No século 16, na Europa central, foi iniciado um movimento de renovação da Igreja cristã denominado . Já no vários fatores contribuíram para que isso ocorresse: a formação dos ou as modernas nações europeias, com toda a descentralização política e com príncipes limitando a autoridade do Imperador e com forte tensão entre o Estado e a Igreja.
Após o surgimento do , em 1517, houve a reação chamada de Contrarreforma, um esforço teológico, político e militar da Igreja Romana para se reorganizar e também confrontar o protestantismo que se espalharia pela Europa toda. Houve guerras e muitos conflitos entre católicos e protestantes, por décadas, até com a , envolvendo metade da Europa, e só terminando com a , em 1648 que encerrou o período da Reforma e demarcou os territórios e fronteiras políticas e religiosas das duas vertentes do cristianismo.
No século 16, quando ocorreu essa Contrarreforma ou também chamada de a Reforma Católica, o fez um esforço ingente para responder às críticas dos protestantes e demais grupos opositores. Na Espanha, houve movimentos místicos como o da teóloga e primeira doutora da Igreja, Teresa de Ávila, e de João da Cruz, com sua espiritualidade mística. Com Inácio de Loiola (1491-1556), deu-se a criação da Companhia de Jesus – os jesuítas que objetivava expandir e fortalecer o catolicismo e suplantar o protestantismo. Deste modo, as ordens franciscana, dominicana e jesuíta foram muito importantes para a reação católica e realizaram grandes obras missionárias neste período, no Oriente e nas Américas.
A Contrarreforma ficou marcada pela realização do , entre 1545 e 1563, com algumas séries de sessões, e que foi muito eficaz para a Reforma Católica. Seus efeitos foram violentos e determinantes para a rejeição explícita ao protestantismo, a oficialização do (de ) e da Vulgata (versão latina da Bíblia), a condenação de livros apócrifos ou deuterocanônicos, a divulgação de uma lista de livros proibidos – o (de 1559) e a .
Assim, a Contrarreforma foi a resposta da igreja católica nos séculos 16 e 17, quando o catolicismo tomou medidas para sua reorganização, para reavivar a fé e a disciplina religiosa. Suas ferramentas mais eficazes foram o Concílio de Trento, a Inquisição ou Santo Ofício, o Index dos livros proibidos, para a reconquista de territórios que o catolicismo havia perdido para os protestantes.
Referências bibliográficas:
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 1988.
CHAUNU, Pierre. O tempo das reformas (1250-1550): a Reforma protestante. Lugar na História, v. 49-50, Edições 70, 1993.
FERNÁNDEZ-ARMESTO, Felipe. Milênio: Uma história de nossos últimos mil anos. Rio de Janeiro: Record, 1999.
MARTINA, Giacomo. História da Igreja: de Lutero aos nossos dias. V. 1: A era da Reforma. São Paulo: Loyola, 1997.
SILVA, Marcos (org.) et al. A cabala e a cultura criptojudaica na diáspora atlântica dos sefarditas. Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano IV, n. 12, Janeiro 2012. Disponível em: . COMUNICAÇÕES. Acesso em 10 jan. 2017.
SEFFNER, Fernando. Da reforma à contra-reforma. Coleção História geral em documentos. São Paulo: Atual.
He is a cross pendant.
He is engraved with a unique Number.
He will mail it out from Jerusalem.
He will be sent to your Side.
Emmanuel
Bible Verses About Welcoming ImmigrantsEmbracing the StrangerAs we journey through life, we often encounter individuals who are not of our nationality......
Who We AreWhat We EelieveWhat We Do
2025 by iamachristian.org,Inc All rights reserved.