O Que Significa “Dai a César o Que é de César”?

o capítulo e o versículo onde cada parábola está registrada; o contexto histórico de todas as parábolas; e a interpretação, as lições e o significado de cada parábola de Jesus.

“Dai a César o que é de César” significa que é lícito o pagamento de impostos cobrados pelos governos humanos. Contudo, jamais alguém pode direcionar aos governantes terrenos aquilo que é devido exclusivamente a Deus. Daí a continuação da declaração é: “e a Deus o que é de Deus”.

Na verdade o significado da declaração: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, é melhor compreendido à luz de seu contexto. Foi Jesus quem disse essas palavras. Isso aconteceu quando Ele foi questionado por um grupo de pessoas se era lícito pagar ou não pagar impostos a César (Mateus 22:15-22).

Mas essa pergunta era, na realidade, uma armadilha contra o Senhor Jesus. Os fariseus queriam destruir Jesus. Mas eles não o atacavam pessoalmente porque temiam a reação do povo. Então eles procuravam a todo custo apanhar Jesus em suas próprias palavras.

O episódio da pergunta sobre a questão do tributo cobrado por César, era uma dessas ocasiões. Os fariseus enviaram a Jesus alguns de seus discípulos. Esses homens ainda estavam acompanhados por discípulos dos herodianos – que eram os partidários da casa de Herodes. Esses dois grupos eram completamente opostos. Os fariseus advogavam ser os mais zelosos com a Lei de Deus. Já os herodianos não tinham interesse pela Palavra do Senhor; eles se preocupavam mesmo era com seus interesses políticos.

Em comum, os dois grupos tinham um forte desejo de acabar com Jesus. Os ensinos e a pessoa de Jesus Cristo ameaçavam tanto o sistema cultivado pelos fariseus quanto o modo de vida dos herodianos. A identificação de Jesus como um verdadeiro herdeiro da casa real de Davi era um problema para os herodianos; bem como a reivindicação de que Jesus de fato era o Messias anunciado nas Escrituras pelos profetas, também era visto como uma ameaça blasfema pelos fariseus.

Contudo, a união de fariseus e herodianos naquele contexto tinha ainda um objetivo extremamente estratégico. No pensamento deles, a resposta da pergunta que fariam a Jesus o colocaria em oposição a um dos dois grupos; e também poderia minar sua popularidade junto do povo.

Daí a Cesar o que é de César

Aquele grupo formado por discípulos fariseus e herodianos chegou diante de Jesus. Eles iniciaram a conversa com o Senhor através de um discurso elogioso. Aqueles homens disseram reconhecer Jesus como um Mestre em Israel que ensinava a vontade de Deus sem aceitar pressão de ninguém.

Então eles lhe perguntaram se Ele pensava que o pagamento de impostos a César, por parte dos judeus, era legítimo ou não. O imposto citado por eles era um tributo que devia ser pago ao tesouro imperial por cada homem adulto da Judeia.

Se Jesus respondesse simplesmente que o pagamento era lícito, Ele ficaria numa posição complicada diante do povo que não estava satisfeito com o domínio estrangeiro sobre Judá. Além disso, como o imperador romano reivindicava honras e títulos divinos, os fariseus teriam um bom motivo para acusar Jesus de aprovar um comportamento blasfemo. Por outro lado, se Jesus dissesse que o pagamento do imposto não era lícito, Ele poderia ser acusado pelos herodianos de traição contra o Império.

Jesus rapidamente percebeu a intenção perversa daqueles homens que queriam prová-lo e denunciou sua hipocrisia. Então ele pediu que lhe mostrassem a moeda do imposto. A moeda era o denário romano – uma moeda de prata equivalente à dracma grega. O denário era muito comum naquela época; era a moeda usada como referência para o salário padrão por um dia trabalhado.

A moeda do denário trazia a imagem do imperador cunhada nela junto de uma inscrição que lhe atribuía um título divino. Um denário do tempo do imperador Tibério, por exemplo, tinha de um lado a imagem de sua cabeça. Acompanhando essa imagem, havia a seguinte legenda: “Tibério César Augusto Filho do Divino Augusto”. Do outro lado da moeda, havia a figura do próprio imperador vestido com vestes sacerdotais, coroado e assentado num trono; bem como uma inscrição que dizia: “Sumo Sacerdote”.

Naquele momento de grande tensão, Jesus disse: “De quem é esta efígie e esta inscrição? Disseram-lhe eles: De César. Então, ele lhes disse: Portanto, dai a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus” (Mateus 22:20,21).

Dai a Deus o que é de Deus

Imediatamente após dizer: “Daí a César o que é de César”, Jesus completou: “e a Deus o que é de Deus”. Essa resposta completa destruiu totalmente qualquer argumentação de seus opositores. Isso porque sua resposta ao mesmo tempo em que não incitava a sonegação do imposto, também não deixava de atribuir a glória devida somente a Deus.

W. Hendriksen explica que ao dizer: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Jesus ensinou que honrar a Deus não significava desonrar o imperador ao se recusa a pagar ao governo pelos privilégios prestados aos cidadãos, tais como: uma sociedade organizada; proteção policial; boas estradas; infra-estrutura; etc. Nesse ponto, então Jesus não podia ser acusado de traição.

Além disso, ao afirmar que a Deus devia ser entregue o que a Ele é devido, Jesus estava ensinando uma lição muito clara. Ao imperador era lícito pagar os impostos cobrados por direito; mas a honra divina devia ser dada exclusivamente a Deus.

Então se era lícito que os tributos terrenos fossem pagos regularmente ao imperador, mais ainda deveria ser tributado a Deus todo louvor, honra, glória e ações de graça que lhe pertencem. Assim, com sua resposta Jesus legitimou o governo que regula a sociedade humana; mas não deixou de reprovar qualquer apropriação indevida da glória de Deus.

Em última análise, a declaração: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, se harmoniza perfeitamente ao ensino bíblico sobre o papel do governo civil e o dever de seus cidadãos.

A Bíblia diz que os governos são legítimos e exercem uma autoridade conferida pelo próprio Deus. Nesse sentido, eles servem como instrumentos na mão de Deus para regular a sociedade humana (Romanos 13:1-7).

Contudo, Deus permanece soberano sobre todos (Daniel 4:34,35). Então os governos devem ser respeitados e obedecidos; desde que suas leis não entrem em conflito com a vontade do Senhor. Em ocasiões em que isso ocorre, o conselho bíblico é muito claro. Em Atos 5:29, lemos: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Por tanto, daí a César o que é de César; mas jamais daí a César o que é de Deus.

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