Davis W. Huckabee
Quem foi Jesus de Nazaré?Ele foi mais do que um simples personagem histórico, o qual viveu há mais de 2.000anos? Muitas pessoas iriam responder negativamente a esta última pergunta, e algumasaté argumentariam contra a possibilidade de alguém ser algo mais do que um mortaldestinado a subir ao palco da história humana, para viver durante algum tempo, depoisfalecer e voltar à obscuridade. Mas a história tem forçado homens honestos a reconhecerque Jesus de Nazaré foi o único homem a deixar uma indelével marca nos registroshistóricos.
E isso éde tal maneira real que nós, os do Século 21, somos obrigados e olhar para a Suavida e examinar a veracidadedela, o que nos abrirá inconcebíveis possibilidades.
“No princípio era o Verbo,e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.
Este texto do Novo Testamentonos lembra Gênesis 1:1 e conquanto Aquele que é chamado “O Verbo” não seja aquiidentificado, apenas alguns versos depois, no mesmo capítulo, Ele é identificadocomo sendo Jesus Cristo. (Ver João 1:14-18).
O Evangelho segundo Joãofoi escrito muito depois dos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, quase no finaldo Século I, conforme a maioria dos eruditos. Em razão desta data posterior e porqueo Cristianismo havia tido quase 70 anos para se desenvolver, a linguagem aqui émuito mais exaltada em relação a Jesus de Nazaré do que nos escritos mais antigos.Mas, pelo mesmo motivo, as heresias referentes a Jesus Cristo também haviam tidotempo de se desenvolver, durante esses anos. E uma das heresias mais antigas queinfestou o Cristianismo foi a que se referia ao Senhor Jesus Cristo. Até mesmo enquantoos apóstolos ainda estavam vivos, alguns homens começaram a negar a Divindade deJesus e alguns dos últimos livros do Novo Testamento foram escritos expressamentepara combater as falsas doutrinas daqueles hereges, os quais foram, mais tarde,chamados “gnósticos”. Tanto o apóstolo João como o apóstolo Paulo, mesmo não ostendo nomeado, fizeram-lhes óbvia menção e refutaram suas visões.
E não apenas isso, masa negação da Divindade de Cristo será uma das proeminentes heresias no final daera dos gentios, quando o Filho de Deus regressar à Terra. Na 2 Tessalonicenses2:4, lemos sobre o homem do pecado, o Anticristo, o qual: “se assentará, como Deus,no templo de Deus, querendo parecer Deus”.
Ezequiel 21:25-27 fala da mesma usurpação, no tempo final: “E tu, ó profano eímpio príncipe de Israel, cujo dia virá no tempo da extrema iniquidade, assim dizo Senhor Deus: Tira o diadema, e remove a coroa; esta não será a mesma; exalta aohumilde, e humilha ao soberbo. Ao revés, ao revés, ao revés porei aquela coroa,e ela não mais será, até que venha aquele a quem pertence de direito; a ele a darei”.
A partir desta passagem,devemos observar que (1) Ela fala de um “profano e ímpio príncipede Israel”. Istose encaixa exatamente na figura do último Anticristo, o qual será um judeu apóstata,que fará uma aliança de sete anos com os judeus, mas será um homem traiçoeiro, o qual, mais tarde, irá traí-los. (2) O cumprimento disto virá“no tempo da extrema iniquidade” (verso 25) e isso marcará esse tempo, conformeDaniel 9:24, comosendo “para dar fim aos pecados,e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia,e para ungir o Santíssimo”. (3) Quando este “profano e ímpio príncipe” for deposto, não o seráapenas do trono que ele usurpou, aqui referido como “coroa”, mas também do seu elevadoofício de sacerdote, aqui referido como “diadema”, o qual também terá sido usurpado.A palavra traduzida para “diadema” é a mesma “mitznepheth” traduzida como “mitra”,em todas as outras citações, referindo-se à peça colocada sobre a testa do SumoSacerdote (Ver Êxodo 28:2-4; 37:39). (4) Mas Deus declara queCristo voltará para reverter tudo isso.
O Anticristo também deveráperverter ou negar a Divindade de Jesus Cristo, a fim de poder exaltar-se à suaposição. Mas, a negação da Divindade de Cristo não será algo novo ou temporário,mas algo bastante comum no mundo, enquanto o Senhor Jesus não regressar à Terra,a fim de neutralizar a rebelião contra o Seu soberano senhorio. Tanto os anjos comoos homens têm alimentado a ambição de ser “iguais a Deus”; por isso têm se voltadocontra a Sua Santidade e Soberana Divindade. Esta negação tem se tornado comum,neste mundo que jaz no maligno, e até existem inúmeros grupos “cristãos” que têmfeito o mesmo. Nem é preciso mencionar os nomes de todos os grupos religiosos quenegam a Divindade de Jesus Cristo. Seria bem mais fácil citar os nomes dos gruposque mantêm esta verdade fundamental, em vez de mencionar os que a negam. São elestodas as nações árabes, as nações orientais, a Índia com os seus tantos milhõesde almas, as nações dos oceanos Pacífico e Índico e outras, que se unem em blocospara negar a Divindade do Filho do Homem. Sem falar nas grandes multidões que vivemnas Américas “cristãs”!
