A frase: “No princípio criou Deus os céus e a terra” é a primeira declaração da Bíblia, e seu significado apresenta Deus como o Criador do universo e de tudo que nele há. Essa frase reprova qualquer tipo de teoria que diz que a matéria é eterna ou que o universo é fruto do acaso ou de algum evento aleatório e desordenado.
Se alguém abre as Escrituras buscando saber quem é Deus e qual a origem da vida, a declaração: “No princípio criou Deus os céus e a terra” é uma resposta muito apropriada. Deus é o Criador de todas as coisas! O restante das Escrituras ecoa essa verdade fundamental (cf. Salmo 33:6; 148; etc.).
Se o primeiro livro da Bíblia diz: “No princípio criou Deus os céus e a terra”, o último livro da Bíblia diz: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criastes todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Apocalipse 4:11).
Também é muito significativo que o primeiro versículo, do primeiro capítulo, do primeiro livro da Bíblia Sagrada, traga essa informação. Todas as religiões antigas contavam suas próprias versões de como o universo foi criado. Em comum, todas elas falavam sobre algum tipo de tensão no panteão de suas divindades, onde deuses rivais combatiam uns aos outros.
Mas a Bíblia simplesmente inicia dizendo que “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Não houve tensão; não houve qualquer disputa. Não há deuses rivais para contender com o verdadeiro Deus. Ele simplesmente criou o céu e a terra através de Sua Palavra.
A expressão “no princípio” traduz o hebraico bere’sit, que inclusive é o título hebraico do livro de Gênesis. Essa expressão localiza a ocasião em que Deus criou o universo. Alguém pode perguntar: “Quando Deus criou o mundo?” A Bíblia responde esta pergunta dizendo que foi “no princípio”.
Deus é eterno e antes de ter iniciado a criação Ele sempre existiu satisfeito em si mesmo. Mas para o louvor da Sua glória, no princípio Ele criou os céus e a terra. Nós não sabemos exatamente quando foi esse “princípio”. Na verdade essa é a primeira menção do tempo nas Escrituras. Isso também implica na verdade de que Deus é o criador do tempo.
Então o espaço e o tempo são dimensões da ordem criada, e Deus não está sujeito a eles. W. W. Wiersbe diz que a frase: “No princípio criou Deus os céus e a terra” se refere a um passado indeterminado, no qual Deus fez com que o universo viesse a existir a partir do nada.
Essa informação também nos leva ao profundo significado da palavra hebraica bara, traduzida como “criou”. Essa palavra hebraica é reservada nas Escrituras somente para a atividade criadora de Deus. Ela indica que Deus criou o universo do nada; o que na teologia é chamado de ex nihilo.
Isso significa que Deus não usou matéria pré-existente. No princípio Deus criou os céus e a terra quando nada mais havia além dele. Logo, somente Deus é eterno e transcendente. Definitivamente a matéria não é eterna.
Na frase: “No princípio criou Deus” o substantivo “Deus” traduz o hebraico Elohim. Essa palavra hebraica está na forma plural para denotar a majestade e o poder divino.
Muitos estudiosos também defendem que seu uso na declaração: “No princípio criou Deus” não se resume apenas a um “plural de majestade” comum no hebraico, mas talvez também seja a primeira referência bíblica à existência do único Deus em três Pessoas. Seja como for, a Bíblia claramente afirma que Pai, Filho e Espírito Santo atuaram juntos na obra da criação (Salmo 104:30; João 1:1-3; Atos 4:24; Colossenses 1:15,16; etc.).
Aqui há algum debate entre os comentaristas. Alguns acreditam que a declaração: “No princípio criou Deus os céus e a terra” diz respeito a uma base inicial da criação; isto é, o primeiro ato criativo de Deus que antecede os seis dias da criação. Segundo essa interpretação, Deus teria criado inicialmente o céu e a terra; então somente depois de uma lacuna de tempo Ele teria dado sequência à criação.
Apesar de teologicamente não representar um grande problema, gramaticalmente essa interpretação parece ser pouco provável. Por isso outros comentaristas defendem que a frase: “No princípio criou Deus os céus e a terra” serve como um sumário de todo o relato da criação. Assim, a expressão “os céus e a terra” se refere ao universo organizado, enfatizando que no princípio Deus criou o cosmos; o que passa a ser explicado com mais detalhes na sequência de Gênesis 1.
Mas de qualquer forma, o mais importante é jamais negar a doutrina claramente expressa na frase: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Testificar que Deus é o Criador do universo é algo fundamental à Fé Cristã. Inclusive, Ele não apenas é o Criador de todas as coisas, mas também é o Sustentador de todas as coisas. Isso significa que o universo não é auto-sustentado (Atos 17:25-28; Colossenses 1:17).
Apesar de toda criação depender do Criador para sua existência, o Criador não depende de nada além dele para existir. A. W. Tozer diz que Deus tem uma relação voluntária com tudo o que criou, mas não tem uma relação necessária com coisa alguma além dele próprio.
A declaração: “No princípio criou Deus os céus e a terra” é importante porque, como foi dito, ela apresenta Deus como o Criador eterno e transcendente. Logo, é dever do homem reconhecer e louvar a Deus como o Criador (cf. Salmo 104). Devemos declarar junto a Moisés: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2). Quem negligência essa verdade se torna indesculpável (Romanos 1:20,21).
Também é maravilhoso saber que mesmo antes do “princípio”, quando os céus e a terra foram criados, Deus planejou a redenção de um povo para si. O apóstolo Paulo escreve que “Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença” (Efésios 1:4; cf. Apocalipse 13:8; 17:8).
Por último, devemos reconhecer que somos incapazes de entender plenamente o significado da frase: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Como seres limitados, não podemos explicar como o Deus eterno, transcendente e infinito criou todas as coisas do nada, simplesmente como um ato de sua vontade. Por isso nesse ponto nós dependemos da fé. O escritor de Hebreus diz que “pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11:3).
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