, porque se faz necessário entender qual é a linguagem de Deus, nele escrita.

A epístola aos hebreus e o tabernáculo

A partir do capítulo 4:14 e nos capítulos 5 e 6, aos Hebreus, temos Jesus como Sacerdote Eterno.

O sacerdócio é uma atividade ligada ao Tabernáculo, pois foi constituído para oferecer dons e sacrifícios a favor dos homens, o que faziam em maior parte de sua vida de Sacerdotes.

Hb.8:3 Pois todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer assim dons como sacrifícios; por isso era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer.

 O sacrifício era repetitivo no Tabernáculo porque não tinha poder em si mesmo, mas apontava para Jesus.

O Sacerdote perfeito, real e eterno, o qual foi capaz de oferecer o sacrifício vicário  válido eternamente.

Hb.10:4 Porque é impossível que sangue  de touros e de bodes remova pecados.

Hb.8:13 Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer.

O novo concerto envelheceu o primeiro, levando-o a se acabar.

O autor fala da existência de dois Santuários:

Aquele que o autor chama de primeiro.

Aquele que ele chama de segundo.

O primeiro compartimento do Santuário, ao qual tinha livre acesso os Sacerdotes, representa o primeiro Tabernáculo, o terrestre no qual se ofereciam os sacrifícios. 

Mas o segundo, representa o Tabernáculo Celeste, onde somente o Sumo Sacerdote poderia entrar uma vez ao ano, no dia da expiação. 

Este seria o lugar onde estaria a habitação do Altíssimo e a presença dos querubins.

O primeiro era separado do segundo por um véu, indicando que o caminho do Santuário um ,o primeiro não estava aberto para o Santuário dois, o segundo o que deveria manter o Santuário um em atividade. 

IV.

Hb.9:6 Ora, depois de tudo isto assim preparado, continuamente entram no primeiro tabernáculo os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados.

Enquanto não veio Jesus, o Messias verdadeiro, então se fez necessário manter continuamente as atividades do Primeiro Tabernáculo através do sacerdócio Levítico.

Essas atividades mantidas no Primeiro Tabernáculo, através do sacerdócio levítico, era a prova da ineficácia desse procedimento.

mas mantinha o simbolismo que ele representava, e ainda era a concretização da fé dos oficiantes e dos ofertantes.

Nós hoje após o Sacrificio no Calvário, vivemos a esperança do Arrebatamento da Igreja, e da primeira ressurreição, a dos justos.

Mas eles, antes do Calvário, viviam na esperança dessa realização, o sacrifício do Cordeiro Pascal, Jesus, o Salvador do mundo. 

E o sacrifício de Jesus que aboliu de uma vez por todas, a necessidade de se manter o santuário terrestre.

Quando Jesus morreu, rasgou-se o véu do Templo do alto a baixo, o que significa não ter mais sentido a manutenção do primeiro Tabernáculo, porque agora todos teriam livre acesso ao segundo

Mt.27:51  Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas.

Hb.9:8 Querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.

Antes de Jesus, havia separação entre o primeiro e o segundo!  Jesus não se envolveu com o santuário terrestre.

Jesus entrou num Tabernáculo, do qual o segundo compartimento era apenas uma figura.  Deste Santuário celestial, onde está o altar do incenso.

Hb.9:2-4 Com efeito, foi preparado o tabernáculo, cuja parte anterior onde estavam o candeeiro, e a mesa e a exposição dos pães, se chama o Santo Lugar.3 Por trás do segundo véu se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos Santos.4 Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança.

É necessário salientar que no Santuário terrestre o Altar do Incenso se achava aquém do véu, portanto não se achava no Santo dos Santos junto da Arca, mas no Local Santo onde estão a mesa dos pães e o candelabro.

O santuário terrestre feito por mãos humanas é figura de um existente no Céu. 

O plano de Deus é intimamente relacionado ao Tabernáculo porque Jesus entrou uma vez no Santuário para efetuar a redenção.  O processo da redenção divina está todo representado nesse Tabernáculo de Moisés.

