2º Estudo do Livro de Daniel.

Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo . Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos

XII.

Daniel na corte Babilônica.

Daniel embora fosse jovem aprendeu muito,  a cerca de Deus com o rei  Josias e com o profeta Jeremias, além de outros. 

Daniel tinha entendimento sobre a importância da fidelidade a Deus.

Daniel.1:1 Estabelece a  época da invasão de Nabucodonosor em Jerusalém.  Isso ocorreu no ano terceiro do reinado de Jeoaquim, que fizera um mal governo aos olhos do Senhor.2 .Deus entregou nas mãos de Nabucodonosor a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios da casa de Deus.  Esses utensílios sagrados foram levados para  a terra dos Caldeus, mais exatamente em Sinear, onde se achava a casa do deus de Babilônia. 

O deus de Babilônia não era outro senão o Baal dos Hebreus em Israel.

Essa expressão ,entregou nas suas mãos é uma referência à perseverança de Deus em se opor a tal atitude. 

Na verdade, Deus não queria, mas o povo era muito obstinado,Israel se achava corrompido, desviado.

Fazia pouco da palavra do Senhor e por esse motivo foi condenado, devido à idolatria, prostituição e soberba. II.Rs.21:1-15.

II.Cronicas.36:14-15. Além disso todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam cada vez mais a sua infidelidade, seguindo todas as abominações dos gentios; e profanaram a casa do Senhor, que ele tinha santificado para si em Jerusalém.15 E o Senhor, Deus de seus pais, falou-lhes persistentemente por intermédio de seus mensageiros, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.

Deus havia resistido a tal idéia, e deu uma pausa  durante o reinado de Josias, mas sua  tolerância se esgotou. 

Apenas poupou a Josias e ainda deu-lhe a sua palavra de que não veria esse mal,fez o que era reto diante do Senhor, e reconduziu o povo à presença de Deus. 

II.Reis .22:16-20. Assim diz o Senhor: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus habitantes, conforme todas as palavras do livro que o rei de Judá leu.17 Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará.18 Todavia ao rei de Judá, que vos enviou para consultar ao Senhor, assim lhe direis: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Quanto às palavras que ouviste.19 porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar, e contra os seus habitantes, isto é, que se haviam de tornar em assolação e em maldição, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.20 Pelo que eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Então voltaram, levando a resposta ao rei.

Mas no período de Jeoaquim,  que fez o que era mal diante dos olhos do Senhor, e ainda perseguiu o profeta Jeremias, não deu ouvido à sua voz e a suas exortações.  Deus os entregou a Nabucodonosor, instrumento de sua disciplina.

Deus não entregou somente o povo, mas a cidade santa e  também o templo sagrado e tudo o que nele havia. 

Não tinha sentido preservar a santificação dos vasos, dos utensílios e do templo sagrado, com o povo desviado ou no cativeiro. 

A santificação é primordial no relacionamento com Deus. 

Hebreus.12:14. Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Não havia santificação no templo, nem poderia haver se o povo estava desviado. 

Importante  para Deus é o povo, não os utensílios materiais.  Tanto que, hoje, Deus não habita mais em Templos feitos por mãos  humanas, mas em nós.

Hoje somos o templo do Espírito Santo.  Essa foi a razão de Deus permitir a destruição do Templo em Jerusalém.

Dn.1:3-4. Disse o rei a Aspenaz, chefe  dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, assim da linhagem real como dos nobres. 4 jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a  sabedoria, doutos em ciência, e versados no conhecimento, e que fossem competentes para assistirem no palácio do rei; e lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus.

Temos as orientações de Nabucodonosor aos chefes dos Eunucos:

Escolher jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda a ciência, versados no conhecimento.

XIII.

Corresponde à nata da sociedade. 

Sobretudo jovens competentes a fim de servirem na corte Babilônica. 

