O Urim e Tumim era um instrumento que possibilitava que os sacerdotes conseguissem interpretar a vontade de Deus a respeito de um determinado assunto. Basicamente era um lançar de sortes que apontava o conselho de Deus no juízo de uma causa.
Mas a verdade é que a definição do Urim e Tumim é muito misteriosa, pois a Bíblia não descreve como isso funcionada; nem mesmo dá detalhes a respeito das ocasiões em que o Urim e Tumim era usado.
Os significados dos nomes “Urim e Tumim” também são desconhecidos. Alguns sugerem que essas palavras venham de raízes que significam “luzes e perfeição”. Já outros acreditam que essas palavras sejam derivadas de raízes que transmitem o significado de “amaldiçoar e ser perfeito”. Na verdade pode-se apenas afirmar que ambas as palavras estão em sua forma plural.
O que de fato se sabe é que o Urim e Tumim estava relacionado ao peitoral do sumo sacerdote, chamado de “peitoral do juízo” (Êxodo 28:16). A passagem bíblica mais descritiva sobre o Urim e Tumim diz apenas o seguinte: “Ponha também o Urim e o Tumim no peitoral do juízo, para que estejam sobre o coração de Arão sempre que ele entrar na presença do Senhor. Assim, Arão levará sempre sobre o coração, na presença do Senhor, os meios para tomar decisões em Israel” (Êxodo 28:30).
Perceba que o texto bíblico apenas afirma a finalidade do Urim e Tumim; ou seja, ser um instrumento de discernimento da vontade de Deus na tomada de decisões em Israel. Mas o texto não se propõe a explicar o que de fato era ou como era o Urim e Tumim.
Basicamente há duas sugestões principais a respeito de como era o Urim e Tumim. A primeira sugestão é a de que o Urim e o Tumim eram dois objetos idênticos – provavelmente pedras preciosas. Esses objetos supostamente ficavam guardados num tipo de bolsa formada pelo próprio peitoral do juízo.
Nesse ponto algumas pessoas acreditam que um objeto era o Urim e o outro era o Tumim. Então quando eram utilizados, o sumo sacerdote retirava um dos objetos de dentro da bolsa e o que saísse determinava a vontade de Deus – no sentido de “sim” ou “não”; ou seja, “aprovação” ou “reprovação”. Essa hipótese parece pouco provável, porque a Bíblia fala que era possível que a resposta através do uso do Urim e Tumim fosse inconclusiva (1 Samuel 28:6).
Então outra hipótese é que havia dois objetos achatados idênticos, e um dos lados de cada um desses objetos recebia o nome de Urim, enquanto o outro lado era o Tumim. Nesse caso seria uma espécie de “cara ou coroa”. Como eram dois objetos com dois lados cada, então nesse caso havia a possibilidade de haver uma resposta inconclusiva – caso um objeto mostrasse a inscrição “Urim” enquanto o outro mostrasse a inscrição “Tumim”.
A segunda sugestão identifica o Urim e Tumim com o próprio peitoral do juízo, provavelmente referindo-se às pedras preciosas colocadas no peitoral da roupa do sumo sacerdote. Essas pedras representavam as doze tribos de Israel. Então acredita-se que de alguma forma essas pedras eram usadas de modo a apontar os oráculos de Deus ao sumo sacerdote. Embora haja muitas variações dessa sugestão, de modo geral essa é a posição predominante na tradição judaica.
Parece que o uso do Urim e Tumim ficou restrito apenas a certo período dos tempos do Antigo Testamento – talvez somente até antes do cativeiro babilônico. Isso porque o livro de Esdras indica que no pós-exílio não havia um sacerdote com Urim e Tumim (Esdras 2:63; cf. Neemias 7:65). Além disso, o Novo Testamento também não faz qualquer referência ao uso do Urim e Tumim.
Algumas pessoas estranham o fato de o Urim e Tumim ser um meio de conhecer a vontade de Deus por meio de lançar sortes. Na verdade, no antigo Oriente Próximo os povos acreditavam que podiam ter acesso à vontade dos deuses pelo lançar sortes. Em Israel isso também acontecia pelo uso do Urim e Tumim.
Mas diferentemente das outras nações, em Israel o uso do Urim e Tumim não era apenas um lançar sortes condicionado ao acaso, mas era um lançar sortes através do qual Deus de fato revelava sua vontade ao povo. O resultado apontado pelo Urim e Tumim não era simplesmente fruto do acaso, mas era a expressão da vontade divina – visto que foi o próprio Deus quem determinou o uso do Urim e Tumim em Israel.
O livro de Atos dos Apóstolos também menciona a prática de lançar sortes como um artifício válido para descobrir a vontade de Deus em ocasiões extraordinárias num tempo em que a revelação divina pela Escritura ainda não estava completa (Atos 1:26). Nesse caso foram os discípulos que lançaram sortes, mas nenhuma menção é feita ao Urim e Tumim – que como fica claro era apenas usado pelos sacerdotes.
Uma vez que o Espírito Santo veio no dia de Pentecostes e também a Escritura foi completada, não há mais nenhuma autorização da parte de Deus para que os cristãos possam buscar entender a vontade divina pelo lançar sortes através de qualquer objeto – mesmo que fosse pelo misterioso Urim e Tumim.
Isso significa que o uso do Urim e Tumim era algo temporário e limitado. Era apenas a sombra de uma realidade muito superior. Hoje todo cristão pode discernir a vontade de Deus pela ação do Espírito Santo que lhe guia em toda a verdade (João 16:13). O Espírito Santo que habita no crente ilumina o seu entendimento para que ele possa compreender a perfeita, completa e suficiente revelação divina na Escritura.
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