O Salário do Pecado é a Morte

o capítulo e o versículo onde cada parábola está registrada; o contexto histórico de todas as parábolas; e a interpretação, as lições e o significado de cada parábola de Jesus.

A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte. Apesar de esse conceito ser amplamente mencionado nas Escrituras, essa frase está registrada exatamente desta forma em Romanos 6:23. Nesse versículo o apóstolo Paulo estabelece um contraste direto entre o salário do pecado e o dom gratuito de Deus.

Muitas pessoas possuem dúvidas sobre o significado correto da frase “o salário do pecado é a morte”. Alguns não sabem o que seria essa morte mencionada pelo apóstolo como sendo o salário recebido pelo pecado. Vejamos a seguir.

O que significa “o salário do pecado é a morte”?

Para entendermos o que significa a frase “o salário do pecado é a morte”, vamos separá-la em suas partes. Primeiro vamos tratar do significado da expressão “salário do pecado”. Depois, vamos entender no que consiste tal salário, ou seja, a natureza da morte que aparece como o pagamento dessa sentença.

A frase “o salário do pecado” significa literalmente o salário pago pelo pecado. Mas para entendê-la corretamente, é preciso considerar o contexto em que ela é citada. Ao lermos o capítulo 6 da Epístola aos Romanos, percebemos que Paulo faz uma pergunta central aos seus leitores. Essa pergunta seria algo como: Quem é o seu Senhor? Deus ou o Pecado? (Romanos 6:15-23).

Esse capítulo se divide em duas partes. Entre os versículos 1 e 14, o apóstolo enfatiza que seria impossível que um verdadeiro salvo continuasse a viver na prática do pecado. O redimido está morto para o pecado e vivo para Deus.

Entre os versículos 15 e 23, o apóstolo trata minuciosamente das implicações em servir a Deus ou ao pecado. Nesse caso, ele personifica o pecado e o apresenta como um senhor. Isso fica evidente nos versículos 15 e 16 quando ele escreve: “Vocês são escravos daquele a quem obedecem; quer do pecado, que conduz à morte, ou da obediência que conduz à justiça”.

Com isso, o apóstolo está dizendo simplesmente que só existem dois grupos de pessoas: os que servem a Deus e os que servem ao pecado. Essa é uma verdade que muitos ignoram na atualidade. Não existe meio termo. Não existe um terceiro grupo. Não existe outra possibilidade! O homem gosta de ter o poder e a sensação de liberdade nas mãos, mas ninguém é realmente livre no sentido de ser independente. Todos necessariamente tem um Senhor, seja Ele Deus ou seja ele o pecado.

Dessa forma, no presente contexto, a frase “o salário do pecado é a morte” significa que o pecado é um tipo de senhor que retribui aos seus escravos a morte como salário.

O termo grego original utilizado nesse versículo e traduzido como “salário” é opsonia. Esse termo geralmente se refere à ração ou ao pagamento dado a um soldado. No entanto, em alguns casos específicos esse termo também pode indicar a mesada paga aos escravos.

Muito já se foi debatido se o apóstolo utilizou esse termo no sentido militar ou não. De certa forma o contexto pode favorecer ambas as interpretações. Seja como for, qualquer um dos sentidos não altera o conceito principal da frase, a saber, a personificação do pecado como um senhor que paga aos seus servos o salário merecido, isto é, a morte.

O entendimento correto acerca do pecado personificado na figura de um general que governa sobre seus soldados; ou mesmo de um senhor que domina sobre seus escravos, é muito importante. Muita gente entende que quando o apóstolo escreve dizendo que o salário do pecado é a morte, isso significaria simplesmente que quem pratica o pecado recebe como retribuição merecida a morte. É claro que esse entendimento não está errado. Inclusive, ele faz parte do ensino que Paulo tem em vista nessa seção da Carta aos Romanos.

Todavia, a forma com que o apóstolo construiu o texto expressa algo muito mais profundo. Ele transmite simplesmente uma ideia de praticar o pecado, mas de pertencer ao pecado. Com isso, Paulo destrói qualquer tipo de conceito de liberdade, enfatizando que o homem por natureza é escravo do pecado. Ele diz que basicamente que o homem é alguém que não tem a menor condição de se auto-libertar.

Algumas pessoas pregam o falso ensino de que sozinho o homem pode fazer o que tem que ser feito. Ele pode concertar o que precisa ser concertado. Ele pode tomar a decisão correta, e ser senhor sobre seu próprio pecado. Porém, o que Paulo ensina é exatamente o contrário. O pecado é o senhor e o homem é o escravo!

