Quetura foi uma concubina de Abraão, podendo ser considerada até sua segunda esposa, dependo da interpretação. De seu relacionamento com o principal patriarca hebreu nasceram seis filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isabaque e Suá.
A história de Quetura é mencionada muito brevemente na Bíblia no livro de Gênesis (Gênesis 25:1-6). Quetura também foi citada numa genealogia no primeiro livro de Crônicas (1 Crônicas 1:32,33). O nome Quetura provavelmente significa “envolvida em fragrante incenso”.
Não é possível determinar com exatidão quando ocorreu o relacionamento entre Abraão e Quetura. Se for considerado que os capítulos 24 e 25 de Gênesis estejam organizados de forma cronológica, então esse relacionamento aconteceu após a morte de Sara, esposa de Abraão.
Quem defende essa possibilidade geralmente identifica Quetura como uma segunda esposa de Abraão, num grau bem mais elevado do que Agar, a egípcia que havia sido sua concubina. A fraqueza desta interpretação está na idade avançada que o patriarca já tinha nesse tempo (cf. Gênesis 24:1). Se Abraão tomou Quetura por mulher somente após a morte de Sara, então ele gerou seis filhos quando já tinha mais de 140 anos de idade.
Mas se for considerado que os capítulos 24 e 25 de Gênesis são anacrônicos, então definitivamente é impossível datar seu relacionamento de Abraão com Quetura e o nascimento de seus seis filhos com ela. Alguns intérpretes enxergam em Gênesis 24:36 um possível indicativo de que Abraão já tivesse outros filhos além de Ismael e Isaque quando seu servo foi buscar Rebeca para ser esposa de Isaque.
O servo de Abraão afirmou que o patriarca concedeu tudo o que tinha a Isaque; por isso muitos acreditam que essa afirmação pode trazer de forma implícita a existência de outros filhos que não receberam o mesmo direito de Isaque. Certamente sabemos que essa afirmação se refere a Ismael. Mas será que ela também inclui os filhos de Quetura? Esta é uma pergunta que nunca poderá ser respondida.
Se os capítulos de 24 e 25 de Gênesis não estiverem em ordem cronológica, então por que a genealogia de Abraão com Quetura foi citada apenas no final de sua história? Quem defende essa interpretação diz que isso foi feito de propósito pelo escritor de Gênesis. O objetivo do escritor bíblico é demonstrar mais uma vez que Isaque é o filho da promessa; e em contraste com os demais, ele foi o descendente eleito, o único herdeiro da Terra Prometida.
Apesar de toda a discussão acerca do relacionamento entre Quetura e Abraão, obviamente Quetura jamais teve o mesmo status de Sara. Então esse casamento não teve a mesma importância do primeiro. Quetura é chamada de “esposa” em Gênesis 25:2; mas na sequência da narrativa bíblica ela é denominada uma “concubina” (Gênesis 25:6; 1 Crônicas 1:32).
Além disso, sabemos que posteriormente Abraão separou Isaque, o filho da promessa, dos filhos de suas concubinas (Gênesis 25:6). A Bíblia diz que Abraão enviou os filhos das concubinas para a terra do oriente. Conforme as leis da época, os filhos de esposas legítimas tinham direito garantido à partilha dos bens do pai. Mas os filhos de concubinas dependiam da bondade do pai em deixar-lhes algo.
Os filhos de Quetura com Abraão se tornaram os antepassados de muitos povos árabes que povoaram o território ao oriente de Israel. Dentre todos esses povos, na narrativa bíblica do Antigo Testamento o povo midianita é o que aparece com mais destaque. Zípora, a esposa de Moisés, por exemplo, era uma midianita.
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