Há alguns anos, quandoeste escritor estava no primeiro ano do seu pastorado no Colorado, ele viu uma pesquisapublicada no jornal Denver Post, na qual várias perguntaseram feitas a dez das maiores denominações “cristãs” desta nação. Algumas entreas denominações [“evangélicas”] mais importantes tiveram mais 60% dos membros afirmandoque duvidavam da Divindade de Cristo. Esta pesquisa de opinião pública foi feitanos primeiros anos da década de 60, e acreditamos que, hoje, uma porcentagem bemmaior do que aquela deve estar duvidando que Jesus Cristo é Deus!
Para ilustrar esta apostasiada fé cristã nas denominações mais importantes, em nossos dias, devemos nos lembrarda notória controvérsia de alguns anos atrás, sobre o tema “Deus está morto”.
Os doutores T.J.J.. Altizer(metodista) da EmoryUniversity,e William Hamilton (batista), da Colgate University, propagaram a ideiade que “Deus havia morrido emnossa geração”. Naquele tempo, alguém respondeu, contundentemente,que “não era Deus quem estavamorto, mas sim, aqueles teólogos”.
Outra ilustração é ade Neles Ferre, um palestrante convidado por um Seminário Teológico Batista, o qual proclamou acrença de que Jesus era o filho bastardo de Maria com um soldadoalemão, que estivera servindo na Palestina. E o pior é que nenhum outro professorlevantou-se para objetar a tão blasfema declaração.
Outros exemplos poderiamser citados com respeito aos chamados professores e líderes “cristãos”, os quaisnegam, publicamente, a Divindade do Senhor Jesus Cristo. A esses homens são pagosaltos honorários pelas “igrejas cristãs”, a fim de destruírem a fé dos seminaristas,os quais logo estarão liderando essas igrejas. Que Deus se compadeça desta nação!E que Ele também tenha piedade dos grupos ignorantes, que toleram tais heresias.
Mas, embora esta descrençatenha se tornado comum, para quem leva a Bíblia a sério [Como é o caso desta tradutora]e que nãoalimente uma ideia preconcebida, aquilo ensinado em João 1:1 é o fim de toda controvérsia.[N.T.- O eruditoProfessor de Matemática do Reino Unido - Dr. Peter Bluer Phd, BSc., da Universidadede Cambridge, publicou um livro “373- A Proof Set in Stone”, mostrando,pela geometria numérica de Gênesis 1:1 e João 1:1, que Jesus Cristo, enviado notempo do Império Romano, é realmente oprometido Messias de Israel.]
A seita TJ, incapaz desustentar a sua heresia, à luz da passagem “e o verbo era Deus”, perverteu a passagempara “e o verbo era um Deus”, a qual está em total contradiçãocom a própria palavra de Jeová, conforme Isaías 43:10-11, e ao ensino da 1 Coríntios8:4-6, no Novo Testamento. Comparem a passagem de Isaías 44:6, onde existem dois“Jeovás” distintos, com Apocalipse 1:17-18, onde a Inspiração a aplica ao SenhorJesus Cristo. B.H. Carroll dá o seguinte esboço esquemático de João 1:1-3:
(1)Absolutaeternidade do Ser - “No princípio era o verbo”.
(2) Personalidade distinta “E o verbo estava comDeus”.
(3)Anatureza da essência divina: “E o verbo era Deus”.
A ausência do artigo[definido] no Grego, antes da palavra “Deus”, mostrada no terceiro predicado, demonstraclaramente o significado da frase, que não é “O verbo era um Deus”, mas “O verbo era Deus”, em natureza e essência. (Dr. B.H.Carroll - ”An Interpretation of the English Bible, The Four Gospels, vol. I, p. 51).
Existem muitas outrasprovas da Divindade de JesusCristo, além deste texto [João 1:1-3,12-14], e quão abençoado é contemplar essasvárias provas da Sua Divindade! A exata e eterna bênção do homem depende da aceitaçãodesta doutrina, pois, se Jesus não é o que Ele afirmou ser, “somos os mais miseráveisde todos os homens”. (1 Coríntios 15:19).
A prova da Divindadede Jesus é mais do que irresistível à mente não contaminada pela descrença, embora sendoalgo inaceitável pela mente do homem não convertido. A Divindade de Jesuspode ser comprovada a partir de...
A primeira prova é vista em João 1:1: “O verbo era Deus”. Existe aqui alguma ambiguidadeque gere alguma incerteza sobre esta declaração? Por que um indivíduo desejariareverter o testemunho desta porçãoda Palavra de Deus, a não ser pela ideia preconcebida e pela má vontade em se renderà mesma? Ou a não ser que ele esteja influenciado pelo maior mentiroso, o “pai damentira”, para não se submeter à verdade sagrada?
Certa vez, este autorentrou em discussão com uma (chamada) TJ sobre a Divindade de Cristo e quando estapassagem lhe foi apresentada, ela se recusou a aceitá-la. Primeiro, ela tentou dizerque na língua grega ela significava que “o verbo era outro deus” e quando descobriu queeu era um bom conhecedor da língua grega, e que não seria enganado por esse estratagema,ela passou a dizer que “o verbo” significava “um pequenodeus” ou “um deus diminuto”, uma simples derivação de Deus, mas não o Deus verdadeiro.Então eu lhe mostrei que a palavra grega “theos” (Deus) era a mesma nos dois exemplos,exceto pelas terminações (os últimos caracteres, que diferenciam os casos gramaticais[nominativo, genitivo, etc.]) o que não afeta a significação da raiz da palavra. A rejeição à verdade,por parte daquele homem era evidente, pela recusa de crer na Escritura, sob qualquercircunstância.
