O que a Bíblia diz sobre um casamento aberto? A Bíblia aborda o poliamor ou o swing?
Você tem alguma pergunta sobre Deus, Jesus, a Bíblia ou teologia? Você precisa de ajuda para entender um versículo ou passagem da Bíblia? Há alguma questão espiritual em sua vida para a qual você precisa de conselho ou orientação?
Um casamento aberto é geralmente definido como um casamento em que um ou ambos os cônjuges têm permissão do outro cônjuge para fazer sexo com outras pessoas. Os dois principais tipos de casamentos abertos são o poliamor e o swing. Poliamor é quando os casos extraconjugais supostamente envolvem amor emocional. Swing é quando os casos extraconjugais envolvem apenas sexo recreativo/casual.
Não, a Bíblia em nenhum lugar aborda explicitamente o poliamor, o swing ou a ideia de um casamento aberto. A ideia de que um dos cônjuges deva consentir que o outro faça sexo com outras pessoas é absolutamente estranha à Bíblia. A Bíblia fala do sexo dentro do casamento como puro (Hebreus 13:4). A Bíblia fala do sexo fora do casamento como imoral e adúltero (1 Coríntios 6:13, 18; 10:8; Gálatas 5:19; Efésios 5:3; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3).
Às vezes surge a questão de saber se um relacionamento poliamoroso deve ser considerado adultério se o outro cônjuge permitir, aprovar ou mesmo participar dele. A resposta é um inequívoco sim, é adultério! Deus é quem define o que é o casamento e o que é o adultério. Deus, em Sua Palavra, declarou que o sexo fora do casamento é adultério (Êxodo 20:14). O fato de o cônjuge dar permissão para pecar não anula a Lei de Deus. Não temos autoridade para criar exceções ao que Deus declarou ser pecaminoso.
Além das declarações bíblicas de que são, de fato, um pecado, os relacionamentos poliamorosos não podem cumprir o que a Bíblia diz que um casamento deve ser. Um casal não pode ser “uma só carne” (Gênesis 2:24) se múltiplas “carnes” estiverem envolvidas. Um casal não pode amar-se plenamente se esse amor for dividido entre outras pessoas. Não pode haver verdadeira intimidade se o que deveria ser íntimo for compartilhado com outras pessoas. O relacionamento poliamor não é casamento. Em nenhum sentido um casamento deve estar aberto à atividade sexual fora dele.
A união sexual entre marido e mulher deve ser exclusiva e “nunca ser compartilhada”:
“Bebe a água da tua própria cisterna
e das correntes do teu poço.
Derramar-se-iam por fora as tuas fontes,
e, pelas praças, os ribeiros de águas?
Sejam para ti somente
e não para os estranhos contigo” (Provérbios 5:15–17).
O poliamor é, na realidade, “poliluxúria”. Não há nada de amoroso nisso. Essa perversão do casamento é a confirmação de que “a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente” (ver Gênesis 6:5 e Juízes 21:25).
