O Que Significa Amor Ágape, Philos e Eros

o capítulo e o versículo onde cada parábola está registrada; o contexto histórico de todas as parábolas; e a interpretação, as lições e o significado de cada parábola de Jesus.

Amor ágape, amor philos e amor eros são expressões que fazem referência a três tipos distintos de amor. No idioma grego antigo, diferentes termos eram utilizados para se referir ao amor. Neste texto, nós iremos entender o que é amor ágape, amor philos e amor eros, bem como o significado desses termos na Bíblia.

O que é o amor ágape na Bíblia?

Ágape é a transliteração do termo grego agape ou agapao, sendo este termo o mais utilizado para se referir ao amor no Novo Testamento e também na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento). Esse termo em algumas traduções pode aparecer como “caridade”.

É interessante que a palavra agape não era comum no grego clássico, mas passou a ser muito utilizada pelos cristãos no primeiro século para estabelecer um tipo de distinção do amor designado pelas palavras eros e philos.

Porém, apesar de não ser muito utilizado antes da Igreja Cristã, o termo ágape já era conhecido, inclusive, como foi dito, aparecendo com frequência na Septuaginta para significar os mais diversos tipos de amor. Aqui podemos entender então que o uso da palavra ágape entre os cristãos não deriva exatamente do grego clássico, mas da própria LXX.

Ágape no Antigo Testamento da Septuaginta

No Antigo Testamento, o termo hebraico ‘aheb é o mais utilizado para se referir ao amor, todavia ele não é o único, pois pelo menos outras 18 palavras hebraicas são aplicadas com o significado semelhante, e ágape aparece como tradução grega da maioria das palavras na Septuaginta.

No entanto, a tradução grega do Antigo Testamento parece não fazer muita distinção entre agape e phileo, pois ambos os termos são utilizados para se referir, por exemplo, ao amor por alimentos, por uma mulher e até pelo prazer de dormir.

Ágape no Novo Testamento

Quando aplicada pelos escritores neotestamentários, e entre os cristãos da Igreja Primitiva, a palavra ágape passou a expressar claramente a ideia de um sentimento muito mais elevado. No Novo Testamento ágape aparece em três aspectos: (1) diz respeito ao amor de Deus ao homem; (2) ao amor do homem a Deus; (3) ao amor do homem para com seu próximo.

Esse termo grego é aplicado tão exaustivamente no Novo Testamento que, considerando as ocorrências de ágape como substantivo, verbo e adjetivo, ele ocorre mais de 300 vezes.

O que realmente significa o amor ágape?

O amor ágape é aquele tipo de amor que não busca seus próprios interesses, é um amor desinteressado, puro e genuíno. O amor ágape não esmorece, mas é constante e permanece forte até às últimas consequências, é um tipo de amor invencível, capaz de amar o mais indigno dos homens.

Assim, o amor ágape não é apenas um mero sentimento ou emoção, mas uma entrega voluntária e pessoal que conduz a plena submissão.

Na aplicação cristã, pode-se dizer que o amor ágape tem origem no próprio amor de Deus, um amor santo e sacrifical. Por todo o Novo Testamento os verdadeiros cristãos são exortados a demonstrar o amor ágape, isto é, amar como Cristo amou (Jo 13:24).

Em 1 Coríntios 13 encontramos a mais detalhada definição do que é o amor ágape nos relacionamentos humanos, escrita pelo apóstolo Paulo. Para o apóstolo, o amor ágape é paciente, benigno, não é invejoso, não é leviano e não se ensoberbece. Também não é indecente, não é egoísta, não suspeita mal e nem se alegra com a injustiça. Então o apóstolo conclui dizendo que esse tipo de amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”, e ressalta a sua supremacia (1Cro 13:4-7).

Obviamente que quando lemos tal definição do que é o amor ágape, nos deparamos com uma clara sensação de que somos impotentes em demonstrar e sentir tamanho amor. De fato, por nossa própria natureza, realmente somos.

É por isso que em Gálatas 5:22 entendemos que esse tipo de amor não provém de nós mesmos, mas é gerado em nós pelo Espírito Santo como uma das virtudes que compõe o que o apóstolo chama de “fruto do Espírito“, e que revela o caráter cristão daqueles que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

Resumindo, o amor ágape tem origem em Deus, que o comunica aqueles que são Seus, e estes o refletem em suas vidas, de modo que esse amor acaba retornando a Ele.

