Devemos permitir que falsos mestres entrem em nossa casa?

Você tem alguma pergunta sobre Deus, Jesus, a Bíblia ou teologia? Você precisa de ajuda para entender um versículo ou passagem da Bíblia? Há alguma questão espiritual em sua vida para a qual você precisa de conselho ou orientação?


A curta carta de 2 João foi escrita em parte para alertar os crentes contra a influência de falsos mestres. João os identifica como aqueles que “não confessam Jesus Cristo vindo em carne” e os descreve como enganadores e anticristos (2 João 1:7). Ele segue dizendo no versículo 10 que, se alguém vier ensinando uma falsidade sobre Jesus Cristo, “não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.” Será que essa proibição se refere àqueles que batem em nossas portas hoje, como os mórmons e as testemunhas de Jeová? Devemos negar aos membros dessas seitas o acesso às nossas casas?

É importante entender a doutrina que João estava defendendo. Ao dizer que “Jesus Cristo veio em carne”, João afirma que Jesus é plenamente Deus e verdadeiramente homem. Ele também abordou essa questão em 1 João 4:2, dizendo a seus leitores como identificar os falsos mestres e os espíritos que os dirigem. O primeiro teste de um verdadeiro mestre/profeta de Deus é que ele proclama que Jesus é Deus encarnado (veja João 1:14). Um mestre piedoso ensinará tanto a plena divindade quanto a verdadeira humanidade de Cristo. O Espírito Santo testifica da verdadeira natureza de Cristo, enquanto Satanás e seu exército demoníaco negam essa verdadeira natureza. Os gnósticos dos dias de João negavam a verdadeira humanidade de Cristo. Hoje, há muitos que negam a plena divindade de Cristo — como os mórmons e as Testemunhas de Jeová — e João os identifica como enganadores e anticristos.

Também é importante entender o contexto da epístola de João. João está escrevendo “à senhora eleita e aos seus filhos” (2 João 1:1). Esta senhora estava envolvida em um ministério de hospitalidade. Em nome do amor cristão (versículo 6), esta mulher de bom coração estava recebendo pregadores itinerantes em sua casa, dando-lhes alojamento e alimentação, e enviando-os a caminho com sua bênção. João escreve esta nota rápida para adverti-la sobre os muitos falsos mestres que alegremente se aproveitariam da sua generosidade. Seu amor precisava ser temperado pela verdade. Limites tiveram que ser traçados. A hospitalidade não deve ser estendida a charlatães, mercenários e aos próprios emissários do diabo. É por isso que João diz a ela: “não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas” (versículo 10). João então explica o motivo: “aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (versículo 11).

João dá à senhora hospitaleira um teste decisivo: o que o pregador viajante ensina sobre Jesus Cristo? Se ele está apresentando a plena divindade e plena humanidade de Cristo, então pode ser recebido em sua casa como convidado. No entanto, se o mestre mitiga, obscurece ou equivoca-se sobre o fato de que Jesus é totalmente homem e totalmente Deus, então a senhora não deve ter nada a ver com ele. Esses falsos mestres não devem receber ajuda dos crentes, nem mesmo uma saudação. Dar ajuda material ou encorajamento espiritual aos propagadores de falsas doutrinas é participar da sua maldade (versículo 11).

Qual deve ser a nossa resposta, então, quando participantes de seitas ou falsos mestres batem na porta? Não é errado compartilhar a verdade com eles ou relatar o nosso testemunho. Somos chamados a falar a verdade em amor (Efésios 4:15). No entanto, devemos ter cuidado para não fazer nada que dê a impressão de que aprovamos a sua mensagem. Nunca devemos convidá-los para uma estadia prolongada em nossa casa, doar dinheiro para sua causa ou permitir que conduzam um “estudo bíblico” conosco.

Aqui estão algumas coisas para lembrar: Primeiro, os pregadores de seitas são mestres enganadores bem treinados em técnicas que irão confundir aqueles cujo conhecimento das Escrituras é limitado. Almas bem-intencionadas e compassivas (como a senhora eleita em 2 João) podem ser persuadidas a dialogar com essas pessoas e então serem enganadas por elas. Segundo, os cristãos são de Cristo; os participantes de seitas são anticristos (2 João 1:7), não importa quão gentis, sinceros e encantadores possam parecer. Terceiro, os crentes não devem dar a esses mestres ou a qualquer outra pessoa a impressão de que a seita tenha reivindicações, doutrinas ou opiniões legítimas. Em quarto lugar, Jesus nos diz para “acautelar-nos” com os falsos mestres (Mateus 7:15), e Paulo nos diz para “afastar-nos” deles (Romanos 16:17) e os declara “anátemas” (Gálatas 1:8). Portanto, não devemos construir associações íntimas com aqueles que ensinam um falso evangelho. Quinto, João diz à senhora em 2 João para não “dar as boas-vindas” a um falso mestre. Esta frase no grego significa “saudar alegremente alguém”. Em outras palavras, não devemos abençoar falsos mestres ou desejar-lhes o bem.

Devemos estar sempre prontos com uma resposta para a esperança que está dentro de nós (1 Pedro 3:15), mas devemos fazê-lo no poder do Espírito Santo, seguindo a Sua liderança. Quando participantes de seitas ou falsos mestres batem à porta, pode ser uma oportunidade de relatar a verdade sobre Jesus a eles, ou pode ser uma oportunidade de “deixá-los; são cegos, guias de cegos” (Mateus 15:14). De qualquer forma, devemos confiar na sabedoria do Senhor (Tiago 1:5) e ser cautelosos para não lançar nossas pérolas aos porcos (Mateus 7:6).

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