"Naquele dia", declara o Senhor, o Soberano, "as canções no templo se tornarão lamentos. Muitos, muitos serão os corpos, atirados por todos os lados! Silêncio!" Ouçam, vocês que pisam os pobres
e arruínam os necessitados da terra, dizendo:
"Quando acabará a lua nova
para que vendamos o cereal?
E, quando terminará o sábado,
para que comercializemos o trigo,
diminuindo a medida,
aumentando o preço,
enganando com balanças desonestas e comprando o pobre com prata
e o necessitado por um par de sandálias,
vendendo até palha com o trigo?" O Senhor jurou contra o orgulho de Jacó: "Jamais esquecerei coisa alguma do que eles fizeram. "Acaso não tremerá
a terra por causa disso,
e não chorarão
todos os que nela vivem?
Toda esta terra
se levantará como o Nilo;
será agitada e depois afundará
como o ribeiro do Egito. "Naquele dia", declara o Senhor, o Soberano:
"Farei o sol se pôr ao meio-dia
e em plena luz do dia escurecerei a terra. Transformarei as suas festas em velório
e todos os seus cânticos em lamentação.
Farei que todos vocês
vistam roupas de luto
e rapem a cabeça.
Farei daquele dia
um dia de luto por um filho único,
e o fim dele, como um dia de amargura.