Na Bíblia há um versículo que diz que os dias da vida do homem serão cento e vinte anos (Gênesis 6:3). Então muitas pessoas pensam que, desde então, Deus diminuiu a idade do homem para o limite máximo de 120 anos.
No entanto, esse texto bíblico possui diferentes interpretações. Inclusive, a ideia de que Deus ordenou que o homem vivesse somente até os 120 anos, é a interpretação menos aceita entre os intérpretes bíblicos sobre esse versículo.
O texto que fala sobre os dias do homem serem cento e vinte anos, foi registrado pelo escritor de Gênesis ao abordar o contexto da corrupção da raça humana. De acordo com o relato bíblico, a humanidade havia se multiplicado e, com ela, o pecado também cresceu de forma intolerável. A depravação era tão grande que até mesmo a linhagem piedosa de Sete, que guardava o compromisso com Deus, havia se misturado com a linhagem ímpia de Caim.
Então a Bíblia diz que diante dessa realidade terrível, o Senhor declarou: “Não contenderá o meu espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6:3).
Em seguida, o texto bíblico informa que Deus se arrependeu de ter feito o homem sobre a terra, e resolveu destruir os seres viventes. A sequência da história bíblica revela que tão logo Deus fez cair o dilúvio sobre a terra, e apenas a família de Noé foi poupada (Gênesis 6-8).
Mas à luz desse contexto, os estudiosos discutem o que de fato Deus quis dizer ao afirmar que os dias do homem seriam cento e vinte anos. E dessa discussão surgiram as duas interpretações principais. Vejamos a seguir.
Essa interpretação defende que em Gênesis 6 Deus estabeleceu um limite máximo de idade que os homens poderiam alcançar. Essa interpretação também se apoia no fato de que de Adão até o dilúvio, a idade comum dos homens era de centenas de anos; mas após o dilúvio rapidamente esse limite de idade declinou. Depois de Moisés, por exemplo, geralmente não há mais registros de pessoas passando dos cento e vinte anos.
Mas a grande dificuldade dessa interpretação é justamente o fato de que mesmo após essa suposta limitação da idade do homem em cento e vinte anos, várias pessoas, durante muito tempo, continuaram vivendo mais do que cento e vinte anos de idade.
Até a época de Abraão, aparentemente era comum as pessoas superarem essa idade. Abraão, por exemplo, viveu até os 175 anos. Isaque, seu filho, viveu até os 180 anos. Já o neto de Abraão, Jacó, morreu com a idade de 147 anos. Então parece bem estranho que durante séculos as pessoas continuaram alcançando idades superiores a cento e vinte anos, apesar do limite estabelecido por Deus.
Embora seja verdade que a expectativa de vida de um indivíduo diminuiu notavelmente após o dilúvio, os cento e vinte anos citados em Genesis 6:3 possivelmente se referem a outra coisa. Na verdade, é amplamente aceito entre os estudiosos que ao dizer: “os seus dias serão cento e vinte anos”, Deus não estava estabelecendo um limite na expectativa de vida de uma pessoa; mas estava concedendo uma oportunidade de arrependimento para a humanidade antes que o seu juízo fosse derramado.
Esse princípio se ajusta bem ao contexto em que Deus declarou que o seu Espírito não contenderia para sempre com o homem. O verbo “contender” traduz um termo hebraico de significado difícil; mas basicamente texto bíblico informa que diante da impenitência humana, o Espírito Divino doador da vida seria retirado, e o homem que é carne encontraria a destruição.
Mas pacientemente, Deus concedeu um adiamento de cento e vinte anos no derramamento do seu juízo. Pelo menos parece ser assim que o apóstolo Pedro interpreta essa questão no Novo Testamento. Ao falar sobre a sociedade pré-diluviana, o apóstolo escreveu que os homens foram rebeldes, “quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca” (1 Pedro 3:20).
Em outra parte, o mesmo apostolo também se referiu ao fato de que Deus não perdoou o mundo antigo impenitente, mas conservou apenas a família de Noé, o pregoeiro da justiça (2 Pedro 2:5).
Portanto, provavelmente o texto que diz que os dias do homem serão cento e vinte anos, refere-se ao tempo entre a proclamação de Deus e a destruição do dilúvio. Em sua graça, Deus deu um tempo para que a humanidade se convertesse de sua corrupção, e usou o próprio Noé como um pregador que anunciava a justiça aos seus contemporâneos.
Mas depois desse adiamento de cento e vinte anos, a ira de Deus recaiu sobre a humanidade por causa do pecado. Isso é um lembrete de que Deus é misericordiosamente paciente, mas também há um limite para a paciência de Deus.
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