Seriam encaminhados inicialmente para um estágio ou curso, com duração de três anos, junto ao palácio do rei, onde aprenderiam a língua e a cultura dos caldeus.

Daniel e seus companheiros foram achados satisfazendo integralmente essas exigências e portanto foram escolhidos para a corte Babilônica.

Como fator de justiça, diante de uma seleção tão exigente, o rei determinou que esses jovens tivessem o privilégio  de receberem a porção diária das finas iguarias.

Da mesa real, incluindo-se o vinho que era servido ao rei.   Isso por todo o período dos três anos, na formação da nova cultura.

Daniel, reconhece artimanha de satanás.

Diante de uma seleção tão exigente, o rei determinou que esses jovens tivessem o privilégio  de receberem a porção diária das finas iguarias da mesa real, incluindo-se o vinho que era servido ao rei.  

Daniel, em seu estado de santificação, apesar de sua mocidade, reconheceu  nessa atitude uma artimanha de Satanás, um ardil astuto, onde se contaminaria com comida sacrificada aos ídolos.

Entendeu que isso seria um primeiro passo, em terra estranha, para se distanciar  de seus princípios de fidelidade a Deus e preferiu se abster desse privilégio, trocando-o  por frutas e legumes.

Ao chegarem à corte Babilônica havia interesse em que os expatriados se esquecessem de sua pátria, dos seus hábitos e costumes, por esse motivo foram trocados os nomes de Daniel e de seus companheiros.

Hananias, Misael e Azarias.

Essa troca  de nomes era estratégica, visava contribuir para que perdessem a identidade Judia e renunciassem sua fé, se esquecessem de seu povo, da sua Pátria e de seu Deus e, com novo nome, iniciassem nova identidade, uma nova vida, uma nova fé.

Naquela época os nomes implicavam  significados importantes, e às vezes o próprio nome fazia referência ao caráter da pessoa.

Vejamos os significados dos nomes  de Daniel e de seus companheiros.

A mudança do nome de Daniel e seus companheiros foram do hebraico para o caldeu:

Hebraico                 Caldeu

Daniel              Beltessazar

Misael                 Mesaque

Azarias           Abede-Nego

Ananias               Sadraque

O significado dos nomes em hebraico:

Daniel              Deus é meu juiz

Misael             Quem é igual a Deus

Azarias            Deus é meu ajudador

Ananias              Jeová é gracioso

O significado dos nomes em Caldeu:

Beltessazar    =  Daniel    --    Bel te proteja

Mesaque       =  Misael    --    Não se sabe o significado

Abede-Nego = Azarias    --    Servo de Nebo

Sadraque      = Ananias   --    Ordem de AKU

XIV.

