O que é a psicoteologia?

O termo psicoteologia é uma adaptação de uma teoria de Sigmund Freud chamada "psicopatologia", na qual ele sugere que nossa mente inconsciente pode influenciar nossa vida diária, manifestando-se em sonhos, esquecimentos, deslizes de linguagem ou vários outros comportamentos. Na psicopatologia, o psicológico cria a patologia. Da mesma forma, a psicoteologia afirma que o psicológico cria, ou influencia fortemente, a teologia. Em seu extremo, isso pode tentar relegar Deus a uma mera invenção da imaginação.

A psicoteologia sugere que podemos aprender a controlar nossos impulsos e sentimentos subconscientes em relação à existência de uma divindade, especialmente uma que pune o pecado e causa ansiedade no pecador, e permitir apenas as emoções que renovam e revigoram, em vez de oprimir e destruir. Ao fazer isso, podemos aprender a modificar quase tudo para atender às nossas necessidades, independentemente da verdade ou da realidade. Essa ideia sugere que a crença em Deus, a comemoração de feriados ou outras atividades que nos trazem alegria nada mais são do que manifestações de nosso subconsciente, projetadas para criar emoções, mas sem nenhum vínculo real. Um exemplo disso seria a observação de que nossa sociedade embotou e suavizou de tal forma o papel de Cristo no feriado de Natal que até mesmo um não cristão se sente livre para celebrá-lo sem o menor indício de conotação religiosa ou compromisso com Deus. Temos todos os benefícios, mas não precisamos nos apegar a nenhuma crença para fazer isso.

Mas Deus não é uma criação do homem para nos proporcionar sentimentos de alegria; é o contrário. Essa ideia de que somos os autores de nossa própria alegria e, em última análise, de nosso destino, é totalmente contrária à mensagem bíblica, que afirma que todas as coisas foram criadas por Deus e para Deus (Colossenses 1:16). Uma filosofia como a psicoteologia tenta explicar a influência de Deus, mas, na verdade, não consegue nada além de fornecer uma definição do plano de Satanás para silenciar nossa percepção da soberania de Deus e do governo final sobre nossas vidas. "Tenham cuidado para que ninguém venha a enredá-los com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8).