Se alguém se recusara crer em João 1:1-3, devemosir a outros textos igualmente claros e compreensíveis. [N.T. da aceitação da Palavra Santadepende a salvação do leitor, pois o próprio Jesus disse: “Pai, a tua palavra éa verdade” - João 17:17].
Hebreus 1:8 diz: “Mas, do Filho, diz:Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetrodo teu reino”. Esta passagem está falandodo Filho de Deus, a Ele se dirigindo como sendo Deus. Esta é uma citação do Salmo45:6, que o autor de Hebreus aplica a Jesus Cristo. Aqui temos mais uma prova deque Jesus foi reconhecido como Deus, nos dias do Novo Testamento. João 1 e Hebreus1 não admitem qualquer controvérsia neste assunto e quem toma uma visão contrária,só o faz pervertendo ou negando diretamente o texto claramente inspirado da Escritura.
Vamos prosseguir, paraobservar outros títulos divinos que são dados a Jesus Cristo. Ele também é chamado“Senhor”, em muitos lugares. A palavra grega para Senhor é “kurios”. Ela aparece750 vezes no Novo Testamento, em sua maioria referindo-se a Jesus Cristo. Em várioslugares, esta palavra é usada como equivalente ao nome pessoal de Deus no VelhoTestamento - JEOVÁ. Os tradutores da Versão Autorizada (BKJ) foram mais consistentesneste assunto do que o foram em muitas palavras gregas e hebraicas. Geralmente,eles usaram apenas uma palavra inglesa para traduzir numerosas palavras hebraicase gregas, cada uma delas com nuances diferentes da significação, que não poderiaser manifestada totalmente pela palavra inglesa. Mas, neste caso, os tradutoresusaram a palavra “SENHOR” com letras maiúsculas, para apresentar a palavra hebraica“Jeová”, o nome pessoal do Deus verdadeiro. (Ver Isaías 42:8).
Em muitos casos do VelhoTestamento, onde a palavra
“Jeová” aparece, o Novo Testamento a traduz com a palavra grega “kurios” [2982,em Strong] e a aplica a Jesus Cristo, mostrando, assim, que Ele é o Jeová-Deusdo Velho Testamento. Um exemplo é visto em João 12:37-42, onde a citação é a deIsaías 53, referindo-se a Jeová. Mas, a aplicação é feita a Jesus Cristo. Então,como podem as TJs negar a Divindade de Jesus Cristo? Irão eles honestamente admitirque têm estado enganados e que o Jeová do Velho Testamento foi revelado como JesusCristo, no Novo Testamento? Por acaso não se aplica a eles o dito satírico “elestêm sua mente fixada, e não se deixarão confundir por nenhum fato”?
Essas pessoas geralmentese enchem de autojustiça e indignação sobre este fato, afirmando que isso é “trinitarianismo”e que a [palavra] Trindade não aparece na Bíblia. Então, neste ponto é bom que tratemosdeste assunto:
Muito poucas palavrasem qualquer tradução da Bíblia são tiradas [transliteradas a partir] do texto inspirado,e somente as equivalentes são usadas. Este é o caso da palavra hebraica para “Deus”,geralmente usada como “Elohim”, a qual aparece, literalmente, centenas oumilhares de vezes no Velho Testamento. Ela é construída a partir de “El, Elahou Eloah”, um nome singular significando, literalmente, “O Todo Poderoso”.Os usos no singular aparecem somente nos lugares onde apenas uma das pessoas daDivindade é visada, conforme se encontra em Habacuque 3:3, onde consta a volta deJesus Cristo à Terra. Estes usos são mais raros do que o uso de “Elohim”.
Uma explicação sefaz necessária sobre a formação de palavras plurais e singulares, em Hebraico. No Inglês existem apenasdois números - o singular e o plural. Já no Hebraico existem três números: o singularreferindo-se a um; o dual referindo-se a dois e o plural referindo-se a 3 ou maispessoas. Assim, a palavra mais comum para Deus, começando em Gênesis 1:1 e terminandoem Malaquias 3:18, é “Elohim”, uma terminação plural significando “O Poderoso”,revelado em três pessoas que são chamadas “Jeová”, as quais constituem “Elohim”,conforme vemos em Isaías 44:6 e 11:2, como as [seis] letras maiúsculas de “SENHOR”mostram, nestes textos. E nunca existem quaisquer outras [pessoas] declaradas comosendo Jeová Elohim, mas apenas estas, tornando Deus uma Trindade - Três Pessoa emum Deus - um dos mistérios da fé, muito embora um claro artigo de fé.
É uma forma de extremaarrogância a de um homem (cujo cérebro tem o tamanho de uma xícara dechá), que imagina poder entender o que seja todo o oceano de Deus; por isso eleo rejeita como sendo “impossível”. Muitos artigos da fé cristã estão infinitamentealém da capacidade da compreensão humana; mas, nem por isso, deixam de ser verdadeiros!
