Agora, então, meu filho, ouça-me;
não se desvie das minhas palavras. Fique longe dessa mulher;
não se aproxime da porta de sua casa, para que você não entregue aos outros
o seu vigor
nem a sua vida a algum homem cruel, para que estranhos
não se fartem do seu trabalho
e outros não se enriqueçam
à custa do seu esforço. No final da vida você gemerá,
com sua carne
e seu corpo desgastados. Você dirá: "Como odiei a disciplina!
Como o meu coração
rejeitou a repreensão! Não ouvi os meus mestres
nem escutei os que me ensinavam. Cheguei à beira da ruína completa,
à vista de toda a comunidade". Beba das águas da sua cisterna,
das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas fontes
transbordem pelas ruas,
e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam exclusivamente suas,
nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte!
Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa;
que os seios de sua esposa
sempre o fartem de prazer,
e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado
pela mulher imoral?
Por que abraçar o seio de uma leviana?