Texto sobre o chamado Puritanismo, quando e como foi desenvolvido, suas propostas, reações da Igreja Católica, entre outras informações.

Você tem alguma pergunta sobre Deus, Jesus, a Bíblia ou teologia? Você precisa de ajuda para entender um versículo ou passagem da Bíblia? Há alguma questão espiritual em sua vida para a qual você precisa de conselho ou orientação?

O puritanismo foi um movimento religioso muito influente na Inglaterra, tendo posteriormente se tornado a principal tradição religiosa dos Estados Unidos da América, enfatizou a pureza e integridade do indivíduo, igreja e sociedade. Lutava pela purificação da igreja, descartando elementos arquitetônicos, litúrgicos e cerimoniais conflitantes com a simplicidade e “pureza” bíblica.

Na Inglaterra, a mentalidade de “purificação” já existia desde o século 14 e originou esse movimento de purificação ou “puritano” no século 16, quando por lá chegou a . O puritanismo propunha uma reforma completa na igreja e se iniciou durante o reinado de Elisabete I (1558), sendo uma versão militante da fé reformada ou que durou até o século 17.

A puritana era de origem , com base na reforma suíça de Zwínglio, Bulinger, Bucer e Calvino. O governo de suas igrejas era presbiteriano (coletivo, com presbíteros eleitos pelas próprias igrejas) ou congregacional (de toda a congregação de fiéis). Os teólogos e reformadores ingleses foram influenciados pelos reformadores da Suíça e buscaram purificar a Igreja inglesa colocando a Bíblia acima da tradição e da autoridade dos clérigos. Principais teólogos: William Tyndale, John Hooper, John Knox. O puritanismo insistia na criação de uma sociedade cristã disciplinada e que a nação inteira poderia fazer uma aliança com Deus para a realização desse ideal.

Os puritanos nos reinados ingleses: Henrique VIII (1509-1547) criou a Igreja nacional da Inglaterra () e preservou muito da tradição católica. Eduardo VI (1547-1553) recebeu a influência dos reformadores que desejavam uma reforma profunda, a “purificação” da Igreja e se opunham aos anglicanos. No reinado de Maria I (Maria Tudor, de 1553 a 1558), esses líderes “purificadores” foram perseguidos, com muito derramamento de sangue que deu à rainha o título de Maria, a sanguinária (Bloody Mary), executora dos líderes protestantes: Hugh Latimer, Nicholas Ridley e Thomas Cranmer. Alguns fugiram para Genebra (John Knox e William Whittingham), Zurique e Frankfurt. No governo de Elisabete I (1558-1603), esses reformadores receberam o nome de “puritanos”, a partir da “Controvérsia das vestimentas” (1563-1567) em que propunham trocar as vestes clericais pelas togas genebrinas, abolir o sinal da cruz e muitas cerimônias e dias santos. Elisabete I resolveu intensificar a disciplina na Igreja e no Estado contra esses puritanos “não-conformistas”, aprovando (1593) rigoroso “Ato contra os puritanos”. O rei James I (ou Tiago I), de 1603-1625, tivera formação calvinista na Escócia e trouxe esperanças aos puritanos. Como a “Petição Milenária” dos puritanos foi rejeitada (em 1604), eles resolveram abandonar a Igreja Anglicana e um desses grupos foi para a Holanda e depois para a América do Norte, onde fundaram (1620) a Colônia de Plymouth (Massachussets). O rei Carlos I (1625-1649) manteve a repressão aos puritanos e outro grupo fugiu para Plymouth. Carlos I entrou em guerra contra os puritanos ingleses e presbiterianos escoceses. Como estes calvinistas puritanos eram a maioria no Parlamento, convocaram a Assembleia de Westminster (1643-1649) para elaborarem documentos que definiram a Fé Reformada. Carlos I foi derrotado na Guerra Civil que eles travaram pelo líder congregacional (calvinista) . Executado este rei, Cromwell tornou-se o “Lorde Protetor” e assumiu o chamado “Protetorado” ou Comunidade Puritana (1649-1658) e a Igreja oficial da Inglaterra foi Presbiteriana e depois Congregacional. Com divergências sobre dos puritanos, houve a restauração da Monarquia inglesa e o rei Carlos II (1660-1685) expulsou 2000 puritanos (1662), determinando o final do puritanismo anglicano.

Os puritanos dissidentes (“dissenters”) sobreviveram às e criaram igrejas batistas, congregacionais e presbiterianas. O rei James II (1685-1689) tentou restaurar o catolicismo na Inglaterra, mas foi derrotado pelo príncipe holandês, Guilherme de Orange (seu genro, casado com sua filha Maria), sem derramamento de sangue na chamada de . Os novos Reis Guilherme de Orange e Maria (1689-1702) concederam tolerância aos puritanos “dissenters”. Na Inglaterra o grande período puritano se passou, mas nos EUA foi forte desde o início da “Nova Inglaterra” (1620) até o Grande Despertamento (em 1740).

Referências bibliográficas:

CHAUNU, Pierre. O tempo das reformas (1250-1550): a Reforma protestante. Lugar na História, v. 49-50, Edições 70, 1993.

MARTINA, Giacomo. História da Igreja: de Lutero aos nossos dias. V. 1: A era da Reforma. São Paulo: Loyola, 1997.

SILVESTRE, Armando A. Calvino: o potencial revolucionário de um pensamento. São Paulo: Vida, 2009.

______. Calvino e a resistência ao Estado. São Paulo: Mackenzie, 2003.

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