Romanos 10:13 fala também de Jesus como sendo o Jeová (Senhor)do Velho Testamento:“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Esta é uma citação deJoel 2:32:“Ehá de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo”. No texto hebraico constao nome de Jeová. Em Romanos 10:9,12, o texto hebraico é aplicado, por inspiração,a Jesus Cristo. Não pode haver outra conclusão além daquela que o Jeová a quem Joelse refere é o mesmo Jesus Cristocitado por Paulo, em Romanos, o que significa mais uma prova da Divindade de Jesus.
Outro título divino doVelho Testamento, aplicado a Jesus, no Novo Testamento, é o de Romanos 9:33: “Como está escrito: Eisque eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aqueleque crer nela não será confundido”. Também na 1 Pedro 2:8: “E uma pedra de tropeçoe rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes;para o que também foram destinados”. Duas citações colhidas em Isaías 8:13-14 e Isaías 28:16 tambémpodem ser incluídas nesta mesma consideração,porque também usam a metáfora comum para Deus - “rocha”, conforme podemos ler: “Ao SENHOR dos Exércitos,a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro. Então elevos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo, às duascasas de Israel; por armadilha e laço aos moradores de Jerusalém”. (Isaías 8:13-14).
“Portanto assim diz oSenhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina,que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse”. (Isaías 28:16).
As palavras ”rocha” e“pedra” são ambas metáforas representando Deus no Velho Testamento, as quais sãogeralmente encontradas no Novo Testamento referindo-se a Jesus Cristo.
Que o leitor apanhe asua concordância e compare os muitos usos metafóricos da palavra “rocha”, no VelhoTestamento, especialmente em Deuteronômio e Salmos, com as palavras” rocha” e “pedra”no Novo Testamento.
Isso tem uma sustentaçãoespecialmente importante para um devido entendimento da declaração feita por Jesusem Mateus 16:18. Qualquer judeu do Século I, mesmo não conhecendo bem o Velho Testamento,teria reconhecido que o uso da palavra “pedra” por Jesus era uma afirmação de serEle o fundamento da Sua igreja, no sentido de ser Divino. Quase nunca a palavra“rocha” é usada metaforicamente para um homem comum, e jamais é usada como algointangível, conforme a confissão de Pedro em Mateus 16:13-18. Mas ela é usada metaforicamenteem muitos lugares e quando usada para Jesus, ela é uma clara afirmação da Sua Divindade. Portanto,ela teria sido reconhecida como tal, pela maioria dos judeus.
Outro titulo divino aplicadoa Jesus no Velho Testamento é “O Santo”. Em Oséias 11:9, lemos: “Não executarei o furorda minha ira; não voltarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santono meio de ti; eu não entrarei na cidade”.
Aqui vemos: (1) Deus é quem está falando. (2) Ele diz: “Eu sou Deus e não homem,o Santo no meio de ti.” Ele não é apenas um homem falando em o Nome deDeus, com a Sua autoridade. Alguns talvez até gostem da significação destas palavras,onde Jesus é chamado “Deus”, porém negam a sua interpretação (3). Ele é chamado “O Santo”.
Indo a Atos 3:13-14,encontramos este título sendo aplicado ao Senhor Jesus. “O Deus de Abraão, deIsaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vósentregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fossesolto. Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homemhomicida”.
Este foi também o títuloaplicado a “O Santo” e ao “Justo”, conforme profeticamente usado nos Salmos 16:10e 89:18-19. Aquela Pessoa da Divindade que deveria vir à Terra, no devido tempo,para ser o Redentor. Somente Jesus cumpriu esta profecia.
Quatro vezes no Livrodo Apocalipse Jesus é chamado de “O Alfa” e “O Ômega” (Apocalipse 1:8,11; 21:6;22:13). Alfa é a primeira letra do alfabeto grego e Ômega é a última. Esta passagemdo Novo Testamento, efetivamente está dizendo que Jesus é “o primeiro” e “o último”,um titulo dado a Jeová, no Velho Testamento (Isaías 41:4). Em Isaías 44:6, estetítulo está associado a vários outros títulos do Senhor: “Assim diz o SENHOR,Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu souo último, e fora de mim não há Deus.”
Esses títulos de Jeová,o Senhor, são todos dados a Jesus Cristo, no Novo Testamento. O que mais se podeconcluir a não ser que Jesus é essencialmente Divino e nada menos que o próprioDeus, no mais completo sentido da palavra?
Em Apocalipse 1:18, existeoutro título da Divindade de Jesus. Ele é chamado “O que vivo”, conforme constano Grego inspirado. Em Deuteronômio 32:40, Jeová declara: “Porque levantarei aminha mão aos céus e direi: Eu vivo para sempre”. Portanto, Jesus é o quevive, conforme Ele afirma ser. [Porventura,] ao afirmar “Eu sou o que vivo”, não está Jesus realmenteafirmando que é o “EU SOU” de Êxodo 3:14, identificando-se como o Jeová Elohim doverso 15?
O título “EU SOU O QUESOU” significa a auto existência e a imutabilidade de Deus. Ele não se identificacomo “Eu sou o que era”, porque isso iria parecerque Ele muda. Mas ao se chamar “EU SOU”, Ele se apresenta como o eterno presente,o único “EU O QUE VIVO”. De fato,a Septuaginta, tradução grega do Velho Testamento, traduz este título como “egoeimi ho on” (Eu, Eu sou Aquele que existe). Jesus apropriou-se deste título em João8:58 e com ele refutou os judeus incrédulos, quando disse: “Antes que Abraão existisse,Eu Sou”. Estadeclaração jamais poderia ser feita, honestamente, por alguém que não fosse Deus,pois somente Deus é “o que vive para todo o sempre”. (Apocalipse 4:10).