O Santuário terrestre era figura de um Santuário no céu, onde esse ,o terrestre foi feito por mãos humanas. 

V.

Josue.18:1. Reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Silo, e ali armaram a tenda da congregação; e a terra estava sujeita diante deles.

O Tabernáculo.

Simbolizava a presença de Deus e a glória de seu povo.

Exodo.40:34-35. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo.35 Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.

Era o local onde Deus se fazia presente e se comunicava com o seu povo. 

Êx.25:8 .E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.

Tem uma simbologia profunda com respeito a Jesus, como se vê na Epístola aos Hebreus.

O Tabernáculo se manteve em uso durante todo o tempo que o povo de Israel ocupou Canaã, antes de Salomão.  

No período dos juízes esteve em Siló.

Josue.18:1. Reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló e ali armaram a tenda da congregação, e a terra estava sujeita diante deles.

No período de Saul, esteve em Nobe e em Gibeon.

I Samuel.21:1.Então veio Davi a Nobe ao sacerdote Aimeleque, Aimeleque tremendo saiu ao encontro de Davi, e disse-lhe: Por que vens só, e ninguém contigo?

I.Reis. 3:-5.Foi o rei a Gibeom para lá sacrificar, porque era o alto maior,

ofereceu mil holocaustos Salomão naquele altar.3:5.Em Gibeom apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos. Disse-lhe Deus: Pede-me o que queres que eu te dê.

O Tabernáculo como todos os seus utensílios, foram feitos com ofertas alçadas voluntárias desenvolvidas pelo povo de Israel, junto ao Sinai. 

Êx. 25:2 .Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta, de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta.

Êx. 35:20-29.Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés.21  e veio todo homem, cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu, e trouxe a oferta ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas.22 Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração: trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor.23 e todo homem possuidor de estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, peles de carneiros tintas  de vermelho, e peles de animais marinhos, os trazia.24 Todo aquele que fazia oferta de prata ou bronze, por oferta ao Senhor a trazia; e todo possuidor de madeira de acácia, para toda obra do serviço a trazia.25 Todas as mulheres hábeis traziam o que por suas próprias mãos tinham fiado, estofo azul, púrpura, carmesim, e linho fino.26 E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade, fiavam os pêlos das cabras.27 Os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engaste párea a estola sacerdotal e para o peitoral.28 e os arômatas, e o azeite para a iluminação, e para o óleo da unção, e para o incenso aromático. 29 Os filhos der Israel trouxeram oferta voluntária ao Senhor; a saber, todo homem e mulher, cujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o Senhor tinha ordenado se fizesse por intermédio de Moisés.

Essa oferta deveria oferecer todo o material necessário à construção do Tabernáculo que é enumerado a seguir.

Êxodo.25:1-9. Então falou o Senhor a Moisés, dizendo:Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.E esta é a oferta alçada que recebereis deles: ouro, e prata, e cobre,E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras,E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de acácia,Azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso,Pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.

Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.

O material utilizado no tabernaculo.

Ouro,Prata,Cobre ou bronze,Estofo azul,Púrpura,Carmesim,Linho branco,Animais marinhos,Madeira de acácia,Azeite puro,Pedras

O material utilizado no tabernáculo, aponta para Jesus e o plano da redenção Divina.

VI.

O material utilizado no tabernáculo, aponta para Jesus e o plano da redenção Divina.

Ouro

Divindade, glória - Jesus como Deus glorificado.

Prata. 

Redenção, redentor - Jesus como redentor.

Bronze.

Está ligado ao Juízo de Deus -Tipifica o sofrimento de Jesus como sofredor.

Estofo azul.

Céu - Jesus como filho de Deus.

Púrpura.      

Realeza - Jesus como Rei.

Carmesim.

Sofrimento, servidão - Jesus o Salvador.

Linho branco.

Justiça - Jesus como Filho do Homem.

Animais marinhos.

Ausência de beleza - Jesus sem formosura.

Madeira de Acácia.

