O que é o dispensacionalismo de meados de Atos? O que é o Movimento da Graça, e é bíblico?

Você tem alguma pergunta sobre Deus, Jesus, a Bíblia ou teologia? Você precisa de ajuda para entender um versículo ou passagem da Bíblia? Há alguma questão espiritual em sua vida para a qual você precisa de conselho ou orientação?


O dispensacionalismo é um sistema teológico que reconhece várias épocas, ou dispensações, ordenadas por Deus para instruir a humanidade sobre como se relacionar corretamente com Ele. O dispensacionalismo clássico tipicamente vê sete dispensações, começando com a idade da inocência no Jardim do Éden e terminando com a idade do reino milenar. A era atual, chamada de era da graça ou idade da igreja, é entendida pela maioria dos dispensacionalistas como tendo começado em Atos 2 no Dia de Pentecostes. Naquela ocasião, o Espírito Santo desceu sobre os crentes e os capacitou a cumprir a Grande Comissão, e a idade da igreja começou. No entanto, o dispensacionalismo de meados de Atos vê esse evento ainda como parte da dispensação da Lei; a "igreja" na primeira parte de Atos era uma congregação judaica sob regras judaicas, não a igreja da era da igreja. Segundo o dispensacionalismo de meados de Atos, ou dispensacionalismo paulino, a igreja teve início com o ministério do apóstolo Paulo em Atos 9 (a conversão de Paulo) ou Atos 13 (a primeira viagem missionária de Paulo).

O dispensacionalismo clássico vê uma distinção bíblica entre Israel e a igreja; o dispensacionalismo de meados de Atos move a linha divisória para Atos 9. Antes desse tempo, o que poderíamos chamar de "igreja" ainda era uma congregação judaica sob a lei e distinta do que veio depois: a igreja gentílica (o corpo de Cristo) sob a graça.

O dispensacionalismo de meados de Atos ou o Movimento da Graça vêem os apóstolos Pedro, Tiago, João e o restante como ainda operando sob a Antiga Aliança em Atos 1—8. Eles ainda estavam cumprindo diligentemente a Lei e ainda se reunindo como um corpo judeu em Jerusalém. Pedro e os outros apóstolos pregaram o arrependimento a Israel, mas a era da igreja ainda não havia começado. Foi Paulo, o "apóstolo dos gentios" (Romanos 11:13), a quem a doutrina da igreja — e a doutrina da graça — foi revelada. Foi somente depois que Paulo começou a ministrar que a era da igreja realmente começou. Assim, as únicas partes do Novo Testamento que são especificamente para a igreja são as Epístolas Paulinas. O restante do Novo Testamento é somente diretamente aplicável à vida cristã da mesma forma que o Antigo Testamento. A verdade pode ser aprendida com ele, mas ele não foi escrito para os cristãos.

O dispensacionalismo de meados de Atos faz uma distinção entre um "evangelho da circuncisão", ensinado por Pedro, e um "evangelho da incircuncisão", ensinado por Paulo, baseado em Gálatas 2:7. Em nosso ponto de vista, Paulo está se referindo a audiências diferentes naquela passagem, não a evangelhos diferentes. Os judeus aos quais Pedro ministrava eram salvos pela graça através da fé, assim como os gentios aos quais Paulo ministrava.

O dispensacionalismo de meados de Atos também tem uma visão diferente dos gentios que faziam parte da igreja primitiva antes de Paulo ser convertido. Atos 2:10–11 deixa claro que a multidão ouvindo Pedro pregar no Dia de Pentecostes incluía prosélitos gentios para o judaísmo. E Atos 8 mostra como os samaritanos e um etíope foram batizados em Cristo antes de Paulo começar a pregar a doutrina da igreja ou da graça. Assim, havia um corpo de igreja conjunto de judeus e gentios antes de Paulo começar seu ministério. O dispensacionalista de meados de Atos reconheceria uma mistura de judeus e gentios em Atos 2—8, mas especificaria que os gentios eram prosélitos judeus e vivendo sob a lei judaica. O dispensacionalista de Atos 2 apontaria que não há indicação de que os gentios salvos em Atos 8 fossem obrigados a ser circuncidados.

A maioria dos dispensacionalistas de meados de Atos negam a necessidade do batismo de água hoje. O Movimento da Graça ensina que o batismo de água era um rito judaico e que o mandamento de Jesus em Mateus 28:19 não é para a igreja. Eles excluem o batismo de água com base no fato de que o único batismo necessário hoje é o batismo do Espírito, que ocorre na salvação.

Mais importantemente, o dispensacionalismo de meados de Atos ou o Movimento da Graça sugere que existem diferentes evangelhos, um evangelho do reino ensinado por Pedro e um evangelho da graça ensinado por Paulo. Sob a lei, as obras eram necessárias, mas com a vinda da doutrina de Paulo, é tudo pela graça. No entanto, o Antigo Testamento (e a primeira parte do Novo Testamento) não ensina a justificação pelas obras (Romanos 4:1–3); ser justificado diante de Deus sempre foi pela graça através da fé, e os judeus na Galileia não foram salvos de maneira diferente dos gentios na Ácia.

O dispensacionalismo de meados de Atos é um sabor particular do dispensacionalismo que distingue cuidadosamente Israel da igreja. Enquanto discordamos deles sobre o batismo de água, o papel da lei antes da era da igreja e o início exato da era da igreja, consideramos os dispensacionalistas de meados de Atos como nossos irmãos e irmãs em Cristo.

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