AKU era uma deusa dos Babilônios. Bel e Nebo também eram deuses Babilónicos. Mas Daniel, embora tão jovem, e embora tão arriscado fosse tal comportamento, propôs no seu coração não se contaminar com as finas iguarias da mesa real. Isso é um verdadeiro exemplo para nossa mocidade. É uma lição que nos diz ser possível ser fiel a Deus em todas as provas da juventude, em casa e fora dela, junto aos pais, ou distante deles! A fidelidade a Deus não tem faixa etária, Deus ama a todos os que lhe são fiéis. O propósito de Daniel cp.1:8-21 Daniel.1:8 -16.Resolveu Daniel firmemente não se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. 9 - Ora Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos.10 - Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou, a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria, ele os vossos rostos mais abatido que o dos outros jovens da vossa idade? Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.11 - Então disse Daniel ao cozinheiro - chefe a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias:12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber.13 - Então se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei, e, segundo vires, age com os teus servos.14 - Ele atendeu, e os experimentou dez dias.15 - No fim dos dez dias, as suas aparências eram melhores; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.16 - Com isto o cozinheiro - chefe tirou deles as finas iguarias, e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.Dn.1:17 -21.Ora, estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos.18 - Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor.19 - Então o rei falou com eles; e entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso passaram a assistir diante do rei.20 - Em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.21  Daniel continuou até ao primeiro ano do rei Ciro. Aqui nós temos Daniel na corte, juntamente com seus companheiros Hananias, Misael, e Azarias, e ainda outros jovens escolhidos de outras nações. A situação desses jovens era realmente privilegiada, embora estivessem em cativeiro; vejamos:Estavam na corte do rei, sendo esse rei o mais nobre dos existentes até então em termos de poderio e autoridade. Haviam passado em um vestibular muito difícil, cuja seleção não foi só do conhecimento, mas também físico e económico. Estavam cursando uma faculdade com duração de três anos para depois serem aproveitados em destaque no reino. Foram privilegiados com a porção das finas iguarias da mesa do rei, e até mesmo do vinho que ele bebia. Ora, sem dúvida alguma, isso era muito honroso e a posição era privilegiada entre os exilados.Admitir um comportamento diferente das propostas padronizadas ou gerais aqui, era muito perigoso. O rei era absolutista. Matava a quem queria, sem julgamento nenhum e promovia a quem desejasse sem dar satisfação a ninguém. Concentrava em suas mãos todo o poder de forma autoritária e absoluta. Daniel e seus companheiros sabiam disso. Tinham plena consciência de onde estavam e com quem estavam lidando. Mas em seu coração sábio, e cheio do Espírito Santo, entendeu que seria contaminação participar de tal mesa. Daniel entendeu ser o primeiro passo para quebrar a fidelidade para com seu Deus, embora fosse atitude aparentemente inócua, essa de comer da comida da mesa do rei. Por entender dessa forma, teve um comportamento humilde e inteligente, e pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar . Deus trabalhando a seu favor, quando diz que Daniel encontrou misericórdia e compreensão por parte do chefe dos eunucos. Essa pretensão era muito arriscada para todos e no verso . 

XV.

Vemos a preocupação e o temor desses homens diante de possíveis conseqüências desastrosas: 

Poderia até mesmo rolar alguma cabeça como castigo maior.

Mas Deus estava nesse negócio, e Deus coroou a fidelidade de Daniel e de seus companheiros. 

Era aparentemente mais fácil e muito mais natural comerem da mesa do rei. Comida boa, altamente selecionada, de bom tempero; apetite para comer tinha-se de sobra.

Eram jovens, em pleno desenvolvimento, a comida era muito bem-vinda.  Especialmente essa que vinha da mesa do rei. 

Mas existe uma diferença entre aqueles que servem a Deus e os que não o servem ,Malaquias 3:8 e os crentes são separados devido ao seu estado de santificação. Os crentes necessitam serem diferentes dos demais habitantes do mundo, pois esses:

São lavados no sangue de Jesus.

possuem o nome escrito no Livro da Vida.

Estão esperando a volta de Jesus.

São o templo do Espírito Santo de Deus.

Experimentaram o Novo Nascimento.

E aqueles:

Não conhecem a Jesus como Salvador.

Não possuem o nome no Livro da Vida

São escravos de Satanás e vivem presos em seus laços.

São sinagogas de Satanás.

Nunca nasceram de novo para entrarem no reino dos céus.

Ora, então, tem que haver uma diferença!

.Tenho medo de meu Senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida.... Daniel 1:10.

Eram ordens do próprio rei. Não cumpri-las poderia resultar no abatimento dos jovens que, comparados com outros, poderia denunciar alguma diferença e a acusá-los da mudança.

Entendemos aqui que o nosso comportamento atinge a vida das outras pessoas e muitas vezes a segurança e a tranqüilidade dos outros depende de nós e de como nos comportamos. 

Por esse motivo devemos estar sempre na direção e na orientação de Deus, a fim de sermos uma benção onde nos encontramos, um verdadeiro canal de luz e de bênçãos.