A carne incorruptível de Jesus o homem perfeito.

Azeite puro.

É a fonte da luz - Jesus ungido.

Óleo da unção.

Ele é ungido.

Incenso aromático.

É o único agradável.

Pedras de engastes.

Jesus como sustentáculo o pecador.

Pregos de bronze.

O sofrimento de Jesus na cruz

O povo de Deus não teve nenhuma dificuldade de angariar o material necessário à construção do Tabernáculo.

Porque ao saírem do Egito, o fizeram carregados de ouro, prata e animais

Exodo.12:31-36.Então naquela mesma noite chamou a Moisés e a Arão e lhes disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, assim vós como os filhos de Israel; ide, servi ao Senhor, como tendes dito.32.Levai também convosco vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora, e abençoai-me também a mim. 33 Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: Todos morreremos.     34.O povo tomou a sua massa antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em trouxas com seus vestidos sobre os ombros. 35.Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés, e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas.36 E o Senhor fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam.  E despojaram os egípcios.

Assim procedendo ao saírem do Egito, o povo de Israel tinha grande suporte em ouro, prata, bronze, tecidos, gado, e roupas.

Ornamentar o Tabernáculo a partir da matéria prima era a parte mais difícil dessa tarefa. 

O povo se encontrava no deserto e não havia recursos tecnológicos na época.

Como fazer uma obra de tão esmerada arte?Deus foi o Senhor da obra e era Ele quem se achava no comando de tudo. 

Deus separou a dois homens , dotou-os da sabedoria e da destreza necessária, habilidade a fim de serem os artífices de tão arrojado projeto.

Exodo.35:30-35.Disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o Senhor chamou pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur da tribo de Judá.31.O Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento, em todo artifício.32.E para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze.33.Para lapidação de pedras de engaste, para entalhe de madeira, para toda sorte de lavores. 34.Também lhe dispos o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã.35.Encheu-os de habilidade, para fazerem toda obra de mestre até a mais engenhosa, e a do bordador em estofo azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão; sim, toda sorte de obra, e a elaborar desenhos.

Exodo.36:1.Assim trabalharam Bezalel e Aoliabe, e todo homem hábil a quem o Senhor dera habilidade e inteligência para saberem fazer toda obra para o serviço do santuário, segundo a tudo o que o Senhor havia ordenado.

VII.

Deus escolheu dois homens, entre o povo, a fim de dotá-los da capacidade, da habilidade artística, e manual necessária ao desempenho do projeto.

Somente Moisés havia visto o Tabernáculo porque Deus lhe mostrara no monte, mas os artífices que o desenvolveriam não tinham a noção exata do que deveria ser feito. 

Deus também colocou à disposição de Bezalel e Aoliabe, o primeiro da tribo de Judá e o segundo da tribo de Dã.

Homens habilitados por Deus na obra,os dois sozinhos demandariam um tempo muito grande, na confecção de toda a obra.

A oferta do povo para a construção do Tabernáculo foi tão generosa, foi necessário Moisés, proibir de trazerem mais ofertas, para o Senhor.

Exodo.36:6.Então ordenou Moisés e a ordem foi proclamada no arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher faça mais obra alguma para a oferta do santuário.  Assim o povo foi proibido de trazer mais.

A construção do tabernáculo.

O Tabernáculo era formado por.

Um cortinado em forma de muro que separava o arraial da área sagrada, delimitando a área do Tabernáculo.

Um Santuário localizado na parte ocidental desse cortinado onde ficava a habitação de Deus.

Um pátio formado pela área cercado pelo cortinado.

Os utensílios do Tabernáculo, que eram:

Altar dos sacrifícios - Bacia de Bronze - Mesa dos pães - Candelabro ou Castiçal -Altar do Incenso - Arca da Aliança – Propiciatório.

Todos esses elementos, como veremos em capítulos posteriores, possuem significados profundos em nossa vida de hoje.

Todos esses elementos são figuras celestiais, sendo o Santuário a representação de um Santuário do céu onde está o Trono de Deus.

