I.
Estamos num novo milénio, que se abre como uma incógnita para o futuro.
Diante de nossos olhos verificamos um mundo totalmente paradoxal.
Riqueza e pobreza, paz e guerra, diferenças religiosas, a ciência tentando criar a vida e pessoas morrendo de doenças facilmente tratáveis em países subdesenvolvidos, pessoas querendo trabalhar mas não acham serviço.
Esta geração como nunca outra geração em sua história, experimenta mudanças e abraça desilusões e desesperança.
O mundo de hoje também, como poucas vezes na história, tem vivido num sincretismo religioso absurdo.
Vemos que Jesus pode ser comparado hoje em certas seitas a qualquer grande homem da história.
Principalmente as crenças orientais desvirtuam pessoas bem-intencionadas do caminho correto, do único caminho.
É possível provar dentro da história humana bíblica o desenvolvimento da história narrada pela bíblia, pois nós cristãos cremos não na teoria da evolução, mas na realidade da Criação, de que Jesus é o Criador e Senhor.
O mundo onde cada vez mais se desrespeita a crença de Cristo como Deus, somos privilegiados ao termos Jesus Cristo como o ponto central Ele é, Deus homem, Criador de tudo, Redentor de todos os eleitos e Governador Eterno dos céus.
A centralidade da história do homem é uma morte que deveria ser a sua própria, a morte do Cordeiro que traz vida àqueles que não a merecem.
Os esforços do homem não são capazes de levá-lo de volta a Deus.
Deus vem buscá-lo, pois o mesmo se encontra morto em seus delitos e pecados.
O sacrifício expiatório se encontra no centro da história da reconciliação.
Sem reconciliação, a criação não tem sentido após a queda,sem reconciliação a esperança escatológica morre.
O ato expiatório realizado no Antigo Testamento, onde o sacrifício de animais amenizava a ira de Deus, se cumpriu cabalmente em Cristo Jesus na expiação.
O ponto central dentro da história bíblica como plano de Deus para salvação do homem é o ato reconciliatório da expiação
II.
Base Confessional
O estudo se encaixa na Teologia Sistemática, no que concerne à doutrina da Pessoa e Obra de Cristo.
Os teólogos em geral colocam a expiação subordinada ao ofício Sacerdotal de Cristo.
O Senhor Jesus, em sua natureza humana unida à divina, foi santificado e ungido pelo Espírito Santo.
Lc.4:18-19. O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor.
Lc.4:21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.
At.10:38.Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.
Tendo em si todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Cl.3.17. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
Aprouve ao Pai que nele habitasse toda a plenitude.
Cl.1:19. Porque aprouve a Deus que nele habitasse toda a plenitude.
A fim de que, sendo santo, inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, estivesse perfeitamente preparado para exercer o ofício de Mediador e Fiador.
Hb.7:26. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus.
Jo.1:14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
Este ofício ele não tomou para si, mas para ele foi chamado pelo Pai.
Hb.5:4-5. Pois em certo lugar disse ele assim do sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as suas obras.5 e outra vez, neste lugar: Não entrarão no meu descanso.
Que lhe pôs nas mãos todo o poder e todo o juízo, e lhe ordenou que os exercesse.
Jo.5:22. Porque o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento.
Jo.5:27. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.
Mt.28:18.E aproximando-se Jesus falou-lhes dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
O Senhor Jesus pela sua perfeita obediência e pelo sacrifício, que pelo Eterno Espírito, ele ofereceu a Deus uma só vez, satisfez plenamente à justiça de seu Pai.
Rm.5:19.Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.
Hb.9:14. Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?
Rm.3:25-26. Ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos.26 Para demonstração da sua justiça neste
tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus.
Hb.10:14. Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados.
Ef.5:2. E andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
III.
Todos os Pai lhe deu, adquiriram a reconciliação, como a herança perdurável no Reino dos Céus.
Ef.1:11-14. Nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade. 12 Com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo.13 no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória.
Jo.17:2. Assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado.
Rm.5:10-11. Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.11 E não somente isso, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora temos recebido a reconciliação.
Hb.9:12. E não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção.
Hb.9:15.E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Interpretação Teológica.
A expiação faz parte do plano eterno de Deus.
Ela pode ser considerada como o coração do evangelho e o centro da história humana.
A partir da expiação podemos compreender um pouco do divino e eterno propósito, que consiste no amor de Deus.
A expiação no plano histórico revelou-nos a verdadeira face de Javé.
A expiação em Calvino é entendida a partir da predestinação, teologicamente, é assim explicada.