A única forma de o homem ser liberto dessa escravidão e ficar livre do salário merecido que é a morte, é sendo escravo de Deus. Como já foi dito, o homem necessariamente terá um Senhor. Se não for Deus, então inevitavelmente será o pecado.

Que tipo de morte é o salário do pecado?

Depois que entendemos o que significa a expressão “salário do pecado”, vamos agora entender qual é esse salário, isto é, de que tipo de morte o apóstolo está falando. Na verdade ele não detalha explicitamente a natureza dessa morte. Mas o contexto aponta naturalmente que a morte que aparece como sendo o salário do pecado, abrange seu conceito total. Isso significa que o salário do pecado é a morte, e essa morte inclui a morte física, espiritual e eterna.

Para entendermos isto, basta recorrermos ao alerta de Deus dado a Adão. Com relação à árvore do conhecimento, o Senhor disse: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). Essa afirmação compreende não apenas a morte física, num sentido primário, mas principalmente a morte espiritual.

Essa morte espiritual é basicamente a perda da comunhão com Deus e a destruição, inclusive, da relação do homem consigo mesmo. Após a Queda, vemos que Adão e Eva foram separados de Deus, e também deformaram a relação entre si (Gênesis 3:7-13).

É exatamente isso que o pecado faz. Longe de Deus, sem ter paz com Ele, como o homem poderá alcançar a verdadeira paz consigo mesmo e com o próximo?

Obviamente depois de pecar, o homem também ficou sujeito à morte física. Mais tarde, a própria Bíblia revela que para muitos a morte física é terrível. Ela coloca o pecador diante do juízo de Deus e da inevitável condenação à morte eterna, chamada no livro do Apocalipse de “a segunda morte” (Apocalipse 20:11-14; cf. Daniel 12:2; Mateus 7:22; João 5:28,29; Atos 17:31; Romanos 2:5; Hebreus 9:28; 2 Pedro 3:7; Judas 14).

Essa morte não é um estado eterno de inexistência. Ao contrário disso, ela é um estado de separação eterna da presença amorosa de Deus (Mateus 3:12; 18:8; Marcos 9:43; Lucas 3:17; Judas 6,7; Apocalipse 14:9-11; 19:3; 20:10; cf. Daniel 12:2).

Por outro lado, a Bíblia também revela que para outros a morte física é uma benção indireta. Isto porque ela representa o fim do sofrimento da vida terrena e a união eterna do homem com Deus. É por isso que o apóstolo Paulo concluiu que morrer para ele era ganho, pois significava estar com Cristo, o que é muito melhor (Filipenses 1:21-23).

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna

A conclusão do apóstolo sobre esse ensino é brilhante. Ele ofereceu um contraste chocante entre “salário” e “dom gratuito”. Já vimos que quando ele fala sobre a retribuição paga pelo pecado, o termo grego traduzido como salário significa basicamente o pagamento merecido pelo trabalho feito. Porém, quando ele fala sobre a retribuição dada por Deus, ele usa o termo grego charisma. Esse termo significa uma dádiva, isto é, um favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio.

O apóstolo apresentou os dois lados de uma forma muito clara. Quando o pecado é o senhor, o homem recebe um salário; aquilo que ele merece, isto é, a morte. Quando Deus é o Senhor, o homem recebe uma dádiva, aquilo que ele não merece, isto é, a vida eterna em Cristo Jesus.

Esse ensino esmaga qualquer tipo de senso de autogratificação que possamos ter. Se acharmos que merecemos algo e que devemos ser recompensados por isso, saibamos então que tal recompensa é a morte, pois ela é tudo o que merecemos. Mas se olharmos para nossa própria vida e percebermos o quão miseráveis somos, entenderemos então que tudo é pelos méritos de Cristo. É por sua morte expiatória no Calvário que não recebemos nosso salário, mas o dom gratuito de Deus.

A liberdade que o homem encontra no pecado é a escravidão, mas a escravidão que o homem encontra em Deus é a verdadeira liberdade (Romanos 6:20-22). Servindo ao pecado, o homem recebe o que é justo, e seu salário é a morte. Servindo a Deus, se refugiando n’Ele através de Cristo, o homem não recebe o que lhe é justo, mas recebe aquilo que de nenhuma outra forma teria direito: a vida eterna!

“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Diante disso, realmente a pergunta inevitável é: Quem é o seu Senhor?

The Cross Pendant

He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel

Buy Now

bible verses about welcoming immigrants

Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......

Blog
About Us
Message
Site Map

Who We AreWhat We EelieveWhat We Do

Terms of UsePrivacy Notice

2025 by iamachristian.org,Inc All rights reserved.

Home
Gospel
Question
Blog
Help