Os elementos do Tabernáculo de Moisés foram apenas sombras dos bens futuros e nunca a imagem exata das coisas celestiais. 

Hebreus 10:1.Ora visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das cousas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que ano após ano , perpetuamente eles oferecem.

Vamos descrever e construir cada um desses elementos.

Nesse livro vamos convencionar que.

Tabernáculo é o conjunto global formado por todos os elementos que compõem o Tabernáculo de Moisés

Santuário, é apenas a tenda, que foi construído no interior do pátio, também conhecido por Tenda da Congregação.

Vamos iniciar a construção do Tabernáculo, iniciando pelo cortinado exterior.

O cortinado e as estacas.

O cortinado era constituído por um muro formado de tecido, suspenso por estacas cujo número era sessenta. 

Essas estacas eram distribuídas na forma retangular, sendo dez ao Oriente, dez ao Ocidente e vinte de lado norte e vinte do Sul.

Exodo.27:9-13.Farás também o átrio do tabernáculo; ao lado meridional que dá para o sul, o átrio terá cortinas de linho fino retorcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.27:10.Também as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de bronze; os ganchos das colunas e as suas vergas serão de prata.11.De igual modo para o lado do norte ao comprido haverá cortinas de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de bronze; os ganchos das colunas e as suas vergas serão de prata.12.Na largura do átrio para o lado do ocidente haverá cortinas de cinqüenta côvados; as colunas serão dez, e as suas bases dez.13.A largura do átrio do lado oriental para o levante será de cinqüenta côvados.

Exodo.27:17.Todas as colunas ao redor do átrio serão cingidas de vergas de prata; os seus ganchos serão de prata, mas as suas bases de bronze.

VIII.

Esse cortinado tinha cinco côvados de altura, o que dá aproximadamente 2,5m.

Isso equivale dizer que em condições de normalidade, não se podia ver o interior do Pátio, sem que se entrasse dentro dele ou se provesse de algo que pudesse servir de escada.

O comprimento do cortinado era de cem côvados em seu lado maior, cinqüenta côvados em seu lado menor. Isso dá aproximadamente cinqüenta metros no comprimento e vinte e cinco na largura.

A área delimitada por esse cortinado, dentro do arraial, era chamada de pátio. 

Era natural ver-se de longe, no centro do arraial, esse cercado que delimitava a área do Tabernáculo.

Na frente oriental desse cortinado havia uma porta,essa porta era fechada com um tapete ou coberta, suspensa sobre quatro colunas.

A porta do patio.

Exodo.27:14-16.As cortinas para um lado da entrada serão de quinze côvados; as suas colunas serão três, e as suas bases três.15 Para o outro lado da entrada haverá cortinas de quinze côvados; as suas colunas serão três, e as suas bases três.16 A porta do átrio haverá um reposteiro de vinte côvados, de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino retorcido, obra de bordador; as suas colunas serão quatro, e as suas bases quatro.

Essa porta de entrada era fechada por um cortinado de tecido bordado em cores.

Azul - Púrpura - Carmesim - Branco. 

Esse cortinado é que se chamado de coberta e reposteiro.

Exodo.27:15. E quinze côvados das cortinas do outro lado; as suas colunas três, e as suas bases três.

Tem a mesma altura do muro formado pelo cortinado que delimita o pátio,2,5m de altura.

Essa coberta era apoiada sobre quatro colunas.

As cores bordadas na coberta que constitui a porta de entrada simbolizam os quatro aspectos do Evangelho, refletidos pelos quatro Evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e João que apresentam Jesus como Rei, como Servo, como Filho do homem e como o Messias, o Filho de Deus.

A porta era uma só e se achava sustentada por quatro colunas.

Era formada por um cortinado que continha quatro cores. 

Isso tem a ver com o Evangelho que sendo um só, tem sua apresentação na Bíblia com quatro faces distintas embora intimamente ligadas entre si e sem nenhuma contradição.

