Êxodo 14 é o capítulo da Bíblia que relata o grande milagre operado por Deus ao fazer o povo de Israel atravessar o Mar Vermelho. O estudo bíblico de Êxodo 14 revela que o poder do Senhor abriu as águas do mar e permitiu com que os israelitas atravessassem em terra seca. Mas esse texto bíblico também destaca o julgamento de Deus contra os egípcios.
Um esboço de Êxodo 14 pode ser organizado da seguinte forma:
A perseguição dos egípcios contra os israelitas (Êxodo 14:1-9).A murmuração dos israelitas (Êxodo 14:10-14).A travessia do Mar Vermelho (Êxodo 14:15-25).O julgamento contra os egípcios no mar (Êxodo 14:26-31).Êxodo 14 começa mostrando a ordem do Senhor para que Israel acampasse entre Migdol e o mar, defronte de Pi-Hairote (Êxodo 14:1,2). A localização de Migdol é desconhecida, mas provavelmente esse lugar era de alguma forma fortificado, pois esse é o significado usual de seu nome. A localização exata de Pi-Hairote também é discutida, mas muitos estudiosos acreditam que esse lugar ficava nas proximidades de Ramessés.
O interessante nisso tudo é que do ponto de vista humano, sem dúvida essa era uma ordem que não fazia nenhum sentido. Isso porque ela significava que os israelitas tinham de retroceder em sua jornada. E é claro que isso também mostraria aos inimigos de Israel que o povo estava supostamente perdido e encurralado pelo deserto e pelo mar (Êxodo 14:3).
No entanto, esse era justamente o propósito divino. Em outras palavras, a ordem do Senhor implicava num contive para que os egípcios perseguissem os israelitas. Na verdade, havia chegado o momento de Deus derramar a porção final de seu julgamento contra Faraó e o Egito. Tudo isso tinha a finalidade de fazer com que o nome de Deus fosse glorificado e todos no Egito soubessem que Ele é o Senhor (Êxodo 14:4).
Então, conforme a ação soberana de Deus, o coração de Faraó foi endurecido, e o governante do Egito resolveu perseguir os seus antigos escravos (Êxodo 14:5). Faraó reuniu o seu poderoso exército para perseguir os israelitas com seus carros de guerra. Os carros de batalha egípcios comportavam até três pessoas (Êxodo 14:6-8).
O texto bíblico diz que o exército de Faraó perseguiu os israelitas, e com seus velozes carros de combates e cavalos, eles alcançaram Israel que estava acampado junto ao mar, defronte de Baal-Zefom (Êxodo 14:9). Esse nome, Baal-Zefom, significa “Baal do Norte”.
Quando os israelitas viram que os egípcios estavam atrás deles, eles temeram muito e clamaram ao Senhor (Êxodo 14:10). No entanto, parece que rapidamente o clamor deu lugar à incredulidade, e o resultado disso foi a murmuração. Eles começaram a reclamar com Moisés e a questioná-lo a respeito do porquê ele os havia tirado do Egito para fazê-los morrer no deserto (Êxodo 14:11).
Naquele momento, os israelitas julgaram que teria sido muito melhor terem continuado escravizados no Egito, do que terem partido naquela jornada aparentemente fracassada. Nesse ponto, a murmuração de Israel não era apenas contra Moisés, mas, principalmente, contra Deus. Mesmo depois de tantos sinais que Deus havia enviado ao Egito, os israelitas continuavam rebeldes e com dificuldades de confiarem no Senhor.
Contudo, aquela situação supostamente impossível e desesperadora era o cenário perfeito para que o poder de Deus fosse manifestado de forma assombrosa diante de todos eles. Por isso, o texto bíblico diz que Moisés respondeu aos israelitas dizendo que eles não temessem, mas ficassem quietos e contemplassem o livramento do Senhor. Basicamente os egípcios que eles estavam contemplando com medo, nunca mais seriam vistos. Isso porque o Senhor haveria de pelejar por eles (Êxodo 14:14).
A sequência de Êxodo 14 indica que Moisés começou a orar a Deus, e a resposta divina foi para que o povo de Israel marchasse (Êxodo 14:15). Mas a questão era: marchar para onde? Atrás estava o exército de Faraó, e a frente estava o mar. Humanamente não havia saída!
Mas o Senhor ordenou que Moisés estendesse o seu bordão sobre o mar para dividir as suas águas, permitindo que os israelitas passassem pelo meio do mar seco (Êxodo 14:16). Deus também avisou a Moisés que faria com que Faraó e o seu exército entrassem no mar com seus carros e cavalos, e então algo haveria de acontecer e o Senhor seria glorificado neles (Êxodo 14:17,18).
Em seguida, o texto bíblico diz que o Anjo do Senhor, que ia diante do exército de Israel, se retirou para trás deles. Assim, a coluna de nuvem que guiava os israelitas se colocou entre os exércitos egípcios e o povo de Israel, de modo que eles não puderam se aproximar. Ao mesmo tempo em que a coluna esclarecia a noite para os israelitas, ela também escurecia o campo de visão egípcio (Êxodo 14:19,20). Tudo isso era uma manifestação da própria presença de Deus.
A Bíblia diz que Moisés seguiu a ordem divina, e o Senhor fez soprar um vento oriental que separou as águas do Mar Vermelho. Além disso, o poder de Deus também foi notório ao manter as águas divididas até que todo o povo de Israel atravessasse o mar (Êxodo 14:21-22).
De acordo com o texto de Êxodo 14, tão logo os egípcios entraram no mar atrás dos israelitas. Inclusive, eles conseguiram chegar até o meio do mar (Êxodo 14:23). Mas na vigília da manhã, isto é, entre às duas horas da madrugada e seis horas da manhã, o Senhor na coluna de fogo e de nuvem confundiu o exército egípcio e emperrou as rodas de seus carros para que eles andassem com dificuldade. Nesse ponto, os egípcios reconheceram que tinham de fugir, porque o Senhor estava pelejando por Israel (Êxodo 14:24,25).
Quando os egípcios estavam no meio do mar, o Senhor ordenou que Moisés estendesse a mão sobre o mar para que as águas voltassem ao seu lugar e, assim, engolissem os egípcios com seus carros e cavaleiros (Êxodo 14:26). Moisés fez conforme o Senhor lhe falou, e o mar, ao romper da manhã, voltou com suas águas ao lugar cobrindo os egípcios (Êxodo 14:27).
A destruição sobre os egípcios foi tão grande que nenhum deles conseguiu sobreviver (Êxodo 14:28). Por outro lado, os israelitas passaram pelo meio do mar a pé enxuto, e as águas foram mantidas sobre eles como dois muros à direita e à esquerda (Êxodo 14:29). E foi assim que Deus livrou Israel da mão dos egípcios, de modo que os israelitas depois puderam ver os egípcios mortos da praia do Mar Vermelho (Êxodo 14:30).
Diante de tudo isso, o texto de Êxodo 14 termina dizendo que Israel contemplou o grande poder de Deus, e assim temeu ao Senhor, confiou n’Ele e reconheceu a liderança de Moisés (Êxodo 14:31).
Mas infelizmente essa confissão de fé não foi duradoura, pois a sequência da história bíblica revela que ainda no deserto os israelitas chegaram a apostatar. Consequentemente, aquela geração do êxodo recebeu o castigo de Deus e foi impedida de entrar na Terra Prometida (Números 14). Esse comportamento reprovável foi relembrado como uma importante advertência para as gerações posteriores e até mesmo para a Igreja no Novo Testamento (Salmos 95; cf. 1 Coríntios 10:5; Hebreus 3—4).
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