Todas estas são provasinegáveis da Divindade de Jesus Cristo e ainda existem muitas outras que poderiamser apresentadas. Elas podem comprovar ainda estas verdades:
- Aqui, como na seção anterior, existeminúmeras provas da Divindade de Jesus. Todos os atributos divinos do Deus Todo-Poderososão também predicados de Jesus Cristo, porém, a não ser que façamos um estudo específicodestes, poderemos passar por eles sem os reconhecer como tais.
Todos nós reconhecemos a Onipotência (poder totale absoluto) como um atributo que somente a Deus pertence. Mas Jesus afirmou teresse atributo. Aqui, devemos fazer uma distinção que a Versão Autorizada [a KJB]não faz. Duas palavras diferentes no Grego são traduzidas como “poder”, exceto quandoaparecem no mesmo verso. Uma, “exousia”, tem a ver com autoridade, enquanto a outra,“dunamis”, tem a ver com habilidade. Elas são encontradas juntas em Lucas 4:36: “Eveio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta,que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?”
É inquestionável que se alguém tem toda autoridade (exousia) deve ter todaa capacidade de exercê-la. Jesus disse em Mateus 28:18: “É-medada toda a autoridade (exousia) no céu e na terra” (KJB). Ele tinha tambémhabilidade (dunamis) para exercer esta autoridade? Em Apocalipse 4:8, Ele é chamado“O Todo-Poderoso” (No Grego,pantokrator). Portanto, Jesus deve ser Deus, porque ninguém, além de Deus, é “Onipotente”,no sentido em que esta palavra foi entregue em Apocalipse 19:6. Negar esta afirmaçãoé o mesmo que negar as Escrituras; é blasfemar contra o Senhor que fez esta afirmação.Mas, aceitar esta afirmação é admitir que Jesus Cristo é Deus. A conclusão é inescapável,pois a Onipotência de Jesus comprova a Sua Divindade.
Em Apocalipse 4:11 este Deus Todo-Poderoso é declaradocomo o Criador de todas as coisas, enquanto João 1:3 atribui esta obra ao verbo- Jesus Cristo. Se o Filho de Deus criou todas as coisas, naturalmente isto significaque Ele mesmo não foi criado e somente Deus não foi criado. Gênesis 1:1 é claroem que Deus criou todas as coisas e a Onipotência é um atributo somente de Deus.
Em segundo lugar, encontramos Jesus Cristo afirmando oatributo de Onipresença. Na Grande Comissão já mencionada, Jesus concluiutestificando, conforme a tradução literal do Grego: “...e eis que eu estouconvosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28:20). Ora, se Ele está com o Seu povo e a sua igreja, todos os dias, até a consumação do século, então Ele deve ser Onipresente, pois o Seu povo e suasigrejas estão espalhados por toda a Terra. Onipresença significa estar presenteem toda parte, ao mesmo tempo, um atributo que somente pertence a Deus.
Pela sua exata constituição, o homem é restrito tanto aotempo como ao espaço, o que não acontece com Deus. Ele transcende ao tempo e aoespaço, não sendo controlado por nenhum deles, algo que é inconcebível à mente humana,simplesmente porque não temos experiência alguma desse estado ilimitado. Nosso Senhortambém confirmou possuir este atributo, conforme Mateus 18:20: “Porque,onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” Mas, istosó seria possível se ele fosse Onipresente, um atributo exclusivo da Divindade.
O atributo da Onisciência é também um predicadode Jesus Cristo. Como os dois atributos anteriores, este tem o prefixo latino “omni”,que significa “todo” e é anexado a “ciência”, a palavra latina para “conhecimento”.Em João 2:24-25, lemos: “Mas o mesmo Jesus não confiava neles,porque a todos conhecia; e não necessitava de que alguém testificasse do homem,porque ele bem sabia o que havia no homem”. Isto concorda com o que lemos sobre Jeová, no Salmo 94:8,11.Tudo isso comprova a Sua onisciência ou capacidade de conhecer todas as coisas.Somente Ele possui este atributo porque, de fato, Ele é Deus. Hebreus 4:13 tambémdá evidência de que Jesus possui este atributo: “Enão há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas epatentes aos olhos daquele com quem temos de tratar”. Jesus vêtodas as coisas; portanto, tudo Ele conhece, por ser Onisciente.
Quarto, o atributo da eternidade do Verbo [que depois veio a tomar carneao ser miraculosamente concebido e nascer do ventre de Maria enquanto ela aindase mantinha virgem] é estabelecido nas Escrituras, e somente Deus pode ser eterno.“Ele estava no princípio com Deus”. Não diz“desde o princípio” como foicom Satanás (João 8:44).Também aqui existe uma diferença. Hebreus 1:8 testificaa eternidade de Cristo, quando diz: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu tronosubsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino”.
Ora, se o Seu trono é eterno, então Ele também deve sereterno. Qualquer pessoa que date de antes do princípio do mundo não foi criada e,portanto, deve ser Divina.
As dez provas a seguir sobre a existência de Jesus comprovama sua Divindade. Estas são uma condensação feita pelo Treatise on the Knowledge of God the Father, and His Son Jesus Christ (TratadoSobre O Conhecimento De Deus O Pai E Do Seu Filho Jesus Cristo), de Thomas Goodwin.