Chamamos predestinação ao decreto de Deus, o qual destinou em si mesmo o que Ele quis que todo indivíduo do género humano viesse a ser.
Porque eles não são criados todos com o mesmo destino; mas para alguns é preordenada a vida eterna, e para outros, a condenação eterna.
Portanto, sendo criada cada pessoa para um ou outro destes fins, dizemos que é predestinada ou para a vida ou para a morte.
Isso gerou muitas contravenções por parte de alguns teólogos posteriores, principalmente do conhecido Jacobus Arminius 1519-1605.
Este rebateu posteriormente, de forma apologética, entre muitas doutrinas de Calvino, essa, em específico.
Armínio afirmava que a expiação não poderia ser limitada, como Calvino defendia, tampouco podia ser decretada por Deus, predestinando as pessoas para vida ou morte.
Armínio diz a expiação se faz necessária para expor somente uma das maneiras como Deus pode manifestar seu amor, sem prejuízo de sua santidade.
A expiação é universal, mas a vontade pervertida do homem pode rejeitar essa provisão.
IV.
A graça é uma só, não há graça comum que a distinga da especial. A graça universal é suficiente e segue a pregação do evangelho; todos podem reagir favoravelmente ou não segundo a vontade de cada um.
A graça não é irresistível em cada caso.
A regeneração origina-se no arrependimento e na fé, a vontade humana é uma das causas da regeneração.
A fé é uma boa obra humana, base de aceitação diante de Deus, a justiça de Cristo não é imputada ao crente.
Nesta vida o crente pode chegar a perfeição, conformando-se com a vontade divina, com a cooperação de sua vontade.
O ser humano pode cair da graça e perder a salvação que antes possuía.
O amor é o atributo supremo de Deus, a essência mesma de seu Ser.
O alvo da criação é a felicidade, o homem foi criado naturalmente como um ser moral.
A expiação é governamental, significa que não é estritamente vicária e penal, é a realização simbólica que visa a salvaguardar os interesses do governo moral de Deus, ao mesmo tempo que abre a possibilidade de salvação, alicerçada sobre a obediência evangélica.
A expiação em Armínio é relacionada ao livre arbítrio.
Em Calvino esta é relacionada com a predestinação.
Para Armínio, o pecado original não deixou o homem inteiramente morto em seus delitos e pecados.
O homem por si mesmo estava dotado da capacidade de se arrepender e crer.
Para Armínio, a doutrina calvinista coloca Deus como um Ser arbitrário:
Como uns vão para o céu e outros para o inferno, encarar deste modo é acreditar num Deus maligno.
O nosso pensamento se baseia em Paulo, tão bem compreendida por Calvino:
A expiação, partindo do eterno decreto de Deus, é limitada, sendo a predestinação eleição centrada na expiação.
A expiação foi efetuada para todos os homens, Jesus morreu pelos seus, entretanto, em potencialidade, todos os homens poderiam ser salvos.
A eficácia da expiação, bem como sua aplicação é limitada, dependendo do Espírito Santo, conforme as passagens bíblicas a seguir:
Ef.1:4-7.Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; em amor.5 E nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.6 Para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.7 No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.
II.Tm.1:9-10. Pois Ele nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas em função da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi outorgada em Cristo Jesus desde os tempos eternos.10 E que nesses dias se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, que aniquilou a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por intermédio do Evangelho.
Rm.8:31-33.Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? 33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Jo.10:26-27. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vos afirmei. 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; Eu as conheço, e elas me seguem.
Jo.10:29 Meu Pai, que as deu a mim, é maior do que todos, ninguém é capaz de arrancá-las da mão de meu Pai.
I.Pd.2:9 Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, cujo propósito é proclamar as grandezas daquele que vos convocou das trevas para sua maravilhosa luz.
V.
Genises.1.26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Ainda existem muitas outras passagens bíblicas sobre a expiação limitada .
prova que nossa posição, primeiramente, antes de ser calvinista, é bíblica.
Há textos confirmando que Jesus morreu por todos os homens, não podemos discordar, estamos com Calvino quanto a interpretação destes.
Pois, mesmo que Jesus tenha morrido por todos, a expiação não é em todos aplicada, e sim em alguns, a saber, os que foram de antemão eleitos, predestinados, os que confessam e creem no Seu nome.
A isto chamamos de expiação limitada:
A graça de Deus é suficiente para todos, eficiente para os eleitos.
A maioria das igrejas pós-reformadas, herdou o pensamento arminiano.
Muitos pastores presbiterianos e seus seguidores também não se adequam ao pensamento calvinista.
