4º Estudo do Livro de Daniel.

Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo . Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos

XXIX.

A grande recusa. Daniel.3:8-18.

Estes jovens judeus tem uma demonstração de coragem.

enfrentar Nabucodonosor e até mesmo afrontá-lo.

Enfrentar a fornalha de fogo ardente, consequência natural da rebeldia.

Mas também um ato de muita fé, uma demonstração de fidelidade absoluta a esse Deus.

Judas ao escrever sua carta fala dessa fé no verso três da referida Epístola:  A fé que uma vez foi  dada aos santos.

Daniel.3: 8. Aqui vemos como o inimigo é ágil, esperto e astuto, acusado os judeus.

Nessa acusação, do verso nove até o onze, que é uma acusação verdadeira, que além de acusar já condena, pois cobra ao mesmo tempo a aplicação da pena.

Daniel.3: 3:10-12 Tu ó rei baixaste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda sorte de música, se prostraria e adoraria a imagem de ouro;  e, qualquer que não se prostrasse e não adorasse, seria lançado na fornalha de fogo ardente.  Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilónia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti, a teus deuses não servem, nem adoram a imagem de ouro que levantaste.

Aqui, aqueles acusadores se comportam como se dissessem ao rei: e daí, ó rei?  Vai ficar por isso mesmo? 

É gente que possui obrigação de adorar a imagem, pois exerce cargo de confiança do rei.Eles não servem e nem a teus deuses e ainda fizeram pouco de ti!

Eles não vão receber o castigo que prometeste a todos  aqueles que não adorassem a sua estatua?

Não é apenas uma acusação, mas também um  condenação sumaria.

Na realidade, queriam ver aqueles judeus castigados, mortos sem direito a defesa.

Mas Daniel.3:13-14 vemos Nabucodonosor dando aos judeus uma oportunidade, estava a fim de esclarecer algum mal entendido.

Afinal tinham obrigação de agradarem ao rei:  primeiro, para não serem mortos; segundo, exerciam cargo de confiança do rei.

Assim Nabucodonosor lhes pergunta.

Daniel.3:14 É verdade, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a imagem de ouro que levantei?

Aqui na sequência, no verso quinze, nós vemos Nabucodonosor desafiando Deus, o Deus dos judeus.

Daniel.3:15 Agora pois se estais prontos quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?

Nabucodonosor já havia se esquecido dos factos acontecidos no capítulo dois, no segundo ano de seu reinado, quando reconheceu o Deus de Daniel.

Deus dos deuses

Senhor dos reis

Revelador de mistérios

A partir dessa expressão de Nabucodonosor: E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos

O assunto extrapolou o âmbito humano e o desafio passou para o Deus dos deuses.

Nabucodonosor desafiou a Deus na presença de tanta gente, querendo ocupar o lugar de Deus, como quem dizia.

Eu sou o ser superior aqui, e minhas ordens não há quem possa revogar.

Eu quero ver se existe um Deus que seja capaz de livrava-los  da minha mão, pois não há maior que eu nem mesmo entre os deuses.

Esse foi o motivo pelo qual Deus permitiu que os três fossem jogados na fornalha. 

Mostrar não só 1a Nabucodonosor, mas a todos e ao mundo que existe Deus que tudo pode, e é superior a todos os seres existentes, pois tudo é obra de suas mãos.

Deus poderia tê-los poupado disso tudo, como poupou a Daniel. 

Deus poderia aplacar a ira de Nabucodonosor e através dele mesmo não permitir que fossem jogados na fornalha, mas não o fez.

É uma situação semelhante a de Moisés, Arão e os reis do Egito. 

Deus poderia tirar de lá o seu povo sem a realização das dez pragas, mas Deus queria mostrar ao povo quem é esse Deus.

Aqui ele vai mostrar para Nabucodonosor “quem é esse Deus que poderá livrá-los de sua mão.

Mas numa demonstração de fé e de muita coragem, aqueles três homens mostraram que o seu Deus é superior a Tudo e a Todos, portanto permanecerão fiéis.

Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder.Dn.3:16.

Aqui eles se referiam quanto à pergunta do rei sobre adorarem a estátua e servirem a seus deuses. 

É como se a resposta deles fosse assim.