1) - Descobrimos que Ele existiu muito antes de vir ao mundo,quando foi concebido. (Hebreus 10:5).
2) - Descobrimos que ele existiu muito antes de João Batista,embora João tenha sido concebido e nascido alguns meses antes Dele. (João 1:15).
3) - Descobrimos que Ele já existia, quando todos os profetasescreveram e falaram. (1 Pedro 1:11)
4) - Descobrimos que Ele existia no tempo de Moisés, porqueEle foi tentado no deserto (1 Coríntios 10:9) e foi dito ter sido Cristo a Pessoapor eles tentada, como agora é por nós, visto que a palavra “kai” mostra isso.
5) Descobrimos ter Ele existido antes e durante o tempo de Abraão (João 8:58).
6) - Descobrimos que Ele existiu antes de Noé. (1 Pedro 3:19).
Ele, evidentemente, se distingue em duas naturezas:a divina e a humana, exatamente conforme Romanos 1:3-4 e outras passagens. Em seguidaé declarado com essa natureza divina que Ele chama de “Espírito” (no qual Ele jáexistia nos tempos de Noé) quando ele foipregar aos [mortos] do mundo antigo cujas almas estavam em prisão no inferno.
7) – Ele já existia no princípio do mundo (João 1:1).
8) - Então, sabemos que Ele já existia antes da criação, ou seja, desde a eternidade.
9) - Se desejarmos esta eternidade [do Verbo] ainda mais expressada,vejamosHebreus 7:3, onde Melquisedeque é mencionadocomo sendo um tipo de Cristo.
10) - Junte-se a isto Miqueias 5:2.
A imutabilidade de Jesus é mais uma prova da SuaDivindade. Imutabilidade significa o estado de ser imutável. Todos os homens sãopor demais mutáveis e nem mesmo os anjos escapam deste estado. Por ser finito, ohomem é uma criatura que está sempre mudando, e para o pior, a não ser que a graçade Deus o mude para melhor. Os anjos são finitos e foram sujeitos à mudança, atéque Deus os confirmou num estado de santidade, conforme Ele evidentemente fez comos anjos eleitos. Mas, somente Deus é constante, invariável e imutável, conformeTiago 1:17: “Todaa boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quemnão há mudança nem sombra de variação”.
A imutabilidade de Deus é a base da esperançado homem, conforme Malaquias 3:6: “Porque eu, o SENHOR, não mudo; por issovós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. Este atributo divino é também aplicado a Jesus Cristo,em Hebreus 13:8. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Hb 13:8 ACF)
A soberania de Cristo é outra prova a ser considerada,da Sua Divindade. Em Apocalipse 19:16, Ele é chamado “Reidos reis e Senhor do senhores”. Certamentea Sua soberania não poderia ter sido expressada numa linguagem mais clara do queesta. O rei ou senhor mais poderoso na Terra, tem sempre Alguém que é muito maispoderoso, diante de quem terá, um dia, de prestar contas. Filipenses 2:10-11 declara: “Paraque ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra,e debaixo da terra, e toda a línguaconfesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai”.
Isso também é mostrado em Isaías 45:21-23: “Anunciai,e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade?Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outroDeus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereissalvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Por mimmesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás;que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua”.
Este último verso é citado em Romanos 14:11e em Filipenses 2:10, referindo-se a Jesus Cristo, de modo que Ele é o mesmo soberanoJeová de Isaías 45.
Finalmente, vamos considerar a santidade de Cristocomo outro dos Seus atributos divinos. Sobre a raça humana, lemos:“Porquetodos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). O pecado nos afasta da glória de Deus;portando também nos roubam da Sua glória. Em Romanos 3:10-12, lemos: “Comoestá escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não háninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.”
Mesmo os que já foram justificados pelo sanguede Cristo são incluídos em Eclesiastes 7:20: “Naverdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque”. Na 1 João 1:8-9,lemos: “Sedissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,e nos purificar de toda a injustiça”.
Até mesmo sobre os anjos está escrito: “Eis que ele não confia nos seusservos e aos seus anjos atribui loucura”.(Jó 4:18).
Mas, sobre Jesus, o testemunho das Escrituras é bem diferente.Nem uma vez sequer existe a mais leve declaração de que Ele tenha pecado por pensamentos,palavras ou omissão. Por isso, Ele é chamado “O Santo” (Atos 2:27; 3:14). O homemé formado em iniquidade e em pecado é concebido (Salmos 51:4-5), mas Jesus foi concebidodo Espírito Santo, sem pecado algum (Lucas 1:35) e o seu caráter jamais se deteriorou.Sobre o homem é dito: “Quando pecarem contra ti (pois não háhomem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares diante doinimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remotaou vizinha...” E sobre Jesus é dito na Escritura: “Àqueleque não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiçade Deus” (2 Coríntios 5:21). O homem morre conforme vive, um pecador, mas em Suamorte Jesus “se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus...”.
Em Apocalipse 4:8, os quatro seres viventessão vistos, constantemente, atribuindo santidade ao Senhor Jesus Cristo, nas mesmas palavras dosserafins atribuindo santidade a Jeová, conforme Isaías 6:3. Certamente isto é algode enorme significação.