O Evangelho é um só, mas é apresentado em quatro aspectos distintos através dos quatro Evangelistas.

As tribos de Israel acampavam ao seu redor, sendo que a frente do Tabernáculo era sempre virada para o Oriente.

O facto de ser assim, isto é, sua frente sempre voltada para o Oriente, lembra que sua porta principal está sempre apontando para o nascimento do sol.

Isto é uma forma de apontar para Jesus, que haveria de nascer como Sol da Justiça de Malaquias 4:2, e se constituir na Porta e no Caminho, trazendo a salvação a todos nós, através de sua luz.

Malaquias.4:2.Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.

Aos levitas Deus confiou o manuseio do tabernaculo e somente a eles Deus confiou a administração do tabernáculo.

 Numeros.3:6-8  Faze chegar a tribo de Levi e põe-na diante de Arão o sacerdote, para que o sirvam 7.E cumpram seus deveres para com ele e para com todo o povo, diante da tenda da congregação, para ministrar no tabernáculo 8.Terão cuidado de todos os utensílios da tenda da congregação, e cumprirão o seu dever para com os filhos de Israel no ministrar no tabernáculo.

Por motivo de serem os responsáveis pelo tabernaculo, Deus também distribuiu os levitas ao redor do tabernáculo.

Para que as tribos não se distribuissem à revelia, mas tivessem o seu lugar determinado a partir do santuário.

Mais próximo do Tabernáculo ficavam as famílias dos Levitas, de modo que

os gersonitas acampavam-se atrás do tabernáculo, do lado do ocidente.

Números.3:23.As famílias dos gersonitas se acamparão atrás do tabernáculo, ao ocidente.

 Tinham por responsabilidade cuidarem das cortinas do pátio e da porta de entrada no tabernaculo.

Também tinham a responsabilidade com o material do santuário assim como as cortinas da cobertura e da entrada do santuário.

Também ficaram para eles as cordas de uso no tabernaculo mais ao Ocidente.

Os Coatitas habitavam o lado ao sul e tinham por responsabilidade cuidar dos utensílios do tabernáculo, Números.3:29.

IX.

A arca, a mesa dos pães, o castiçal, o altar do sacrifício, e a bacia de bronze além do véu do santuário.

Números.3:29.As famílias dos filhos de Coate se acamparão ao lado do tabernáculo, da banda do sul.

Os Meraritas acampavam ao Norte,tinham por responsabilidade estavam as tabuas, estacas com suas cordas, os varais, colunas e as bases.

Números.3:35-37.35 O príncipe da casa paterna das famílias de Merari será Zuriel, filho de Abiail; acampar-se-ão ao lado do tabernáculo, da banda do norte.36 Os filhos de Merari por designação, terão a seu cargo as tábuas do tabernáculo, as suas travessas, as suas colunas, as suas bases, e todos os seus utensílios: todo serviço a eles devido.37 As colunas do pátio em redor, as suas bases, as suas estacas e as suas cordas.

Moisés habitava bem na frente do tabernáculo junto com Arão.

Números.3:38.Os que se acamparão diante do tabernáculo, ao oriente, diante da tenda da congregação, para a banda do nascente, serão Moisés e Arão, com seus filhos, tendo o seu cargo os ritos do santuário, para cumprirem seus deveres prescritos, em prol dos filhos de Israel: o estranho que se aproximar morrerá.

As demais tribos acampavam ao redor do Tabernáculo, de modo a se ter três em cada lado, assim distribuídos.

Ao Oriente: Judá, Issacar e Zebulom.  

Números.2:3 Os que se acamparem da banda do oriente, para o nascente, serão os do estandarte do arraial de Judá, segundo as suas turmas; e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá.4 E o seu exército, segundo o censo, foram setenta e quatro mil e seiscentos.5 E junto a ele se acampará a tribo de Issacar; e Natanael, filho de Zuar, será príncipe dos filhos de Issacar.6 E o seu exército, segundo o censo, foram cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.7 Depois a tribo de Zebulom; e Eliabe filho de Helom será príncipe dos filhos de Zebulom.8 E o seu exército, segundo o censo, foram cinquenta e sete mil e quatrocentos.9 Todos os que foram contados do arraial de Judá, cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo as suas turmas; e estes marcharão primeiro.

