Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem frutos naqueles que os recebem com as disposições exigidas. O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé, daqueles que acolhem nos corações. O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel, uma vida para Deus em Cristo Jesus; por outro, é a para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho.
Os sacramentos da nova lei foram instituídos por Cristo e são sete: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida cristã: dão à vida de fé dos cristãos origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.
Desde seu nascimento, quando Cristo entra na história humana, ele é visto como um sinal sacramental. A estrutura sacramental da história é recapitulada nos sacramentos da Igreja que celebram o mistério pascal de Cristo. A sacramentalidade de Cristo pode ser vista de diversas maneiras:
Cristo é sacramento pelo seu ser, por sua própria verdade ontológica, por sua presença entre os homens como filho de Deus; Cristo é sacramento pela sua atuação, pela totalidade de sua ação messiânica e salvadora que se manifesta ao longo de sua vida em suas palavras, atitudes e gestos: “Quem me viu, viu o pai” (Jo 14,9); Cristo é sacramento por seus atos privilegiados, ou seja, atos nos quais se revela de maneira especial o seu poder salvador, a presença de Deus nele.
Os Sacramentos de Iniciação Cristã
Pelos sacramentos de iniciação cristã – batismo, confirmação e eucaristia – são lançados todos os fundamentos da vida cristã, os fiéis renascidos pelo batismo, são fortalecidos pelo sacramento da confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento.
O Sacramento do Batismo
O Batismo constitui o nascimento para a vida nova em Cristo, a porta da vida no Espírito. O rito essencial do Batismo consiste em mergulhar na água a pessoa ou derramar água sobre a cabeça, invocando a Santíssima Trindade, isto é, realiza este nascimento a partir da água e do Espírito. O fruto do Batismo ou graça batismal é uma realidade rica que comporta:
? a remissão do pecado original e de todos os pecados pessoais;
? o nascimento para a vida nova, pelo qual o homem se torna filho de Deus pela regeneração; membro de Cristo, templo do Espírito Santo;
? é incorporado à Igreja, corpo de Cristo, e se torna participante do sacerdócio de Cristo;
? o Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével, de sua pertença a Cristo, que consagra o batizado ao culto da religião.
O Batismo constitui o fundamento da comunhão entre todos os cristãos, os batizados são chamados a professar diante dos homens a fé que pela igreja receberam de Deus, e participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus. A entrada na vida cristã dá acesso à verdadeira liberdade.
O Sacramento da Confirmação
Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos “sacramentos da iniciação cristã”, os fiéis têm a obrigação de receber esse sacramento, pois sem a Confirmação e a Eucaristia, o sacramento do Batismo é sem dúvida válido e eficaz, mas a iniciação cristã permanece inacabada.
A confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja, associar-nos à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada das obras.
No costume latino a confirmação se dá na “a idade da razão”, às vezes se fala da Confirmação como o “sacramento da maturidade cristã”, mas nem por isso se deve confundir a idade adulta da fé, com a idade do crescimento natural. A preparação deve conduzir o cristão a uma união mais intima com Cristo, a uma familiaridade mais intensa com o Espírito Santo, para assumir as responsabilidades apostólicas, por isso, a catequese deve se empenhar em despertar a pertença à Igreja de Jesus Cristo.
Para receber a Confirmação é necessário recorrer ao sacramento da Penitência para ser purificado em vista do dom do Espírito Santo, convém que os candidatos procurem a ajuda espiritual de um padrinho ou de uma madrinha. Portanto a Confirmação, como o Batismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual ou caráter indelével; a razão pela qual só se pode receber este sacramento uma vez na vida.
O Sacramento da Eucaristia
Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até o fim. Sabendo que chegara à hora de partir deste mundo para voltar ao Pai, durante a última ceia lavou os pés de seus discípulos e deu-lhes o mandamento do amor. A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da igreja, é o memorial da páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra tornada presente pela ação litúrgica.
Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva, sobre os quais é invocada a benção do Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da consagração dita por Jesus durante a última ceia. Por meio da consagração opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo.
Jesus disse: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. (...) Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem vida eterna. (...) permanece em mim e eu nele” (Jo 6,51.54.56).
A Celebração Eucarística é o memorial da páscoa de Cristo, obra de salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, a Celebração Eucarística compreende a proclamação da Palavra de Deus, a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, pelo dom de seu Filho, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. A igreja recomenda aos fiéis que recebam a Santa Comunhão quando participam da celebração da Eucaristia; impõe-lhes a obrigação de comungar pelo menos uma vez por ano.
Quem quer receber a Cristo na comunhão Eucarística deve estar em estado de graça. Receber a Eucaristia traz como fruto principal a união íntima com Cristo, separa-nos do pecado e fortalece a caridade.
Referências
CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Documento de Aparecida. Texto Conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Brasília- São Paulo: 11.ed. CNBB – Paulinas - Paulus, 2009
COMPÊNDIO DO VATICANO II. Constituição, Decretos e Declarações. 20.ed. Petrópolis: Vozes, 1969.
BOROBIO,D, Da celebração á teologia: que é um sacramento? Celebração na Igreja – 1 liturgia e sacramentologia fundamental. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA – Edição Típica Vaticana: Ed. Loyola, São Paulo, 2000.
BOFF, L. Espiritualidade , Um Caminho de Transformação. Rio de Janeiro:Sextante, 2001.
Publicado por: Robson Stigar
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