Tem sido dito que santidade é o principal atributo de Deuse, certamente, nenhum outro atributo supera este na vida e ministério de Jesus.Do princípio ao fim, Sua vida foi repleta de santidade, de modo que Ele pôde desafiaros fariseus mais escrupulosos e autojustificados dizendo: “Quemdentre vós me convence de pecado?” (João 8:46).Somente a Sua santidade, se Ele não tivesse outros atributos, evidenciaria a SuaDivindade.
Não seria estranho que, se Jesus não fosse Deus, todos os atributos divinos Lhe fossem creditados? Mas,se Ele é Deus, conforme a Escritura sempre declara, então é perfeitamente naturalque todos os atributos divinos sejam encontrados nEle. Mas, a Divindade de Jesuspode ser mais comprovada pelos...
O primeiro a ser considerado é o da Criação, um ato divino, conforme Gênesis1:1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Aqui aprendemos que somente Deusfoi o Criador e que uma Pessoa da Trindade foi o Agente da Criação. Hebreus 1:1-3 nos dámais uma revelação desta verdade:
“HavendoDeus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeirode tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória,e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavrado seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-seà destra da majestade nas alturas”.
Em Colossenses1:15-17, lemos: “Oqual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foramcriadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejamtronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado porele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem porele”.
Aqui aprendemos que Ele [Jesus] não apenas criouos mundos, mas também sustenta, até hoje, todo o universo criado. Esta linguagemnão deixa margem alguma na significação, por ser extremamente clara. Como, então,alguns homens poderiam negar o que ela significa? Somente uma cegueiravoluntária poderia explicá-lo. Mesmo assim, existem muitos que a negam e nem é precisocitar denominações ou indivíduos, que se esforçam para transformar Jesus apenasnuma criatura exaltada - um anjo ou serafim. Contudo, a refutação desta verdadevem no mesmo pacote com a prova da Sua Divindade, pois Hebreus 1:4-6 prossegue dizendo: “Feito tanto maisexcelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eoutra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quandointroduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”.
Conformeesta passagem, Jesus não é um anjo, sendo superior a todos os anjos, os quais sãoordenados a adorar o seu Criador. E se existe esta grande disparidade, maior aindaé a disparidade entre Ele e o homem mais exaltado. Como a criação, é um ato claramentedivino, e tendo sido realizada por Jesus Cristo, isso mostra, claramente, que Eleé Deus.
Em segundo lugar, o perdãodos pecados também é um ato divino. Até os judeus reconheciam isto, apesar detoda a má vontade em reconhecer a divindade de Jesus, culpando-O de blasfêmia: “E Jesus, vendo a fédeles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam aliassentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por quediz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus somente?E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse:Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizerao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e tomao teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poderpara perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te,toma o teu leito, e vai para tua casa.”
O perdão dos pecadosnão é permitido ao homem, conforme a errônea compreensão do Romanismo e de outrasreligiões. Sóa um foi ordenado ser o Salvador para dar a remissão dos pecados, e Este éJesus Cristo. “30O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-ono madeiro. 31 Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador,para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” (At 5:30-31 ACF) . Não só isso, mas anão ser que alguém venha a concluir que há outros que poderiam executar estemesmo cargo, o historiador inspirado também registrou que, "E não hásalvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dadoentre os homens, pelo qual devamos ser salvos " (Atos 4:12). Não hánenhuma outra coisa diferente daquilo que o Senhor revelou há muito tempo pormeio de Seu profeta. "Nãohá outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai paramim, e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e não háoutro" (Isaías45:21-22).
Se há um só Deus e Salvador, devemos nós concluir que Jesus e todos os Seusdiscípulos estavam errados em pensar que Ele era o Salvador? Ou não devemos simconcluir que Jesus é Deus e Salvador? Sem dúvida, pois Paulo foi inspirado adizer: "Olhandopara a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus eSalvador Jesus Cristo" (Tito 2:13, tradução literal). Sua obra redentoracomprova Sua divindade também.
O controle de Jesus sobre todas as coisas é outro sinal- evidência da divindadede Jesus, porque a Escritura declara que, "por Ele todas ascoisas subsistem"(Col. 1:17). A palavra grega traduzida como "subsistem" significaliteralmente "ficar de pé" ou "ficar de pé juntamente com",de modo que a ideia é que em Jesus todas as coisas são mantidas juntas e cumpremo propósito delas. Ainda mais expressivo é Hebreus 1:3: "... sustentandotodas as coisas pela palavra do seu poder". Registros AsEscrituras registram que Jesus às vezes demonstrou Seu controle atémesmo sobre tempestades e tornados, como em Marcos 4:37-39: “E levantou-se grandetemporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe:Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento, e disseao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança”.
O homem moderno tem aprendido muito a respeito do tempo, podendo localizar e anunciara aproximação das tempestades, mas nunca foi capaz de detê-las. Mas, foi exatamenteisso que Jesus fez, o que evidencia a Sua Divindade.
Há muito tempo uma profecia em Naum 1:3 havia predito a respeito deJeová: “... O Senhortem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Até mesmoos discípulos o reconheceram, conforme lemos em Marcos 4:41: “E sentiramum grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o marlhe obedecem?”
Finalmente, a ressurreiçãode Jesus foi mais uma prova da Sua Divindade, pois, “Ao qualDeus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retidopor ela”. Seu próprio testemunho foio de que Ele era capaz de dar a Sua vida e de retomá-la: “Por istoo Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira demim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la.Este mandamento recebi de meu Pai”. (João 10:17-18).
