Valores Morais.

N.2

MARCHANDO O TEMPO

O tempo na sua marcha faz o seu giro irreversível, sem um mínimo de atenção ou respeito para com os planos e anseios que tantas vezes enchem a mente e o coração do homem.

Projectos em atraso, alvos não atingidos sonhos não realizados, a quem atribuir as causas de tal impedimento?

Em mui­tos casos é o homem que não conse­gue sincronizar o seu raciocínio e movimentos com a velocidade do tempo!

A inaugurar cada novo dia nasce o Sol no Oriente Sl.19:5.Qual noivo que sai do seu tálamo e se alegra como um herói a correr o seu caminho.

A corrida porem é de tal modo veloz que algumas horas depois hei-lo de novo a esconder-se por detrás do horizonte; e logo a noite é chegada.

Todavia também aqui acontece que após algumas horas de sono repousado para uns, e tempo de insónias e pesadelos para outros de novo o astro-rei aparece no levan­te, para um pouco mais alem ocultar­se de novo no Oceano.

O dia é de facto um espaço de tempo muito breve na curta vida dos homens. Em regra para o povo trabalhador, a semana normal de trabalho começa a segunda-feira e termina a sexta.

Segue-se dois dias de des­canso, de lazer; e mais uma semana é passada para dar lugar a que outra se inicie.

O fim de cada mês de trabalho profissional é em condições normais assinalado pelo recebi­mento do respectivo salário pago em recompensa de duros dias de labuta para dar o seu ao seu dono, conforme reza o ditado do povo.

Escusado será dizer que foi neste rolar incessante de dias, semanas e meses que o ano transato tão depressa chegou ao fim.

Se preferir­mos descrever a marcha do tempo em função das quatro estações do ano, nem por isso conseguiremos quer o tempo afrouxe a celeridade.

Na nossa latitude Norte, a Natu­reza acorda do sono de Inverno com o alvorecer da Primavera.

Chegada esta estação do ano as árvores de folha caduca que, por pouco tempo se mostram tristes ,dado a nudez da sua ramagem, bem como os pra­dos, que por espaço igual de tempo não deram sinais de vida cedo re­cuperam a sua cor e beleza natural.

Ao recobrarem nova forca, os campos revestem-se outra vez de erva verde e de flores, dando ao gado a sua pastagem ao mesmo tempo em que as árvores reverdecem, florescem e produzem frutos, o ambiente campesino fica saturado de um aroma agradável e salutar.

As aves enchem os ares com os seus belos cantos, ao mesmo tempo em que numa azáfama constante, fazem os ninhos para receberem a sua prole.

Tudo isto porem sucede numa corrida frenética, e cedo chega o Verão já a presentear o homem com belos frutos gerados no seio da Pri­mavera.

Entretanto mal o homem se dá conta, o Outono bate a porta; e o resto das colheitas. Posto isto, a Natureza, aproveita para descansar um pouco durante os frios meses de Inverno, o tempo contudo prosse­gue na sua marcha veloz.

Quanto ao homem qual a sua posição perante o desenrolar ligeiro de todo este cenário?

Ocupará por­ventura um mero lugar de especta­dor, como quem assiste ao desfilar ritmado de um grande exército ou será que ele mesmo também corre á mesma velocidade no caminho dos seus dias da vida ,terrena sem que disso se de conta?

Que dirá o leitor quanto ao ano que agora começa acha que ele irá pas­sar mais vagarosamente? Com cer­teza não perderá o seu tempo a pen­sar dessa maneira .

É que o homem e a Natureza que o cerca irão passar novamente com igual rapidez, pelas mesmas fases e experiências que no ano anterior, e bem depressa o novo ano chegará ao fim.

Logo este mecanismo do tempo, na sua marcha veloz e impáravel ensina-nos sem linguagem, sem fala.Sl.19:2.Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.

Que bem cedo, os dias de cada homem e mulher findarão neste mundo, como que o terminar de uma curtia etapa de preparação para uma segunda e última etapa que jamais terminará.

Por isso enquanto a pri­meira etapa toma o nome de tempo, a segunda e ultima recebe a designação de eternidade.