Ó rei, tu nos conhece bem, sobre nossas convicções, e que não servimos aos teus deuses e jamais adoraremos algo que nos imponham.

Só servimos o Deus de nossos pais. 

Tão pouco adoraremos esse monstro de ouro, que levantaste como deus para ser adorado.

E quanto a isto não necessitamos de te responder.

No verso 17, temos uma demonstração dos jovens, a respeito de sua convicção sobre o Deus de seus pais.

Daniel.3:17-18 Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei.18 Se não fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.

XXX.

Daniel.3:17.Quanto à ameaça de morte na fornalha.

Nosso Deus pode nos livrar dela, sem nenhum problema.

Agora nos livrar da fornalha, ou nos livrar de tuas mãos, é da inteira competência dEle mesmo, e é de sua exclusiva vontade, o que nós respeitamos piamente.

Se Ele não nos livrar é porque simplesmente lho aprouve.

De qualquer forma ó rei!, livre-nos da fornalha ou não, fiques tu sabendo.

Não serviremos a teus deuses.

Não adoraremos a tua imagem.

Isto não é só uma prova de fogo, mas também uma demonstração de muita coragem. 

Devemos nos lembrar que isso ocorria na presença de todas as autoridades do reino e eles estavam enfrentando a Nabucodonosor pela frente!

Avaliando as atitudes desses homens, os acharíamos imprudentes e rebeldes ao seu rei. 

Mas aqueles homens tinham um coração fiel a Deus e como Daniel, tinham em seus corações, não se contaminarem com as prostituições dos caldeus. 

E Deus honrou aquela fé, e Deus teve o seu nome glorificado. 

Esses três homens atendiam ao rei em tudo, e em tudo lhe eram submissos, fazendo de tudo para o seu sucesso como servos fiéis, desde que não afrontassem o seu Deus.

Aparentemente, não haveria problema algum, se aqueles homens se ajoelhassem naquele momento, mas com o coração voltado para Deus.

Se eles dedicassem a Deus  tal reverencia e ajoelhassem para não ter problema com o rei, pois não há nenhum poder nesses ídolos e para nós não significam nada.

Ajoelhar-se diante de um tronco de arvore e depois de ser esculpido em obra de escultura não há diferença alguma.

Mas aqueles homens entendiam que se procedessem assim, estariam traindo a fidelidade com seu Deus.

Grandes pecados  iniciam com pequenos desvios.

O efeito letal de doses mortíferas de veneno, é neutralizado quando iniciadas por pequenas quantidades.

Na verdade é o famoso um pouquinho não faz mal.

Os grandes alcoólatras iniciaram com pequenas doses.

Paulo nos ensina que devemos fugir da aparência do mal.

I.Tesslonicenses.5:22.Abstende-vos de toda a aparência do mal.

 Aqueles homens eram fieis ao seu rei mas eram mais fieis ao seu Deus.

Eles dariam a vida para agrado e defesa do rei, pois eram fieis súbditos

da Babilónia m mas acima de tudo Deus.

Jesus trouxe ensinamento semelhante.

Mateus.22:36-39.Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.Este é o grande e primeiro mandamento.O segundo, semelhante a este, é:Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Aqueles homens entenderam que o desafio era para Deus e não para eles

e ficaram em seus lugares na dispensação do Senhor.

Com esse cenário, Nabucodonosor se enfureceu muito, e no seu orgulho ferido desenvolve a condenação.

A  fornalha de fogo.

Daniel.3:19-25.Então Nabucodonosor se encheu de fúria, e, transtornado o aspecto do seu rosto contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ordenou  que se acendesse a fornalha sete vezes  mais do que se costumava.Ordenou aos homens mais poderosos que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e os lançassem na fornalha de fogo ardente.Então estes homens foram atados com os seus mantos, suas túnicas e chapéus, e suas outras roupas, e foram lançados na fornalha sobremaneira acesa.Porque a palavra do rei era urgente e a fornalha estava sobremaneira acesa, as chamas do fogo mataram os homens que lançaram de cima para dentro a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.Estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro da fornalha sobremaneira acesa.Então o rei

Nabucodonosor, se espantou, e se levantou depressa e disse aos seus conselheiros:  Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo?  Responderam ao rei:  É verdade, ó rei.Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto  é semelhante a um filho dos deuses.

Aqui temos vários aspectos a serem considerados.