Um dos fatores é a questão mais racional e cómoda de Armínio:
Todos têm a oportunidade de escolha.
Ainda que muitos cristãos defendem a posição arminiana, fazendo jus às Escrituras Sagradas, a melhor interpretação, sem dúvida, é a de Calvino a esse respeito.
Essa grande controvérsia trouxe muitas sequelas às igrejas, tendo elas se dividido inúmeras vezes por causa dessa questão.
Como pastores, líderes devíamos resgatar a posição de Calvino em nosso hinários, sermões e estudos, não porque somos calvinistas, mas porque é assim que as Escrituras nos ensinam.
Sejamos honestos diante das Escrituras Sagradas.
O homem foi criado santo, à imagem e semelhança de Deus.
Caído do estado em que foi criado, por causa do pecado original, houve a rutura e a morte, Deus exigiu punição ao pecado por causa de sua santidade e justiça.
Sendo o homem pecador e não podendo reerguer-se, estando o mesmo morto
em seus delitos e pecados, deveria então um justo, o próprio Deus que se fez homem, morrer pelo injusto.
As escrituras nos ensinam que isto aconteceu em Cristo.
O sacrifício de Cristo na cruz revela o amor e a justiça de Deus.
O sacrifício de Cristo na cruz é cumprimento da vontade do Pai.
Desde os tempos mais antigos da bíblia já nos é revelada a questão da salvação.
Deus já elege um povo que precisa ter fé no Ungido que virá. Os próprios sacrifícios do A.T. são uma prévia da expiação.
Estes sacrifícios já preparam o homem para a centro da expiação e seu cumprimento histórico.
Defendendo a centralidade da história no ato expiatório da cruz, na morte do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, fazemos uma leitura do decreto eterno de Deus.
Em sua Soberania, Deus assim já preparou tudo.
Claro que em nossa limitada mente humana diremos: Então Deus criou o homem para que pecasse; Ele na verdade é o autor do pecado. De forma alguma.
Aqui, através da posição reformada calvinista, o que defendemos é que a história humana tem sua centralidade na cruz de Cristo.
Não foi na criação que fomos salvos, pois assim a salvação seria universal.
Somos salvos e justificados na Cruz; por isso o decreto eterno de Deus tem sua centralidade na cruz e por isso podemos dizer que a expiação é limitada.
A história anterior da cruz caminha para ela. A história posterior também se direciona para ela.
O final dos tempos, como acreditamos, a volta gloriosa de Jesus e nossa salvação eterna que se concretizará, nada mais é do que a demonstração da vitória adquirida na cruz; nada mais é do que reflexo da expiação, que abriu o caminho aos escolhidos.
VI.
Necessidade da Expiação.
Para se entender o ato expiatório de Cristo, é necessário comentar sobre a criação do homem, como sua queda no pecado e em conseqüência, seu afastamento de Deus.
A necessidade da expiação se torna evidente pela universalidade do pecado.
E seriedade do pecado bem como pela incapacidade do homem em resolver o problema do pecado.
É necessário buscar recursos no livro do Génesis, com apoio no Novo Testamento.
Ambos mostram o primeiro homem e sua experiência do pecado, entristecendo a Deus, rompendo com Ele.
Criado santo, à imagem e semelhança de Deus, o homem caiu desse estado em que foi criado, pecando contra seu Criador.
A Criação do Homem.
Existem dois caminhos que podem ser percorridos.
Interpretação literal deste facto, que caminhará com a pressuposição do teocentrismo.
Neste pensamento o homem está totalmente na dependência de Deus, tanto em termos de salvação escatológica, como em sua vida presente.
Esta é a posição conservadora reformada.
O Novo Testamento toma o primeiro Adão tão literalmente como o último.
Lucas.3:23. E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo como se cuidava, filho de José, e José de Heli.
Romanos.5:18-19. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
I.Corintios.15:20-21. Mas de facto Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
Adão foi um homem e seu pecado foi uma desobediência, tão factuais como a cruz e a ressurreição.
VII.
Do outro lado está a interpretação mítica do facto.
Método histórico crítico, redunda num caminho antropocêntrico, de conteúdo humanista.
Segundo o humanismo o homem é auto-suficiente, capaz de se governar. Esta é uma posição de cunho liberal.
Em se tratando do valor histórico da expiação de Cristo, necessariamente precisamos admitir a historicidade de Adão, concordando com a posição reformada.
Os que preferem considerar a história da Criação e o Paraíso como simples fábula ou mito, esbarram em afirmações do Novo Testamento.