Ao Ocidente: Efraim, Manassés e Benjamim. 

Números.2:18-23.O estandarte do arraial de Efraim segundo as suas turmas, estará para a banda do ocidente; e Elisama, filho de Amiúde, será príncipe dos filhos de Efraim.19 E o seu exército, segundo o censo, foram quarenta mil e quinhentos.20 E junto a ele a tribo de Manassés; e Gamaliel, filho de Pedazur, será príncipe dos filhos de Manassés.21 E o seu exército, segundo o censo, foram trinta e dois mil e duzentos.22 Depois a tribo de Benjamim; e Abidã, filho de Gideoni, será príncipe dos filhos de Benjamim.23 O seu exército, segundo o censo, foram trinta e cinco mil e quatrocentos.

Ao Sul: Ruben, Simeão e Gade. 

Números.1:21-25.Foram contados deles, da tribo de Rúben, quarenta e seis mil e quinhentos.22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, cabeça por cabeça, todos os homens de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra. 23 Foram contados deles, da tribo de Simeão, cinqüenta e nove mil e trezentos.24 Dosa filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra.25 Foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e cinco mil seiscentos e cinqüenta.

Ao Norte: Dã, Áster e Naftalí. 

Números 1:39-43.Foram contados deles, da tribo de Dã, sessenta e dois mil e setecentos.40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra.41 Foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.42 Dos filhos de Naftalí, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos capazes de sair à guerra.43 Foram contados deles, da tribo de Naftalí, cinquenta e três mil e quatrocentos.

X.

As estacas da tenda do tabernaculo.

Todas as estacas que sustentam o cortinado são de cobre, colocadas

sobre bases também de cobre, distribuídas na forma retangular, de modo a se ter vinte em cada lado leste-oeste.

Igualmente espaçadas entre si dispostas de modo que não se pode contar a mesma estaca duas vezes.

Existem teólogos de renome que defendem a tese destas estacas serem feitas de madeira, mas eu entendo que essas estacas eram feitas de cobre.

Exodo.38:29-31.29 O bronze da oferta foi setenta talentos, e dois mil e quatrocentos siclos.30 Dele fez as bases da porta da tenda da congregação, e o altar de bronze, e a sua grelha de bronze e todos os utensílios do altar.31 E as bases do átrio ao redor, e as bases da porta do pátrio, e todas as estacas do tabernáculo e todas as estacas do átrio ao redor.

O cortinado era suspenso e preso às estacas através das vergas de prata, as quais eram presas às estacas de bronze.

Esses colchetes mantinham o cortinado como se fosse um muro com 2,5m de altura, estendido, suspenso e sustentado por vergas e colchetes de prata.

Exodos.27:11 De igual modo para o lado do norte ao comprido haverá cortinas de cem côvados de comprimento; e as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de bronze; os ganchos das colunas e as suas vergas serão de prata.

Estas estacas eram firmadas ao chão através de cordas ou fios feitos de pele de cabra ,fixadas em pregos de bronze preparados para esse fim, os quais eram fincados no chão de modo a se ter parte deles para fora da terra.

Nestas estacas podemos ver Jesus como nosso Salvador.

Coroa de prata simboliza,Jesus como Redentor.

Poste em pé simboliza,Jesus como Salvador.

Base de Bronze simboliza,Jesus como Sofredor de Isaia. 53.

Pele de pelos de cabra simboliza,Jesus em nosso lugar.

Parte da haste fincada no chão simboliza, Jesus  morto no  Gólgota.

Parte da haste fora da terra simboliza tipifica, Jesus ressuscitado no domingo.

Cabra ou cabrito é o animal da oferta do pecado.

Bronze fala do sofrimento.

Coroa fica sempre em cima e fala de poder, vitória.