Para o tempo que passa tão velozmente, o leitor estará com cer­teza a fazer os preparativos necessários, tragando planos para atingir os seus alvos. Não vejo erro algum em tudo isso.

Ora se em relação ao tempo que, em comparação com a eterni­dade, é como um conto ligeiro .Sl.90:9.

Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. O leitor tem zelado pelo seu futuro, que tem feito então no tocante a eter­nidade?

Acaso já lhe passou pela mente que .Aos homens esta orde­nado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.Hb.9:27.

Em face desta tremenda realidade, não lhe parece que a sua tão preciosa vida a qual, quanto ao tempo, merece-Ihe tantas atenções, lhe deveria merecer um zelo incomparavelmente maior em relação a eternidade?

A Bíblia assevera .Que o salário do pecado e a morte, mas logo acrescenta que o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.Rm.6:23.

Se me é permitido dar-lhe-ei um conselho amigo leitor, nesta altura do ano em que tan­tas decisões se tomam, é que faça a sua decisão por Jesus e tome posse da vida eterna.

Jo.3:16.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Não desperdice esta oportunidade, pois amanha poderá ser muito tarde! Deus o abençoe e tenha um bom ano.

N.1

A verdade espiritual moral sempre esteve em crise desde que o homem se substituiu a Deus e ficou debaixo do alcance do diabo, do mundo e da carne.

Só que hoje argumenta-se que, porque tudo mudou, também o espiritual e o moral precisam ser encarados de forma diferente,

Consciência – Governo Humano – Patriarcal – Lei – Graça

Pegue-se no Génesis e confronte-se com a mentalidade moderna e verifiquemos como estamos perante opostos, branco e preto.

Processo lento de mudança, gradual, formas diferentes com o mesmo conteúdo , rótulos diferentes para um mesmo produto, o diabo joga na diversificação dos caminhos que levam à perdição - estratégia do diabo.

Numa estratégia sempre igual, negar Deus para convencer o homem que ele mesmo é deus, ateísmo e religião de mãos dadas.

A opção é só uma: acreditar no Deus da Bíblia ou acreditar numa série de versões em que o homem se torna o seu próprio deus seguindo o pecado do diabo.

Do pensamento lógico e objetivo começando em Deus, influência divina e da Igreja, para o pensamento subjetivo, individualista, relativista começando e terminando no homem, consequência previsível e inevitável do humanismo.

Para a moral não se pratica um pensamento e um raciocínio sério, honesto, rigoroso, científico, prefere-se o gosto e a opinião

Da verdade universal, absoluta e imutável a uma pseudoverdade de muitas verdades, a verdade de cada um que é relativa, individualista, culturalmente circunscrita, igualmente válida, subjetiva.

A verdade que vem de fora e nos ilumina interiormente ou a verdade que surge de dentro revelação ou racionalismo ou subjetivismo.

A verdade relativa tornou-se um absoluto, ninguém gosta de ser tratado relativamente nada faz sentido.

A crise da autoridade religiosa, espiritual, familiar, escolar, estatal, ética, a intolerância dos tolerantes exclusivismos versus sincretismo

A evidência da verdade, proteção e provisão divinas, o teste da verdade, preceito princípio pessoa.

Não há argumento que convença quem não quer ser convencido

Se a afirmação, Deus diz, não chega dificilmente algum outro argumento o será. O temor do Senhor.

As razões que Deus nos dá as razões que a história mostra e a Bíblia revelam quem é a nossa autoridade, a quem servimos e seguimos, a quem obedecemos, de quem somos.

Quem é o nosso padrão, quem é o nosso Deus? Desculpabilizações, fatalismos, a consciência como valor absoluto, o homem vítima, produto do meio e dos genes

Romanos 1:18-32.

Como fazer face? Na família e Igreja ensino, suporte, estímulo e comunhão, distinguir entre moral e salvação, ao mundo, firmeza, amor à verdade, amor incondicional.

A mudança de pensar irá trazer mias cedo ou mais tarde, já está a trazer embora nem sempre o reparemos uma mudança de interpretação bíblica, doutrinária e teológica.