Em nome da razão científica, que talvez seja a causa dessa fuga da fé, os humanistas não conseguem crer na interpretação literal.
Nenhuma objeção decisiva, tem sido levantada contra a historicidade de Adão e Eva, em bases históricas, científicas ou filosóficas.
O protesto tem sido baseado essencialmente em conceitos subjetivos de improbabilidade.
Paulo à Igreja de Roma, no capítulo 5, versículos deixa claro que o pecado entrou no mundo por um só homem.
Romanos.5:12.Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
Paulo fala de Adão como um sujeito que existiu historicamente, assim como Cristo.
A natureza da expiação e sua eficácia passam pela obrigatoriedade da existência literal de Adão e Eva.
Se Cristo era um indivíduo histórico, Adão também tinha que ser.
Se portanto, Cristo era um indivíduo histórico, Adão também o era.
Senão o apóstolo inspirado estava errado.
Não temos dúvida de que Paulo aceitava a historicidade literal da Criação.
A origem da raça humana é necessariamente assunto de revelação da parte de Deus.
VIII.
Visto que nenhum registro escrito poderia remontar a uma época anterior à invenção da escrita.
É concebível que o verdadeiro relatório da origem do homem pudesse ter sido transmitido pela tradição oral,e talvez existisse esta tradição até a época de Moisés.
Mas fora da Revelação, registrada por escrito como Escritura inspirada, não poderia haver qualquer certeza quanto à variedade estonteante de lendas da origem do homem.
Conhecidas entre as muitas diferentes culturas da terra, no sentido de saber qual era o relato verdadeiro e digno de confiança.
Aqui o registro inspirado fala dum Adão e duma Eva literais, não dá a mínima impressão que a narrativa seja mitológica na sua intenção.
Certamente Cristo e os Apóstolos receberam-na como sendo história verdadeira.
Acreditar no mito é enfraquecer o poder de Deus e contradizer a doutrina de Seu Eterno Propósito.
O pecado é como um mal radical no homem, uma inclinação fundamental e que não pode ser erradicada no homem.
É uma vontade autónoma que implica em culpa.
Existe quem não acredite na queda como um facto literal, mas como um paradigma para todos os seres humanos em todos os tempos, e não um evento em um determinado momento no tempo.
Quem assim crê afirma, e com isso podemos concordar, que a função das narrativas da criação não é científica.
Entretanto é difícil concordar com o fator ideológico por detrás da pena do escritor ‘inspirado’, que admite uma possível queda para cima.
Um mundo novo, onde o projeto original de Deus leva a humanidade a mais liberdade e vida.
O autor em questão ainda mostra que o pecado, embora parece que põe tudo a perder, não é verdade.
Pois a partir dele, a humanidade terá de aprender a superar a autossuficiência para sanar essa rutura, a fim de chegar novamente à vida e plenitude.
Sendo assim, o paraíso não é algo passado, perdido, é algo a ser alcançado pelo homem; algo idealizado que precisa ser conquistado.
Analisando por este ângulo, evidente que o papel de Jesus não é relevante para tal doutrina, coloca o homem como o sanador da rutura causada pelo pecado.
IX.
Se a criação é um mito, a entrada do pecado no mundo também o é.
A segunda criação, através de Cristo também passa a ser, bem como sua expiação pelos pecados.
Então o homem não precisa depender da historicidade da expiação, basta seu simbolismo.
A expiação precisa ser histórica, cumprida tanto na pessoa divina, como humana de Cristo.
Por isso, chegamos a conclusão de que a criação consiste em um ato literal e histórico.
Teologicamente.
Deus criou o homem sem pecado, dotado de vontade e liberdade natural, para o bem, em pleno estado de inocência, podendo fazer aquilo de que Deus se agradasse.
Génises.2.16-17. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
O homem, que era a imagem e semelhança de Deus, não era um deus, pelo contrário, era um ser limitado.
Adão e Eva, os primeiros pais da humanidade, criados foram para viverem no Paraíso e em total comunhão com Deus, sendo os administradores deste mundo de Deus.
Genises.1.26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Deus os criou de forma diferenciada de Sua criação paralela.
O homem foi feito conforme a imagem e semelhança de Deus.
No duplo relato de Gênesis podemos ver que há certas particularidades nas quais a criação do homem sobressai, em distinção da dos outros seres vivos.
O homem foi criado, portanto, um ser pessoal distinto dos animais, tendo o duplo poder de se reconhecer a si mesmo como relacionado com o mundo e com Deus, e determinar a si mesmo, em face dos fins morais.
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......
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