Um homem enfurecido perde a razão, age pela intuição animalesca  e por causa disso pode não alcançar seu objetivo.

O livramento dos companheiros de Daniel não foi somente das chamas de fogo.

Precisamos lembrar e entender que eles cairam dentro da fornalha provavelmente com as mãos amarradas ao corpo e por isso poderiam ter se machucada na queda.

A glória de Deus se manifestou em todo o reino, mas a visão do quarto homem foi dirigida exclusivamente a Nabucodonosor.

Deus fez uso da fidelidade e da fé daqueles homens para glorificar seu nome e para manifestação de seu poder.

XXXI.

O primeiro tópico, onde vemos um homem enfurecido. 

Daniel.3:19 Que Nabucodonosor.

Encheu-se de fúria.

Ficou com o rosto transformado.

Isto quer dizer que o ódio de Nabucodonosor era tanto que transpareceu no seu semblante. 

Tinha as características de um furor incontrolável. 

Ora um homem quando quer alcançar algum objetivo, deve manter a calma, pois carreira não é pressa e quem tem pressa pode se dar mal. 

Quais foram as atitudes de Nabucodonosor, decorrentes de seu ódio, sem dúvida surtiram o efeito contrário daquele que desejava.

Mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais.

Isso nem sempre é possível, e a ordem dele pode não ter sido cumprida, pois existe um limite para a temperatura, limite esse adequado a cada estrutura, cada forma e cada ambiente.

Não sabemos a morfologia daquela fornalha, mas tenho certeza que aquecê-la sete vezes foi possível colocar sete vezes mais.

Quando o rei mandou aquecê-la sete vezes ele pensou em aumentar o sofrimento daqueles jovens.

Não passou por sua mente em nenhum instante que algum Deus os pudesse salvar e por isso a aqueceu sete vezes.

O que acontece é exatamente o contrário; morreriam mais rapidamente e com menos dor, pois as queimaduras seriam extraordinariamente mais rápidas e o sofrimento muito menor.

Arregimentou os homens mais fortes de seu exército, sem nenhuma necessidade, apenas fruto de seu furor.

Era uma garantia para si mesmo, a fim de satisfazer a ira de seu furor.  Acontece que eles morreram e o rei perdeu os melhores homens do seu exército. 

Se não fosse a sua ira, esses homens teriam sido poupados para bem de seu exército.

Certamente Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não opuseram e nem oporiam resistência aos seus algozes, uma vez que a ordem veio do rei.

Analisando esse comportamento, enfoca a glória de Deus, isso só serviu para glorificar ainda mais o nome do Senhor e envergonhar ainda mais ao homem furioso.

Irado, sedento de vingança e pleno em  ódio,toda a sua força, todo o seu poderio, toda a sua glória, foram por terra, porque só o nosso Deus é Rei e Senhor, e não há Deus fora dEle.

Nabucodonosor não necessitava de aquecer a fornalha sete vezes, pois em condições habituais servia para matar sem piedade e sem misericórdia.

E não havia quem pudesse se livrar dela, mesmo em condições normais de aquecimento. 

A vida humana é incompatível com temperaturas superiores a 70ºC, nem tão pouco necessitava de homens fortes.

Bastava a sua ordem e qualquer homem, desenvolveria o cumprimento de sua ordem.

Como consequência de tanta ira, mandou que lançassem na fornalha todos os seus pertences, as mãos atadas, os mantos, os chapéus, as roupas, as túnicas.

Observamos que nada do que era Hebreu sofreu danos e tudo  o que era Babilónico foi destruído. 

Com isso aumentou ainda mais a glória de Deus. Queimou-se apenas as ataduras.

XXXII.

O livramento de Deus na fornalha de fogo ardente.

Foram lançados na fornalha.

Os três condenados atados, fez com que eles não pudessem, utilizando as mãos e os braços, protegendo-se da queda dentro da fornalha. 

Não sabemos as condições nem as dimensões da fornalha, mas Daniel.3:22 deixa bem claro que existia uma altura: que lançaram de cima para dentro.

Daniel.3:22 E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.

Aqueles homens amarrados ao caírem no fundo poderiam quebrar um braço, uma perna, a cabeça.

Daniel.3:23.E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.

Mas nosso Deus cuida do essencial e não se descuida dos detalhes.