No verso 12 vemos uma demonstração da fé de Daniel, onde ele faz uma proposta de fé:

 Experimenta, peço-te, os teus servos durante dez dias, e nos dêem de comer legumes e a beber água”.

Uma demonstração de fé: se Deus quer que prossigamos nesse propósito, ele vai atuar e nós teremos sucesso nessa direção.

Quando estamos na direção de Deus, devemos nos preocupar somente com a nossa parte, porque a parte de Deus, Ele a proverá.  Deus nunca desampara os seus fiéis.

No verso 13 temos a pauta contratual:

Então se veja a nossa aparência e a aparência dos demais e então poderás agir conforme os resultados.

Assim foi estabelecido um acordo que foi desenvolvido durante um certo período conforme verso 14: 

Ele atendeu e os experimentou dez dias.

E no fim desse período os resultados: Deus operou maravilhosamente dando  aos seus servos, conforto, consolo e desenvolvimento;

Diz o verso 15:no fim dos dez dias, suas aparências eram melhores, estavam mais robustos do que  todos os jovens que  comiam das finas iguarias da mesa do rei!

XVI.

É assim mesmo, Deus não desampara aqueles que nEle confiam, aqueles que nEle esperam.  

Isaias.64:4 Porque desde a Antigüidade  não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.

A experiência havia dado certo, e o espírito da tranqüilidade atingiu a todos, e no verso 16 encontramos registrado o sucesso.

Com isso o cozinheiro chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho a eles destinados, e lhes servia legumes com água, consolidando um novo cardápio com duas dietas diferentes.

Assim prosseguiu  Daniel  e seus companheiros, ao longo daquele estágio cuja duração foi de três anos.  Deus em tudo os abençoava.  Especialmente a Daniel. 

O verso 17 refere que Deus incrementou-lhes o conhecimento, a inteligência em toda cultura e sabedoria. 

Mas a Daniel Deus o presenteou com um dom especial: O dom de interpretar sonhos e visões. 

Podemos deduzir daqui e com muita clareza, que é Deus quem dá a sabedoria, quem dá o conhecimento e a inteligência.  A nós nos cabe buscar e  manter essas dádivas oriundas em Deus.

A Bíblia não fala em detalhes desse período se não o que já foi exposto, e assim chegamos ao final desse estágio!

Vencido o tempo determinado para que esses jovens fossem formados em toda ciência e cultura dos caldeus, os jovens foram submetidos à prova final, e essa não foi na escola!

Não foi aplicada pelos professores do convívio diário, mas foi aplicada pelo próprio rei,  A prova final foi do tipo oral.  As provas orais são as mais difíceis no âmbito da avaliação de aprendizado.

Quando, em épocas passadas, existia em nosso meio esse instrumento de avaliação, ele se constituía no pavor dos alunos.  Ali a situação não era diferente.

Agora estamos na presença do rei verso 18.

O verso 19 nos apresenta os resultados finais.

Daniel.1:19 e entre todos não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

Esse todos inclui não somente os companheiros dos jovens judeus, oriundos de outras nações, mas também os sábios, mágicos, astrólogos e toda sorte de doutor naquela época. Ver verso 20 onde temos:

Daniel.1:20 - Em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.

E como conseqüência disso, esses jovens judeus foram  escolhidos, entre todos, para permanecerem na presença do rei.

Aqui temos outro ensinamento muito importante:

Não é nenhuma humilhação para um líder de qualquer natureza agrupar um conjunto de assessores formados por pessoas inteligentes e sábias, pois elas em muito poderão contribuir  para o seu sucesso. 

Ninguém é tão sábio que dispensa o conselho, ninguém é tão sábio de modo a não ter o que aprender com alguém.

No verso 21 temos que Daniel permaneceu na corte até o rei Dario. 

Daniel resistiu durante três grandes reis: Nabucodonosor, Dario e Ciro. Todos entenderam o quanto Daniel podia ser útil. 