Levitico.9:3 Depois dirás aos filhos de Israel: Tomai um bode para oferta pelo pecado: um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano e sem defeito, como holocausto.

Jesus em pé como nosso Salvador,poste sofreu carregando sobre si nossas dores e o castigo que nos traz a paz estava sobre ele.

Base de bronze, fez-se oferta por nossos pecados por isso desceu de cima para baixo.

Pele pelo de cabra morreu no gólgota e foi sepultado.

Espeto de bronze fincado no solo,mas ressuscitou, pois a morte não teve o poder de detê-lo.

Parte do espeto que ficou de fora do solo,e vitorioso nos coroou com a redenção, coroa de prata encimando o poste em pé.

XI.

O interior do cortinado

No interior desse cortinado temos.

A metade oriental, voltada para frente do Tabernáculo, continha o Altar dos Sacrifícios e a Bacia de bronze.

A metade ocidental, na parte mais posterior do pátio continha a conhecida Tenda da Congregação ou Santuário.

O Santuário

Vamos estudar agora o Santuário na sua estrutura, como ele foi feito ali no deserto.

Somente o Tabernáculo de Moisés no deserto representa a tipologia celestial e a linguagem do plano divino da redenção.

Sendo os demais contidos no templo de Salomão e mantidos nos templos reconstruídos por Esdras e Herodes, somente a lembrança desta tipologia.

Nesta obra vamos convencionar que.

Tabernáculo é todo o conjunto.

Santuário é apenas a tenda existente no interior do cortinado.

Vamos ver a construção do Santuário no deserto.

O Santuário é uma verdadeira Tenda .

Exodo.26:36 Farás também párea a porta da tenda um reposteiro de estofo azul e púrpura e carmesim, e de linho fino retorcido, obra de bordador.

Ele foi construído na metade ocidental, no interior do pátio.

Suas paredes laterais eram de tábuas, forradas em ouro, e eram cobertos por tapetes.

No seu interior havia os demais utensílios sagrados, tais como.

Mesa dos pães - Candelabro ou Castiçal - Altar do Incenso - Arca da Aliança -

Propiciatório.

A construção do Santuário.

As paredes laterais norte e sul eram formados cada uma com vinte tábuas, cuja medida no comprimento total era de quinze metros aproximadamente

A largura do Santuário era de cinco metros, formando uma tenda retangular de 15 x 5m, aproximadamente.

Cada tábua era de madeira de cetim que tinha cinco metros de altura e setenta e cinco centímetros de largura.   

Como naquela época, em pleno deserto, conseguiram tábuas tão largas e tão compridas, e tudo dá a entender que não tinham emendas. 

Isso é verdadeiramente uma prova da mão de Deus neste oficio.

Esse local, chamado Santuário, tinha dois ambientes em seu interior, cuja divisão era feita por um tapete ou coberta, conhecida com o nome de véu.

Era o chamado véu do Santuário.

Servia para separar o local do fundo, chamado Santo dos Santos, do local mais anterior, chamado Santo.

À entrada do Santuário, fechando esse primeiro compartimento, tínhamos outra coberta, ou tapete, que servia como porta de entrada no Santuário, e dava acesso ao Local Santo. 

Essa porta se constitui na segunda porta do Tabernáculo, enquanto que o véu se constitui na terceira porta.

O Santuário então fica formado por dois compartimentos, um medindo 10x5m e outro no fundo medindo 5x5m, sendo separados pelo véu do Santuário.

Local Santo dos santos o mais interno.

Local Santo o mais externo.

Textos que falam sobre a sua estrutura.

Exodo.26:15-16. Farás também de madeira de acácia as tábuas para o tabernáculo, as quais serão colocadas verticalmente.

16 Cada uma das tábuas terá dez côvados de comprimento e côvado e meio de largura.

As tábuas justapostas e serviam para formar as paredes do Santuário, com altura de cinco metros e setenta e cinco centímetros de largura.

As tábuas eram unidas entre si através das chamadas travessas e se constituíam de cinco em cada lado, na horizontal, totalizando por volta de quinze metros em seu comprimento.