Dos hebreus, o fogo queimou apenas as ataduras e nada mais! Nem se chamuscaram os seus cabelos e não se queimaram seus pertences.

Dos caldeus o fogo foi tão voraz, que os matou só de entrarem na área de sua ação, e os consumiu com tudo que lhes pertencia, como roupas e armas.

Aos hebreus Deus não poupou somente do fogo, mas de um possível traumatismo no fundo da fornalha eis o motivo pelo qual andavam dentro da fornalha .

Daniel.3:25.Respondeu, dizendo: Eu porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.

Eles começaram a andar dentro da fornalha para mostrarem que Deus não os

livrou somente do fogo, mas de qualquer traumatismo devido à queda.

Assim o aquecimento da fornalha em sete vezes glorificou o nome do Senhor ainda mais.

Deus mostrou a Nabucodonosor que Ele não livrou a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego do fogo,mas também livrou-os da sua mão sanguinária e despótica. 

Daniel.3:15.Agora, porém quando vocês ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, se vocês se dispuserem a prostrar-se em terra e a adorar a imagem que eu fiz, será melhor para vocês. Mas, se não a adorarem, serão imediatamente atirados numa fornalha em chamas. E que deus poderá livrá-los das minhas mãos?

Foi uma lição para Nabucodonosor que se viu obrigado de forma incontestável a reconhecer mais uma vez o Deus de Israel.

Daniel.3:24-25.Mas logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo?  Eles responderam: Sim ó rei. E o rei exclamou: Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses.

 Era a grande lição de Deus para Nabucodonosor que se achava o maior do mundo inteiro. 

Aquela multidão que  se encontrava ali, viu apenas os três soltos na fornalha, mas Nabucodonosor tinha que ter uma revelação mais profunda.

Mais chocante, e Deus lhe permitiu ver a Jesus, pré-figurado, como o quarto homem da fornalha.

Nabucodonosor assustou-se, não tanto pelo milagre, que em si só era motivo para tanto, mas assustou-se por ver Deus na exibição de sua majestade.

O quarto homem que tinha aparência de Filho dos “deuses”. 

Era a revelação não só do poder de Deus mas a representação  física de sua própria pessoa, junto com seus servos fiéis, ali na fornalha de fogo. 

Deus não só os livrou mas estava lá com eles.

Assim Deus glorificou o seu nome na manifestação de seu poder. 

Deus não salvou a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego do fogo e das mãos de Nabucodonosor, apenas para repreender a Nabucodonosor no seu orgulho e majestade.

Mas para mostrar ao mundo inteiro, e a todas as gerações posteriores, inclusive a nossa, que Ele é Deus que não desampara.

Opera maravilhas e faz tudo o que lhe aprouver.  Assim seu nome é glorificado até hoje.

Deus às vezes não nos livra do vale da sombra da morte, mas não devemos  temer mal algum porque a sua vara e seu cajado nos protegem e nos consolam.

XXXIII.

Exaltação do nome do Senhor

Daniel 3:26-30.Então se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou, e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!  Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo.27 Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei, e viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.28 Falou  Nabucodonosor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos,  a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus.29 Portanto faço um decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro Deus que possa livrar como este.30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na província de Babilônia.

Aqui Nabucodonosor ainda estupefacto, obstinado, sem acreditar no cenário que presenciara:

Daniel.3:26 Então se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou, e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!  Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo.

Deixem-me chegar mais perto e observar com maior rigor!

Um Deus do qual ele tinha se esquecido, pois já era conhecedor de uma amostra da extensão de suas maravilhas.

A sua ira foi substituída pelo espanto, enquanto observava junto à boca da fornalha, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, passeando dentro dela.

Nabucodonosor reconhece a sua derrota, pois com nosso Deus ninguém sai vencedor.

Ele a nossa vitória e fortaleza.

Nabucodonosor reconhece a soberania de Deus.

Está aí, ó rei Nabucodonosor, o Deus capaz de livrar esses rapazes das tuas mãos!

Daniel.3:27.Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei, e viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.

Todos os governantes se aproximarem dos rapazes, agora já fora da fornalha, pois Nabucodonosor os chamara para fora.

Saí e vinde!

Daniel.3:26 Então se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou, e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!  Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo.