Assim Daniel ocupou posição de grande destaque, posição privilegiada, tendo atingido em sua vida maior honra do que a  José, pois este foi governador apenas do Egito, e Daniel o foi no maior império mundial existente até os seus dias.

XVII.

Desse primeiro capítulo já podemos citar as seguintes situações:

Deus é como um pai, se necessário for, corrige os seus filhos, embora isso possa lhe causar maior dor. 

Apocalipse.3:19 Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e  arrepende-te.

Deus também chama jovens sábios e fortes para o seu trabalho e espera deles fidelidade e santificação. 

Lamentações.3:27 Bom é para o homem suportar o jugo  na sua mocidade.

É mais difícil ser fiel na mocidade, por causa do jugo da  mocidade

Eclesiastes.12:1Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que

venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.

Deus honra a fé de seus servos.

Salmo.37:4.e ele satisfará aos desejos do teu coração”. 

Satanás é muito astuto, inteligente e sutil, sempre ataca de modo imperceptível e sempre pelo lado mais fraco das pessoas.

A sabedoria, a inteligência e o conhecimento são atributos de Deus.

Capítulo dois de Daniel.

Daniel e o sonho de nabucodonosor

O capítulo dois é o único capítulo profético contido nesta parte  histórica do Livro de Daniel. 

É a primeira profecia sobre os quatro reinados mundiais, que abrangem desde aqueles dias até a volta de Jesus, quando estabelecerá o seu reino, que além de mundial,  será eterno e cheio de paz. 

Trata-se do capítulo mais extenso do livro, tanto no sentido literal, como no sentido espiritual.

Sentido literal - é o maior capítulo do Livro de Daniel.

Sentido espiritual fala dos quatro reinados mundiais, desde os seus dias, até a segunda volta de Jesus em poder e grande glória.

Vamos dividir o capítulo dois em seis partes:

O sonho do rei                     1  a  13

Daniel recorre a Deus          14  a 18

 O Deus da revelação            19  a 30

 A revelação do sonho          31  a 35

 A  interpretação do sonho  36  a 45

 A recompensa                       46  a 49

O sonho do rei

Dn.2:1-13  No segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve este sonho;  o seu espírito se perturbou e passou-se-lhe o sono.2 Então o rei mandou chamar os magos, os encantadores, os feiticeiros, e os caldeus, para que declarassem ao rei quais lhe foram os sonhos; eles vieram e se apresentaram diante do rei 3 Disse-lhes o rei: Tive um sonho; e para sabê-lo está perturbado o meu espírito 4 Os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação 5 Respondeu o rei, e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo.6 mas se me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, prêmios e grandes honras; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.

7 Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação.8  Tornou o rei, e disse: Bem percebo que quereis ganhar tempo, porque vedes que o que eu disse está resolvido.9 isto é: Se não me fazeis saber o sonho, uma só sentença será vossa; pois combinastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude a situação; portanto dizei-me o sonho, e saberei que me podeis dar-lhe a interpretação.10 Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram:  Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigiu semelhante cousa dalgum mago, encantador ou caldeu.11 A coisa, que o rei exige, é difícil, e ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens.12 Então o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia.13 Saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.

Esse capítulo introduz as atividades proféticas de Daniel e o inicia no exercício de interpretar  sonhos e visões.  Já vimos, no verso 17 do capítulo 1, que Deus dotou a Daniel desse dom especial.

Os quatros judeus não se achavam na sociedade, eles ainda se encontravam fazendo aquele aperfeiçoamento inicial e não eram, portanto, reconhecidos como magos ou sábios ou adivinhos, mas já eram conhecidos pela sua sabedoria e pela sua inteligência que eram fora do normal.

A profecia desse capítulo se estende por todo o período do governo humano, isto é, até o final dos tempos. 

XVIII.

É portanto uma profecia atual.  Parte dela já se cumpriu. 