Também vale dizer que no Novo Testamento ágape era o nome de uma confraternização que acontecia na Igreja Primitiva, a Festa do Amor ou a Festa Ágape. Essa festa expressava o amor fraternal e a comunhão entre os irmãos, bem como a compaixão para com os membros mais pobres.

Parece que essa festa acontecia no dia em que a Igreja se reunião para também celebrar a Ceia do Senhor. Algumas vezes o verdadeiro sentido dessa confraternização amorosa foi distorcido por falsos mestres e pessoas apóstatas (Jd 12; 2Pe 2:13).

O que é o amor philos?

Tecnicamente philos é o termo grego alternativo para agape, porém pela distinção feita pelos cristãos, o amor philos pode ser mais bem compreendido como sendo um sentimento de simpatia natural, uma profunda amizade e carinho que alguém dispensa aos seus amigos e familiares.

No Novo Testamento, por exemplo, o amor philos é empregado para indicar afeição intima (Jo 11:36; Ap 3:19) e para indicar o prazer e satisfação de se fazer coisas agradáveis (Mt 6:5).

Uma das ocorrências mais discutidas entre os estudiosos sobre o uso dos termos philos e agape num mesmo texto encontra-se em João 21:15-17, onde o apóstolo Pedro parece relutar em dizer a expressão agapo se ao invés de philo se, que é o que ele de fato diz, numa provável distinção entre um amor mais elevado, agapo se, e um sentimento de afeição, philo se.

Portanto, o amor philos é um sentimento forte e profundo do coração, um amor que transmite também a ideia de parceria, companheirismo, amizade, sendo muito empregado para designar o relacionamento de afeição entre entes queridos.

O termo philos ou philia é usado como substantivo ou verbo na Septuaginta pelo menos 34 vezes, e pelos autores neotestamentários cerca de 26 vezes.

O que é o amor eros?

O amor eros geralmente expressa a ideia de amor entre homem e mulher, um amor mergulhado em paixão e romantismo, transmitindo também o sentido de desejo passional, sensual e sexual.

Aqui também vale dizer que o amor eros pode se referir, dependendo do contexto, simplesmente ao sentido de prazer, deleite e satisfação, não necessariamente ligado à sensualidade.

Na Septuaginta, eros ou erao, aparece duas vezes como substantivo, e no Novo Testamento eros não ocorre nenhuma vez, talvez pelo fato de que naquela época essa palavra era usada frequentemente de uma forma desmoralizada.

Outras palavras gregas para o amor além de agape, philos e eros

Além de ágape, philos e eros, existem outras palavras gregas utilizadas para se referir ao amor. Uma das mais conhecidas é storge ou stergo, que transmite a ideia de “amor familiar”, “tratar com carinho” ou “afeição”, aplicado especialmente ao amor entre pais e filhos.

Apesar de storge não aparecer na Bíblia, encontramos uma derivação desse termo, astorgos, no sentido negativo, para expressar a ideia de “desafeiçoado” (Rm 1:31; 2Tm 3:3). Também encontramos o grego philostorgos, derivado de storge, empregado na expressão traduzida como “amai-vos cordialmente” em Romanos 12:10.

Outro termo utilizado é philadelphia, que aparece seis vezes no Novo Testamento e aponta para o “amor entre os irmãos”. Também encontramos o termo philanthropia, que traz o sentido de “amor pela humanidade”, e ocorre uma vez na Septuaginta e duas vezes no Novo Testamento.

Recapitulando a diferença entre o amor ágape, amor philos e amor eros

Depois de conhecermos o significado de ágape, philos e eros, facilmente podemos perceber a diferença entre esses três tipos de amor. Além disso, quando colocamos lado a lado ágape, philos e eros entendemos o significado sublime de ágape na aplicação cristã.

Então, basicamente podemos dizer que:

Eros se refere ao amor apaixonado, geralmente transmitindo o sentido de sensualidade e desejo aplicado entre duas pessoas que se atraem, embora também possa significar apenas prazer.Philos se refere ao amor que expressa nosso gosto ou predileção por alguém, isto é, o amor por pessoas próximas a nós, como amigos e familiares, ou por algo, ou seja, no sentido de dizer “eu amo isso”.Ágape, da forma com que os escritores do Novo Testamento aplicam, é algo muito mais elevado, um amor que tem origem divina e transcende os sentidos meramente humanos. Enquanto eros e philos podem ser entendidos como sentimentos condicionais que geram benefícios, ágape é incondicional e sacrifical. Ágape é o tipo de amor com que devemos amar a Deus a ao próximo (Mt 22:37-39), mesmo que esse próximo seja nosso inimigo.
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