Essa lição não foi só para Nabucodonosor, mas a todos os babilônicos, todos os povos cativos, também para ser escrita  no Cânon sagrado para nosso ensino e edificação. 

Despertar a nossa fé, despertarmos para crer de facto nesse Deus Todo-poderoso que jamais abandona quem nEle confia.

Sal.40:1-5. Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor.Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.

A respeito do quarto homem, que tinha um aspecto diferente.

O quarto homem apareceu de forma física, a ser vista por Nabucodonosor, deixando muito claro para ele se tratar de ser sobre divino.

Para que não houvesse nenhuma possibilidade de dúvidas a respeito do quarto homem. 

A Bíblia não esclareça, mas parece que só Nabucodonosor viu o quarto homem. 

XXXIV.

A expressão deixa margens sólidas para essa interpretação.

Eu porém, vejo um quarto homem com aparência do filho dos deuses.

Ao ser verdade a visão, acrescida  do pormenor que somente ele viu o quarto homem, contribuiu muito, para sua conversão a respeito de Deus. 

Aquele quarto homem simplesmente desapareceu quando os rapazes saíram da fornalha.

Daniel certamente não estava ali, por essa razão também não O viu.

Esse episódio maravilhoso seria suficiente para converter todo o reinado babilônico, e para o povo de Israel solidificar em muito a sua fé. 

Mas os corações não se transformam pelo medo nem pelas leis e decretos, mas por um novo nascimento que brota de dentro para fora.

II.Corintios.5:17.Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Assim Nabucodonosor reconheceu a soberania de Deus.

O vemos fazendo, determinando ,publicando, decretos com respeito à sociedade de seu reino e o Deus dos judeus.

Daniel.3:29-30.Por mim pois é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia.

Nabucodonosor sempre no uso de seu poder autoritário e despótico, querendo legislar em toda área e em todos  os setores da vida. 

Daí ele ser a cabeça de ouro na estátua do capítulo dois.  Veja bem:  além de ser “cabeça” ainda é de ouro.

Os jovens foram recompensados por esse ato de fé, coragem, heroísmo e de fidelidade aos seus princípios básicos, prosperaram ainda mais na província de Babilónia.

Deus não precisava fazê-los prosperar  na vida material, já era  de grande monta suas ocupações anteriores e sua importância, mesmo se fossem mantidas sem progresso nenhum.

Mas Deus  não só os livrou, de forma miraculosa na fornalha, como também ainda lhe trouxe mais prosperidade!

Porque Deus sempre recompensa o comportamento de quem é fiel.

A árvore gigante.

Aqui no capítulo quatro prosseguem as profecias, onde temos novamente Nabucodonosor tendo outra visão.

Desta vez não esquecida por ele, e novamente se vê às voltas com a interpretação da mesma. 

Trata-se de uma profecia dada diretamente a Nabucodonosor, interpretada por Daniel.

 Os versos um , dois e três, Nabucodonosor ainda reconhece a soberania de Deus  e dá testemunho de sua grandeza e poder. 

Daniel.4:1-3.O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! 2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas!  O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.

Vemos aparentemente, que Nabucodonosor estava verdadeiramente convertido!

Presenciara com seus próprios olhos um cenário capaz de converter o mais incrédulo dos ateus. 

Nabucodonosor não só presenciou a cena da fornalha de fogo, como teve o privilégio de ver a Jesus, pré-encarnado, ali na fornalha como sendo o quarto homem. (Teofania)

Teofania é uma manifestação visível do próprio Deus no A. Testamento.

Eu porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. 

Daniel.3:25. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.

Uma visão como essa, num cenário como o do contexto um apreço, seria o suficiente para converter todos os presentes, sem exceção.

Nabucodonosor estava maravilhado conforme se expressa nos versos dois e três, da introdução deste capítulo.

Vamos dividir este capítulo quatro, a partir do verso quatro, em três partes.

 A visão da árvore gigante.

Daniel.4:4-18.Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilónia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande.Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos.debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu.Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra.Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu pois Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

XXXV.

A interpretação da visão.  

Daniel.4:19-27. Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra.Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu.És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos.Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniquidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranquilidade.

Deus cumpre suas profecias.

Daniel.4:28-37.Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.

Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,

Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?

Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?

No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.