Ela fala de quatro  impérios mundiais que serão estudados no decorrer do Livro de Daniel, sendo aqui apenas uma visão panorâmica e global desses quatro impérios. 

Desses impérios três já são passados e se cumpriram com fidelidade absoluta.  Trata-se de uma antevisão  panorâmica da história humana.

Inicia-se com um sonho que foi esquecido, envolvendo o rei de Babilônia, Nabucodonosor. 

O grande problema desse monarca era conhecer o significado do sonho; mas ele tinha se esquecido sobre o que sonhara e qual era o sonho .Versos.1,2,3.

No verso quatro, podemos observar os comportamentos naturais daqueles homens, que foram chamados para esclarecer ao rei sobre tal sonho.

Reuniu então, o rei, os mais importantes magos, adivinhos, feiticeiros, caldeus e ainda os sábios e propôs-lhes que lhe dissessem qual foi o sonho e qual a sua interpretação.

Ora interpretar um sonho, conhecendo o seu conteúdo já não é tarefa muito fácil, imagine isso sem conhecer o sonho.  Verso.4.

Assim o rei na sua ansiedade de saber, propõe  no verso 5,  uma verdadeira promessa seguida de uma terrível ameaça.

Dn.2:5 Se não me fizerdes, saber o sonho e sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo.

Nabucodonosor exigia muito, exigia o impossível! 

Lá estava Nabucodonosor sem dormir, agitado e inquieto.  Ele tinha noção de sua exigência e da limitação humana de seus sábios.  Mas a base de tanta preocupação era o receio que tinha de perder o seu trono. 

Esta missão exigida por Nabucodonosor era extra-humana Resolver esse problema era apenas para Deus.

Magos ou sábios aqui é uma referência aos homens que se dedicavam e entendiam as escritas mais antigas.

Entre eles alguns usavam de feitiçarias e mágicas ou truques e eram conhecidos também como feiticeiros. 

Tudo era decorrente do contato que tinham com literaturas especialmente religiosas.

Mas Daniel tinha um dom divino, recebido de Deus, e  por isso era capaz de interpretar sonhos e visões e distingui-los dos sonhos naturais, decorrentes das ações cerebrais psicológicas.

As adivinhações  e o poder das feitiçarias, a capacidade evolutiva deste mundo  e também  de Satanás, é muito limitada. 

Aqui se tratava do futuro da humanidade e por esse motivo somente Deus, o Deus Onisciente, é que pode discernir e interpretar, sendo essa a razão de ninguém poder ajudá-lo.

No verso 6 temos uma promessa de recompensa, até mesmo gratificante. Mas como alcançar o objetivo do rei ?

Isso se constituía num problema humanamente impossível, pois o rei não se lembrava do sonho!

Conhecendo exatamente onde estava a chave da dificuldade, os magos, feiticeiros e adivinhos disseram ao rei pela segunda vez: Diga o rei, o sonho a seus servos, e lhe daremos a interpretação! V/.7

O rei não estava para perder tempo.

Sua preocupação era profunda e temia pelo seu trono. Por isso foi colocando um ponto final, interrompendo o diálogo, dizendo:Bem percebo que quereis ganhar tempo. V/8

Satanás não pôde ajudar os seus servos ali presentes, porque Satanás não tem onisciência das coisas; não sabe nada sobre o futuro; porque o futuro está somente em Deus. 

Nabucodonosor troca em miúdos a sentença e o faz em alta voz e bom tom:

V/9 Se não me fazeis saber o sonho, uma só será a vossa sentença: a morte.

Nabucodonosor foi taxativo: 

Dizei-me o sonho já, e só assim saberei que são capazes de fazê-lo, e até posso esperar um pouco pela interpretação V/9.

V/10  Os sábios de Babilônia disseram ao rei.

Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige, e ainda mais: nunca houve rei, por grande e poderoso que fosse, que exigisse semelhante coisa d’algum mago, encantador ou caldeu.