As tábuas não entravam em contato direto com a areia do deserto, mas eram sustentadas e apoiadas em bases feitas de prata, duas para cada tábua.

Exodo.26:19-21.Farás também quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas: duas bases debaixo duma tábua para os seus dois encaixes, e duas bases debaixo doutra tábua para os seus dois encaixes.20 Também haverá vinte tábuas ao outro lado do tabernáculo, para a banda do norte.21 Com as suas quarenta bases de prata: duas bases debaixo de uma tábua, e duas bases debaixo de outra tábua.

 

XII.

O Santuário

As paredes laterais, situadas ao norte e ao sul, sendo todas revestidas de ouro.

Todas as tabuas que foram utilizadas na construção do santuário foram revestidas de ou puro.

Exodo.26:29 Cobrirás de ouro as tábuas, e de ouro farás as suas argolas, pelas quais hão de passar as travessas; e cobrirás também de ouro as travessas.

O lado que corresponde ao fundo ocidental do Santuário também foi fechado com seis tábuas idênticas às da parede lateral, sobrando dois pequenos espaços.

Em cada canto que foi fechado com duas pequenas tábuas feitas especialmente para esse fim, totalizando oito tábuas no fundo.

Exodo.26:22-25.Ao lado posterior do tabernáculo para o ocidente farás seis tábuas.23 Farás também duas tábuas para os cantos do tabernáculo, na parte posterior.24 As quais por baixo estarão separadas, mas em cima se ajustarão à primeira argola: assim se fará com as duas tábuas; serão duas para cada um dos dois cantos.25 Assim serão as oito tábuas com as suas bases de prata, dezesseis bases: duas bases debaixo duma tábua, e duas debaixo doutra tábua.

Todas essas tábuas eram unidas entre si através das travessas laterais, eram em número de cinco para cada lado, igualmente espaçadas entre si, a partir do centro todas dispostas transversalmente, na posição horizontal.

Todas essas travessas, assim como todas as tábuas eram revestidas de ouro.

Exodo.26:26-29. Farás travessas de madeira de acácia; cinco para as tábuas dum lado do tabernáculo.27 Cinco para as tábuas do outro lado do tabernáculo e cinco para as tábuas do tabernáculo ao lado posterior que olha para o ocidente.28 A travessa do meio passará ao meio das tábuas de uma extremidade à outra. 29 Cobrirás de ouro as tábuas, e de ouro farás as suas argolas, pelas quais hão de passar as travessas; e cobrirás também de ouro as travessas. 

Santuário  com as  travessas

Assim temos três paredes no Santuário, formadas por tábuas revestidas em ouro, faltando à parte anterior do Santuário.

Essa frente do Santuário foi fechada com um Cortinado, feito nas mesmas cores que o cortinado da entrada do pátio, também chamadas na Bíblia de coberta.

Esse cortinado que tinha cinco metros de altura era apoiado em cinco colunas e formava a porta de entrada do Tabernáculo.

Exodo.26:36-37.Farás também para a porta da tenda um reposteiro de estofo azul, e púrpura e carmesim, e de linho fino retorcido, obra de bordador.37 Para este reposteiro, farás cinco colunas de madeira de acácia e as cobrirá de ouro; os seus colchetes serão de ouro, e para ela fundirás cinco bases de bronze.

O Santuário com a porta de entrada e o véu do santuário.

O santuário era dividido no seu terço posterior, através de um cortinado denso cuja finalidade era separar o local mais reservado ao fundo onde se colocou a arca da aliança.

Esse compartimento mais ao fundo se chamou local Santíssimo ou Santo dos Santos; enquanto que o local anterior ao cortinado foi chamado de Local Santo.

Esse cortinado que separava o lugar Santo, do Santo dos Santos ficou conhecido como véu do Santuário.  

Foi feito de tecido da mesma cor que os dois outros anteriores,o da porta do pátio e o da entrada do Santuário, mas tinha uma diferença importante.

 

 

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