A visão da árvore gigante

Daniel.4: 4-18.Eu, Nabucodonosor, estava tranqüilo em minha casa, e feliz no meu palácio.5 Tive um sonho, que me espantou;e quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram.6 Por isso expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilónia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.7 Então entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros,e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação.8 Por fim se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:9 Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive, dize-me a sua interpretação.10 Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande.11 crescia a árvore, e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela.13 No meu sonho quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo,  que descia do céu.14 clamando, fortemente, e dizendo: Derrubai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.15 Mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo.  Seja ele molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra.16 Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.17 Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer, e até ao mais humilde  dos homens constitui sobre eles.18 Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos.Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

Lendo-se esse conjunto de versos sem uma análise mais pormenorizada, pode-se ficar confuso sobre o caso.

Afinal, foi sonho ou visão que teve Nabucodonosor ?  Essa dúvida pode surgir da leitura dos versos quatro e cinco, que dizem.

Verso quatro:Eu estava tranqüilo na minha casa e feliz no meu palácio,dá a idéia  de que  estava acordado!

Verso cinco:Tive um sonho, que me espantou  e quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha  cabeça me perturbaram.

Aqui ele inicia dizendo que teve um sonho, mas adiante fala nas visões que o perturbaram!

Verso dez:Eram assim as visões da minha cabeça quando estava no meu leito. Aqui fala que foi uma visão.

Na realidade não há confusão, pois Nabucodonosor teve um sonho. 

Isso fica claro nos versos: seis, sete, oito e treze.  Na hora do sonho, Nabucodonosor estava dormindo.

Sonho é um estado de ativação da consciência do indivíduo no centro dos sonhos, região que fica localizada no cérebro.

Estando o indivíduo dormindo, ele tem a nítida sensação de estar acordado e no pleno desempenho das atividades desenvolvidas no sonho. 

Por ser sonho é tudo irreal, mas no sonho é tudo como se fosse realidade!

Nabucodonosor quis dizer no verso quatro que a rotina da vida na casa e no palácio estava bem e feliz.

Ele, Nabucodonosor, não tinha nenhuma preocupação ou problema.

No verso cinco  ele se refere a uma ocasião na qual o sonho já era ocorrido.

Agora, deitado em seu leito, acordado, os pensamentos sobre o sonho o perturbavam intensamente, de modo a ver as visões do sonho em sua mente. 

É como se visse as imagens do sonho passando pela sua mente, enquanto estava deitado e pensativo. 

XXXVI.

Estava tudo bem comigo em casa e no palácio.

Deitado em meu leito á noite, tive um sonho que me deixou espantado, e comecei a ficar preocupado.

Nabucodonosor não conseguia mais a tranquilidade e as atividades reais se achavam comprometidas, devido uma alteração em seu estado de humor, resultante do sonho.

Os seus pensamentos lhe tiravam a paz. 

A causa desse transtorno era fundamentalmente a preocupação com sua coroa, a preocupação com o futuro de seu reinado. 

Queria saber se sua mordomia, sua glória, sua realeza estava ou não ameaçada, comprometida!

Nabucodonosor já tinha alguma experiência a respeito de Deus, entretanto 

novamente chamou os sábios, magos, astrólogos e feiticeiros, caldeus e adivinhos a fim de que esses lhe dessem a interpretação do sonho.

Novamente recorre a seus súditos e se esquece de Daniel. 

Nessa época, Daniel já era o chefe dos sábios e dos magos, mas não sei por que, se estava tão ansioso, não procurou Daniel já de imediato.

Esse fato está muito relacionado com os grandes talentos que são esquecidos em sua própria sociedade.

O mesmo fato ocorre na Igreja, que às vezes possui homens verdadeiramente valorosos, mas que dão frutos em seara alheia.

O sonho do capítulo dois e o sonho do capítulo quatro.

Existem semelhanças e diferenças entre o sonho do capítulo dois e do quatro:

Ambos envolveram o rei.

Ambos foram interpretados por Daniel.

Ambos deixaram Nabucodonosor sem a paz.

Em ambos, os magos nada puderam fazer por se tratar de profecia de Deus.

O primeiro excede o reinado de Nabucodonosor, e abrange até  Estado Eterno.

O segundo é referente só  a Nabucodonosor.

O primeiro foi esquecido, sumiu da mente do sonhador.