Mas isso em nada sensibilizou o rei, porque ele era o maior de todos os reis e não havia rei que fosse superior a ele, até então na história, e por esse motivo, ele exigia. 

Mas efetivamente os magos, sábios e caldeus, feiticeiros, não foram capazes de resolverem o problema, e o rei se irou muito.

V/12  Então o rei se enfureceu, e mandou matar a todos. V/13Como o rei não estava para perder tempo, já emitiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos todos os sábios de Babilónia.

XIX.

Nabucodonosor pensava assim.

Ter os magos, sábios e encantadores para não resolverem nada é melhor não tê-los, assim já se sabe que não podemos contar com eles.  E condenou à morte todos os sábios da Babilônia. 

Nessa hora se lembraram de Daniel e de seus companheiros. 

Eles não foram lembrados na hora da solução, mas não foram esquecidos na hora de pagar a conta. 

Na verdade era uma oportunidade de Satanás tentar a destruição de Daniel e também de seus companheiros.

Daniel  recorre a Deus

Dn.2:14-18 Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia.15 E disse a Arioque, encarregado do rei:  Por que é tão severo o mandado do rei? Então Arioque explicou o caso a Daniel.16 Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação.17 Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,18 para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre esse mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilônia.

Tendo então saído o decreto do rei para que fossem mortos todos os sábios, Arioque, o chefe da guarda do rei, responsável pela execução do decreto, foi buscar a Daniel e seus companheiros.   V/14.

Daniel não sabia nada sobre o acontecido.

Como já disse, dele não se lembraram a fim de resolver o problema, mas não se esqueceram deles na hora de pagar a conta.

De forma muito prudente, Daniel procurou saber o porquê de tanta agressividade do rei, e pergunta ao chefe  dos soldados:  

Porque é tão severo esse decreto do rei? V/15..

Após escutar toda a explicação de Arioque, diz o verso dezesseis que Daniel foi ter com o rei.

Sem dúvida alguma, aqui nesse ponto, já há a intervenção das mãos de Deus, pois Daniel não tinha nem sequer o direito de saber, porque estava condenado à morte. 

O rei decretou e pronto.!

Quem é Daniel, escravo estrangeiro, para fazer perguntas, sem ser convidado para a solução do problema?

Mas não foi só isso, Daniel foi até a presença do rei, e isso aconteceu quando os sábios já estavam condenados à morte.

Entretanto o rei estava tão ansioso em saber sobre o sonho, que não perdeu a última e possível chance de saber sobre o seu futuro, se estava ou não relacionado com o trono.

E assim Daniel pediu ao rei que lhe desse tempo para resolver o problema.

Daniel expressou ali um ato de fé: 

Dá-me tempo ó rei e te darei a solução, eu te revelarei o sonho e te darei a interpretação.

Uma demonstração de fé, um compromisso extraordinariamente sério, pois não havia mortal que  resolvesse tal problema; mas Daniel tinha o Espírito do Senhor. 

Ele conhecia a expressão de Davi. 

Salmo.37:5  Entrega o teu caminho ao Senhor e confia nele, e ele tudo fará.

O rei também já não tinha outra alternativa: saber mesmo sobre o sonho,até agora nada!!.  Quem sabe esse moço me dá alguma luz!

Se com os sábios vivos, Nabucodonosor não tinha esperança, com todos mortos a situação seria mais difícil ainda!  

E permitiu a Daniel um certo tempo, suspendendo temporariamente  sua sentença.  Na verdade o rei queria era saber sobre o sonho e não matar os sábios de Babilônia.

Assim Daniel foi para casa conforme esclarece o verso dezessete e saiu da presença do rei confiante em Deus; que Deus o poderia salvar, não somente a si, mas também aos sábios da Babilônia.  Chegando em casa convocou os companheiros a fim de que entrassem em oração.  V/18.

XX.

Daniel entrou pela porta certa, e recorreu ao endereço certo: 

A  oração; a misericórdia do Deus  do céu.