Também as Escrituras ensinam que “O nossoDeus é o Deus da salvação; e a DEUS, o Senhor, pertencem os livramentos da morte”.Também noSalmo 89:48, lemos: “Que homem há, que viva, enão veja a morte? Livrará ele a sua alma do poder da sepultura?”
A resposta conclusiva é esta: “Nenhum homemhá que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele podersobre o dia da morte...” Somente Deus tem o poder devencer a morte. Portanto, temos aqui mais uma prova de que Jesus Cristo é Deus,no mais lato sentido da palavra.Por isso Ele afirmou ser “a ressurreição e a vida” (João 11:25).
Existe ainda mais umaevidência da Divindade de Jesus, a qual é comprovada pela...
Adoraçãoque Lhe foi feita e por Ele aceita - Quando o apóstolo Joãoajoelhou-se diante do anjo para adorá-lo, conforme Apocalipse 19:10, o anjo o proibiuestritamente de fazê-lo, visto como não seria aceitável uma criatura adorar a outra.O mesmo aconteceu com Pedro, na casa de Cornélio (Atos 14:13-15). Podemos ver quetanto os anjos como os homens espirituais recusaram ser adorados, nos dias do NovoTestamento.
Mas, quando consideramoso que acontecia a Jesus, observamos que tudo foi diferente. Do princípio ao fimde Sua vida, foi-lhe dada adoração e Ele a recebeu dos homens. Após o Seu nascimento,homens sábios vieram do Oriente para adorá-Lo. (Mateus 2:2,11. Em Sua ascensão,Ele foi adorado pelos Seus discípulos (Lucas 24:50-53). Mesmo assim, jamais houveuma recusa da parte dEle, quando foi adorado, mesmo que Ele tivesse dito que a adoraçãodeveria ser feita somente a Deus. (Mateus 4:10). O que podemos concluir é que JesusSe considerava Deus. Junte-se a isto o fato de que Deus ordena que os anjos adoremo Filho (Hebreus 1:6). Portanto, tanto os homens como os anjos reconhecem a SuaDivindade e, por isso, eles O adoram. O Pai confirmou a Divindade do Filho, ordenandoque Ele fosse adorado. Ora, que maior prova poderia ser exigida? E se fosse exigida,que prova maior poderia ser dada sobre a Divindade de Jesus? Se os homens não aceitamo esmagador peso dessas provas, também não aceitarão prova alguma.
Há uma enorme diferença entre dúvida honesta e obstinada e revoltosa descrença.O apóstolo Tomé foi um céptico, até que foi confrontado pelo Cristo ressurreto etoda a sua dúvida desapareceu, quando ele exclamou: “Meu Senhor e meu Deus!”. (João 20:28). Maiorprova não poderia ter sido oferecida de que Tomé foi completamente convencidoda divindade de Cristo. No entanto, aqueles que não são céticos honestos mas apenasobstinados e revoltosos descrentes estupidamente rejeitam esta prova dizendoque Tomé foi simplesmente tomado de surpresa com a ressurreição de Jesus.
Existem outras inúmerasprovas da Divindade de Jesus Cristo e estas que apresentamos são apenas algumas.Mas, acreditamos que elas sejam suficientes para os que, simplesmente, aindanão conhecem a verdade e, por isso, estão buscando provas convincentes.
Contudo, os que rejeitama verdade não ficarão convencidos por nenhum dos argumentos, por terem as mentescalcinadas contra tudo que não seja a sua própria visão contorcida.
Esses incrédulos rebeldescontra o Senhor serão, finalmente, convencidos da verdade, apenas 5 segundos apósa morte, quando ficarem diante do trono do Supremo Juiz. Mas, então, será tardedemais, pois, conforme Hebreus 9:27, “... aos homens está ordenado morrerem uma vez,vindo depois disso o juízo.”
Não é estranho que os homens desejam contestar esta gloriosa doutrinada divindade de Jesus? Não é estranho que eles querem destruir o maior sinal-prova do amor de Deus ao homem? Não é estranho que esses homens tenham ignoradoa ressurreição de Cristo, a prova mais significativa da Sua Divindade edo amor do Pai pelos homens? Em João 3:14-19, lemos: “E, como Moisés levantoua serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para quetodo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou omundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nelecrê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo,não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quemcrê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crêno nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo,e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más”.
Talvez a fútil resistênciados homens em crer na Divindade de Jesus seja a esperança de que, rebaixando-O aonível de um simples homem, eles não precisem obedecer aos Seus mandamentos... Elesagem como aqueles judeus que disseram: “... Não queremos que estereine sobre nós”, [preferindo ser governados por homens ímpios, comoAdolfo Hitler?] Somente pela graça deDeus é que somos levados a confiar em Cristo e não existe salvação para homem algumfora dAquele que é chamado o Salvador dos homens, Jesus Cristo; pois, se Ele não é oDeus ressurreto, nós “somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).
Contudo, não é suficientereconhecer a Sua Divindade, mas recebê-Lo pela fé, para ser salvo, reconhecendoque somente nEle temos a salvação eterna.
“Jesus’ Deity Proven” - Davis W. Huckabee
Traduzido e adaptado por Mary Schultze, em 01/05/2013.
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......
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