O segundo, o sonhador o relatou com detalhes.

O primeiro os magos não puderam interpretar porque não tinham  o sonho.

O segundo, não puderam interpretar mesmo tendo o sonho, porque  a revelação estava em Deus e não nos homens ou em Satanás.

O sonho do capítulo dois se encerra com a derrota do governo humano.

O sonho do capítulo quatro fala do encerramento do governo de Nabucodonosor.

Daniel.4:8 Por fim se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo.

Daniel.4:18 Isto vi eu, rei Nabucodonosor em sonhos.  Tu pois ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

Nabucodonosor tinha certeza a respeito de Daniel que desvendaria o sonho, porque então não o chamou diretamente?

Porque passou primeiro por todos os magos e sábios de seu reino?

Talvez Nabucodonosor quisesse reforçar, diante de si e de todos a habilidade de Daniel em comparação com seus magos, sábios, astrólogos, feiticeiros. 

XXXVII.

Ele confiava  em Daniel.

Podemos deduzir isso.Daniel.4:18 Isto vi eu, rei Nabucodonosor em sonhos.  Tu pois ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

Nabucodonosor após exaustivas tentativas com todos os sábios, não conseguiu a interpretação.Daniel.4:8 Por fim se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo.

Não adianta ficar lastimando, nem tão pouco murmurando, nem ainda discutindo com a pessoa inadequada.  

Corroboram esse pensamento as atitudes da viúva de Zarefat que, tendo o filho morto, foi procurar o homem de Deus, Elias em Samaria. 

II Reis.4:25. Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita.Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.

Nabucodonosor tem agora diante de si o homem de Deus.

Nabucodonosor tem plena consciência sobre a inoperância de seus deuses,quando ele diz:

Por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar segundo o nome do meu deus e no qual há o espírito dos deuses santos.

Reconhecia que seus deuses não tinham santidade, não tinham vida, seus deuses não passavam de mitos, não possuíam espírito nem vida.

Daniel tinha um Deus que sobre tudo era santo.

Daniel.4:8-9.Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.

Daniel ouviu atentamente a narração do grande monarca.

Daniel.4:10-17.Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande.Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.

Trata-se de:

Uma grande árvore, localizada no centro da terra, cuja altura era muito imensa.  Verso 10

A árvore tinha um crescimento ilimitado, no tamanho, no aspecto e na força.  Verso 11. Podia ser vista até os confins da terra.

A árvore cresceu tanto, sua folhagem era vistosa, exuberante, de raro esplendor, de modo que servia de abrigo para as aves do campo e sua sombra, de abrigo para os animais. Verso 12.

Seus frutos eram viçosos, além de abundantes, de modo a sustentar toda a carne. Verso 12.

Sua fonte alimentar era inesgotável, sustinha: os animais do campo, as aves do céu e todos os homens da terra; toda a carne diz o verso 12.

Nabucodonosor teve uma visão e vê um mensageiro um santo que descia do céu Verso 13,  que gritava em alta voz:

Derrubai a árvore e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto; e afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves dos seus ramos. Verso 14.

Nos versos 15 a 17 o discurso do mensageiro do céu, não se contenta somente cortar-lhe os ramos e afugentar os animais.

Mas destruir seus galhos e suas folhas, eliminando a sombra e os frutos, o abrigo das aves e o alimento dos animais que dela dependiam.

No verso 15 há uma ordem para se deixar o tronco com suas raízes sem serem alterados, mas temos também a determinação do mensageiro: 

Seja ele preso à erva do campo com prisão de alta segurança.

Regado pelo orvalho do campo.

Sua alimentação seja a erva da terra.

Sua companhia sejam os animais.

Mude-se-lhe o coração de modo a ser animal.

Esta determinação terá a duração de sete estações.

Era a sentença dos vigiadores para aquela árvore tão frondosa:

destruição apenas do seu esplendor, da sua aparência, da utilidade, mas não da sua essência, pois o tronco devia ser mantido com suas raízes intactas. 

Com isso se manteria sua essência, podendo brotar novamente e vir a ser uma árvore tão frondosa e bela como antes.

O tronco e as raízes representam toda a essência da árvore, são as raízes que extraem os nutrientes de toda a árvore, e o tronco é o intermediário através do qual há sustentação de todas as estruturas que compõem toda a árvore.

 

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