Esse é o caminho pelo qual devemos trilhar, na hora da angústia, na hora do problema insolúvel, na hora da tribulação.  

Salmo 46:2 Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza e socorro bem presente na angústia. 

Isaías 59:1 Para Deus não há limitação, suas mãos não estão encolhidas para  que não possa salvar e seus ouvidos agravados para que não possa ouvir. 

Nós não sabemos qual foi o tempo dado a Daniel, sabemos apenas que antes que se esgotasse esse prazo, o Deus dos seus antepassados lhe revelou o mistério. Seguramente nesta noite Daniel e seus companheiros passaram a noite em vigília e oração.

O Deus da revelação

Dn.2:19-30 Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu.20 Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele é a sabedoria e o poder.21 é ele quem muda o tempo e as estações, remove  reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos entendidos.22 Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.23 A ti, ó Deus de meus pais, eu te rendo graças e te louvo, porque me deste sabedoria e poder; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este  caso do rei.24 Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para exterminar os sábios de Babilônia; entrou, e lhe disse: Não mates  os sábios de Babilônia; introduze-me na presença  do rei, e revelarei  ao rei a interpretação.25 Então Arioque  depressa introduziu Daniel na presença do rei, e lhe disse: Achei um dentre os filhos dos cativos de  Judá, o qual revelará ao rei a interpretação.26 Respondeu o rei, e disse a Daniel cujo nome era Beltessazar: Podes tu  fazer-me saber o que vi no sonho e a sua interpretação?27 Respondeu Daniel na presença do rei, e disse: O mistério que o rei  exige, nem encantadores, nem magos, nem astrólogos o podem revelar ao rei.28 mas há um Deus nos céus, o qual revela os mistérios; pois fez saber ao rei Nabucodonosor  o que há de ser nos últimos dias.  O teu sonho  e as visões da tua cabeça  quando estavas no teu leito são estas.29  Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto.  Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser.30 E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente.

Daniel e seus companheiros tinham pela frente uma difícil e delicada situação. 

Entraram pelo caminho  da oração e diz o verso dezenove que o mistério foi revelado numa visão, à noite.  Seguramente Daniel e seus companheiros não estavam dormindo. 

A situação era muito grave para conseguirem dormir. 

Quero crer que estavam em oração e Deus visitou a Daniel numa visão à noite.  Ao receber a dádiva da revelação do sonho Daniel louvou ao Senhor que honrou a sua fé, e com cânticos, louvou a Deus Vs/20-23.

Esse Deus entre outros atributos é o Deus da revelação:

Dn.2:22. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz 

Agora , mais aliviado, e com um coração tranqüilo, de posse da solução de um problema insolúvel dentro das condições humanas, onde se incluía também o próprio Daniel, cuja revelação teve origem divina.

Daniel procura o chefe da polícia palaciana, Arioque, o chefe da guarda do rei.

Arioque aguardava  esgotar o tempo dado pelo  rei a Daniel.  Ele não acreditava que Daniel tivesse  condições de resolver tal problema. 

Era simplesmente um jovem inexperiente, apesar de muito letrado e cheio de sabedoria.   Arioque já se achava como que executando as ordens do rei.  Mas de repente, eis que surge Daniel na sua presença. 

Dn.2:24 Não mates os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e revelarei ao rei a interpretação.

Arioque acreditou em Daniel, pois o momento não era para brincadeiras, e o rei era muito autoritário.  E assim Daniel adentrou à presença do rei.

Arioque não perdeu a oportunidade de auto promoção, não perdeu a oportunidade de dizer ao rei que muito fizera por encontrar alguém capaz  de resolver tamanho problema.

Mas na realidade ele nada tinha feito pelos sábios e nem tão pouco por Daniel ou pelo rei, mas se apresentou dizendo:

Dn.2: 25 Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual revelará ao rei a interpretação.

 

 

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