Tentação basicamente é uma instigação ao pecado. Uma pessoa que está sob tentação, literalmente ela está sendo motivada e induzida a transgredir a Lei de Deus e fazer aquilo que é moralmente incorreto e contrário à vontade do Senhor.
Mas o verbo “tentar” traduz na Bíblia alguns termos hebraicos e gregos que não necessariamente possuem esse sentido mau. Em muitas passagens bíblicas esses termos simplesmente indicam um tipo de teste a fim de provar algo ou alguém.
Há ainda aquele tipo de tentação que significa um ataque de uma pessoa contra outra com o objetivo de identificar e expor seus pontos fracos na tentativa de usá-los contra a própria pessoa que foi testada. É nesse sentido que frequentemente os inimigos do Senhor Jesus o tentavam na esperança de barrar seu ministério (cf. Mateus 16:1).
Então o correto é saber que o contexto irá determinar qual o melhor significado da palavra tentação e suas expressões derivadas. Contudo, sem dúvida o sentido predominante no pensamento cristão quando se fala em tentação diz respeito a algo muito ruim e relacionado ao pecado. Nesse sentido, Satanás e a própria natureza humana caída são apontados como os agentes da tentação.
Considerando o significado de tentação em seu mau sentido, a Bíblia é clara ao afirmar que as tentações jamais provêm de Deus. Isso porque esse tipo de tentação é completamente contrário à natureza e os atributos de Deus.
Tiago escreve que quando alguém for tentado, nunca deverá dizer: “De Deus sou tentado”. O escritor bíblico explica que Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Tiago 1:13).
Por outro lado, o Diabo aparece na Bíblia como o principal instigador da tentação. Ele exerce grande pressão para que os homens se envolvam cada vez mais no pecado. Por isso o apóstolo Paulo chama Satanás de “o tentador” que instiga até mesmo os cristãos ao erro (1 Coríntios 7:5; 1 Tessalonicenses 3:5).
Satanás é um promotor da tentação que jamais deve ser subestimado. Ao empreender uma tentação contra alguém, ele usa de astúcia, inteligência e estratégia. Em sua perversidade, ele é capaz de utilizar até mesmo a Palavra de Deus de forma distorcida para sustentar sua tentação. Foi assim que Ele tentou o primeiro casal no Jardim do Éden (Gênesis 3; Apocalipse 12:9; 20:2); e depois tentou Jesus no deserto (Mateus 4:3).
A Bíblia também coloca a natureza pecaminosa do homem como uma fonte da tentação. Isso significa que a tentação para ceder ao pecado muitas vezes tem origem nos pensamentos malignos e na concupiscência do homem (Tiago 1:13). Outras pessoas também podem servir como agentes da tentação. Isso ocorre quando alguém induz o outro a pecar.
Ainda assim, mesmo uma tentação que não tem origem em Deus, ela não está à parte de seu plano soberano que objetiva o nosso bem. Quando passamos por essas tentações saímos delas mais fortalecidos e com uma consciência ainda mais clara acerca de nossa dependência da graça de Deus e da necessidade da santificação.
Também é preciso saber que ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. Portanto, existe uma grande diferença entre tentação e pecado. Algumas pessoas confundem essas duas coisas. Tem gente que pensa que o fato de alguém estar sendo tentado isso já caracteriza pecado, mas isso está errado.
Enquanto uma pessoa está resistindo à tentação, ainda não houve pecado, ou seja, a tentação não foi abraçada e o pecado não foi consumado. Todavia, é verdade que nesse estágio de resistência da tentação ocorre um grande conflito que faz parte do processo de santificação.
Mas mesmo quando, porventura, um cristão cede à determinada tentação e comete pecado, ele ainda conta com a promessa do perdão restaurador que flui da misericordiosa graça redentora de Deus (1 João 2:1). Porém, ceder à tentação é um acidente de percurso na vida do verdadeiro cristão, e não algo que o caracteriza (1 João 1:10; 3:9).
Ceder à tentação é algo muito ruim e perigoso; inclusive, pode demonstrar que a profissão de fé de alguém não é sincera. Jesus falou exatamente sobre isso na Parábola do Semeador (cf. Lucas 8:13,14). Então isso significa que o cristão deve resistir às tentações que lhe sobrevém.
Mas é verdade que resistir à tentação não é algo fácil. Essa dificuldade acontece porque o coração do homem é corrompido pelo pecado; sua natureza é pecaminosa e inclinada ao mal. Então o homem possui uma tendência natural em cair em tentação. Isso explica porque o cristão depende tanto do auxílio divino para poder resistir à tentação.
O cristão só pode resistir à tentação por causa de sua união com Cristo. O escritor de Hebreus diz que Cristo passou por todo tipo de tentação, porém, nunca pecou. Por esse motivo Ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados (Hebreus 2:18; 4:15).
Aquele que foi redimido por Cristo está liberto da culpa e do poder do pecado. O cristão genuíno não está mais sobre o domínio das trevas, mas pertence ao reino e à família de Deus (cf. Colossenses 1:12-14). Pela obra do Espírito Santo em sua vida, o cristão dispõe dos recursos necessários para resistir ao mal. Então ele busca a Deus sempre, medita nas Escrituras e preocupa-se em fugir do mal.
Por mais que as tentações sejam grandes, o crente deve estar confortado de que nenhuma delas está além do controle de Deus. As tentações jamais superarão os limites permitidos por Deus (cf. Jó 1:8-12; 2:3-6; 1 Coríntios 10:13). Por isso os crentes verdadeiramente podem orar ao Pai pedindo: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6:13).
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Emmanuel
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