É por isso que se diz no Livro das Guerras do Senhor: " ... Vaebe, em Sufá, e os vales,
o Arnom
e as ravinas dos vales
que se estendem até a cidade de Ar
e chegam até a fronteira de Moabe". De lá prosseguiram até Beer, o poço onde o Senhor disse a Moisés: "Reúna o povo, e eu lhe darei água". Então Israel cantou esta canção:
"Brote água, ó poço!
Cantem a seu respeito, a respeito do poço
que os líderes cavaram,
que os nobres abriram
com cetros e cajados".
Então saíram do deserto para Mataná, de Mataná para Naaliel, de Naaliel para Bamote, e de Bamote para o vale de Moabe, onde o topo do Pisga defronta com o deserto de Jesimom. Israel enviou mensageiros para dizer a Seom, rei dos amorreus: "Deixa-nos atravessar a tua terra. Não entraremos em nenhuma plantação, em nenhuma vinha, nem beberemos água de poço algum. Passaremos pela estrada do rei até que tenhamos atravessado o teu território". Seom, porém, não deixou Israel atravessar o seu território. Convocou todo o seu exército e atacou Israel no deserto. Quando chegou a Jaza, lutou contra Israel. Porém Israel o destruiu com a espada e tomou-lhe as terras desde o Arnom até o Jaboque, até o território dos amonitas, pois Jazar estava na fronteira dos amonitas. Israel capturou todas as cidades dos amorreus e as ocupou, inclusive Hesbom e todos os seus povoados. Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus, que havia lutado contra o antigo rei de Moabe, tendo tomado todas as suas terras até o Arnom. É por isso que os poetas dizem:
"Venham a Hesbom!
Seja ela reconstruída;
seja restaurada a cidade de Seom! "Fogo saiu de Hesbom,
uma chama da cidade de Seom;
consumiu Ar, de Moabe,
os senhores do alto Arnom. Ai de você, Moabe!
Você está destruído, ó povo de Camos!
Ele fez de seus filhos, fugitivos,
e de suas filhas,
prisioneiras de Seom,
rei dos amorreus.